Capítulo 11
Após horas de muita aflição, resolvi deitar, e pensar no que poderei fazer daqui pra frente com relação a meu relacionamento com Jimin. Apesar de achar que as coisas não sairão da melhor forma possível na casa dos Parks, eu não tenho intenção alguma de ficar longe do meu Baby Moon. O que me deixa apenas uma margem, para pensar em fazer com que ele não desista de nós.
Encaro o teto com a cabeça a mil por hora, e ainda sem ter um plano traçado para que tudo saia conforme sempre pensamos.
Ouço meu celular tocar, e em um pulo rápido, o pego na mesinha de cabeceira.
É o Jimin.
- Baby Moon...? - me levanto em um sobressalto.
- Kookie...ainda estava acordado? - sua voz parece receosa.
- Sim! Estava esperando você ligar. Me conta, o que houve depois que eu saí?
- Ah, Kookie...- sua voz começa a falhar, e logo o choro toma conta dele. - Eu...eu tô tão...- seus soluços se fazem presente.
- Calma, Baby Moon, tenta de acalmar primeiro, depois você me conta. - tento tranquilizá-lo.
- Eu só...- seu choro fica mais intenso.
- Jimin-ssi, você quer...- ouço a ligação cair. - Jimin-ssi? Jimin-ssi?
Eu fico desesperado, e isso começa a me deixar enjoado. Parece que minha cabeça gira, e minha visão começa ficar embaçada.
- Que merda é essa? - me sento na cama, fecho os olhos, e tento me recuperar, mas só me vem a imagem do Jimin à minha mente. - Baby Moon, eu tô indo.
Saio do quarto cambaleando, paro por alguns segundos, e consigo me recuperar um pouco. Mas não tenho tempo para esperar ficar cem por cento, preciso ir até ele.
Desço as escadas, e logo saio pela porta. Ao encarar meu carro na entrada do estacionamento, crio consciência, se sair assim de carro, poderia ser trágico, então ignoro a possibilidade de usar o carro.
Começo a correr em direção a casa dele, e eu nunca odiei tanto o gramado dos vizinhos como agora. Por duas vezes cheguei a cair, mas meu destino ainda não tinha chegado, então persisti em continuar a correr.
Mesmo quando eu voltava da casa dele andando, nunca tinha percebido que o caminho poderia ser tão longo. Talvez os momentos que passava com ele, e todo o sorriso que ele arrancava de mim, me fazia esquecer de todo o resto.
- Jimin-ssi...- sinto as lágrimas tomando meu rosto, e meus pés queimarem feito brasa.
Não importa o quão difícil possa ser, eu estarei ao lado do meu Baby Moon, e nunca mais sairei de lá, mesmo que ele me peça. Eu não devia ter ido embora, devia ter voltado lá, e ficado ao lado dele, não importando o que fosse dito. Devia ter compartilhado com ele, toda a dor que ele sente agora. Eu sou um péssimo namorado.
- Eu tô chegando, Baby Moon. - continuo a corrida, e meus pulmões imploram por mais oxigênio.
Acho que nunca pensei em disputar uma corrida, pois nunca pensei que tinha potencial pra isso, mas parece que uma situação desesperadora, nos tornam capazes de coisas, jamais pensadas antes.
Chego a casa dele, corro pelos degraus da frente, e logo estou na porta.
- Jimin-ssi...- bato com força na porta. - Jimin-ssi...abre a porta! - toco a campainha incansavelmente.
Mas quem atende a porta, não é meu Jimin-ssi.
- Onde está Jimin-ssi? - falo já entrando na casa.
- Jungkook? O que faz aqui a essa hora? - o Sr Park me questiona.
- Eu preciso ver o...- o vejo em um canto da sala, em meio a um abraço com a Sra Park.
- Jimin-ssi! - falo ofegante, ainda recuperando o fôlego.
- Kookie!? - ele me olha surpreso.
- Jungkook, está tudo bem? - o Sr Park me encara confuso.
Eu encontro coragem no mais profundo sentimento que sinto por Baby Moon, e disparo em palavras.
- Olha só, Sr Park, eu não quero lhe faltar com respeito na sua casa, mas não importa o que o Sr diga, não vai conseguir me separar do meu Baby Moon...
- Kookie...- Jimin tenta me interromper.
- ... Independente do que o Sr acha ser o melhor para ele, há coisas, e principalmente sentimentos, que não podem ser mudado. Eu amo o Jimin, e nem o Sr, nem ninguém pode mudar isso. - vejo seus olhos se arregalarem, e assim como a Sra Park, Jimin também parece bem surpreso com isso.
- Você sabe bem o que está me dizendo? - ele me olha desconfiado.
- Sim! Com total convicção.
- E quando todo mundo começar a falar de vocês dois, acha mesmo que conseguiria manter todo esse sentimento que diz ter? Quando vocês forem alvo de fofocas, bochinhos, e piadinhas, acha mesmo que sentimentos conseguiria manter vocês dois juntos? - ele pergunta descrente.
- Essas coisas, Sr Park, eu não posso evitar, mas posso fazer disso, peças para me armar ainda mais contra esse tipo de preconceito. - ele se aproxima de mim, e eu fico receoso, mas não paro ainda. - Eu amo, muito, o Jimin-ssi, e esse amor, me tornou forte, de uma forma que eu jamais pensei chegar a ser um dia. - ergo minha cabeça, mostrando o orgulho que sinto ao proferir essas palavras.
Só então, ele me segura pelos ombros, me lança um sorriso, e então me abraça.
Eu fico sem entender nada, e do outro lado da sala, vejo a Sra Park sorrir em meio as lágrimas, e Jimin, com as duas mãos na boca, volta a chorar, e é consolado por ela.
- A coragem que você teve de chegar aqui, e me falar essas coisas,- ele se afasta, e me encara nos olhos. - Só mostra que meu filho tinha razão, e fez a escolha certa de namorado.
- O quê? - agora minha cabeça está uma confusão só, me sinto ainda mais perdido.
Jimin anda até nós, e logo me abraça.
- Eu também amo você, Kookie! - eu retribuo seu abraço, ainda mais forte.
- Bom, nós estamos indo dormir, e eu acho que vocês precisam conversar. - ele caminha até a escada. - Você vem, querida?
- Sim! - a Sra Park se aproxima de nós. - Boa noite, Jungkook. - se despede me dando um sorriso meigo. - Boa noite, meu amor! - deixa um beijo terno, no rosto do Jimin.
- Boa noite, mãe!
- Boa noite, Sra Park!
Eles sobem as escadas, e eu encaro o Jimin, procurando por respostas.
- Vem comigo. - ele paga minha mão, e nos seguimos para o deck no quintal.
- O quê? Você tá me dizendo, que seu pai não ficou irritado daquele jeito, por quê nos pegou dormindo juntos? - pergunto confuso.
- Isso mesmo! - responde simples. - Ele me viu daquele jeito quando chegou, e achou que, faltando poucos dias para a formatura, eu estava arrumando briga no colégio. Eu nunca fiz isso antes, para ele, seria inconsebível, aceitar esse tipo de coisa a essa altura.
- Então você disse a ele tudo o que aconteceu?
- Não exatamente.
- Como assim, não exatamente?
- Eu disse que havia sido um acidente durante as disputas de Taekwondo.
- Você mentiu? - o encaro irritado.
- É como ele mesmo disse, faltam dias para a formatura, não vale a pena fazer alarde com algo que logo, será apenas um passado.
- Você só pode...- não concluo a frase, e em levanto, deixando claro que discordo de suas ações. - E porquê você chorava tanto no telefone? Tem ideia de como me deixou preocupado?
- Sinto muito, Kookie! Eu fiquei muito emocionando com o rumo da minha conversa com meus pais.
- E que rumo foi esse? - fico curioso.
- Bom, depois que expliquei a ele meus hematomas, ele me perguntou sobre você, e o fato de estarmos dormindo juntos.
- E... - fico ansioso com sua resposta.
- Quando ele perguntou " E você e o Jungkook, qual é a real relação de vocês?", eu senti que deveria lhe contar a verdade, então tomei coragem e contei. - ele encara os próprios dedos. - Mas a reação dele, - seus olhos voltam a marejar. - Foi algo que eu jamais esperei.
Eu volto a me sentar do seu lado, e seguro suas mãos, mas as lágrimas ainda insistem em tomar seu rosto.
- Jimin-ssi, eu estou com você, não importa o que aconteça.
- Eu sei. - ele me encara, e seus olhos estão calmos, e serenos. - Mas o apoio dele, foi algo que me fez ficar mais forte.
- Apoio...?
- Sim! Quando contei a ele, ele segurou minha mão, e disse que já havia notado que nossa amizade era diferente, mas que achava que deveria esperar que eu me sentisse pronto para contar a eles, mas como havia chegado a esse ponto, ele resolveu me perguntar, mas nunca me julgar.
A sensação de alívio que percorre o meu corpo, é algo indescritível. E a felicidade toma conta do meu coração, ao perceber, que Jimin tem uma família que respeita suas escolhas amorosas.
- E achei que...- eu o abraço, e suas lágrimas agora, não me machucam mais.
- Ele está ao meu lado, Kookie, independente de qualquer coisa, ele ainda me ama. - sorri junto as lágrimas.
Eu me sinto tão feliz por ele, que sou capaz de explodir como fogos de artifício.
- Eu tô tão feliz com isso, Jimin-ssi. - seguro seu rosto com as duas mãos, e junto nossas testas.
- Mas acho que agora, ele também sabe como você se sente. - ele sorri.
- Caramba, nem me diga. Eu pensei tanta coisa diferente do que realmente aconteceu, que a única coisa que consegui fazer, foi enfrenta-lo.
- Juro que fiquei com um pouco de medo quando você entrou aqui daquele jeito, achei que poderia dar em algo muito ruim.
- E eu estava disposto a qualquer coisa por você, Baby Moon. - encaro seus olhos. - Eu amo tanto você!
Suas mãos agora estão em meu rosto, e o carinho que seus dedos fazem, me deixa calmo.
- Eu também amo você, Kookie.
Nossos lábios se encontram, e só de pensar que esse beijo é a recompensa de mais uma barreira derrubada, ele parece fazer de mim, um campeão, tomando posse do seu grande prêmio.
- Agora eu tenho coragem suficiente, para enfrentar o meu pai. - sussurro depois do beijo, e ele ri. - Hoje me tornei o homem mais forte do mundo, e ninguém pode me dizer o contrário.
Depois de poder aproveitar de muitos dos beijos de Baby Moon, e sem nos preocuparmos se um de seus pais nos visse, eu chamei um táxi e vim pra casa.
Um longo banho quente, e algumas mensagens trocadas com Jimin-ssi depois, eu me sinto bem para poder dormir, e com o coração mais leve, isso se torna algo bem fácil.
Na manhã seguinte, passo na casa dele para irmos ao colégio. E eu estou bem empolgado com a competição de hoje, já que meu Baby Moon estará à frente do revezamento.
- Bom dia, Kookie. - fala ao entrar no carro.
- Bom dia, amor da minha vida! - digo animado.
- Ahh, você é tão fofo. - aperta minha bochecha.
Ficamos em silêncio por algun tempo, e eu apenas o encaro. Uma das melhores partes do meu dia, ainda é poder vê-lo.
- Então, nós não vamos? - me olha confuso.
- Não! Você ainda não me deu meu beijo de bom dia. - sorrio.
- Ahhh. - ele se preparava pra colocar o cinto, mas desiste, e se inclina em minha direção, e me beija docemente.
- Isso é tão bom! - declaro feito bobo.
- Agora podemos ir? Ou você me fará chegar atrasado? - volta a puxar o cinto de segurança.
- Claro que podemos. - ligo o carro e partimos para nosso último dia no ensino médio.
Quando chegamos ao colégio, estaciono, e Jimin logo se apressa em desembarcar.
- Porque a pressa? Não estamos atrasados. - questiono.
- Mas eu quero chegar o mais cedo possível na quadra, preciso me aquecer o máximo que poder antes da corrida. - retira o cinto.
Quando abre a porta, volta a olhar pra mim, então se inclina, e me beija. Quando se afasta, eu seguro em sua nuca, e o puxo para mais um beijo.
- Eu preciso ir. - fala em meus lábios, e sorri.
- Boa sorte! - finalizo.
Ele sai do carro, e corre em direção ao colégio.
Parece que agora, ele já não se importa tanto com o que vão dizer se nos virem aos beijos.
Acho que a preocupação dele, nunca foi com a galera do colégio, e sim em como esse tipo de fofoca chegaria até seus pais. Agora, ele parece estar relaxado, e não se preocupa em estar o tempo todo olhando quem pode estar a nossa volta. E isso me deixa mais calmo também.
Depois de sair do carro, caminho lentamente até a entrada do colégio, e logo atrás de mim, os caras do futebol, seguem o mesmo caminho. Eu queria não sentir tanta raiva ao olhar na cara do Justin, mas isso é inevitável. Apesar do Jimin não ter mais reclamado de dor, lembrar em como eu o encontrei ontem, faz meu sangue ferver.
- Aí JK? - ouço Kevin me chamar.
- Oi! - me viro para encará-lo.
- Cara, não achei que você perderia daquele jeito ontem. E pensar que eu ainda fui te pedir uma dicas antes dos desafios. - ele se aproxima de mim.
- Nem sempre se pode ganhar. A perda também é aprendizado.
Os outros caras se aproximam de nós.
- E você pretende continuar com o Taekwondo na faculdade?
- Não. Meu foco lá será totalmente diferente. - começamos a caminhar.
- É uma pena, acho que você se daria bem no esporte. - ele lamenta.
- Mas há coisas que eu faria com maestria, e não seria apenas algo que eu seria bom. - explico.
- Entendo. Boa sorte facu então. - me cumprimenta.
- Pra você também. - me despeço.
Mas quando eu estou me distanciando deles, ouço a voz do Justin.
- Aí JK, seja um bom amigo, e aconselhe seu amigo esquisitinho, a ficar bem longe da Alice. - fala com um sorrisinho sínico no rosto.
Eu não consegui mais controlar minha raiva, voltei a passos largos, e toda a força que eu tinha no corpo, concentrei em meu punho, e acertei com rapidez, bem no meio da cara dele. Quando ele caiu no chão, me coloquei sobre ele, e lhe desferir outro soco, no mesmo lugar, e com a mesma intensidade, para que nas próximas semanas, ele possa se lembrar com clareza, do motivo do seu nariz quebrado.
- VOCÊ NUNCA MAIS VAI TOCAR NO MEU BABY MOON, ENTENDEU?! - vocifero.
- Calma aí cara. - sinto Jonas me puxar pelo braço.
- Baby Moon? Não era a dona desse apelido que a Molly procurava? - Nicolas raciocina.
- Você é um merda! E se eu souber que se aproximou dele de novo, um nariz quebrado será o menor dos seus problemas. - o ameaço. - Isso vale para qualquer um de vocês.
Eles se entreolham assustados, mas não dizem nada, e eu saio de lá, sentindo minha mão pulsar.
Quando chego na quadra, encontro um lugar na arquibancada, me sento à espera do início das disputas de hoje.
Cerca de meia hora depois, o lugar já está cheio, e todos os outros participantes já se encontram na quadra, excerto Baby Moon. Eu começo a ficar preocupado, pois além dele, alguns caras do futebol também não se encontram em lugar algum.
Quando eu me levanto, na intenção de ir até o vestiário atrás de Baby Moon, vejo ele passar pela porta de entrada, acompanhado de outro participante da sua equipe. Admito que o alívio foi grande. Não queria vê-lo sofrer de novo, e não gostaria de ter que parar em uma delegacia, com acusações de agressão grave. Volto a me sentar, e as disputas começam.
Depois do que parecia uma eternidade, finalmente é a vez do pessoal do revezamento. Enquanto eles entram na quadra, e começam a se posicionar, Alice chega ao meu lado, e se senta.
- Oi, Jungkook!
- Oi, Alice.
- Finalmente chegou a vez do Jimin competir. Eu estava ansiosa por esse momento.
- Eu também.
Ficamos em silêncio por alguns minutos, mas ela não parece estar interessada apenas em ver Jimin na quadra.
- Então, Jungkook... Você sabe se o Jimin tá saindo com alguém?
Eu a encaro sorrateiro, contendo a minha vontade de falar o que realmente quero.
- Pode se dizer que sim.
- Oh. - ela parece surpresa. - Seria alguém desse colégio?
Eu apoio um cotovelo em meu joelho, pouso minha cabeça na mão, e a encaro inquisitivo.
- Onde você quer chegar com essas perguntas?
Eu sei bem onde ela quer chegar, mas prefiro que ela seja direta e diga logo o que quer, para que assim, possa me deixar ver a competição em paz.
- É que...você sabe. Desde aquela festa que você nos apresentou, eu comecei a achar ele tão...você sabe. - ela encara os próprios dedos no colo.
- Hum...
- Sim, eu tenho interesse nele, e gostaria de poder sair com ele. - toma coragem e conclui.
- Presta atenção numa coisa, Alice. Você é uma garota muito linda, e deve ser ótimo ter a sua companhia, mas acho que ele não pensa em você da mesma forma que você pensa nele. - procuro ser direto, mas sem magoa-la.
- Entendi. - seus olhos parecem perdidos. - Porque será que os garotos interessantes, nunca me notam mais do que uma líder de torcida?
- Não procure pêlo em ovo. Não há nada de errado com você, só esteve focada no lado errado da matilha.
- Você acha mesmo? - vejo um sorriso se formando em seu rosto.
- Claro que sim. - percebo a movimentação na quadra.
A corrida já começou, e logo será a vez de Baby Moon, está correndo.
- Vem, vamos ver mais de perto. - pego na mão de Alice, e seguimos para o alambrado.
Quando chegamos mais próximo , é a vez dele pegar o bastão e correr.
Ele começa a correr muito rápido, e assim como os outros participantes, fica difícil de acompanhar tamanha velocidade.
Em uma parte do trajeto, ele fica para trás, e eu fico ansioso, sei como essa corrida é importante pra ele, mas isso acaba se tornando uma vantagem, pois o corredor que está na frente cai, o causa um efeito dominó, e os que estavam mais próximos, acabam caindo logo depois do primeiro.
Jimin percebe a movimentação, e desvia, mas um deles, está caído por onde ele segue, e ele pula desviando do oponente caído, mas isso faz com que ele derrube o bastão. Ele volta para buscá-lo, e logo retoma a corrida.
- CORRE, BABY MOON, VOCÊ CONSEGUE! - grito tentando incentiva-lo.
- Baby Moon? - Alice me encara incrédula.
Agora não há como contornar minhas próprias palavras, então apenas lhe dou um sorrisinho fraco, e volto a me concentrar na corrida. Coisa que não dura muito.
Logo estou dando pulos de alegria, meu baby Moon chegou em primeiro lugar, e eu só consigo sentir a animação me dominando por completo.
- Eu vejo você depois, Alice. - me despeço dela, e pulo o alambrado.
Corro em direção a Baby Moon, e sua empolgação é extasiante. Ele pula no meu colo, e eu abraço sua cintura, enquanto ele ergue com orgulho, o bastão para toda a escola ver. Seus companheiros de equipe se aproximam para comemorar junto, e viramos um emaranhado de pessoas animadas.
Com os ânimos mais calmos, depois de muita comemoração, nós ainda permanecemos na quadra, conversando com alguns companheiros de competição do Jimin-ssi.
- Então, finalmente conhecemos Baby Moon? - Molly diz ao parar logo atrás de nós.
- Molly? - Jimin se mostra surpreso.
- É, devo admitir que, eu não possuo atributos suficientes para competir com você. - diz sínica.
- É, realmente não tem. - abraço Baby Moon, pousando minha mão em sua cintura. - Não tem como ser mais incrível que ele. - falo orgulhoso.
Ela apenas reveza seu olhar em nós dois, depois se retira.
- Como ela soube disso? - Jimin me encara confuso.
- Eu acho que me empolguei um pouco antes de você chegar à final da prova. - coço a cabeça nervoso.
- Meu Deus, Jungkook. Você não tem jeito mesmo. - desfere um tapa no meu braço e segue em direção ao vestiário.
- Eu juro que foi acidental, Baby Moon...- eu sigo atrás dele.
Na saída do colégio, a maior parte dos estudantes, se reúnem com seus amigos e colegas, afinal, hoje está oficialmente encerradas as aulas do último ano.
Depois de passarmos pela porta de saída, percebo muitos olhares sobre nós.
- Você está percebendo isso? Todos estão nos encarando. - Jimin cochicha.
- Estão sim, e agora, não temos que nos preocupar mais com isso. - coloco meu braço sobre o ombro dele, e desfilo descaradamente abraçado ao meu Baby Moon.
Passamos pelas líderes de torcida, e pelos rapazes do futebol, e faço questão de estampar um largo sorriso no rosto. E para provocar um pouco mais, ainda puxo Baby Moon, e deixo um beijo em sua bochecha. Aí sim, percebo ainda mais sussurros dos meus ex-colegas.
Quando entramos no carro, Jimin-ssi comenta sua observação.
- Notou que entre os caras do futebol, Justin não estava presente? E nem lá dentro na quadra? - coloca o cinto.
- Espero que não esteja sentindo falta dele, pois sou muito ciumento. - coloco meu cinto,e ligo o carro.
- Pode ter certeza, que esse não é o caso. - se defende.
- Então ótimo, vamos pra casa. - dou a partida no carro.
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