Cap:3
Aviso: Só para deixar claro o Katsuki, o Kirishima e a Mitsuki tem orelha e rabo de lobo da mesma cor que os cabelos deles (o Kirishima tem cabelo preto, pra quem não sabe o cabelo dele só é vermelho pq ele pinta, mas o natural dele é preto).
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~5 Anos Depois~
Pov. Kirishima
Eu estava andando pelo circo, o Mestre havia comprado um lote de terra e agora o circo vai ficar aqui para sempre, eu não gostei muito da ideia.... Gostava de viajar e ver lugares novos, mas não posso falar nada, não quero deixar o Mestre irritado...
Eu olhava as pessoas fazendo barracas de madeira, levando coisas de um lugar para o outro, eu ajudava quem quer que eu via, mas estava apressado, minha mãe disse que nós vamos embora hoje, eu nunca vi o mundo lá fora, ela disse que vou ver hoje, mas eu não posso contar para ninguém!
Eu estava procurando o Katsuki nesse momento, a gente meio que se perdeu um do outro, era estranho andar sem ele, desde que me lembro eu e ele estamos sempre juntos, não me sinto seguro sem ele.
Do nada alguém me derruba no chão, obviamente era Katsuki, ele parecia estar preocupado.
- Idiota! Eu te procurei o dia inteiro! Nunca mais sai de perto de mim assim! - Ele diz me chacoalhando.
- D-desculpa! - Peço e ele bufa.
- Vamos! Temos que ser os primeiros da fila do banho ou nos damos mal. - Ele diz se levantando.
Vamos andando até uma longa fila, vou explicar: o Mestre comprou esse lote de terra, porém já havia uma ou duas casas aqui, ele teve comprar elas também, mas são casas antigas, então ela aquece que nem aquelas casas antigas e como nós somos seres inferiores ao mestre, logicamente não podemos tomar banho no mesmo banheiro que ele, então ele foi gentil e instalou uma mangueira na casa pra gente tomar banho.
É uma mangueira de bombeiro, então dói tomar banho porque a potência da água é muito forte e a gente não pode escolher se quer muito fria ou muito quente, quando o mestre toma banho a temperatura da água vai no mais quente que tem, é tão quente que teve gente que ficou com queimaduras!
Mas vai esquentando aos poucos, tem um ou outro que consegue pegar água morna, mas nem consideramos essa opção, é ou fria, ou muito quente, a maioria prefere fria, já que a quente queima e dói muito.
Sorte que não temos que tomar banho todo o dia, tomamos apenas domingo e quarta, porque de segunda a sexta temos show, então temos que ficar limpos, mas como a maioria das barracas não está pronta agente apenas usam umas poucas, então cada dia é a vez do trabalho de alguém, a mamãe não trabalha com os shows, ela ajuda na construção.
Katsuki diz que na verdade o Mestre apenas quer controlar agente e por isso não deixa os mais velhos e fortes no show, porque eles tem que ficar trabalhando para ficarem sempre cansados.
Finalmente tínhamos chegado à fila do banho, éramos os últimos logicamente, vamos torcer para que o banho da manhã do Mestre seja mais cedo hoje. Havia três pessoas na nossa frente quando uma delas disse que a água estava esquentando, eu e Katsuki nos olhamos, isso era ruim, a gente vai se queimar na nossa vez.
A nossa vez chega e caminhamos lentamente até o local, eu começo a chorar, só de pensar na água quente, Katsuki começa a gritar com o Senhor Enji, na qual era quem joga água na gente, meu irmão me abraça e o Senhor Todoroki liga a torneira, Katsuki se envolve em mim em uma forma de me cobrir, mas mesmo sabendo que ele estava levando a pior, eu grito e choro pela dor da água fervente bater com força contra minha pele.
Não ficamos muito tempo ali, logo saímos, eu chorava e vejo os braços de Katsu vermelhos, como seu pescoço e costas, ele se levanta e me puxa pelo braço para eu segui-lo.
O resto do dia foi arrastado, como sempre, o Sol já começava a se pôr, domingo todos podem dormir cedo, já que começamos a trabalhar segunda, eu estava quase pegando no sono deitado no meu canto quando a minha mãe me cutuca e faz sinal para eu fazer silêncio.
Eu me levanto e começo a seguir eles, não via direito o caminho, já que estava escuro e eu estava com sono, o caminho era como uma floresta, do nada começamos a correr e Katsuki me puxava.
Um Tempo Depois
Pov. Kiribaby
Havíamos corrido a noite toda, estávamos em uma cidade e o Sol já começava a nascer, algumas pessoas nos olhavam estranho, eu meio assustado me agarro no braço de Katsuki que rosnava para qualquer pessoa que se aproximasse, mamãe foi procurar um lugar seguro e comida, Katsuki e eu então fomos esperar em um lugar que parecia um mini circo, Katsu disse que o nome é parquinho, o local estava quase vazio, então era um bom lugar.
Não havia quase ninguém, Katsu ficava vigiando os arredores, eu explorava o tal "parquinho", logo sinto um cheiro que me é familiar, olho para baixo e percebo que era um tipo de boneco fofinho, eu pego o objeto e começo a cheirar, tinha cheiro de torta de limão com canela, também tem cheirinho de café, era bom... Mas não me lembro de onde vinha esse cheiro.
Sem eu perceber eu começo a seguir o rastro, não estava muito longe, eu chego perto de uma casa MUITO grande, eu começo a cheirar o portão, o dono do cheiro não tava muito longe, diferente de mim, que devia tá bem longe do Bakugou.
E agora? Voltar ou continuar? Acho melhor continuar, já estou aqui e ao todo e a mamãe ainda vai demorar.
Eu começo a tentar passar pelas grades, eram um tanto largas e eu sou pequeno e magro, eu entro por completo e vou correndo atrás do cheiro, mas eu não podia ir pela porta da frente, se não iam me ver, eu então decidi ir pela janela, ela estava um pouco alta, mas eu consigo subir, minha sorte é que não tava trancada, eu vou andando pela grande casa no maior silêncio possível, mas paro ao sentir cheiro de comida, eu fico em conflito de novo, comida ou devolver o brinquedo?
Posso deixar o brinquedo na cozinha, a pessoa vai ver de manhã; eu vou andando pelo corredor e vejo um saco de pão, não penso duas vezes antes de deixar o objeto em cima da mesa e pulo em cima do saco de pão eu o rasgo com meus dentes e garras, começo a pegar o máximo de pão possível e enfiar na minha boca, já faz uns dois dias que eu não como.
Eu como o máximo que consigo, enfio tudo que posso em minha boca, nem mastigo direto apenas engulo, faço isso repetidas vezes até sentir o cheiro que estava seguindo entrar na mesma área que eu to.
Era um garotinho, mais ou menos da mesma idade que eu, ele tinha cabelos verdes e olhos da mesma cor, na qual ele coça para acordar, ele também tinha sardas fofas no rosto, seu cheiro me era familiar, ele me olha com seus olhos esmeraldas me olhando de forma brilhante e carinhosa.
- Por que você tá comendo o plástico? - Ele pergunta se aproximando lentamente. - Vem cá. - Ele diz enquanto se ajoelha para ficar na mesma altura que eu já que eu estava agachado, eu abraço o pão longe dele. - Você tá com fome... - Ele se levanta e vai até uma grande caixa grande branca, de lá ele tira um tipo de pote de plástico. - Isso é presunto, você coloca no pão e fica gostoso. - Ele diz e entregando o pote, eu coro de vergonha, não sabia abrir essas coisas.
- Me alimenta... Por favor... - Digo entregando o objeto.
- Tudo bem! - Ele diz pegando as comidas. - Agora olha, eu vou te ensinar a fazer um lanche! Primeiro, você pega duas fatias de pão. - Ele diz enquanto tira o plástico e pega duas fatias de pão. - Depois você abre o pote de presunto, ai você pega um presunto... Coloca em um pão, depois coloca o outro em cima. - Ele diz me entregando o tal "lanche".
Eu cheiro o alimento, depois devoro tudo de uma vez, ele ri e começa a fazer mais, vou levar para Katsuki e a mamãe, eu estava muito feliz, ele era tão doce e fofo e eu já não sentia fome, então estava muito feliz, mas minha felicidade acaba quando eu sinto cheiro de alecrim e de algum tipo de remédio gelado.
Olho para o lado e vejo dois adultos humanos que pareciam com o menino limão, eles me olhavam com olhares estranhos, eu fico meio assustado e me aproximo do menino que me abraça de forma protetora.
- Mamãe! Papai! Eu achei um inu! Posso ficar com ele? - Ele pergunta parecendo feliz, o homem faz um tap face.
- Fi-filho, você precisa mandá-lo embora, não pode ficar com um inu qualquer que achou na rua! Eles são perigosos! - A mulher diz, eu fico com medo, não gosto de humanos adultos, ainda mais quando falam mal de mim, vai que ela me bate.
- Mas mãe! Ele tava com fome! Deixa ele ficar! Você disse que semana que vem íamos comprar um animal pra mim! E hoje apareceu um inu! Ele é só um menininho! Não é perigoso! Olha pra ele! Tá tremendo! Tadinho! Deixa ele ficar comigo! - O menino pede me abraçando, me sinto seguro em seus braços.
- Outro motivo para ele ir embora, se ele não for proteger a casa, o inu não serve pra nada! - O homem diz.
- Se ele for perigoso ele não pode ficar porque é perigoso pra mim, mas se ele não for perigoso ele não pode ficar porque não é perigoso pros outros! Vocês adultos não fazem sentido! - O menino diz.
- Ele deve estar perdido, a gente tem que encontrar a mamãe dele. - A mulher diz.
- Se a gente achar a mamãe dele, eles podem morar com a gente? - O menino pergunta.
- Não. - O pai dele diz. - Você nem sabe se ele quer ficar com você. - O menino olha pra mim.
- Meu nome é Izuku Midoriya, se você ser meu inu eu vou brincar todo o dia com você, você vai poder comer bastante, a gente vai passear, eu sempre vou te dar carinho e você vai ter um quarto pra você, mas se quiser você pode dormir comigo, e eu vou até te ensinar a cozinhar! quer ficar aqui comigo? - Ele pergunta, eu estava em choque ele simplesmente disse tudo que eu sempre sonhei e mais um pouco, eu estava até com lágrimas de felicidade nos olhos. - Claro, sua família pode vir aqui se quiser. - Eu o abraço e começo a chorar e a dizer "sim" sem parar, tava tudo acontecendo tão rápido, era como um sonho. - Ele disse sim! Então ele fica! E se ele não ficar eu vou morar com ele e a família dele no quintal! - Ele diz convicto, seus pais olham um para o outro e sedem.
~Uma Caminhada Depois~
Nós saímos, eu estava guiando eles pelo cheiro para achar o Katsuki e a mamãe, eu finalmente acho eles, a mamãe vem correndo e me pega no colo mas Katsuki fica com uma cara de pato com o menino, ele vai correndo e o abraça, os pais do menino também pareciam impressionado, eu fico com uma raiva estranha dentro de mim enquanto vejo meu irmão abraçar o rolinho de canela, mas aí os dois começam a chorar, o que deixa eu, a mamãe, e os pais do menino mais chocados ainda.
- Kacchan! Eu senti saudades! Eu sabia que a gente ia se ver de novo! - O Rolinho De Canela diz.
- Me desculpa ter te machucado aquele dia, foi sem querer.
- VOCÊ PEDINDO DESCULPAS??!!! - Minha mãe berra, se eu já não estava chocado, agora eu estou pasmo.
- Mamãe! Papai! Lembram do Kacchan? É o menino inu do circo que eu fiz amizade! Esse deve ser o irmão dele! Podemos ficar com todos eles? - Ele diz.
- Ei! Velha encalhada! Vamos morar com eles! Sem discussão! - Bakugou diz.
- Por favor mamãe! - Eu peço puxando a camisa dela. - Eles tem comida! E eu sei que você está com fome! Você precisa comer! - Os olhos dos pais de Midoriya fica cheios de ternura.
- Que tal a senhora vir com agente até a nossa casa e comer um pouco? Aí a gente pode conversar um pouco. - A mulher Midoriya diz, mamãe parecia pensar, então acena.
~1 Mês Depois~
Pov. Kirishima
Já faz um mês, eu e minha família estamos morando com os Midoriyas! Eu e o Katsuki somos do Izuku, mas a mamãe é dos pais dele, porém desde que um dia desses o Izu saio correndo e gritando de uma barata voadora o Bakugou começou a chamar ele de "Deku".
Izu é o melhor dono do mundo! Ele nunca briga com agente, quando o pai dele quer nos bater porque fizemos algo errado ele não deixa, as vezes eu e ele vamos escondidos na cozinha comer de madrugada, uma vez nós montamos uma barraca no quintal e eu, ele e o Katsuki dormimos debaixo das estrelas! Foi incrível!
As vezes eu tenho pesadelos com o circo... Mas o Bakugou sempre me acalma, hoje, nesse exato momento eu estava tendo um pesadelo, Katsuki não tava, há uma casinha de cachorro lá fora, se agente fizer algo errado passamos uma noite lá, Katsuki mordeu um menino que teva implicando com o Izu, então ele poderia sair depois da meia noite.
Eu estava assustado, suando frio com o coração disparado, não queria lembrar daquilo não queria me lembrar daquelas coisas, não queria me lembrar das brincadeiras que o mestre fazia comigo, doía e era nojento, eu gritava e chorava muito, mais do que estou chorando agora.
Mas em meio as minha lágrimas, dor e medo sinto um cheiro de torta de limão com canela e um café preto que acabou de sair, o cheiro era de um doce cítrico, era calmante e ao mesmo tempo animador; eu começo a seguir o cheiro e ele fica cada vez mais forte, até que eu chego no quarto do Izu.
Eu o observo dormir por um tempo, ele era tão pacifico e adorável dormindo, eu me aproximo lenta e calmamente até a cama dele, me sentei do seu lado no chão frio, o observo dormir mas logo ele acorda.
- Kiri?... - Ele pergunta enquanto faz carinho na minha cabeça. - O que foi?... - Ele pergunta sonolento.
- E-eu... Tive um sonho muito ruim... Mas muito ruim mesmo! - Digo com lágrimas nos olhos, ele se senta coçando os olhos.
- Vem cá meu Baby Shark. - Ele diz batendo no colo para eu ir até ele.
Eu o faço, subo na cama e fico em seu colo o abraçando, ele deita e eu deito com ele, minha cauda fica em cima dele e ele começa a fazer carinho nas minhas orelhas de lobo, eu fico mais relaxado, o cheiro dele me intoxica, era maravilhoso, era tão bom.
- Se sente melhor?... - Ele pergunta quase dormindo, eu sussurro um "sim". - Bem... Eu sempre vou cuidar de você, e você vai cuidar de mim, nós vamos ser amigos pra sempre... Eu... Sempre vou te fazer carinho e... Quando você estiver com medo eu vou te abraçar e não vou deixar ninguém te machucar... Ai quando agente crescer vamos proteger um ao outro, eu... Você... E o... Katsuki... Eu... To com sono... Mas vou ficar aqui com você... Até você dormir... Mesmo que eu tenha que lutar com dragões... Vou ficar com você se estiver com medo... Porque eu te amo... Você é meu amigo e vou te proteger... - Ele diz, eu sorrio, enquanto me aconchego no peito dele e ouço o coração dele bater calmamente enquanto ele começa a se perder no sono.
- Eu também te amo. E prometo que quando eu crescer vou ser muito forte e vou te proteger! Ninguém nunca mais vai nos machucar! - Digo e o abraço enquanto começo a dormir.
Nós dormimos abraçados, seu cheiro era maravilhoso, eu só queria ficar assim pra sempre, desse jeito, abraçado com ele, me sentindo em paz enquanto ouço seu coração bater.
Não sei quanto tempo se passou, mas do nada a porta do quarto e aberta, eu sinto o cheiro de Katsuki, o mesmo entra no quarto e se aproxima da cama, ele dá um beijo na testa de Midoriya e então deita em seus pés na cama, acho que ele deve fazer isso muito, já que o quarto dele não tem seu cheiro tão forte, mas não ligo pra isso, nós três dormimos juntos.
~Dia Seguinte~
Pov. Kirishima
O dia havia amanhecido mais maravilhoso do que normalmente, porque eu havia acordado com o cheiro de Izuku, mesmo que fosse os berros de Katsuki nos acordando eu estava feliz que o primeiro cheiro que havia sentido fosse o de Midoriya.
Nós descemos e fomos recebidos pelas mães fazendo café da manhã, Hisashi que é o papai de Izuku trabalha de manhã e saí bem cedo, nós comemos, eu e Katsuki sentamos no lado do nosso Rolinho de Canela, bem, como eu e Katsuki gostamos muito do Izu, nós vamos dividir ele já que ele é o NOSSO dono, aí a gente vai proteger ele porque ele é uma esmeralda muito preciosa.
Mas eu tenho que aprender a lutar se quero proteger o Izu, o Katsuki é muito bom nisso! Ele disse que vai me ensinar, tem tanta coisa que quero aprender para deixar o Izuku feliz e seguro, mas eu preciso ficar mais forte! Eu tenho que ser o mais forte e viril do mundo para proteger ele! Assim nenhum homem mal vai vir atrás dele.
Nós vamos para o quintal brincar de pega pega, sempre era primeiro Katsuki que pegava, ele sempre corria atrás do Midoriya, eu sei que ele podia pegar ele bem rápido, mas ele não o faz, ele só pega quando Midoriya tá bem cansado, é divertido brincar com Midoriya, apesar dele viver elogiando o Bakugou, qualquer coisa que o meu irmão faz ele elogia, eu queria ser elogiado também.
- Me dá atençãooooooooooooo - Peço manhoso enquanto me agarro na perna dele, ele ri e faz carinho na minha cabeça.
- Kiribaby você é muito carente! - Ele diz e se senta na grama e fica fazendo carinho na minha cabeça. - Mas eu adoro te dar carinho! - Ele diz sorrindo, minha cauda balança feito louca, eu estava muito feliz, aquilo era tão bom, ficar com Izu é bom!
- Você não deveria ficar mimando ele! - Bakugou diz enquanto batia o pé.
- Vem você também! - Midoriya diz oferecendo um lado do abraço, Katsuki fica vermelho.
- N-não! E-eu não curto essas paradas não! Ce ta doido! - Ele diz saindo correndo.
- Não sei porque o Kacchan não gosta de mim... - Midoriya diz parecendo triste, é a primeira vez que ouço um absurdo sair da boca do mestre.
- O meu irmão te ama muito! Ele só tem vergonha, mas você é a coisa mais importante nas nossas vidas! - Digo o abraçando e acabou nos derrubando na grama. - Eu te amo muito! E tenho certeza que ele também! - Digo enquanto meu rabo balança e eu me afogo em seu cheiro delicioso.
- Eu também te amo! Vocês são meus melhores amigos pra sempre! - Eu fico mais feliz ainda e o abraço com mais força, ele é o meu mundo.
Antes eu sentia fome, sentia medo, queria apenas conseguir respirar o ar que pra mim era tão pesado, ele apareceu e eu nunca mais senti fome, quando ele está perto me sinto seguro, quando eu estou com ele eu posso fazer qualquer coisa, quando estou com ele eu sou livre, eu sou feliz, quero deixá-lo seguro e feliz também!
Meu momento alegre e divertido com Izu é interrompido com a voz de sua mãe nos chamando.
- Kirishima, Izuku, Bakugou! Vocês podem ir comprar farinha e cenoura pra mim? - Ela pergunta, bem, já que Katsuki tem 15 anos eu 10 e Izuku 9 não tem problema sairmos sozinhos, e a lanchonete é aqui perto.
- Sim mamãe! - Izuku diz e eu saio de cima dele.
- Não falem com estranhos! Não mudem do caminho de sempre, peguem o troco direito e tem uma nota de vinte ali em cima da mesa, peguem o máximo possível de coisas. - Ela diz enquanto Bakugou vai pegando o dinheiro, eu e Midoriya fomos colocar uma roupa e rapidinho saímos de casa.
Estávamos caminhando tranquilamente pela calçada, Izu estava segurando a minha e a mão do Katsuki enquanto caminhávamos, algumas pessoas olhavam e apontavam, mas ignoramos, nós finalmente havíamos chegado ao mercado, Katsuki foi pegar as coisas, eu e Izu fomos para área de doces, por que? Porque doce é bom.
Nós decidimos que íamos usar o troco pra comprar umas balas, não tinha problema, Inko sempre deixa o troco com a gente pra comprar sorvete, então hoje vamos comprar chocolate.
Nós três nos encontramos no balcão, Katsuki estava com sua cara de cu de sempre, Midoriya e eu estávamos sorrindo.
- Bom dia. - Izuku saúda o caixa. - Queremos isso aqui. - Ele fala colocando os itens no balcão.
- Olá jovem Midoriya! Gostaria de levar umas balinhas? - O moço pergunta.
- Não, a gente tá guardando as moedas. - Ele diz enquanto Kacchan pega os itens e coloca dentro de uma sacola.
- Eu dou de graça. - Ele diz, Katsuki dá um olhar mortal pro cara.
- Não aceitamos coisas de estranhos. - Ele diz frio.
- Mas eu não sou estranho, vocês sempre vem aqui a muito tempo, além de que são só umas balinhas, não vão fazer mal algum. - Ele diz.
- Acho que tudo bem. - Izu diz, mas algo em mim não concordava, eu podia sentir que havia algo estranho no cara, mas não falo nada.
Izuko pega as balas, eu e Katsuki dividimos as sacolas, nós nunca deixamos o Rolinho de Canela pegar, ele é muito pequeno e adorável pra ficar levando peso, então apenas eu e meu irmão levamos.
Izuko nos oferece uma das balas, mas Bakugou diz que não gosta de doce e eu sinto um cheiro estranho, talvez não fosse nada, mas meus instintos diziam que o doce era perigoso, mas deve ser só paranoia porque eu gosto muito do Izuku, mas de qualquer forma eu nego.
Ele come as balas e continuamos andando, mas Izuku parecia meio estranho, ele estava bocejando e parecia cansado, isso era muito estranho. Bakugou manda eu segurar umas sacolas dele, ele pega Izuko e coloca nas costas e começa a carregar, eu começo a me preocupar Katsuki parecia mais irritado do que o normal.
- Amanhã eu mato aquele filho da puta. - Ele rosna.
- Katsuki! Seja educado na presença do Izuko! - Grito com ele.
Eu bufo mas logo uma limusine para do nosso lado, eu e Katsuki já sabíamos quem era por conta do cheiro, eu começo a tremer, Katsuki rosna.
- Kirishima. Tira o Deku daqui. - Ele diz sombriamente enquanto eu solto as compras e a porta da limusine é aberta.
- Vocês me dão muito trabalho. - O mestre diz saindo do automóvel.
Eu pego Midoriya nas minhas costas, Bakugou deixa suas unhas crescerem enquanto rosna pro nosso antigo mestre, eu corro com Izuko mas sou parado por Eiji Todoroki que aponta uma arma para mim.
- Vamos fazer isso do jeito fácil ou difícil, a escolha é de vocês. - Ele diz.
- Que tal do jeito que eu mato você?! - Katsuki pergunta.
- Se quiser que meu caro amigo Eiji atire no menino que tomou um "boa noite cinderela" fique a vontade. - Ele diz encarando friamente Katsuki.
- Vai pro inferno filho da puta! - Bakugou grita com ele.
- Você ficou muito mal educado Bakugou, talvez eu deva adestra-lo novamente. - O antigo mestre diz.
- Perdão! Então poderia por favor se dirigir aos aposentos privados do Satanás, meu consagrado filho de uma mulher que presta serviços sexuais! - Ele diz ironicamente.
- Katsuki... Você é impossível. - Digo em um tom que nem eu sabia se era impressionado ou decepcionado.
- Seu merda idiota! Eles estão dizendo que vão matar o Deku! - Ele diz, eu não tava aguentando mais o mesmo nas minhas costas então o coloco no chão e o abraço de forma protetora.
Eu não queria, de jeito nenhum quero voltar pro circo, mas... Não podia imaginar um mundo sem o Midoriya, não dava. Abraço mais fortemente o menino desmaiado em meus braços, não podia perdê-lo...
Mas era eu ou ele.
Eu não posso... Não vou aguentar voltar...
- Agente volta... Apenas deixe ele ir... - Digo, Bakugou me olha pasmo, eu choro e olho pra ele. - Um mundo sem ele não vale a pena, além de que de qualquer forma ele pode nos ver no circo. - Digo dando um sorriso triste. - Prometi que protegeria ele, mesmo que custe minha vida... Não vou deixar o nosso antigo mestre machucá-lo. - Katsuki rosna, mas sabia que eu estava certo.
- Se eu souber que fizeram qualquer mal a ele, eu juro que mato vocês seus merdas! - Meu irmão grita entrando no carro.
Eu dou um último olhar para meu Rolinho de Canela e beijo sua testa.
- Prometo que os veremos de novo. - Digo e o solto e vou para a limusine.
Eu vou vê-lo de novo...
Vou ficar forte e vou protegê-lo...
Ninguém nunca mais vai me tirar dele ou tirá-lo de mim...
Ele é meu.
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Acabei mais um Cap!
Sei q ta curto
Mas ano passado eu tava sem ideias e esse ano entrei no nono e to de mudança
Tá complicado O-O
Mas o cap ta ai pra vocês!
Eu fui me concentrando em outras fics e esqueci dessa tbm
Desculpa TwT
Eu sou uma vergonha T-T
Espero que tenham gostado OwO
Comenta
De seu voto
E se inscreve pff
Vcs são tops!
Bye
Beijinhos de Babyshima \ Kirishark ~
^ ^
O O
3 ~ <3
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