🐯Capítulo 26🐧
Chaeyoung Point Of View
Que diabos?
Eu estava tentando ficar consciente para entender tudo o que estava acontecendo naquele exato momento.
Seu cheiro estava por toda parte no carro. Aquele maldito perfume hipnotizante que me faz de idiota.
Minhas mãos se tornaram punhos e tive que trazê-las até o peito para acalmar as batidas do meu coração que, em algum momento, poderia me causar um maldito ataque cardíaco.
Olhei pela janela e tentei focar apenas nas luzes de cada lado da rua para iluminar o caminho.
Eu não queria pensar na presença dela.
Eu não queria pensar em suas palavras.
Eu não queria pensar em seus beijos.
Eu não queria pensar em como ela me levou para a pista de dança como se eu fosse só dela.
Eu não queria pensar em como meu corpo reagia positivamente quando imaginava que era dela.
Embora eu pensasse que era Rosé, ou Alice, já que elas eram as únicas que dançavam comigo aquele tipo de música, nunca acreditei que realmente não fosse imaginação.
Nunca pensei que ela pudesse realmente aparecer aqui em Londres... Só para mim.
Fato que eu não ia me precipitar, pois mais um atropelamento da parte dela... me mandaria direto para o outro mundo devido à depressão que me dominaria.
- Chaeyoung... Chaeyoung? - Eu mal ouvi, mas não queria olhar para ela. Eu não queria que ela me visse chorar - Amor... Chaeyoung, olhe para mim.
Pude ver como a fechadura do carro estava destrancada e quando percebi pelo canto do olho que olho que ela se aproximava de mim, abri a porta com agilidade e deixei sua presença hipnotizante para ir para outro lugar onde ela não estava.
E um hotel luxuoso me fez parar, muitos milionários como Myoui Mina saindo ou entrando em seus carros de marca e outros sentados nas mesas que o luxuoso hotel tinha.
'Ela quer a mesma coisa', pensei. E ela claramente sabia como me entende quando estou perto dela.
Sou uma presa fácil, embora já tenham se passado três semanas desde que a vi.
"Um brinquedo retornável para ela" ironizou minha consciência. Ela já fodeu toda a Coreia e foi por isso que veio para Londres?
Foi coincidência.
Ela não veio atrás de mim. Myoui Mina veio em busca de novas vítimas por seus seus encantos. Só que essa porra de chance me fez afundar ainda mais a pouca dignidade que havia recuperado nesses dias.
Para mostrar que ela pode foder minha vida se quiser.
Meus pés doem por causa do desconforto dos sapatos ao correr. A noite estava tão fria, e a umidade em minhas bochechas não parava porque minhas lágrimas não paravam de escorrer por elas.
As pessoas olhavam para mim como se eu fosse louca.
- Chaeyoung! - Ela gritou alto fazendo-me parar no meio do caminho.
Nunca pensei que ela viesse atrás de mim, mas não olhei para ela, que estava a poucos centímetros de me alcançar, mas para a luz branca que iluminava meu rosto e para a buzina que soava forte contra mim.
E não foi... Achei mentira quando disseram que a vida passa diante dos seus olhos nos segundos que você sabe que vai morrer.
Absolutamente tudo.
Os consolos da mamãe, as piadas ruins do meu pai anteriormente, os abraços forçados que Dahyun me deu porque sabia que eu gostava deles; como minha vida mudou e, finalmente, como conheci minha irmã Wendy.
Apenas fechei os olhos e fiquei ali esperando meu fim. Não foi como eu esperava, mas pelo menos seria dramático como a minha vida.
E num segundo... tudo ficou preto.
Embora eu acreditasse que o céu não existisse, não é que eu não acreditasse nisso. Sim, eu acreditava em Deus, mas duvidava de tudo o que os cristãos acreditavam que lhe asseguravam após a morte chegar até você.
Também não é como nos filmes, onde você sai em uma sala branca e mostra a vida de seus entes queridos. Falso. Muito falso.
Apertei minhas pálpebras quando senti uma luz nelas e as abri para ter certeza de que era tudo mentira depois que morri... e certamente foi.
Eu estava num quarto de hospital, com meu vestido e uma jaqueta que não sabia de quem era, mas pelo cheiro imaginei.
- Eu trouxe a jaqueta dela para o outro mundo - Brinquei.
Se esse lugar fosse onde minha alma estaria, seria o lugar mais chato que poderiam me enviar.
'Pelo menos não fui para o inferno.'
Tive uma leve dor de cabeça e levantei a mão para tentar acalmá-la, mas parei de tentar quando não consegui movê-lo porque algo o estava bloqueando.
- Deixando-me sem mobilidade... - Eu ri da minha situação patética e tive que olhar naquela direção para pelo menos saber porque diabos eu não conseguia movê-lo.
E naquele momento, esqueci como respirar. Eu não sabia exatamente como fazer por causa daquele cabelo loiro cobrindo parte do meu braço e daquele rosto inexpressivo e totalmente sonolento nas minhas costas.
'Que maldito pesadelo...'
Eu também não teria dignidade até depois de morrer. Essa foi a porra da última gota.
- Ugh... malditos sons... - Ela murmurou franzindo a testa, desta vez deixando a mão no meu braço.
Uma mão que estava enfaixada, e foi aí que notei outras ataduras no corpo dela. Seu rosto tinha pequenas faixas nas têmporas e nas maçãs do rosto, e no braço também. Não consegui olhar para as pernas dela porque tive que me curvar e, para minha sorte, não consegui.
E presumi que os sons aos quais ela se referia eram os batimentos cardíacos ouvidos através do dispositivo.
Eu tive que fingir que estava dormindo quando ela virou o rosto novamente e parecia que ia acordar.
- Eu sei que você está acordada, Chaeyoung.
Cerrei a mandíbula e virei o rosto para longe dela.
- Só me diga se algo doer, okay? - Acenei timidamente com a cabeça, abrindo os olhos na direção do aparelho que mostrava como estava minha frequência cardíaca.
Pude ouvir como a cadeira rangeu e como suas mãos começaram a acariciar minhas pernas.
Minha pele se arrepiou por causa daquelas mãos macias, mesmo que uma delas tivesse um curativo e ela apertou levemente.
- Isso dói?
- Não... - Respondi bastante acaloradamente. Sim, doeu, mas não tanto.
- Sua cabeça?
- Só um pouco. - Essas mãos subiram pelo meu vestido, tocando levemente minha intimidade até chegarem aos meus braços. E eu rapidamente franzi os lábios quando o que ela fez no meu antebraço doeu.
- Isso dói? - Ela perguntou com óbvia preocupação na voz, alterando ainda mais aqueles sentimentos que eu nunca conseguiria tirar de mim mesmo.
Mesmo sabendo que ela não sentia genuinamente o mesmo por mim, neguei. Mas foi ingênuo da minha parte acreditar que ela deixaria isso acontecer.
Não sei como ela fez isso, mas ela pressionou novamente e no mesmo momento em que ia soltar o gemido, sua boca foi quem captou, me convidando também para beijá-la.
Algo que não contive.
E a boca dela era definitivamente uma das coisas que eu amava na mulher que me fode de maneiras diferentes. Como ela mexeu com sensualidade... como ela te fez acreditar que você era a coisa mais gostosa que ela estava provando e te fez não querer mais parar de beijá-la.
- Não minta para mim, querida... - Sua testa se juntou à minha e pude apreciar mais aquele rosto de perto, e suas faixinhas. Seus olhos permaneceram fechados o tempo todo enquanto suas mãos subiam até minhas bochechas - Como você se sente?
Senti um calor que avermelhou minhas bochechas por causa daquela maldita voz sincera.
- Eu quero... eu-eu quero água... - Menti fracamente para sair da estranha situação que me envolvia.
Eu não estava entendendo nada. E obviamente eu não faria a típica pergunta "Estou morta?" Isso seria para pessoas ineptas.
A morte não pode ser tão fodida.
- Sua irmã fica querendo entrar... - Ela fala enquanto serve o copo de água. E isso claramente me faz entender que não, definitivamente não estou morta - Ela fez um... Bom trabalho cuidando de você, mas por enquanto só eu estarei com você.
Ela me deu o copo cheio de água mas não me deixou beber mas eu não conseguia beber.
A cama era completamente plana, então Myoui teve que deixar o vidro de lado e me ajudar a inclinar a cama para mim.
- Bebê. Você parece pálida.
Não tive vontade de beber água, só queria ir com minha irmã. Ficar longe de sua presença mesmo quando meu corpo se recusava a se afastar.
Eu tive que provar que não estava interessada, mesmo que fosse mentira.
- Obrigada. Posso ir? - Questionei quando o silêncio reinou ao nosso redor.
Eu podia senti-los em minhas pernas, então nada me impedia de andar.
- Você quer tanto ficar longe de mim? - Falou entre dentes me fazendo apertar o copo que tinha nas mãos e apertar as pernas devido à onda de calor que me atingiu.
- Eu só quero ir com minha irmã...
- Eu valho um hectare de merda. Você e eu deveríamos conversar...
Tive que soltar uma risada amarga, combinada com ironia com a palavra que iria completar.
Conversar?
Ela quer conversar?
Esta mulher não tem coragem. Ela não tem vergonha.
Exatamente sobre o que ela queria falar? Não entendi muito bem o que ela estava dizendo ou talvez sua presença não tenha me feito processar bem a a informação em meu cérebro.
- Falar? Você já fez isso, Lady Myoui. Você já falou... você mesmo deixou tudo claro... já... - Engoli em seco quando a palavra ficou na minha garganta e se saiu, era claro que sairia acompanhada de lágrimas. Foi uma piada o que ela estava fazendo para me atropelar de novo? - Os brinquedos não podem ser devolvidos, senhora.
Seu rosto virou como se tivesse levado um tapa e seus punhos cerrados.
Aquela mulher era tão imprevisível. Eu não sabia o que pensava, não sabia o que sentia. Eu não sabia como iria reagir.
- Eu... eu estava errada... eu não sabia.
Eu ri em meio às lágrimas, lágrimas que me pareceram amargas por fazer isso na frente dela.
O que exatamente ela não sabia? O que ela estava falando? Eu nem entendi quando meu cérebro não estava processando bem as informações que recebi.
- Bem... que bom para você... agora vá.
- Não.
- Então eu vou embora. - Falei em voz baixa enxugando as lágrimas patéticas que haviam saído por causa do que ela havia despertado em mim, mas minhas tentativas foram enfrentadas por ela e ela me deixou encostado na cama de uma forma muito... abrupta, machucando parte do meu braço.
- Não. Você não vai fazer isso...
- Então quê...!? - Parei abruptamente quando a porta soou aberta, onde parei minhas tentativas de passar por ela.
Um homem bem constituído, com cerca de um metro e oitenta ou mais de altura, cabelo bem penteado, óculos e uma expressão calma.
- Senhorita Myoui, você deveria estar descansando em sua maca e não em pé. - O homem exige para a mulher que está ao meu lado com uma expressão imperturbável.
Espere... Descansar? Como faço para descansar? Volto para olhar seu corpo inteiro da cabeça aos pés e os curativos nas pernas, e também na barriga, me faz esquecer de toda merda que ela me fez passar para me levantar e sentir cada curativo com evidente preocupação.
- Myoui.... O quê...? - Eu peguei o rosto dela cheio de curativos e obriguei ela a olhar para mim - O que aconteceu com você?
Aquelas mãos que me causavam dor e prazer subiram pela minha cintura até me fazerem voltar para a cama e tomar
assento.
- Aham... Senhorita Myoui, se não se importa... pode voltar para a maca para...
- Estou bem - Ela murmura deitando-me como se fosse eu quem estivesse com os curativos e não ela.
Franzi a testa em aborrecimento e parei o movimento de suas mãos.
- Você não está! - Murmurei irritada batendo em seu ombro de desgosto com suas palavras. Como eu ia dizer isso?
Myoui, por outro lado, ergueu a sobrancelha, olhando para o local onde havia batido nela e um determinado local também tinha curativos. A palidez se aproximou de mim e o quanto me arrependi do que fiz.
Ela estava machucada e eu estava batendo nela!
- Você não está bem... deixe-me ver você... por favor... Mommy - Eu disse isso tão baixo que pensei que ela não tinha me ouvido, mas vendo como seu olhar mudou para um mais expressivo um me fez corar de vergonha, muito mais quando ela sorriu.
'Esse maldito sorriso'
Parei cada movimento que fiz quando a vergonha se aproximou de mim. Como diabos eu ia dizer isso na frente de um médico? Onde diabos está a vergonha da minha consciência?
Entre todas as minhas reflexões de vergonha, não tinha percebido que Myoui havia sentado na lateral da maca ao lado das minhas pernas e o homem de roupão estava tocando suas bandagens e parte de seu corpo.
- O acidente poderia ter piorado, mas graças à sorte e aos seus bons reflexos não foi assim. - Disse o médico de maneira tranquilizadora.
Algo que não entendi.
Acidente!? Que tipo de acidente? Quem sofreu o acidente? Lembro que não estava no carro quando meu cérebro desligou.
O aparelho chamou sua atenção quando começou a ficar mais fora de controle do que deveria, portanto, após olhar para o aparelho seus olhos pousaram em mim.
E INCONSCIENTEMENTE EU ESTAVA EXPRESSANDO TERROR.
Myoui poderia ter morrido naquele acidente.
- Um a-acidente? - Questionei em um sussurro fraco.
- De acordo com o relato, sua esposa a salvou de um carro que iria atropelá-la há algumas horas - Diz o médico como se nada tivesse acontecido e eu não desvio o olhar do olhar fixo que tenho sobre Mina. - Mas como eu já disse...
- Cala a boca, idiota. - Mina repreendeu ao se virar para olhar para a pessoa a sua frente - Acho que você tem a língua muito solta, doutor.
O homem pareceu aparentemente ofendido com as palavras de Myoui, mas não disse mais nada e apenas fez uma reverência para sair por onde entrou, me deixando sozinha com a mulher novamente.
E a maldita coisa estava me estressando. Meu batimento cardíaco não diminuiu nem um pouco e tive que cerrar os punhos quando seu olhar frio caiu sobre mim novamente.
- Tens fome? - Eu balancei a cabeça, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha e olhando para o meu colo - Você deveria descansar. - Ela recomendou.
Balancei levemente a cabeça brincando com os dedos no colo, mas não pude continuar fazendo isso porque seus passos me fizeram olhar para cima e meu coração afundou com a direção que seus passos estavam tomando.
- Não vá! - Eu gritei.
Meus olhos se encheram de água novamente por causa do quão desconfortável era a dor em meu peito ao pensar nela longe de mim novamente.
Enquanto eu estava aprendendo a lidar com a situação, não quis dizer que conseguiria.
Se ela só quisesse fazer sexo para mais tarde me culpar por ser seu brinquedo, tudo bem. É o que preciso para parar de afundar na miséria que ela me causou.
- Chaeyoung...
- Fique aqui.
Achei que seria forte. Pensei em mandar ela para o inferno por me foder daquele jeito, pensei... poderia tratá-la como ela me tratou, mas meu corpo se recusa a obedecer e minha consciência também.
Sinto minhas bochechas molhadas quando sua cabeça se vira para me olhar por cima do ombro, olhando para mim com aquela expressão imperturbável.
Ela não disse nada e eu pensei que pelo tempo que ela ficou olhando para mim ela não levaria em conta o que eu disse, mas ela voltou me fazendo levantar para ir e me jogar em seus braços.
- Mommy.... - Murmurei contra a curva de seu pescoço, envolvendo meus braços trêmulos em volta de seu torso. O cheiro que exalava era reconfortante, mesmo sabendo que não sentiria muito o cheiro.
- Tenha cuidado, querida. Você pode se machucar. - Ela sussurrou contra minha cabeça após dar um beijo nela. E seus braços envolvendo meus ombros respondendo ao abraço que eu estava dando nela.
Fiquei tão feliz que o aparelho não revelou mais minha frequência cardíaca. Tive que removê-lo quando me levantei para me atirar em Mina e eu não queria me afastar dela.
Naqueles dias que estive com ela, ela estava tranquila. Exceto no sexo, seu coração batia rapidamente. Agora, ela deixou minha orelha repousar em seu peito para confirmar o que meus dedos sentiam.
Seu coração batia tão rápido quanto o meu.
E... foi a coisa mais reconfortante que já senti, tanto que não queria parar de ouvi-los.
Eu queria torcer para que fosse acelerado por mim.
- Chaeyoung... eu quero te foder... e você não ajuda. - Ela disse entre os dentes, aproximando seu corpo do meu. Onde pude sentir seu membro duro contra minha pélvis.
- Sinto muito... - Murmurei, mas longe de me afastar como queria, meu corpo fez um movimento para esfregar aquela parte de seu volume. Recebendo um grunhido dela como recompensa.
- Sim, isso mostra que sim.
Tive que sorrir com a ironia que ela demonstrava às vezes.
Depois disso, houve um longo silêncio até que com um aceno de cabeça ela indicou que eu deveria subir na maca.
As batidas do meu coração martelando nos meus malditos ouvidos por causa do evento que estava acontecendo.
O que exatamente estava acontecendo?
Eu não sabia.
A última coisa que lembro é que saí correndo para evitar o comportamento que tenho no momento e uma luz me cegou quando parei por causa que Mina me chamou.
E perguntar para aquela mulher é muito difícil para mim.
Achei que ela fosse dormir na cadeira, mas meus nervos e hormônios foram ao extremo quando ela pegou um cobertor de uma bolsa que tinha no sofá e voltou para onde eu estava.
Tudo isso aconteceu em silêncio. 'E é muito desconfortável!', pensei instantaneamente. Queria perguntar a ela como diabos ela se sentia com aqueles curativos... Queria perguntar se doíam também ou se era só para proteção.
- Quê? - Ela perguntou, aparentemente farta. - Vire-se.
Minhas bochechas ficaram triplamente quentes com os pensamentos sujos que passavam pela minha cabeça.
Obedeci, deixando meu corpo de lado na direção do aparelho de batimento cardíaco. Myoui providenciou para que a maca ficasse em uma posição que não me incomodasse.
E deixei de saber respirar quando a maca reclamou do nosso peso juntas. O braço dela envolvendo minha cintura, o outro removendo o meu debaixo do braço para ser substituído pelo dela e terminando com o queixo dela apoiado na minha cabeça.
Eu só queria morrer de felicidade que estava sentindo naquele exato momento, porque seus braços estavam muito quentes em meu corpo. O dela era tão apegado ao meu que seria difícil colocar um pedaço de papel entre nós.
- Eu... eu... - Ela gaguejou no meu cabelo e os dedos na minha barriga afundaram um pouco - Porra... eu só... sinto muito...
Não entendi nada porque, além de procurar explicação para o que estava acontecendo e ser muito breve, o que ela falava eram coisas que eu não entendia.
- Respire fundo, Chaeyoung... - Então ela riu quando eu fiz isso - Durma agora, pequena.
Acho que a felicidade que senti não me deixaria dormir.
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