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𝟰𝟯, veronica.


Eu estava assustada, mas não recuei. Principalmente quando senti uma parcela do gosto da Budweiser que Nate havia tomado na minha frente.

Nem eu e nem ele nunca tínhamos essas demonstrações de afeto em público, principalmente nesse chove e não molha em que estamos há semanas. Mas foi impossível, realmente impossível, recusar ele naquela hora.

Apenas quando pingos de água atingiram minha perna, nos separamos. Ele sorria levemente, e eu tinha certeza de que meu rosto estava vermelho – tanto pelo calor, quanto pela vergonha.

─ Arrumem um quarto! ─ gargalhei quando ouvi a voz de Hayes, que estava na piscina.

─ Não está contente com o banheiro e tá oferecendo seu quarto também, Nash Jr? ─ Hayes faz uma careta de nojo e mostra o dedo para ele. ─ Embora eu ache uma oferta muito, muito tentadora... Eu prefiro aproveitar o sol.

─ Aproveitar o sol, é? ─ cruzo os braços, olhando a minha volta. Haviam pessoas de todos os tipos, mulheres de todos os tipos, e eu me sentia um pouco mais mal a cada segundo. ─ O sol ou a bunda das meninas?

─ Eu uso óculos de sol por um motivo, gata. ─ olho para ele com a boca aberta em indignação. ─ Eu tô brincando, Veronica.

Apenas mexi a cabeça para cima e para baixo. Não faria uma cena, nem ali e nem em qualquer lugar, não era ridícula a esse ponto. Não ainda.

─ Vai ficar de cara feia o resto da festa só porque eu brinquei contigo, é isso? ─ ele continua.

─ Não tô de cara feia. ─ ele cruza os braços. ─ Não tô de cara feia, Nathan.

Aparentemente, tanto eu quanto ele ficamos bravos.

─ Vai curtir a festa, Nathan. ─ murmuro, concentrada em arrancar o esmalte das unhas.

─ Se for pra ficar nesse clima eu vou mesmo. ─ ele retruca, tão arrogante quanto eu. Levanto o olhar pra ele, que olhava ao redor.

─ Não vejo nada te prendendo aqui. ─ ele não se incomoda em me olhar, o que me deixa ainda mais puta.

─ Nem você. ─ suspirei profundamente, mantendo a calma, e me levanto do banquinho, tirando o vestido e exibindo o biquíni vermelho que eu usava. Pelo canto do olho, vi o queixo dele sair.

─ Boa festa, Nate.

Então eu andei até a outra ponta da piscina, sorrindo para alguns conhecidos e outros desconhecidos. Não sei quando essa onda de autoestima me atingiu, mas sei que não quero que ela vá embora tão cedo.

A ponta da piscina era uma escada embutida na própria piscina, descendo um degrau a cada metro de distância. Era a ponta oposta de Nathan, e ele me olhava fixamente enquanto eu fingia não perceber.

Shawn e Gilinsky nadaram até mim, então eu emergi em uma conversa aleatória com eles, sentindo a temperatura do meu corpo voltar ao normal de novo. Depois de cerca de trinta ou quarenta minutos, eu decidi sair.

O meu vestido ainda estava no mesmo lugar que eu deixei, mas Nathan havia saído em algum momento, e eu não me importei em procurá-lo.

Não me importei porque assim que entrei na sala de estar eu o vi sentado no sofá. Passei perto o suficiente para conseguir enxergar seus olhos vermelhos e sentir o aroma irritante da maconha. Revirei os olhos.

Tentei ignorar o fato de que Valentina estava sentada no braço do sofá, quase caindo em seu colo. Ele não seria canalha a esse ponto.

Ou seria?

Acalmei o meu batimento cardíaco e subi até o banheiro, aquele banheiro. Ele estava em perfeito estado, não que isso importasse.

Fui rápida ao fazer minhas necessidades e prender o cabelo, agora molhado e embaraçado. Lavei o rosto, tentando me livrar da sensação de queimação do cloro da piscina e então abri a porta.

Virei a esquerda, para descer novamente, mas meu braço foi puxado para o lado contrário. Antes que eu pudesse me desesperar e gritar, encarei os mesmos olhos vermelhos que tinha visto há poucos minutos e deixei que ele me levasse até o penúltimo quarto do corredor, um que só tinha um mini sofá e uma televisão deitada no chão.

─ Eu não quis dizer aquilo. ─ ele diz no exato momento em que eu fechei a porta. ─ Eu quis, mas estava brincando. Eu juro.

Cruzei os braços acima da barriga, em silêncio.

─ Eu nunca te desrespeitaria dessa forma, Ronnie. ─ troquei o peso da perna. ─ Você pode, por favor, falar alguma coisa?

─ Não estou brava. ─ falo, mexendo os ombros.

Eu não estava brava, de verdade. Acho que fiquei.. triste, talvez.

─ Mesmo? ─ ele pergunta, desacreditando.

─ Mesmo.

─ Só vou acreditar se você me der um beijo. ─ eu senti o tom de brincadeira na voz dele, mas, ainda assim, eu retruquei.

─ Amigos não se beijam, bobinho. ─ assisti o seu olhar cair.

Ele ficou em silêncio por muitos segundos.

─ Agora somos amigos? ─ assenti. ─ E o que foi aquilo no meu quarto, então?

─ Um erro. ─ digo. Minhas palavras saem afiadas, mas eu queria dizer cada uma delas. ─ Assim como aquilo no banheiro, e na minha piscina, e na cozinha e todo o resto. Um erro que temos que pagar, futuramente.

Ele não questionou. Ele não disse uma só palavra quando continuou me encarando, e quando eu pensei ver um brilho diferente em seus olhos, ele passou por mim e deixou a porta aberta.

Tomei alguns segundos para respirar e pensar com clareza. Era isso o que eu pensava quando o assunto era nós dois. Somos um grande e atraente erro, não importa se o amo, não importa se estou carregando o nosso bebê.

Quando desci, o céu já estava ficando alaranjado, indicando que poderia escurecer a qualquer momento.

Uma gritaria e muitas palmas me atraíram até a sala de estar. Nathan estava no mesmo lugar em que estava quando passei por ele, com o olhar desfocado no meio da roda. Eu não sabia dizer se ele estava ou não participando do jogo.

Mas eu certamente teria a minha confirmação logo.

A garrafa estava atravessada entre ele e uma garota, que estava de costas para mim. As pessoas naquela roda faziam a mesma pergunta que eu: ele estava jogando?

A garota levantou do chão, com uma camiseta cinza cobrindo o biquíni colorido. Um biquíni extremamente familiar.

Com apenas um aceno de cabeça, um único aceno, Valentina se sentou no colo de Nathan, que tinha a coragem de me encarar até o último segundo, antes que fosse praticamente engolido pela minha prima.

Eu tinha paralisado completamente. Por sorte, poderia dizer que meu rosto molhado era causa dos pingos escorriam do meu cabelo, igualmente molhado. Eu, provavelmente, ficaria ali por muito mais tempo, se Samuel não tivesse me puxado delicadamente até o quintal da frente.

─ Que merda aconteceu? ─ ele pergunta, me aconchegando em um abraço.

─ É culpa minha. ─ e era mesmo. ─ Eu disse a ele que nós dois, tudo o que aconteceu, era um erro. Não sei o porquê de estar chorando, na verdade. Eu praticamente entreguei de volta a liberdade dele, não deveria estar desse jeito.

─ Deveria sim! ─ ele me aperta mais. ─ Independentemente do que foi dito ou feito, Ronnie, é completamente desrespeitoso da parte dele fazer isso contigo. Porra, pegar a sua prima na sua frente?!

Suspirei profundamente e contei até dez, acalmando minha respiração e meus batimentos cardíacos.

─ Me leva pra casa? ─ peço, baixinho.

Sammy beija minha testa e corre até o quarto em que deixaram seus pertences, voltando com a chave do carro dele.

Ele dirige em silêncio, e eu choro em silêncio.

happy halloween kkkkkkkkkkkkkk

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