Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

𝟰𝟲, veronica.


Exatos treze dias tinham se passado desde a festa de aniversário de Matt e o seu – meu – fim trágico. Samuel, Olivia e Maggie não desgrudaram de mim por um dia sequer, mas eu não reclamei.

Segui o conselho de Samuel, e talvez tenha sido a melhor coisa que eu já fiz. A satisfação de ver o rosto confuso e levemente culpado de Valentina e Nathan me fizeram estranhamente bem – ainda que eu chorasse em segredo debaixo do chuveiro quase todos os dias.

Hoje é quinta, dia vinte e quatro de outubro, o que significa apenas uma coisa: faltam sete dias para o halloween.

Eu não tinha uma fantasia – na verdade, eu tinha várias, mas duvido que alguma delas me sirva –, mas aceitei o convite de Gilinsky para uma festa que ele também foi convidado.

Eu já tinha desistido de procurar alguma outra fantasia que combinasse com a minha barriga de grávida há dias. Então, como eu sou uma ótima desenhista e minha mãe uma ótima costureira, apenas juntei o útil ao agradável.

─ Você não é muito grandinha pra isso? ─ dona Vanessa provoca, passando a linha novamente pela máquina de costura a cada segundo. ─ E isso já não está fora de moda?

─ Enfermeira nunca sai de moda, mãe. ─ ela ri e continua com o seu trabalho.

Hoje era o seu único dia de folga do mês – já que ela teve de ir trabalhar mesmo depois de ter ido buscar a megera no aeroporto.

Dona Vanessa costurava um vestido de linha de seda, com um caimento espetacular. O vestido era branco, assim como também seria a minha maquiagem no dia da festa. Eu não me preocupei com tiaras e coisas do tipo, isso sim está fora de moda.

Valentina estava no quarto desde ontem a noite, e eu não fiz questão de chamá-la para o café e nem para o almoço. Que desça quando estiver com fome.

Deixei minha mãe trabalhando no quarto dela e fui, pela segunda vez em quatro horas, tomar um banho. Eu não entendia o clima da Califórnia; é outubro, outono, ou seja: frio, mas ainda assim, há dias que a minha vontade é de dormir dentro da piscina.

O banho durou menos de dez minutos, já que a intenção era apenas me refrescar. Coloquei o mesmo vestido que usava antes, sorrindo para a curva que se formava cada vez mais na minha barriga.

Eu entrei na segunda semana no quarto mês, e segundo as informações que eu li na internet – e também os palpites de dona Vanessa –, o bebê começaria a chutar e se mexer muito em breve. Eu mal podia esperar.

─ Tô entrando! ─ ouvi a voz alta de Samuel, seguido por um murmúrio de Olivia. Minha mãe resmungou algo ininteligível do seu quarto. ─ Eu sei que você me ama, dona Vanessa.

Gargalhei, descendo os degraus. Logo, seria uma luta subir e descer os doze degraus que levavam ao meu quarto.

─ Você não dá um descanso, né? ─ provoco, abraçando Olivia e depois ele. ─ É melhor ter trazido o meu almoço.

Dito isso, ele levanta a mão esquerda, que segurava uma sacola branca com um pote da mesma cor dentro.

Nós três começamos a conversar sobre a faculdade, e eu juro ter visto todo o humor de Samuel ir por água abaixo quando Oliva disse o quanto estava animada para o seu teste no mês que vem. Se tudo corresse bem, ela entraria para Juliard.

─ Eu recebi um retorno da UCLA. ─ falo, entre uma garfada e outra. ─ Eles analisaram o meu histórico escolar, e também os meus desenhos da apresentação. Foi permitido os dezoito meses a distância, e eu ganhei uma bolsa de cinquenta por cento.

Eu deveria estar pulando de alegria, ou o mais perto de pular quando minhas costas já começaram a doer.

─ E por que essa cara de enterro? ─ Sammy questiona.

─ Seria muita arrogância e egoísmo da minha parte dizer que eu esperava pela experiência completa? ─ pergunto, em tom frustrado. ─ Quero dizer frequentar o campus todos os dias, almoçar com meus novos amigos, ir para barzinhos sexta a noite e a coisa toda.

─ Sim, é. ─ Olivia responde. ─ Mas, no seu lugar, eu gostaria de bem mais do que isso.

Retribuo o seu sorriso.

─ Não é exatamente egoísmo, V. ─ Sammy começa. ─ É que você já tinha uma definição do seu futuro, e isso mudou de uma hora pra outra. Eu entendo a sua frustração.

Os dois continuaram me dizendo coisas positivas sobre isso, sobre a minha falta de controle sob a minha própria vida. E eu me segurei para não chorar.

A minha postura endureceu de vez quando Valentina entrou na cozinha. Meus amigos estavam de costas para o passa prato, então não a veriam.

─ Puta merda! ─ Olivia exclama, olhando para as sete chamadas perdidas de seu pai. ─ Esqueci que tenho que acompanhar ele na reunião do clube hoje. Vejo vocês mais tarde.

Olivia me deu um abraço apertado e um selinho singelo em Samuel, que olhou para a porta feito um bobo apaixonado.

─ Você tá gostando dela! ─ exclamei, com o tom de voz mais animado que eu tinha.

─ É claro que estou. ─ ele suspira. ─ Todo mundo percebeu, Veronica, todo mundo, menos ela.

Nós dois suspiramos ao mesmo tempo, compartilhando o silêncio que apareceu depois disso.

De relance, observei Valentina fazer três torradas e colocar o suco de laranja no copo. Ela fez menção de entrar na sala de jantar, mas desistiu quando me viu e se sentou no sofá.

─ Já sabe a sua fantasia? ─ pergunto.

─ Tenho uma de pirata no meu guarda-roupa há um tempinho, provavelmente vai ser ela mesmo. ─ ele diz e mexe os ombros. Sammy olha o seu relógio de pulso e suspira. ─ G tá me esperando lá em casa, qualquer coisa me manda uma mensagem e eu venho voando. Amo você.

Nos despedimos e ele saiu, me deixando sozinha no andar de baixo com Valentina.

Como tinha feito nas últimas duas semanas, ignorei completamente a presença de Valentina e passei para a cozinha, lavando a louça da janta de ontem. Eu cantarolava um trecho de uma música aleatória da Doja Cat, e só percebi a presença de Valentina quando ela pousou o prato e o copo do meu lado esquerdo.

─ A gente pode conversar agora? ─ ela pergunta, de braços cruzados.

Não respondi.

─ Eu estava bêbada, Veronica. Eu nunca faria aquilo se estivesse sã. ─ faria sim. ─ Não acho que pedir desculpas adiantaria de alguma coisa, mas eu não quero mais que você pense que eu fiz o que fiz por benefício próprio.

Mas ela fez.

─ Nathan não é meu namorado, Valentina. Ele encosta a boca onde ele bem quiser, a eu não sou ninguém para questionar. ─ respondo, sem segurar o tom arrogante.

─ Não é seu namorado, mas claramente significa alguma coisa pra você. ─ ela continua. ─ Além de ser o pai do seu bebê.

─ Eu, realmente, não sei onde você quer chegar com essa conversa, Valentina. ─ falo, desligando a torneira e me virando para ela. ─ Tenho plena certeza de que não te disse uma só palavra para que você se sentisse.. culpada, ou seja lá o que for. Se quiser ficar com ele, então fique.

Eu jogaria as coisas dela na piscina se ela o fizesse.

─ Eu não quero, Veronica. ─ ela se impõe, cruzando os braços. ─ E também não queria naquela festa, mas todos aqueles gritos, e o tanto que eu já tinha bebido...

Eu tenho certeza que nem a sobriedade teria impedido ela de sentar no colo dele e quase o engolir do mesmo jeito que tinha feito.

─ Eu já entendi. Se é o que você tanto quer ouvir, então eu te desculpo. Fim de papo.

Eu pedi a Deus mentalmente para que ela não tocasse nesse assunto de novo, ou eu provavelmente não conseguiria me conter.


mores me respondam uma coisa aq pro meu tcc     vcs acham q o bebê eh menino ou menina??

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro