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12 anos antes...(01)

As vezes acontecem coisas na nossa vida que nos faz pensar: Poxa, por que não aconteceu antes? Ou, por que teve que acontecer?

Meu nome é Molly, sempre gostei de escrever coisas sobre a minha vida e sempre gostei de por no meu diario, sim, era normal na minha idade ter um diario, principalmente quando se é, digamos, "sozinha", tinha minha mãe que era a melhor coisa na minha vida e claro, tinha a Isa(Minha Melhor Amiga), mas as vezes me sentia só, e quando ficava assim, escrevia ou escutava minha musica predileta.

Esta musica me faz pensar sobre muitas coisas e me faz lembrar dele, não consigo esquecer...

Tudo começou do verão de 2001, quando eu estava assistindo a um filme entediante com a minha mãe.

- Aaaah. - Bocejo. - Não podemos trocar de filme, mãe?

- Não, esse filme é lindo. - Ela me olha e joga uma almofada. - Você é uma chata!

- Não sou não! - Nós rimos.

Continuamos assistindo ao filme até que ouvi meu telefone. É a Isa me mandado uma mensagem falando sobre uma festa na casa do Rick.

- Mãe, vai ter uma festa e... - Ela nem espera eu terminar, apenas continua com os olhos fixos na TV.

- Volte as 10h em ponto. - Vou em direção a ela e dou um beijo.

- Tá.

Cheguei na festa e logo me deparei com um casal se pegando bem ao lado da porta, eles deveriam ir para um motel, ninguém é obrigado a ver isso, o cara aperta a bunda da garota de uma forma que até me preocupa, penso se não está doendo, porquê enquanto ele faz isso, ela morde o pescoço dele de uma forma feroz. Passo por eles e acho que nem notaram meu pequeno "chega pra lá".
Vi a Isa e ela me levou até o Rick.
O Rick é lindo, e ele jura que me ama desde quando a gente se conheceu e isso foi na quinta serie.

- Oi. - Rick e alguns amigos que estão com ele falam.

- Oi, gente. - Falo, sorrindo.

Saio de perto deles e vou em direção a uma mesa onde está algumas bebidas, enquanto estou pegando uma garrafa de suco, um cara chega por trás de mim e se esfrega na minha bunda. Eu viro para ele já com a mão no ar e logo ela se encontra no rosto dele, ele fica me olhando vermelho de raiva e eu apenas dou de ombros.

- Nunca mais faça isso. - Dou as costas. - Seu idiota.

Permaneci na festa por alguns minutos e depois decidi que estava chato demais, chamei a Isa para sair de lá, mas ela já tinha compromisso com o Tavio, mais um dos caras que ela fica.

Depois de sair de lá, fui até uma lanchonete comer um Hamburguer, não fiquei lá por muito tempo.

Eu estava totalmente distraida quando a gente se esbarrou.

- Meu Deus, criatura. - Meu refrigerante caiu no chão com o esbarrão.

- Olha pra onde anda. - O garoto fala, calmamente, porque não foi o refrigerante dele que caiu... Estou cogitando a ideia de dar um soco nele.

Levantei a cabeça e olhei para o garoto. Não vi muita coisa por causa dos cabelos rebeldes que estão na frente, mas ele é bem bonito.

- Foi mal. - Ele fala e nem espera eu dizer nada, sai andando.

Acho que ele virou minha "paixonite" da rua, senti a necessidade de falar a Isa sobre o que aconteceu, ela me chamou de vaca e disse que eu fui muito burra em não ter pego o numero dele ou de pelo menos chamar pra sair. Minha amiga não tem um pingo de juizo, tadinha.

Fiquei com aquele rosto na minha cabeça e pensando: Por que estou assim por alguém que nem conheço? Ai meu Deus!

No outro dia fui para o colegio e chegando lá o Rick veio em minha direção e me abraçou, não entendi o porque daquilo, então o empurrei levemente e perguntei:

- O que houve?

- Foi ela. - Ele fala, limpando lagrimas invisiveis do canto do olho.

- Ela quem Rick? - Pergunto.

- A Carina, terminou comigo. - Arqueio as sombrancelhas.

- Não sabia nem que vocês estavam namorando. - Levanto as mangas do casaco que agora, me arrempendo de ter vindo com ele, percebi que mamãe estava certa quando disse que eu estou louca em usar casaco nesse calor escaldante. Droga!

- Ela não queria que ninguém soubesse, "daí", ela chegou e falou: Rick, acho melhor acabarmos aqui, tchau - Ele imitou a voz dela e se pos a chorar novamente em meu ombro.

- Não fique assim Rick. - Falo o empurrando novamente. - Temos que entrar, vem!

E nós entramos, sentei na minha cadeira, e fiquei lá, apenas observando o movimento dos garotos viciados em minecraft.

O sinal tocou e o professor entrou na sala já gritando

- Peguem os seus livros de Matematica, pagina 200.

Depois de quase cinco minutos de aula de matematica completamente entediante, a diretora surge na porta com o garoto da noite passada ao lado, acho que ele está dormindo em pé.

- Entre, Senhora. - O professor fala.

- Com licença, este é o sr Haws. - Ela fala, apresentado o garoto.

- Entre, sente- se ali na cadeira vazia, sua parceira é... - Eu reviro os olhos e o professor ri.

- Foller, Molly Foller. - Digo.

O garoto senta ao meu lado.

- Oi. - Falo.

- Oi. - Digamos que foi um oi bem seco, mas é um começo.

- Qual o seu nome? - Pergunto.

- Rafael.

- Ah.

- Você é, Molly, certo? - Olho para ele e sorrio.

- Sim. - E a conversa mais emocionante do mundo termina. Aêêê.

Então assistimos a três aulas, e fomos para o intervalo.

Eu estava sentada com meus amigos quando vi o Rafael através do vidro, sozinho sentado na arquibancada do lado de fora.

Vou até lá e falo com ele.

- Oi, tudo bem? - Falo e sento ao lado dele.

- O que está fazendo aqui? - Ele pergunta, hesitando um pouco ao se afastar de mim.

- Gosto de vir aqui as vezes. E você?

- Estou pensando.

- Quer dividir seus pensamentos comigo? - Falo rindo.

- O que você quer? - Ele fala parecendo meio irritado.

- Ei, calma. - Falo.

O garoto levanta e sai, me deixando ali, apenas vendo se afastar.

Assistimos mais duas aulas, e no final eu olhei ele e ele me ignorou, então veio na minha mente: Vou segui-lo e quem sabe descubro alguma coisa. Eu sei, sou idiota.

Então ele saiu, e eu o segui cuidadosamente, teve uma hora que ele se virou para trás, creio que como todas as pessoas, ele teve o precentimento de está sendo seguido e por pouco não me viu.
Finalmente chegamos ao local procurado, mas espera, essa casa parece ser abandonada, ele mora aqui? Nada legal eu acho, cada um com suas esquisitises.
Ele entrou na casa e eu esperei um segundo e fui logo atrás.

Ele estava lá, sentado, com um violão no colo e tocando uma musica da qual desconheço, deve ser alguma banda de rock romantico, e eu fiquei lá olhando ele cantarolar por alguns minutos, segundos na verdade até que eu sem querer pisei em uma tabua que estava deslocada. E adivinha? Torci o pé!

- Droga. - Gemi.

- Quem está ai? - Ele fala colocando o violão ao seu lado no chão.

- Me ajuda. - Resmungo.

- O que você está fazendo aqui?- Ele pergunta, confuso.

- É... Bom... Boa pergunta, eu estava andando e vi essa casa e resolvi dar uma olhada - Rafael me olha desconfiado e depois estende a mão pra mim.

- Me dê a mão. - Ele fala.

Eu segurei em suas mãos suadas e por um momento senti uma segurança, eu não entendia o por que, mas sabia que podia confiar nele.
Ele pegou meu tornozelo e ficou olhando, e o silencio tomando conta do lugar.

- Você mora aqui? - Perguntei.

- Não. - Ele continuou mexendo no tornozelo.

- Você não é muito de falar né?

- Não.

- Você tem namorada? - Derrepente eu senti uma dor imensa tomar conta do meu corpo. - JESUS! - Vi Rafael rindo. Mais uma vez eu quero da um soco nele.

- Terminei. Pode ir agora. - Ele fala, levantando.

- Ah, claro. - Resmungo. - Acha que eu vou conseguir andar?

Ele assente com a cabeça e eu reviro os olhos.

Eu ja ia saindo quando me virei e perguntei:

- Quer sair comigo? - Ele deu um sorrisinho de lado e disse:

- Porque uma garota como você iria sair com alguém como eu? - Ele pergunta com as sobrancelhas arqueadas.

- Alguém como você? - Perguntei interessada.

- Sim, um mizeravel e revoltado. - Não levei muito a serio as palavras dele. - Você tem cara de ser a princesinha do papai. - E ele deu mais um sorriso sarcástico.

- Não sou princesinha do papai, meu pai morreu e...

- Ahh nossa, me desculpe, eu não sabia princesa. Que peninha! - Ele interrompe.

- Você é um idiota, pensei que poderiamos ser amigos, mas estou vendo que não.

Eu sai de perto dele e quase afundei o chão com meus passos de raiva, e então ele me chama.

- Molly... - Fala quase como um sussurro.

Não me virei e nem respondi, só parei e ouvi.

- Me desculpe. O certo seria eu chamar você pra sair, então...Quer sair comigo?

Eu abaixei a cabeça, e pensei, e finalmente respondi.

- Sexta as 19h, é melhor você aparecer.

Ele deu uma risadinha e eu ri também, mas não deixei que percebesse, então eu saí.
Eu estava muito ansiosa pra sair com Rafael Haws, ele era o maior gato e eu não sabia o que vestir.

- Mãããããe. - Dou um grito.

- O que foi Molly? - Minha mãe chega correndo e empurra a porta assustada.

- Eu não sei com que roupa vou. - Falo e me jogo na cama.

- Meu amor, vai com a roupa que se sentir bem.

- Esse é o problema, não me sinto bem em nenhuma. - Olho para ela e ela sorri.

- Por que não bota aquela saia florida e sua blusa azul? - Pergunta piscando.

Então eu fiz. Botei minha saia e a blusa, deixei os cabelos soltos e esperei.
Ele chegou e eu queria muito saber o que estava pensando sobre mim. Me lembro que ele usava uma calça jeans rasgada e uma blusa amarela, ele estava lindo.
Por onde passavamos ele era cobiçado pelas garotas que pareciam mais cadelas no cio, eu me segurei pra não... Mas espera, eu estava com ciumes, não podia deixar transparecer.

Depois desse dia, eu e Rafael ficamos muito proximos e passamos horas e horas nos falando, podia ser pessoalmente ou pelo telefone, a gente nunca se cansava. Chegou o dia em que ele me pediu em namoro e eu aceitei.

O nosso primeiro beijo foi numa praça, quando estavamos conversando, paramos e trocamos olhares, eu olhei a boca dele e ele olhava a minha, então ele me perguntou:
- O que está pensando? - Sussurou.

Eu respondi que estava pensando em como a boca dele era linda, ele deu uma gargalhada baixa, pegou em meu queixo, se aproximou e nossos lábios se encontraram.

*Meses se passaram*

Minha mãe tinha um namorado que morava no Kansas e eles resolveram morar juntos, então ela quis se mudar para lá.

- Molly - Fala enquanto eu coloco mais pipoca na boca. - Eu resolvi ir morar com o Lucas.

- O que? - Me engasgo. - Mais e o Rafael? E os meus amigos? - Minha mãe faz cara de tedio.

- Meu amor, nós podemos vir visitar eles de vez em quando. - Fala e sai da sala quase que flutuando. Odeio quando ela faz isso.

Eu fiquei decepcionada com aquilo, segurei minhas lagrimas, mas foi uma tentativa inutil, liguei para o Rafael e chamei ele para ir até a praia. O vento batia nos meus cabelos, Rafael abraçado comigo e tentando entender por que eu não falava nada desde a hora em que chegamos lá, então ele quebrou o silêncio e falou.

- O que aconteceu Molly? - Me olha.

Tirei o braço dele que estava em volta do meu pescoço, fiquei na sua frente e então olhei para o mar e comecei:

- Rafa, o dia em que te conheci foi o melhor da minha vida, foi uma noite como essa e... - Ele bufa.

- Molly, isso aqui não é filme de romance não, deixa de ser avoada e fala. - Eu reviro os olhos.

- Minha mãe, resolveu ir morar com o namorado e vamos nos mudar.

- Mas... Molly, porque isso? - Ele pergunta.

- Eles querem algo mais serio. - Falo.

- Porque nao fica com a sua avó? - Ele pergunta e eu nego com a cabeça, minha mãe não deixaria. - Molly... - Ele lamenta e os olhos se enchem de lágrimas.

Rafael sempre foi muito sozinho, os pais eram divorciados e ele não teve muito contato com o pai, a mãe nunca conseguiu está muito presente na sua vida, mas fazia o possivel para vê-lo feliz, mais ele nunca estava, acho que um dos motivos que eu achava que ele iria sofrer por eu ir embora seria esse, "eu fazia ele feliz."

Então chegou o dia de ir, no aeroporto só estava a Isa e o Rafael para se despedir, algumas amigas da minha mãe, e a minha avó.

Então, Rafael chegou mais perto e me abraçou forte, sussurrou em meu ouvido:

- Volta logo pra mim.

E eu dei um sorrisinho de cabeça baixa e fui.
Enquanto o avião decolava eu olhava pela janela e jurava que via o Rafael e pensava se eu iria ver ele logo.

*AGORA*

(O telefone toca)

- Alô?

- Srta Foller?

- Sim, quem fala? - Tomo mais um gole do café extremamente doce da lanchonete.

- Aqui é do centro de recuperação para Idosos, sua avó está muito doente e gostaria de vê-la.

- Ah sim, farei o possivel para ir até ai. - Eu tinha que ter ido semana passada, mas estava muito ocupada com coisas da faculdade, pelo jeito, vou ter que dá um tempo daqui.

Mas faz tanto tempo que não vou aquela cidade. Ao chegar, vou direto para o hospital, depois eu deixo minhas coisas na casa de vovó.

- Vovó? - Falo. Ela está fazendo crochê sentada na cadeira de rodas.

- Molly! - Fala e dá um sorriso.

- Olá vovó, como está? - Sento ao lado dela num sofá empoeirado.

- Estou bem! - Fala. - Sabe quem veio me visitar a alguns meses? - Volta a fazer o seu crochê.

- Quem? - Pergunto.

- O Rafael. - Ela fala calmamente.

Eu levanto a cabeça e olho diretamente em seus olhos.

- Que... Legal. - Forço um sorriso.

- Molly, me dê aqui sua mão. - Eu coloco minhas mãos sobre as dela.

- Existem pessoas que nasceram para ser amigos, existem pessoas que nasceram para nunca saber da existência um do outro e existem pessoas que nasceram para se amar. - Solto um suspiro, lá vem ela tentando poetisar. - Você e o Rafael, tiveram desentendimentos no passado... - Eu faço sinal para que ela pare.

- Vovó, se me chamou até aqui para falar sobre o Rafael, eu peço que pare, passei anos pensando em como ele estaria e nem "uma" carta, mensagem ou qualquer outra coisa ele não me mandou, não apareceu, desde aquele dia. Ele jogou fora tudo o que dei a ele, Eu o amei como nunca amei ninguém. Ele merece um perdão? Sem falar que ele nunca apareceu quando... - Ela me olha sem perder o sorriso.

- Todos nós merecemos, Molly. Você ainda o ama, posso ver, vá até ele, ele deve ter uma explicação para isso.

- Argh. - Me irrito. - Não vovó, não insista nisso, é perda de tempo, pensar que eu e o Rafael ainda vamos ter qualquer coisa, não se iluda com esses pensamentos. - Levanto e me viro. - Venho busca-la quando for ter alta.

- Não é perda de tempo quando o sentimentimento é recíproco. - Ela fala baixinho.

Apenas continuei andando e fui até a casa de minha avó, e me instalei por lá. Fiz uma faxina na casa, estava bastante empoeirada até que a campainha tocou.

                         ***

- Olá! - Um homem fala quando eu abro a porta.

- Olá. - Respondo.

- Você que a neta da sra Foller estou certo? - Ele tem olhos puxados, um cabelo liso e um sorriso fixo.

- Sim e você, quem é? - Pergunto. É impossivel não sorri para ele.

- Eu me chamo Gustavo. - Fala. - Fiquei sabendo das goteiras e outras coisas e vim fazer meu trabalho.

- Claro, entre. - Ele entra. - Tem algumas na cozinha, no quarto principal e no banheiro.

- Pode deixar! - Ele vai passeando pela a casa.

Alguns minutos depois...

- Srta Foller! - O homem aparece derrepente na sala me fazendo pular num susto.

- Sim? - Respondo tirando os olhos do livro.

- Sinto muito, mas devido as goteiras, é meu trabalho dizer que a srta vai ter que sair da casa, é perigoso permanecer aqui. - Ele fala em um tom mandão.

- Como é que é? E para onde eu vou? - O homem coça a cabeça.

- A srta não tem nenhum parente aqui? - Pergunta.

- Tenho a minha avó, mais ela está em um centro de reculperação e vai ficar la por mais alguns dias. - Falo. - E eu estou na casa dela, sabe? - Ele ri.

- Então eu aconselho que fique na pensão logo ali na esquina, é bem "arrumadinha", vai se sentir em casa - Ele falou com um sorrisinho bobo no rosto

- Tudo bem. Quanto tempo vai demorar isso aqui? - Pergunto.

- Não sei, talvez umas quatro semanas. - Fala.

- Tudo bem. Obrigada!

Peguei minhas coisas e fui ver se tinha vaga na pensão.
Me recordo de que quando era mais nova a mãe do Rafael era dona daqui. Mais fiquei sabendo que eles se mudaram.

RECADO PARA OS NOVOS LEITORES.
Eu escrevi essa historia a um ano atrás, se virem algum erro ortografico, peço que me desculpem, eu estou concertando e reescrevendo algumas coisas aos poucos.

P.S: Não esqueçam de votar e comentar nos capitulos, isso ajuda muito.

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