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04

Havia um revolver em minhas mãos, eu olhava sem entender, por que aquilo estava na casa da minha avó? Eu precisava perguntar, então esperei ela chegar...

- Vovó, posso falar com você?

- Claro Molly, venha cá.

Ela falou aquele "venha cá", eu lembrei de quando eu era pequena, no dia em que quebrei o jarro de flores preferido dela, fui falar com ela morrendo de medo do que ela iria fazer, acabou que, eu achava que era o preferido, mas na verdade não era, então... Ela me perdoou. Mas se fosse o preferido, ela perdoaria também, o perdão é a base da sobrevivência.

- Então, eu estava arrumando o seu quarto e encontrei um objeto que, bom, achei estranho, a senhora com isso.

- O que você achou?

- Um revolver, por que a senhora tem isso?

- Para se previnir, era do seu avô,ele morreu, deixou pra mim, quem sabe algum dia eu a use.

Fiquei em silêncio por dois segundos e falei.

- Vou ao mercado

No caminho do mercado, vi um carro preto, bonito e bem luxuoso, entrando na vila, dei de ombros.

- Obrigada Dona Flora - Agradeci a moça do mercado, enquanto saía

Eu estava meio desligada do planeta, estava pensando no que ouvi no jornal, que Rafael viria para cá, um dos motivos de eu ter aceitado casar com Nickolas, foi pra sei lá, eu não sei o que sinto pelo Nickolas ok? Mas sei que não é o que sentia pelo Rafael, ou sinto, meu Deus, ele consegue me tirar do serio, mesmo sem esta na minha vida, mas por pouco tempo.
Enquanto eu discutia com a minha cabeça, e tentava saber o que era que eu queria, acabei esbarrando em alguém.

- Nossa, me desculpe.

- Tudo bem. - Ele fala.

Enquanto eu juntava as coisas que caira no chão, ele me ajudava e parou por um segundo e me olhou.

- Molly? - Fala.

- Oi? - Olho para ele. Rafael.

- Tudo bem? - Pergunta se levantando.

- Você está diferente. - Falo olhando para os cabelos e a barba rasa dele. - Sim, estou e você?

- Estou bem. Voltou a morar aqui?

- Estou apenas passando um tempo com a minha avó, ela está bem doente.

- Ah sim, bom, aproveitando que você está aqui, tem problema se eu for com você visitar a sua avó? - Ele sorri.

- Problema nenhum. - Falo, calma. - Vamos.

Saímos de lá e fomos andando, já que a casa de vovó não é tão longe. Ele não falou nada o caminho inteiro e eu também não. Chegamos e eu abro a porta devagar, Rafael vem logo atrás de mim, mandando mensagens pelo o celular.

- Vovó! - Falo. - Você tem visita. - Rafael larga o celular dentro do bolso e dá um pulo na frente da cadeira de vovó, ela leva um pequeno susto e depois ri.

- DONA RAQUEL! - Ele grita.

- Meu Deus, Rafael. - Vovó se anima.

- Como vai a senhora? - Ele pergunta enquanto ela se ajeita na cadeira.

- Estou bem graças a Deus e você menino? Sumiu.

- Eu estou muito bem. - Sorri.

- Quando fiquei sabendo pelo Jornal que iria voltar para casa, quase tive um treco, a Molly também gostou muito não foi Molly?

- An... - Eu estava bem perdida na cozinha, apenas resolvi confirmar. - Sim, sim.

- Que bom. - Rafael fala.

- Por quanto tempo vai ficar na cidade? - Vovó pergunta.

- Estou planejando me mudar pra cá. - Corto a mão com a faca quando escuto isso.

- DROGA! - Falo alto o suficiente para vovó e Rafael vir vê o que houve. Rafael vê minha mão sangrando e vem me ajudar.

- Deixe eu ver. - Ele diz. - Não foi tão grave. Não vou precisar colocar o osso no lugar dessa vez. - Olho pra ele e nós dois rimos.

- Olha Molly, o Rafael vai morar aqui. - Vovó fala enquanto eu levanto e vou continuar cortando legumes.

- Unrrum, eu ouvi Vovó. - Digo.

- Tem lugar pra ficar Rafael? - Ela pergunta.

- Não tenho. - Ele fala e senta a mesa.

- Otimo! Vai ficar aqui, tem um quarto sobrando mesmo.

- Não precisa dona Raquel!

- Vai ficar. - Ela insiste.

Rafael pegou as coisas no carro e trouxe para dentro, mostrei a ele o quarto onde ia ficar.

- Molly, está muito bom. - Rafael fala fazendo uma cara engraçada.

- Obrigada. - Sorrio.

- Então, está namorando, Rafa? - Vovó pergunta.

- Não, não. Eu não namoro já faz um tempo. - Ele fala.

Trocamos olhares e voltei a comer.

- E você Molly, está namorando? - Rafael pergunta me olhando.

- Eu estou noiva, Rafael. - Falo mostrando a aliança em meu dedo.

- O que? Vai casar com quem? - Ele fala tentando esconder a surpresa no tom de voz.

- Acho que você não conhece, é o Nickolas, que por sinal, vai almoçar com a gente. - Falo quando a campainha toca. Vou até lá e abro.

- Oi, amor. - Falo, dando um beijo nele.

- Oi. - Ele retribui. - Quem esta ai? - Pergunta quando escuta a voz de Rafael.

- Depois explico. -  Falo e fecho a porta.

- Olá. - Nickolas cumprimentou minha avó e o Rafael

- Oi. - Responderam

- Este é o Rafael, Nick. - Apresento.

- O ex namorado de Molly. - Minha avó fala. Sempre discreta.

O almoço inteiro foi silencio, ninguém falou nada, nem vovó que é sempre falante. Eu e Nick terminamos e fomos para a varando, deixando os dois lá dentro.

- Nick... Ele chegou de viagem hoje e não tinha onde ficar, minha avó pediu para ele ficar aqui em casa. - Falo.

- Tudo bem, não sou muito a favor de você está na mesma casa de seu ex, convivendo por só Deus sabe quanto tempo, mas eu confio em você. - Ele me dá um beijo na testa.

- Não iria acontecer nada Nick, eu gosto de você. - Sorrio.

- Eu sei... - Murmura.

Depois de passear e conversar sobre varios outros assuntos, fomos marcar a data do casamento, ficou pro dia 10 de Outubro. Agora eu tinha que resolver VARIAS coisas.

- Molly, você ja fez sua lista de convidados? - Dona Antonia, mãe de Nickolas, pergunta.

- Ainda não. - Falo, anotando algumas coisas no caderno.

- Eu faço pra você, certo? - Ela fala. - Vou pegar alguna contatos seus, nomes de amigos e depois volto pra te passar os nomes e você confirmar quem vai.

- Ai, obrigada, estou atolada de coisas pra fazer, os dias correm, e eu ainda tenho ver decoração, vestido, cores, comida, eu estou ficando LOUCA. - Ela acha graça.

- É assim mesmo meu amor. Fique calma. - Dá um beijo em minha cabeça e sai.

Eu estava pirando.

- Vovó, vou até a confeitaria, não me espere. - Ela assente.

- Molly! - Ouço alguém chamar e vejo Rafael descendo a escada correndo.

- Oi. - Falo.

- Pode me dar uma carona? Eu vou no centro.

- Onde está seu carro? - Pergunto. Ele coça a cabeça e ri.

- Eu não sei o que aconteceu, mas ele parou. - Dou uma risada baixa e nós saimos.

- Então... Você ama o tal do Nickolas? - Ele pergunta olhando para fora do carro.

- Isso enteressa apenas a mim e a ele não acha? - Falo.

- Eu só queria saber. Mas ama ou não? - Ele insiste.

- Eu vou me casar com ele Rafael, então, eu devo gostar não acha?

- Eu falo "amar" não gostar. - Ele pisca e eu reviro os olhos.

- Você mentiu quando falou que não namorava com alguém a muito tempo. - Falo.

- Na verdade não menti. - Ele arqueia as sobrancelhas.

- Por que? - Paro o carro.

- Bom, por que eu não queria ficar com ninguém.

- Não me referi a isso, por que agora? Depois de anos, você simplesmente reaparece. - Olho pra ele.

- Acha que eu fiz de proposito? - Ele pergunta, me olhando também.

- Eu não acho nada, eu só quero saber por que. - Desvio o nosso olhar e observo os carros a nossa frente.

- Por que eu resolvi voltar a minha Cidade, visitar meus amigos, eu não vim na intenção de acabar com sua vida, acho até legal a ideia de você querer se casar, mas espero que seja isso mesmo, não faça alguém sofrer... Porque você também sofre junto.

- Não entendo você dizer isso. Não pensou em como eu iria sofrer, quando me deixou. - Falo alto.

- Eu não tive escolha.

- Ah Rafael, não me venha com essa de, meu pai apareceu e eu tive que ir com ele. - Murmuro.

- Eu nunca quis te abandonar Molly, não foi minha intenção te fazer sofrer, eu amava você, mas talvez fosse melhor ficar longe. - Ele segura minha mão.

Um minuto de silêncio pro meu coração por favor...

- Molly... Eu ainda te amo e você é o motivo de eu nunca ter conseguido me envolver com alguém, por que eu sempre te esperei.

- Rafael... Eu não vou largar tudo por você, outra vez, pra você depois cansar de mim e ir embora. - Sussurro.

- Eu não vou te deixar... - Ele se aproxima e nossos labios se tocam.

O beijo dele ainda é o beijo dele, os mesmos labios quentes, é como se nada tivesse mudado, como se ainda fossemos nós. Me afasto dele quando as lembranças de Nick invadem minha cabeça, me fazendo voltar para a realidade.

- Rafael, não deveriamos ter feito isso, eu estou NOIVA! - Falo.

- Molly, você e eu sabemos que você ainda sente algo por mim.

- Não, não sinto não. Desce! - Grito.

- Ok. - Ele desce.

Eu saio em alta velocidade, o que não durou muito por que a confeitaria era bem perto de onde eu o deixei, Minhas lagrimas correram pelo meu rosto enquanto eu batia no volante com toda força, estacionei o carro, enconstei a cabeça e tentei me acalmar, tentativa inutil quando se tratava de mim, e das minha emoçoes incontrolaveis.
Quando finalmente retoquei a maquiagem e estava com os olhos menos inchado, desci do carro e fui.
Falei com a moça do balcão e disse que estava lá para provar o bolo e os doces, enfim, entrei e provei.

Passei na casa do Nickolas depois de sair da confeitaria e antes de ir pra casa.

- Oi Nick. - Falo quando ele abre a porta.

- Oi, tudo bem? - Pergunta.

- Sim... Estou ansiosa pro casamento, só isso... - Esboço um sorriso.

- Meu amor, ja ja passa e eu vou te ver entrando na Igreja, completamente linda.

Eu sorri, e o abracei, eu sinceramente não sabia o que fazer, eu conto pra ele sobre o que aconteceu? Ou deixo passar?
Não sei...

- Vovó? Cheguei. - Falo e coloco as chaves em cima da mesa.

- Dona Raquel foi dar uma volta com uma amiga dela. - Rafael fala, tirando os olhos do livro e me olhando.

- Ah, é você Rafael. - Murmuro.

- Molly, quero conversar com você. - Ele levanta e se aproxima.

- Não temos o que conversar. - Saio de perto dele e subo as escadas.

Rafael tinha ido ao Centro para uma consulta ao medico. Eu estava tão atordoada com aquilo tudo, que nem perguntei o resultado dos exames.

Mais tarde eu estava sentada no sofá e resolvi ir perguntar a o Rafael como tinha sido a consulta, ao abrir a porta ele estava caído no chão e o sangue saia pelo o nariz, liguei para o Nickolas e ele veio o mais rápido possível, colocou ele no carro e fomos todos ao hospital próximo. Levaram ele para uma sala, alguns minutos depois, o medico veio até nós, me levanto pra falar com ele.

- Como ele está? - Pergunto.

- Senhorita Foller, o seu namorado... - Interrompo ele.

- Ele não é meu namorado. - Corrijo e ele limpa a garganta.

- Perdoe. - Fala. - O senhor, Haws, tem leucemia. - Coloco a mão na boca. - Ele veio aqui Hoje mais cedo, esqueci de dizer a srta. Mas calma, a Leucemia dele, não é tão agressiva, pois, ainda está no começo, mas ele vai ter que passar pela a quimioterapia.

Eu fiquei arrasada, Rafael pode ter feito o que fosse comigo, mas eu não queria jamais o mal dele, pelo contrário queria que ele fosse muito feliz, assim como eu iria ser com o Nickolas depois de nos casarmos.

Enfim, essa doença fez com que nós nos aproximarmos mais, eu cuidei dele todos os dias, adiei o casamento. A família do Nickolas não gostou muito da ideia, mas aceitaram.

Passei por todos os momentos difíceis com o Rafael, quando ele perdeu os cabelos, cada vômito ou dor, eu estava lá, e a cada dia que passava eu sentia algo mudando, não só entre eu e Rafael, não só nossos sentimentos, mas Nickolas também estava mudando, e eu sentia isso.

- Molly... - Nickolas fala.

- Oi. - Falo olhando pra ele.

- Você ainda ama o Rafael. - Olho pra ele rapido, ele continua com o olhar fixo no chão.

- O que? Não, Nick! Eu só estou cuidando dele, meu amor, ele está passando por momentos difíceis, seja compreensivo. - Seguro a mão dele.

- Molly, você adiou o casamento, não me dar atenção, você não me ama mais ou nunca amou...

- Eu te amo Nick... Eu amo você. - Quando falei aquelas palavras, pensei que fosse ser a coisa mais dificil de se dizer, mas... Elas foram reais, eu amava mesmo o Nickolas.

- Casa comigo! - Meus pensamentos se interrompem com as palavras de Nickolas, arqueio as sobrancelhas.

- Nick... - Falo e sorrio pra ele. - É claro que eu caso.

- Vou agora mesmo marcar a data. - Ele sorri e me dá um longo beijo.

- Ok. - Falo e ele sai.

Rafael estava na cozinha e ouviu praticamente a conversa inteira, ele estava forte, claro, um pouco abatido por conta da Quimio, mas estava bem, a melhora incrivelmente rapida dele chocou até os medicos.

- Não teve como deixar de ouvir a conversa... - Ele fala com um sorriso fraco.

- Oi... - Digo.

- Então vai se casar? - Ele pergunta.

- Sim, vou sim.

- Eu espero que seja muito feliz Molly. - Foram as ultimas palavras dele antes se sair da cozinha e me deixar ali, com um copo de água na mão.

· Lista de convidados? Confere
· Buquê? Confere
· Mesas? Confere
· Cadeiras? Confere
· Flores? Confere
· Padrinho e Madrinha? Confere
· Noivo? Confere
· Praia? Confere
· Pastor? Confere
Enfim... Dia do vestido.

Fui provar meu vestido, mandei fazer um que eu sempre sonhei em vestir, com alças finas, um decote V, apertado na cintura mas, rodado embaixo, meu sonho se realizava ali, eu ia casar na praia como sonhei, flores amarelas espalhadas pelo tapete, enquanto todos se emocionavam com a minha entrada, minha mãe não estaria la, nem eu poderia entrar com meu pai, mas minha avó estaria, e ela iria chorar de alegria por mim.

O dia chegou, eu estava realmente linda, minha avó? Estava linda, talvez arranjasse um marido lá também, quem sabe...

Chegou a hora, estavam todos lá, esperando por mim, sai da casa de praia e fui andando, enquanto eu entrava, eu ia pensando, rindo com momentos legais que vivi, pensando na minha adolescência, no dia em que perdi meus pais, e uma trilha sonora doce passava pelos meus ouvidos. Só eu podia escutar, aquela doce melodia, todos olhavam para mim, com sorrisos no rosto. Nickolas estava lá na frente, vidrado em mim, ele gostava mesmo de mim, eu pensei no Rafael, e no que eu estava sentindo nos últimos dias que cuidei dele, em tudo o que passamos, eu ajudando ele a enfrentar aquilo tudo. Eu disse pra mim mesma que não ia deixar o Rafael interferir na minha vida, mas por mais que eu tentasse, quando eu me via feliz, era com ele, e eu estava prestes a me casar com um homem, bonito, inteligente, engraçado até, que me amava, um homem que eu poderia ter certeza, não ia me magoar, eu estava prestes a casar com Nickolas, mas eu não amava ele, não como eu amo Rafael, e o pior, foi ter tentado enganar meu coração, pensando que eu amava, e o pior dos piores ter enganado ele dizendo que amo, eu me via sem saída, mas aí eu lembrei do que minha mãe me disse um dia, nós estávamos sentadas na varanda, e eu perguntei:

- Mãe, a senhora ama o Lucas? - Falo. Ela tira os olhos do horizonte para me olhar.

- Eu sinto um carinho por ele, amar eu só amei seu pai, mas Molly... Ninguém nasce sabendo amar. - Ela me dá uma piscadela.

Quando nos mudamos, passou algum tempo e ela olhou para mim e disse:

- Está vendo? Eu aprendi! - E dá um beijo no Lucas que me olhou sem entender nada. Eu apenas ri.

Então seria isso, eu ia aprender a amar o Nickolas, ia sim, por que nao? Caminhei até o Nickolas, dadas as mãos, aliança nos dedos, Nickolaa sorria pra mim da forma mais doce.

- Pode beijar a noiva.

...

RECADO PARA OS NOVOS LEITORES.
Eu escrevi essa historia a um ano atrás, se virem algum erro ortografico, peço que me desculpem, eu estou concertando e reescrevendo algumas coisas aos poucos.

P.S: Não esqueçam de votar e comentar nos capitulos, isso ajuda muito.

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