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VIII - Conflito

Helena entrou atrás de Gil e observou o ambiente. Pelo que pode notar, o espaço em nada se diferia do refeitório da sua escola.
Antiga escola, lembrou a si mesma. Algumas coisas tinham que começar a ficar no pretérito.
Andar através do labirinto de mesas foi difícil, já que todos sussuravam quando ela passava. Não estava acostumada a ser a aluna nova, mas esperava que aquela novidade não durasse tanto.

- Então, onde você vai sentar? - Gil perguntou enquanto elas se aproximavam de um balcão cheio de lanches.

- Ah, eu não sei. - Helena respondeu, reunindo toda a coragem para procurar as únicas pessoas que conhecia.

- Procurando alguém? - Perguntou Caroline, materializado-se ao de lado e a assustando.

- Como você fez isso? - Perguntou, a voz um tanto trêmula de espanto.

- Relaxa, eu vi você chegando. - Ela riu. - Já escolheu o que vai querer? Não temos muito tempo.

Helena olhou para o balcão e viu alguns biscoitos. Depois, pensou sobre como todas as suas economias estavam do outro lado do mar, bem distante dali.

- Eu não trouxe dinheiro. - Disse, franzindo os lábios.

- Ah, mas essa é a melhor parte: é tudo de graça. - Caroline comentou e Gil assentiu, enfiando as mãos e retirando um pacote de biscoitos.

- Não parece certo.

- Mas aí é que tá. - Gil começou, abrindo o pacote. - Aqui é a sua nova casa. Tipo, tem que pensar no conceito literal da palavra. O pessoal do alto escalão, bom, pense neles como seus pais chatos.

Helena trincou o maxilar ao escutar a afirmação. Alguém tentava convencê-la de que aquele era seu lar a cada 5 minutos e ela se sentia cada vez mais tentada a resistir ao conceito.

- E como é que isso se sustenta, se não tem dinheiro? - Cometou, tentando ser agradável. Aproveitou e pegou os mesmos biscoitos que Gil pegara e a seguiu até uma máquina de bebidas.

- O governo, é claro. Tudo isso aqui é mantido pelos impostos que aqueles humanos idiotas pagam. - Caroline riu enquanto seguia as meninas.

- Seus pais são humanos idiotas, então. - Helena retorquiu, sem se controlar. Ela tinha se sebrindi particularmente atingida por aquela sentença.

- Eu não tenho pais. - A garota fez uma carranca.

- In Vitro então. - Escarniou. Gil assistia em silêncio, os olhos arregalados.

- Eu vou desconsiderar porque você ainda é a garota nova, mas logo vai aprender que aqueles humanos são, sim, idiotas. - Caroline cuspiu. - Eu a poupei, mas não espere mais as minhas gentilezas.

Dizendo isso, ela se virou e foi embora, as mãos em punhos. Enquanto isso, Helena tinha os olhos cravados nas costas da outra. Estava tremendo de raiva, mas, principalmente, de medo. Por alguns minutos tinha se esquecido que não lidava com pessoas normais.

- Você não devia ter dito aquilo... - Gil colocou a mão em seu ombro, tentando ajudar.

- Não me toque. - Helena recuou rápido. - Eu não preciso da sua gentileza e nem a de qualquer outro.

- Mas...

- Não importa o que aquele maldito teste disse, eu não sou uma aberração como vocês!

Gil recuou, o olhar cheio de dor e ressentimento.

- Uma parte de mim sente pena de você. - Ela comentou com a voz trêmula. - Mas a outra parte deseja que a Caroline tivesse te surrado.

Quando foi embora, Helena percebeu seu erro. Embora ainda barulhento, o refeitório tinha se tornado significativamente mais silencioso e vários pares de olhos observavam o pequeno conflito.
Toda a coragem tinha se esvaido e ela começava a se sentir um pouco zonza.  Procurou uma saída e, sem constrangimento, correu pelas portas laterais. As costas queimavam com os olhares que os demais lençavam, mas ela não estava de sentindo inclinada a impressionar ninguém.

A esmo, chegou ao fim de um corredor que dava para o lado externo do prédio. Helena saiu, espiando para ver se tinha alguém. Quando confirmou que estava sozinha, caminhou até uma pequena árvore que crescia distante do calçamento.
Observou os arredores mais uma vez e notou que estava em uma das laterais da tal escola. A grama estava cortada corretamente e alguns arbustos se encostavam e bancos de pedra. Duas ou três árvores criavam alguma sombra e Helena se dirigiu àquela que considerou afastada o bastante.
Suspirou e se sentou em um dos bancos. Abriu o biscoito que estava em suas mãos e se perguntou o que diabos faria agora.
Não que se importasse tanto com a cortesia de Caroline, mas também não queria inimigos.
Permitiu se sentir um pouco culpada pelo seu comportamento rude, mas não o suficiente para que fizesse algo a respeito.
A garota não sabia o que faria agora que sequer tinha perspectiva de retornar a sua casa. Sentiu lágrimas umedecerem suas bochechas.

- Droga, não é hora de chorar. - murmurou pra si mesma.

Tentou conter as lágrimas e, quando finalmente conseguiu, ouviu um sinal tocar. Não tinha prestado atenção, mas achava que aquilo sinalizava o fim do intervalo.
Respirando fundo, enfiou o pacote de biscoitos na mochila e conferiu o horário. O tempo indicava Treinamento - Campo.

Reunindo todo o fiapo de coragem que tinha, voltou para dentro do prédio.

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