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8° capítulo


O dia amanheceu rapidamente.Abri meus olhos ainda sonolenta.Parecia até que eu não havia dormido e na verdade eu não dormi direito mesmo.Lembrei dos sonhos que tive.

Não consegui lembrar com clareza de tudo,mas eu conseguia lembrar bem do carro preto que no sonho me pareceu familiar e também das ruas vazias.As ruas eram escuras no sonho e não tinha ninguém nelas.O que aquilo significava?

Me levantei,tomei um banho rápido e vesti minha farda.Sai do quarto peguei a mochila e desci as escadas.Meus tios já estavam na cozinha e conversavam com Natasha que estava de cabeça baixa os escutando.Sentei na cadeira em silêncio os observando e eles continuavam falando com ela.Pareciam nem notar minha presença.

-Espero que você tenha entendido direito-minha tia falou olhando para ela.

Natasha percebeu que eu estava ali e levantou a cabeça para me olhar.

-Não sou mais criança mãe-ela colocou as mãos na mesa-Entendi tudo.Preciso me alimentar melhor,praticar exercícios e...

-Sair mais de casa-minha tia completou- Você sabe que precisa fazer amigos.

-Eu tenho amigos e para mim essa conversa já acabou-ela levantou.

Meus tios a chamaram enquanto ela saia da cozinha,mas ela continuou andando.Nunca tinha visto minha prima os ignorar desse jeito e eu ainda tentava entender o porque da conversa deles com ela.Comemos em silêncio como sempre e quando eu ia levantar senti uma mão no meu braço.Era meu tio que o segurava e ele pediu para mim me sentar.

-Olha Bianca sei que não nos falamos muito desde que você chegou.Eu só queria te dizer que não tenho nada contra você-ele suspirou-Eu só não sou muito chegado a...quer dizer eu não era muito chegado a seus pais então não tive muita oportunidade de te conhecer melhor.Só quero que saiba que pode contar para nós se acontecer algo com você ou com sua prima.Estamos felizes por ela estar se dando bem com você.

Sorri e balancei a cabeça.Era a primeira vez que meu tio falava sendo sincero comigo.

-Não se preocupa tio.

-Agora preciso ir trabalhar-ele levantou e eu também levantei-Vou começar mais um livro de sucesso-ele sorriu pra minha tia.

Arquei a sobrancelha pra eles e perguntei.

-Livro?

-Sim minha sobrinha.Eu sou escritor-falou com orgulho.

Fiquei feliz por saber que ele era escritor.Eu amava livros e por um momento senti curiosidade de saber qual seria seu novo livro.Me despedi deles e fui chamar minha prima para irmos para escola.

Ela desceu correndo e saiu sem se despedir dos pais.Fomos de carro,mas dessa vez foi com tia Carmem e Natasha não falou nada no caminho todo.Ela olhava pela janela de braços cruzados.

Na escola eu e ela entramos juntas,mas sem falar nada.Continuava um silêncio constrangedor o que me deixava incomodada.Comecei a pensar que isso poderia ser por causa da conversa que ela teve com seus pais.

Ela saiu de perto de mim quando viu um grupo de garotas que deviam ser suas amigas.Continuei andando sozinha e vi Jonathan sentado no banco.Fui até ele e me sentei do seu lado.Não sabia como puxar um assunto e agradeci mentalmente quando ele sorriu para mim.

-Bom dia-ele disse-Então o que está achando daqui?

-Gostei dessa escola-confirmei com a cabeça-As vezes não parece que ela é pública.

-Eu sei disso.O diretor já fez umas duas reformas nela desde que começou a ser diretor.Como já sou veterano eu conheço tudo daqui.

Lembrei do vulto que vi e dos passos que escutei no dia anterior.

-Essa escola existe a muito tempo?-fiz essa pergunta sem pensar muito.

-Na verdade sim-respondeu falando baixo-Mas não sei ao certo quando ela foi construída.Você-olhou para os lados-Quer saber o que existia antes nesse terreno que agora é a escola?

-Como assim?-franzi as sobrancelhas.

-Ninguém sabe ao certo se essa história é verdade,mas já ouvi muitos boatos aqui de que este terreno antigamente era um campo de batalha no tempo das guerras mundiais.

Fiquei parada por um tempo tentando absorver o que ele havia dito.Se isso fosse verdade então esse lugar existia a muito tempo.

-Você está me dizendo que nesse terreno antigamente tinha um campo de batalha?Sério?-o questionei falando um pouco alto.

-Fala baixo-ele colocou a mão na minha boca nervoso-É melhor você não dizer isso pra ninguém ok? Isso são só boatos de alunos e também de uns vizinhos.Não sei se pode ser verdade e o diretor não gosta de quando dizemos esses boatos.

-Por acaso ele não sabe da verdadeira história?

-Não sei-ele deu de ombros-Sempre achei ele estranho e sério demais.Só não comente nada disso.

Eu o garanti que não falaria nada e ele se acalmou mais.Continuamos conversando,mas meus pensamentos estavam no que ele havia dito sobre campo de batalha e guerras mundiais.Será mesmo que essa era a história daquele lugar?

Não tinha como eu esquecer do que vi e do que presenciei.O vulto passando correndo na minha frente,passos,um vento forte,Natasha desmaiada.Era coisa demais na minha cabeça que estava impossível de esquecer.A ideia de que ali era assombrado ainda me incomodava.

O sinal tocou e a maioria dos alunos foram para as salas.Quando eu e Jonathan estávamos indo atrás deles escutei alguém gritando.Olhei pra trás na direção do porteiro que já estava pronto para fechar o portão até que parou.Duas garotas apareceram correndo enquanto gritavam para o porteiro não fechar o portão agora.Elas entraram e eu percebi que pareciam muito cansadas.

Elas olharam em volta enquanto iam se recuperando e as poucas pessoas que permaneciam mo pátio começaram a rir muito e cochichar.Eu e Jonathan continuavamos parados observando até que ele respirou fundo.

As garotas estavam envergonhadas.As duas eram quase do mesmo tamanho.Elas eram parecidas.Uma era muito branca,cabelo castanho claro liso,olhos grandes verde escuro,baixa e magra.A outra tinha pele clara,cabelo preto,olhos verde,baixa e magra e alta.

-Vamos logo se não alguém aparece aqui-ele disse interrompendo meus pensamentos.

-Você tem razão-começamos a subir as escadas rapidamente-Você conhece aquelas meninas?

-Sim.Todo mundo conhece elas por já terem uma certa fama aqui-falou distraído enquanto andava-Se chamam Sophia e Sarah.

-Que fama que elas tem?

-Você não percebeu o que eles fizeram quando elas entraram?-confirmei com a cabeça-Elas são irmãs,mas nunca se enturmaram com ninguém e sofrem bullying.Acho ridículo o que fazem com elas.

-Mas porque fazem isso?-minha voz saiu com raiva e ele me olhou surpreso.Eu odiava quem fazia isso com os outros por eu já ter passado por a mesma coisa só por ser inteligente.

-Porque as duas são estranhas e caladas.Só que eles mexem mais com Sophia entendeu? Por ela ter um jeito diferente sempre e também por outras coisas.

-Não deviam fazer isso com elas-chegamos a sala e por incrível que pareça não havia nenhum professor-Pensei que levariamos uma bronca por chegarmos atrasados.

-Tivemos sorte-sorriu-Talvez o professor tenha faltado.

Nos sentamos perto um do outro no meio da sala.De repente vi Sophia e Sarah entrando juntas e caladas.A que parecia ser mais velha e tinha o cabelo preto permanecia com a cabeça levantada já a outra  não encarava nenhum aluno.Ouvi alguns cochichos quando elas sentaram.Não sabia porque elas sofriam bullyng e eu senti vontade de falar com elas.

Fiquei as olhando disfarçadamente por um tempo e percebi a garota muito magra se mexer na cadeira.Parecia inquieta.Ela ainda estava de cabeça baixa.

De fato o professor havia faltado e tivemos que ficar na sala.Alguns alunos se juntaram para jogar.Sorri ao ver aquilo,pois eles não pareciam não ligar para as regras da escola.Regras da qual eu precisava lembrar.Ficar jogando em sala era proibido na minha antiga escola integral,mas aqui pelo visto não era.

Não demorou muito para tocar novamente fazendo eles guardarem o jogo e ajeitarem as cadeiras rapidamente.Na segunda aula eu pedi para ir ao banheiro e a professora de inglês deixou.Cheguei perto do banheiro no andar de baixo e ouvi vozes e risos.Reconheci duas vozes de garotas,mas não sabia onde as havia escutado até que vi que as vozes vinham do outro corredor.

Decidi ir até lá em passos lentos e me vi aquelas patricinhas encostadas na parede com mais dois meninos.Eram Gabriela e Brenda.Balancei a cabeça,dei meia volta para sair de lá,mas ouvi umas tosses nada discretas.Me virei para eles novamente e eles estavam me olhando.

-Matando aula novata?-Gabriela perguntou enquanto chupava um pirulito.

-Pelo que eu saiba isso é proibido e pode se dizer que você está quebrando uma regra-um garoto alto falou.Ele tinha olhos pretos,cabelo castanho escuro,branco e alto.

-Devíamos avisar o diretor não é Caio?-Brenda se aproximou de mim-O que faz aqui?Estava nos espionando?

-Não precisam falar com ele-eu disse-Eu já estou saindo e vocês podem ficar aí.

-Deixa comigo Brenda que vou dizer isso para meu pai agora mesmo-o garoto alto disse.

-Aprenda uma coisa novata-Gabriela apontou para mim- Não se meta onde não é chamada.Eu pensei que eu tinha sido clara naquele dia.Abre teu olho-ela passou por mim esbarrando no meu braço e Brenda a seguiu.

Que garotas superficiais eram aquelas?Os dois garotos vieram até mim sorrindo.

-Até que ela é bonitinha-o garoto alto olhou para meu corpo-Mas eu não posso decepcionar meu pai.Se quiser matar aula a gente entende,mas é melhor você aprender logo que aqui existe regras.

-Olha aqui não me olhe assim ok?-falei irritada-Eu não fiz nada com vocês e não quero confusão.Agora preciso voltar para a sala,porque diferente de vocês eu tenho coisas mais importantes e legais para fazer.

-Ah bonitinha você não me conhece-ele sorriu-Eu sou o filho do diretor e posso tudo aqui.Se eu quiser contar eu vou contar.

-Deixa ela cara-o outro garoto disse-Não vai se meter em mais confusões.

-Eu sei o que estou fazendo Júnior-ele levantou a mão-Dessa vez passa,mas da próxima você já sabe.Está avisada.

-Vamos logo Caio-o outro o chamou e eles saíram.

Só o que me faltava era continuar sendo alvo novamente.Eu queria mudar isso de algum jeito para não ter mais que sofrer bullying.Que idiotas essas garotas superficiais e esses garotos que se acham.E se isso não bastasse ainda descubro que um deles é filho do diretor.Tudo o que eu queria era não me meter em problemas.

Voltei para sala e quando já estava bem perto ouvi um som alto como se algo tivesse quebrado.Parecia também uma batida de carro.De repente ouvi gritos que vinham das salas e corri para ver o que havia acontecido.Abri a porta e vi a sala escura,mas como estava de dia ainda podia ver todo mundo.A maioria gritavam de alegria,uns vaiavam e a professora tentava acalmar todos,mas sem sucesso.

-Gente não precisa disso-ela gritou também e bateu o apagador na lousa.Os alunos pararam com os gritos-Vamos manter a calma ok? Foi só uma falta de energia,mas nem pensem que vão embora cedo.

Alguns protestaram.Fechei a porta e corri os olhos entre a sala para procurar Jonathan,mas não o encontrei.Me sentei fiquei os observando e olhei para a professora que ainda tentava manter a ordem.Olhei pela janela que havia na sala e foi quando vi um rosto que parecia meio borrado.Parei atônita e o rosto estava parado do lado de fora e parecia estar olhando para nós.Engoli em seco assustada e de repente o rosto foi sumindo até que não consegui ver mais nada.

-Bianca?-quase pulei da cadeira ao ouvir meu nome e olhei para os lados.Uma menina muito branca e muito magra estava parada na minha frente-Me chamo Sophia-ela se apresentou e eu consegui reconhecer ela.Ela continuou-Desculpa se estou te incomodando,mas algo me dizia que eu precisava falar com você.

Sua voz era calma mas se tornou sombria quando ela terminou de falar.Tentei falar algo,mas nada me vinha a mente.Algo em Sophia me fazia ter medo dela e ao mesmo tempo eu sentia que precisava falar com ela.Foi aí que percebi.Ela havia falado meu nome e como ela sabia?Quase ninguém ali me conhecia.Isso me intrigou.

Continuei a olhando e ela suspirou parecendo cansada.Ela pegou em minha mão e seu toque me deu calafrios.Me senti um pouco bem com seu toque e não entendi o porque.

-Desculpa-ela me disse soltando minha mão e se afastando-Não devia ter vindo te pertubar.Eu juro que não faço mais isso-olhei para seus olhos e ela pareceu incomodada e logo desviou o olhar.

Quis a chamar,mas me contive.Não estava entendendo aquelas pessoas.Tinham jeitos estranhos,mas em especial essa tal de Sophia que me fez ficar confusa com sua atitude.Algo nela me dizia para ter confiança nela só que eu não sabia se era certo fazer isso.De repente as luzes se acenderam,piscaram um pouco e logo se apagaram novamente nos deixando apreensivos.Ou pelo menos eu estava.

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