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7° capítulo


O desespero tomava conta de mim e eu podia ouvir as batidas do meu coração.Eu precisava ajudar minha prima agindo rápido afinal ela continuava desmaiada no chão.O vulto havia sumido de repente.

Corri até ela sem saber o que fazer lembrei das aulas de primeiros socorros em caso de desmaios que havia tido no 6° ano.Lembrei de verificar o pulso da vítima e foi o que fiz.Peguei no pulso de Natasha e estava normal e ela também respirava normal.

Olhei para os lados a procura de alguém e foi quando vi o porteiro segurando uma chave.Ele nos viu e abriu a boca espantado.O porteiro era magricelo e ele continuou nos observando parado.Parecia hipnotizado.Revirei os olhos.Esse homem nunca tinha visto uma pessoa desmaiada?

-Me ajuda-chamei sua atenção levantando as mãos-Ela se sentiu mal e acabou desmaiando.Temos que chamar alguém ou...

Eu falava rápido demais e percebi que andava de um lado para o outro.Parei e suspirei.

-Liga para alguém ok? Eu vou tentar fazer ela retornar.

O porteiro correu até ela e agora ele não parecia mais hipnotizado e sem ação.Será que ele sabia mesmo o que fazer?Me agachei ao lado dela e procurei seu celular que estava dentro da mochila.O peguei e liguei para minha tia.Ela atendeu no quarto toque.

-Oi filha-ela disse-Ainda estão na escola ou ja estão voltando para casa?

-Ainda bem que a senhora atendeu-suspirei aliviada.

-Bianca? Cadê a Natasha?

-Tia a senhora precisa vim aqui agora-disse rápido como se fosse uma ordem.Me dei conta que iria assusta lá se falasse aflita então completei- Olha ela desmaiou quando estávamos saindo da escola e agora eu não sei o que fazer.

-O que aconteceu?-perguntou com voz de preocupação.

-Só vem pra escola logo tia-passei a mão na testa e desliguei.

Meus tios chegaram logo e os dois estavam preocupados.O porteiro não sabia como ajudar o que acabou se tornando um problema,pois ela permanecia desmaiada.Olhei a hora no celular enquanto meu tio pegava minha prima e colocava no carro.Eu fiquei atrás junto com ela e fomos para o hospital mais próximo.

A rua de pedras ia além da rua da escola.Quanto mais meu tio tentava andar rápido com o carro mais difícil ficava por causa das pedras.Quando já estávamos um pouco mais longe da escola eu avistei um hospital grande.Chegamos e meu tio estacionou.

Entramos apressados e minha tia falou com a atendente.Seu jeito de falar me mostrou que ela realmente estava aflita.Já meu tio tentava manter a calma.Natasha foi colocada em uma maca e os médicos a levaram correndo até o quarto.Antes de chegarmos o hospital estava calmo com poucas pessoas e agora se tornou agitado.Alguns médicos passavam por nós.

Agradeci baixinho para mim mesma por terem atendido logo a Natasha.Eu esperava que ela acordasse agora sem precisar passar mais tempo desmaiada.Hospitais me davam uma coisa ruim como se a qualquer momento eu fosse me sentir mal por causa daquele cheiro de hospital.Éter.Tentei não respirar muito,mas não consegui e por fim preferi ir beber água.

Fui até o gelagua e peguei um copo descartável.Apertei o botão para água fria e depois bebi.Me encostei na parede ansiosa e fechei os olhos.Abri os olhos e abaixei a cabeça.Uma garota passou por mim rapidamente com uma mochila nas costas dando para ver somente seus cabelos ruivos.Olhei para ela e lembrei da garota que conheci quando ainda estava no meu bairro.

Me esforcei para lembrar seu nome.Depois de um tempo consegui recordar.Beatriz de Oliveira.Olhei para ela de novo a tempo de vê lá parar no meio do caminho.Ela se virou para trás como se estivesse procurando alguém e foi quando ela me viu.Eu não podia acreditar era mesmo a Beatriz.

Fiquei confusa e ela parecia ter respirado fundo.Sorri um pouco enquanto ela andava em minha direção.

-Eu te conheço de algum lugar-ela falou de repente e olhou para cima.

-Sim-sorri com seu jeito-A gente se conheceu na famosa praça.Lembrou agora?

-Ah sim-apontou para mim-Lembrei de você.O que faz aqui?Você mora tão longe florzinha que pensei que nunca mais te veria.Então é aqui que me escondo.

Beatriz levantou os braços sorrindo e eu balancei a cabeça segurando um riso.Ela não parecia mais aquela garota mal humorada daquele dia e isso me surpreendeu.

-Eu moro aqui agora-respondi-Aconteceram muitas coisas,mas o que importa é que estou morando com meus tios agora.

-Sério?-sua cara estava confusa-É...então já deve estar estudando não é?Aqui é um lugar bem calmo e por isso eu adoro morar aqui.Pode não parecer,mas adoro a natureza,silêncio e tudo relacionado a essas coisas.

-É bom estar em contato com a natureza-concordei com a cabeça-Mas e você veio para esse hospital...

-Meus pais-ela me interrompeu-Eles trabalham nesse lugar então vim os ver hoje antes de ir para casa.E antes que me esqueça eu preciso te pedir desculpas.

-Pelo o que exatamente?-percebi ela ficando séria agora.

-Pelo jeito que te tratei naquele dia lá na praça.Eu estava chateada,mas não podia ter descontado em você que não tinha nada a ver.Desculpa mesmo.

-Tudo bem Bia-cruzei os braços-Eu já até esqueci aquilo.

Para falar a verdade eu havia achado ruim ser tratada daquele jeito por ela,mas ela foi legal de vim pedir desculpas.Eu sabia que ela era uma boa pessoa.Como eu disse eu sei que todo mundo tem uma coisa de bom dentro de si.Na antiga escola integral eu sofria bullying,me zuavam,mas nunca eles se arrependeram daquilo.Nunca nenhum me pediu perdão e aquela era a primeira vez que eu estava me dando bem com alguém.Estava tendo minhas chances de recomeçar.Agora eu tinha certeza.

-Que bom-suspirou-Gostei de você.Estou vendo que já fiz uma nova amizade.E não se espante com meu entusiasmo,porque eu sou assim mesmo.Somente com quem convivo ou com pessoas legais.

Sorrimos.Como ela estava apressada nos despedimos e ela saiu correndo pelo corredor chamando a atenção das poucas pessoas que havia ali perto.Beatriz não era quem eu havia pensado.Seu entusiasmo e seu jeito eram engraçados e principalmente o fato dela falar muito as vezes.

Voltei para perto do casal que estava sentado.Meu tio parecia estar pensando e minha tia olhava apreensiva para os lados.Ah não minha prima ainda não havia acordado?Comecei a ficar preocupada e não sei porque,mas lembrei do vulto.Eu não acreditava em fantasmas e nem em nada de sobrenatural.Aquilo eram só histórias,mas depois do que vi hoje eu comecei a pensar se realmente vi mesmo os vultos.O que vinha acontecendo comigo estava me deixando assustada e nervosa,mas nada daquilo podia ser considerado normal.

Um médico se aproximou deles e eu fui até lá.Esperançosa por notícias perguntei antes dele começar a falar.

-Como ela está?Ela acordou?-gritei um pouco fazendo meus tios me olharem com cara feia.

-Calma-o médico pediu-Quem são os pais da paciente?-meus tios disseram em uníssono "somos nós" e ele continuou-A paciente já acordou e está fraca por isso está tomando soro agora.

-Podemos ver ela doutor?-meu tio perguntou.

-Sim.Só não a façam ficar agitada-dito isso ele saiu.

Meus tios me deixaram ir primeiro mesmo eu insistindo para que eles fossem.Fui até o quarto onde ela estava e entrei.Na minha frente vi uma cama de hospital e minha prima estava deitada nela.Me doeu o coração vê lá assim.

-Oi-fechei a porta atrás de mim e me aproximei dela-Está se sentindo melhor?

-Porque eu desmaiei?-ela não tirou os olhos do soro que caia de gota em gota-Eu não lembro o porque isso aconteceu.

-Você-engoli em seco.Não podia contar o que vi.O vulto tocando sua cabeça pode ter sido o motivo,mas isso estava difícil de acreditar até para mim-Todos já tinham saído da escola e eu te esperava no lado de fora até que você apareceu toda atrapalhada com a mochila-sorri forçado-Você sentia dor de cabeça aí de repente ela se tornou mais forte.Você me pediu ajuda,mas antes que eu pudesse fazer algo você desmaiou.

Terminei de explicar.Eu esperava que ela acreditasse nisso.O problema foi que eu falei tudo isso rápido demais.Droga.

-Raramente eu sinto essas dores de cabeça-virou a cabeça para mim devagar-Estranho isso ter acontecido.Mas ainda bem que não havia mais nenhum aluno.

-Só tinha nós duas e o porteiro-ela fez cara de espanto-Mas o que importa é que você está bem prima- tranquilizei-a

Conversamos mais um pouco até que tive que sair para deixar meus tios entrarem.Sai do quarto com uma vontade de estar em qualquer outro lugar menos ali.Andei para fora querendo um ar ou apenas um cheiro diferente de éter e então sentei em um banco.Eu odiava mentir,mas dessa vez eu não podia contar a verdade.

Deixei meus pensamentos me levarem aos poucos até meus pais.Pensar neles me trazia segurança,conforto e paz.Eles nunca haviam sido meu porto seguro,mas eram muito importantes para mim.Queria muito que eles tivessem estado comigo em todos os momentos para ter mais recordações boas com eles.De repente e sem querer pensar nisso eu me vi fazendo uma pergunta mentalmente. E a pergunta era se realmente eu vi aquilo ou se aquela escola era assombrada mesmo.

Passamos o resto do dia no hospital e eu não pude nem tirar essa farda o que já estava me deixando cansada.Eu estava com um pouco de fome,pois não consegui comer muito do almoço que compramos lá por perto.O médico que atendeu Natasha se chamava César e ele era o herói que fez o parto da jovem mãe com sua mulher.Eu tive a sorte de conhecer ele junto com sua filha,mas não vi sinal de sua mulher.

Voltamos para casa e percebi que minha prima agia normal.Parecia bem recuperada e agora isso dava para notar.Quando chegamos ela bebeu água,comeu um biscoito e subiu as escadas.Só para não ter que falar ou explicar algo sobre o desmaio a meus tios eu subi para o quarto onde já deveria estar.Tomei um banho longo naquele banheiro enorme e me olhei no espelho me sentindo renovada.O cheiro ruim havia saído.Vesti uma roupa qualquer e fui até a janela.

Olhei para o céu que já começava a escurecer.Só demoramos a chegar porque o médico César quis deixar ela em observação depois dela ter tomado soro.Observei as estrelas que já começavam a surgir e vi a lua.Eu adorava aquela imensidão do céu.Aliás gostava muito de planetas,estrelas cadentes,satélites e principalmente de descobrir os mistérios que ainda existem nessa imensidão.

Olhar para o céu me acalmava sempre e naquele momento não foi diferente.Senti saudades de Regina quando lembrei das histórias que ela me contava quando eu era criança.Ah Regina que saudades.Onde ela estaria nesse momento?Será que havia conseguido outro emprego?

Estar longe das minhas origens me fazia ter saudades e ao mesmo tempo me fazia ver que eu podia estar recomeçando.Mas eu não queria recomeçar sem a pessoa que cuidou de mim até de mais e nem sem as duas pessoas mais importantes para mim.

Resolvi deitar na cama querendo não pensar em mais nada.Só me fazia ficar triste lembrar deles e de como as coisas eram antes.Ouvi uma batida na porta me levantei cansada e a abri.Não havia ninguém.Que estranho eu jurava ter ouvido alguém batendo na porta.Outra batida dessa vez mais forte corri e olhei pela janela para ver se havia algo pela rua,mas não vi nada.Deitei novamente depois de apagar a luz deixando somente um abajur ligado,pois esse abajur era meu.Me virei muito na cama até conseguir dormir direito só que aquela noite parecia querer me assustar.Tive sonhos sem sentido com um carro preto,um casal,escolas antigas,ruas vazias e sem cor e com... homens desconhecidos que pareciam ser de antigamente.

Gente não sei quais dias irei poder postar,pois estou fazendo essa história no momento então estou indo com calma.Sem dias definidos e assim eu vou postando conforme for escrevendo.Me digam o que estão achando.Não se esqueçam de votar e comentar até o próximo capítulo

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