I° Ato: Terra nossa
Terra nossa
Andando com o seu gingar
Atraindo vários olhares
De homens e mulheres
Com bailundas nos cabelos
Sobre o sol fervente que queima
Capaz de tornar a pele branca, castanha.
E pensar que debaixo desse mesmo sol
Há gente queimando como lagostas
A procura do pão de cada dia.
Terra nossa, terra quente
Terra do Imbondeiro e da Mulembeira
Terra nossa, terra injusta
Onde muita gente se esforça
E mesmo assim são desprezadas.
Terra nossa, terra racista
Onde só há brancos no alto das cidades
E negros no fundo das favelas,
Mesmo sendo negros na pele
Mas parecem ter espírito branco no coração.
Terra nossa, terra da traição
Onde já não se pode confiar
Nem mesmo em irmãos
Terra fértil, terra alegre
Que mesmo na pobreza
Há sempre um sorriso que alegra o coração.
Terra nossa, terra solidária
Terra maldita
Mas, quando penso em ir embora
Parte-me o coração.
Aos 03/10/2016
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Oi gente!
Esse foi um dos ou o primeiro poema que eu escrevi. Espero não ferir sensibilidades.
Desculpem-me se houver algum erro ortográfico. Espero que gostem, comentários e votos são bem vindos e não esqueçam de #seguir_a_página.
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