5 - A Descida
Algum tempo depois todos estão devidamente vestidos com suas roupas de astronautas, com as suas bandeiras únicas em seus braços e portando suas armas letais; pistolas de vários tipos e tamanhos.
-- Brasileiro, porque você não está usando uma pistola como todos os outros? - O chinês pergunta enquanto aponta para o seu coldre na cintura.
-- Eu não confio em pistolas.
-- Esse brasileiro só não é mais doido que o russo! - o americano.
-- Chega de papo furado pessoal, vamos sentar e aguardar as instruções sobre a descida. - o russo.
Todos sentam-se em seus lugares atrás da equipe da capitã da nave.
-- Como que só uma piloto consegue controlar uma nave desse tamanho?! - diz a canadense, enquanto observa a piloto pelo telão que está a sua frente.
-- Oi pessoal! - todos acenam para a piloto. - Vamos descer em menos de um minuto, só estou esperando a MARIA verificar a área de pouso e o espaço acima do firmamento por onde vamos passar, afinal não queremos topar com aquela coisa novamente não é mesmo?
Todos respondem que não.
-- A MARIA é uma das IA's mais avançadas do mundo, ela é quem faz quase tudo sozinha, a piloto basicamente apenas supervisiona e toma o controle em momentos aonde a IA demonstra desconhecer a situação por falta de treinamento em determinados casos, coisa muito rara de acontecer, como o de topar do nada com um monstro espacial gigantesco como aquele.
-- Mesmo assim, deve ser puxado para uma pessoa apenas, ela deve ser uma guerreira. - a canadense.
-- A Alexandra é uma russa muito especial, possui uma inteligência fora do comum e é uma guerreira, se não fosse não estaria em um cargo tão importante. - a capitã.
-- Oh não! Tenho péssimas noticias, olhando os dados aqui em minha tela... - ela muda a imagem do telão que passa a mostrar a sua tela de controle. - ... vejam, alguma coisa está acontecendo acima do firmamento bem na região aonde pretendíamos pousar entre as duas estações!
-- Nós nunca vimos nada assim antes! - a capitã põe a sua mão direita na testa e a massageia tamanho é o seu nervosismo.
-- O que está causando essa agitação nas aguas dessa região? - o russo abre o seu cinto e fica de pé apontando para a tela.
-- A MARIA não sabe determinar o que está causando o fenômeno, mas ela indica que é algo natural e que ocorre frequentemente nesse ponto do espaço. - a piloto.
-- Calcule o ponto mais próximo das duas bases e que não nos ponha em risco diante deste fenômeno, ele será o nosso novo ponto de descida. - a capitã.
-- Mas isso pode significar um atraso de dias em nossa missão capitã! - o indiano da equipe de exploração terrestre.
-- Qual escolha temos? Vamos torcer para darmos a sorte da IA conseguir um lugar próximo as duas bases. - capitã.
-- Nós vamos dar sorte, com certeza! - a africana fala enquanto olha para a sua equipe.
-- Infelizmente esse é o único ponto mais próximo das duas bases que nos deixa com a taxa de 100% de segurança em relação a possíveis interferências do fenômeno, e ele nos coloca praticamente na base russa mas a equipe da capitã terá de percorrer por solo toda a distancia até a base americana que está a uns 10 quilômetros de distancia desse local.
-- Pode pousar a nave, nós não temos escolha, mas a minha equipe não vai ter combustível para voltar até a nave mãe depois da missão. - ela deita sobre as suas pernas, como se largasse todo o peso do seu corpo em desespero.
-- Nós vamos dar um jeito nisso, os russos são muito precavidos com a capacidade de seus veículos. Deve haver combustível em algum lugar da base e nós vamos achar e levar até vocês. - o russo.
-- Apertem bem os cintos lá vamos nós. - a piloto apertando um botão. - MARIA, pode pousar a nave no ponto seguro mais próximo das duas bases como mostrado no mapa.
-- MAS É CLARO PILOTO, POUSAREI A NAVE COMO SOLICITADO. COLOQUEM OS CINTOS, SEGUREM-SE FIRME POR PRECAUÇÃO. - a nave começa a descer rápido.
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