─ O que aconteceu com essas bases? Por que eles não chegaram a lançar os foguetes com a carga útil de volta para a Terra? ─ o brasileiro.

   ─ Tudo que nos informaram é que perderam contato com as bases de forma repentina. ─ a capitã.

   ─ Isso não está me cheirando bem! ─ o americano com a mão no queixo.

   ─ Eu só desço lá se estivermos muito bem armados, entenderam?! ─ o brasileiro apontando para a lua.

   ─ Deixaremos a nave pronta para voar de volta, eu prometo. Eu jamais colocaria um membro dessa equipe em perigo, mas jamais foi detectado algo que pudesse nos colocar em risco no solo lunar, diversas sondas já foram enviadas... ─ a capitã é interrompida.

   ─ E se essas sondas fossem falsas, apenas imagens geradas por computador? ─ indaga a chinesa. 

   ─ Gente, nos fomos escolhidos para estar aqui, nós somos os melhores e nós não temos como voltar sem cumprir a nossa missão, a Terra espera ansiosa por esses minérios. Nós vamos descer lá, enviar os foguetes com a carga útil e colher toda a documentação que encontrarmos o mais rápido possível, depois vamos cair fora bem rápido, o que vocês acham? ─ a capitã diz olhando nos olhos de cada um deles com os dois punhos cerrados.

   ─ Mais do que nunca teremos de ser corajosos para descer até lá, até agora muitos segredos, isso não foi justo conosco! Seres gigantescos no espaço, essa coisa próxima à Lua e sabe-se lá o que mais pode haver no solo! Eu estou dentro, se sairmos vivos dessa quero meu nome cravado na história como herói.  ─ Ivan.

   ─ Vamos logo com isso, quanto antes descermos lá e sairmos melhor! Eu deixei meus dois bebes na Terra e quero que tenham orgulho do seu pai um dia. ─ o Brasileiro bate com o punho cerrado no punho do seu líder e vai se preparar para a descida. 

   ─ Estivemos juntos nos treinos até agora, estaremos juntos até isso acabar! ─ a Africana abraça o Ivan e segue o brasileiro.

   Todos os outros o cumprimentam e vão até à sala de armas.

   ─ Obrigado camarada! ─ a líder da missão bate com o seu punho cerrado no punho do Ivan.

   ─ Cuida da sua tripulação Valentina que eu cuido do meu pessoal, assim vamos sobreviver a isso. Sei do meu potencial e o quanto essa gente treinou duro para estar aqui, enquanto a tripulação da nave ficou no ar condicionado o tempo todo! 

    ─ Oras seu, eu fui escolhida como líder porque sobrevivi a coisas que vocês não sobreviveriam de forma alguma...  

   ─ Eu sei disso, eu acompanhei secretamente muitas das suas provas, mas eu me refiro a sua tripulação. Eles não vão sobreviver se tivermos de enfrentar algo no solo e lá no fundo você sabe disso. ─ ele sai da sala.

   ─ Droga! ─ ela chuta a mesa e depois fica pensativa.