Desventuras|Capítulo Único
"Every night I'm dancing with your ghost
Never got the chance
To say a last goodbye
I gotta move on
But it hurts to try
How do I love, how do I love again?"
•Dancing with your ghost - Sasha Sloan•
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Choi San pode ser considerado a personificação da doçura. Muito amável. Embora, facilmente moldável. Talvez esse fosse seu maior problema, o fato de que, para o bem dos outros, se deixava influenciar. Choi era como uma "esponja emocionalmente", captava as energias ao seu redor, nunca soube explicar tais sensações, mas era isso que sentia. Além disso, conseguia enxergar além das pessoas, além do que elas demonstravam ser. Isso pode ser considerado uma dádiva, mas também pode ser um fardo, depende de quem o carrega e depende também se aquele que carrega está rodeado de coisas boas ou ruins.
Atualmente vivia apenas com seu pai, pois sua mãe havia ido embora no ano anterior, justamente no primeiro ano do ensino médio. Seu pai; Choi Dongyul, sofreu por meses, incapaz de consolar o próprio filho, fora San que cuidou da casa e de seu pai também, enquanto ele se afogava num mar de angústia e depressão. Dongyul era perdidamente apaixonado por Jina, dera tudo de si aquela mulher. San herdara todos esses sentimentos demasiados sensíveis. Alguns meses se passaram e senhor Choi estava melhor, até receber uma carta, questionou-se se o envio de cartas ainda eram comuns nessa época. O conteúdo do envelope lhe tirou o restante de forças que ainda lhe restavam, ali haviam fotos de Jina com um homem europeu, ela trajava roupas caras e estava em locais onde apenas ricos poderiam visitar, um pequeno pedaço de papel dizia;
•
"Querido filho, San.
Espero que esteja bem com seu pai, peço desculpas por ter partido sem me despedir, no entanto, o tempo urge, as coisas acontecem rápido demais, não queria perder nem mais um segundo.
Decidi morar com meu amor de infância; Daniel Collins. Estou morando na Inglaterra, deixo meu endereço em uma das fotos, visite-me quando quiser.
Beijos.
Se cuide, meu garotinho de gengibre"
•
Dongyul observa tudo aquilo. Olhou as fotos novamente. Releu a carta. Ou melhor, a mini carta patética. Era uma ridícula piada de mau gosto.
— Filha da puta, desgraçada! – Ele grita e joga as foto no chão e passa a pisotear tudo aquilo.
— Pai? – San está parado na sala. Seu pai está no meio da sala. Os dois se encaram. Ele aponta para os pés do pai. — O que está fazendo?
Dongyul para o que está fazendo e não queria que o garoto visse aquilo, muito menos lesse a maldita carta da maldita mãe que ele tem. Então junta toda a bagunça, apanha uma caixa na estante e coloca tudo ali dentro.
— Organizando a bagunça, filho. – Ele lança um sorriso amarelo, era o melhor que podia fazer no momento.
Não espera que o garoto responda, apenas pega a caixa e vai para o quarto. Lá escondeu a caixa para que seu filho nunca visse, ele não merecia tamanho desgosto. No entanto, San viu uma foto no chão, era sua mãe, apanhou a imagem, ela estava com outro homem, entendeu tudo o que estava acontecendo agora. Olhou para o corredor que dava acesso aos quartos, seu pai quisera o poupar dessa dor, não fora bem sucedido, mas iria fingir que tinha conseguido.
Deixou os dias passarem, apenas deixou tudo isso para trás, não precisava sofrer ainda mais. Todos os dias colocava uma máscara em seu rosto assim que acordava, passava o dia com ela, aparentava sempre estar tranquilo, bem e até mesmo feliz. Seu pai admirou a força do filho, por isso resolveu seguir os passos dele, San conseguiu disfarçar seu estado mental, até fizera bem ao seu pai, mas fingir por muito tempo é desgastante.
— Vai ficar aí por quanto tempo? – San escuta a voz, mas não ergue a cabeça. Estava sentado em um banco no jardim do colégio. Era o primeiro dia de aula do segundo ano do ensino médio.
— O Yunho te mandou aqui? – Questiona Choi.
— Quem?
San resolve erguer a cabeça e olhar para o dono da voz. Era uma garoto bonito, um de seus olhos era um pouco maior que o outro, o nariz um tanto avantajado, tinha os lábios carnudos, sua pele continha uma melanina perfeita aos olhos de San, aparentemente o garoto nunca usara nenhum produto para clarear a pele, como a maioria fazia, era natural e perfeito, no geral, tinha poucas características coreana. Nunca tinha visto. Porém, sabia que Yunho poderia ir atrás dele de alguma forma, já que passou o dia longe dos amigos. Só queria ficar só, estava cansado da perseguição que o amigo tinha com Mingi, seria mais fácil se Yunho se abrisse sobre seus sentimentos, mas nem todos conseguem expor o que sentem, isso pode não ser um defeito para a maioria, mas não quando se trata de uma pessoa que muito provavelmente não tem a mente sã.
— Um cara alto – San ergue a mão para demonstrar. – 1,83 cm. Cara de anjo... Só a cara.
— Não faço ideia de quem seja. – O garoto sorri. Era um sorriso bonito.
— Então, o que está fazendo aqui?
— Eu vi você sentado aqui e resolvi perguntar se tava bem. – Ele olha para os lados e volta a encarar San. — Não sei se notou, mas já fazem duas horas que às aulas acabaram.
San olha para tela do celular, já passavam das 17h. Arregala os olhos e se levanta abruptamente.
— Está tudo bem? – O menino do sorriso perfeito se levanta e segura o braço de San.
— Não vi a hora passar... - Sua cabeça estava confusa, se já estava antes, agora estava pior.
— Me chamo Jung Wooyoung, qual seu nome?
— Choi San.
— Muito bem, Choi San, que tal uma volta na cidade? – Wooyoung sorri.
Ambos, com a mochila escolar nas costas, partem para o centro da cidade. Pegaram ônibus, comeram na ponte da cidade, invadiram uma festa, voltaram para o centro. A noite fora uma criança, e foi só a primeira de muitas que vieram. Os dois saíam sempre que tinham a oportunidade, mesmo quando não tinham, arrumavam um jeito. Buscavam sempre estarem juntos, independente do humor, dia ou local.
As festas eram maravilhosas, até descobrirem que eram menores de idade e, ainda por cima, invasores. Não perdiam nada que acontecia, foram a inúmeras festas punks, festas de reggae, hip-hop... O gênero musical era indiferente para eles. Passaram meses dessa forma, já estava próximo o fim do ano letivo e nada aquilo havia mudado. San nunca estivera tão animado, não precisava trajar sua máscara diariamente mais. Yunho desconfiava de Wooyoung, não gostava nenhum pouco dele, mas isso não era motivo para San o deixar, Jeong não gostava de ninguém além de si, Mingi e o próprio San. Já Song Mingi estava feliz por ele, como se Choi estivesse namorando, embora deixasse bem claro que eram apenas amigos, nada nunca havia acontecido, nem mesmo um beijo. Eram apenas amigos se ajudando.
∆
— Faz silêncio, idiota. – Cochichou Wooyoung para San que acabara de tropeçar nos próprios pés.
Já passava das três horas da manhã. Tinham ido a uma festa punk, vestiam roupas pretas e rasgadas. Várias correntes presas nas jaquetas e calças. Os coturnos-militar estavam em suas mãos para evitar fazer barulho. Estavam na casa de San, a intenção era chegar ao quarto dele sem que acordasse Dongyul. Não era a primeira vez que Jung dormia ali, mas seu pai só tinha conhecimento de algumas vezes. Após um árduo trabalho, chegaram ao quarto. Ambos se jogaram na cama rindo de toda a situação.
— Isso foi I-N-C-R-Í-V-E-L. – Wooyoung fala pausadamente.
— Estou com fome. – San sorri enquanto observa Jung. Resolveram se maquiar para a festa, o que deixou o moreno ainda mais bonito.
— Eu também! Não diga que precisamos ir até a cozinha... – Wooyoung sente na cama e ajeita o cabelo.
San se levanta e vai até o guarda-roupa e apanha um pacote de salgadinho de milho assado, volta para perto da cama e entrega para Jung que faz uma expressão de surpresa. Logo o abre e enche a mão, passando o pacote para San. Eles apreciam o salgadinho como se aquilo fosse um esplendoroso banquete. San observa Wooyoung, sabia de sua sexualidade, nunca se sentiu atraído por mulheres, mas se sentia por homens, desde que se lembra, e aparentemente, Jung era exatamente o que gostava, já que o garoto o fazia feliz, o deixava confortável ao seu lado, sentia-se a pessoa mais bela do mundo, sentia-se totalmente seguro... Era isso que buscava em uma pessoa, é isso que se deve buscar.
— Está tudo bem, San? – Wooyoung lança um olhar curioso para o amigo.
— Após todo esse tempo, acredito que é o momento de falar. – San se aproxima mais dele. — Eu gosto de você. Gosto de como você é, gosto de como me faz sorrir, gosto do seu sorriso e da sua risada, mesmo que um pouco escandalosa. Gosto como suas bochechas ficam quando sorri, elas fazem um buraquinho na maçã do rosto, é diferente e lindo. Gosto dos seus olhos e da maneira como eles observam esse mundo. Gosto de como você é livre e espontâneo. Gosto da sua forma de pensar e de como trata as pessoas, principalmente eu. Gosto da sua beleza, e como você parece ser um galã de filme dos anos 80. Acho que te amo...
Wooyoung paralisa. Não esperava tudo aquilo, não esperava que San se apaixonasse por ele, não imaginou que algumas saídas faria o garoto magricela sentir tanto amor. Certo que fazia quase um ano, mas ainda assim, não sentia-se preparado para aquilo. Observa os olhos suplicantes e apaixonados de Choi. Era inegável sua beleza, San era um garoto lindo, sua boca era perfeitamente desenhada, os olhos pequeninos o deixavam um tanto sexy, possuía o maxilar avantajado, como um príncipe de animação da Disney.
Não podia desapontá-lo. Por isso tomou a atitude que tomou.
Se aproximou de San e o beijou, a princípio um beijo lento e tímido, mas logo ganhou forma, tornando-se um beijo intenso, ambas as línguas passeavam pelas bocas. As mãos de San vagueavam pelos braços de Wooyoung e as dele caminhavam lentamente até a nuca de Choi. O beijo de San estava carregado de paixão, cada partícula de saliva e cada célula de seu corpo demonstravam isso, fazendo o corpo todo de Jung arrepiar.
Wooyoung se afasta do beijo e observa a expressão de San, suas bochechas estavam rosadas, os olhos pequenos cheios de amor, a boca inchada e avermelhada agora, estava perfeito, admitia. Sua mão esquerda toca o ombro esquerdo de Choi, o empurrando, ele se deita vagarosamente na cama, Jung se deita sobre ele, cada perna nas laterais da fina cintura do menino. San coloca suas mãos nas coxas do moreno, eram impecavelmente musculosas, sentiu algo inflamar dentro de si, olhou firmemente para os olhos do garoto, passou as mãos por de baixo de sua camiseta preta.
— Você quer isso? – Questiona Wooyoung. — Tem certeza, Sannie?
San joga a cabeça para o lado, como um cachorrinho buscando entender os comandos do dono. Seus olhos brilhavam tanto quanto uma nebulosa, embora só o fato de ter Jung ali já lhe bastava, poder ter a satisfação de vê-lo dessa forma era um grande deleite, mas se podia ter mais do que isso, não negaria seu desejo.
— Nunca tive tanta certeza como tenho agora, Woo. – San retira a camiseta e logo em seguida puxa a de Wooyoung também.
Enquanto San sentia-se mal por ser muito magro, estando assim, fora dos padrões de beleza do país, Wooyoung sentia-se acima do peso, mesmo estando em seu peso ideal, justamente por conta dos padrões de beleza, é angustiante passar a vida buscando algo que não se encaixa em si mesmo, é doloroso olhar para o espelho e ver que não está como gostaria. A busca não deve ser por perfeição e sim por se sentir bem, sentir bem consigo e com a pessoa que você enxerga no espelho.
O mais belo entre os dois, era como ambos se viam, não existiam imperfeições, o tempo lhes foi dado para que pudessem apreciar cada detalhe. San era fascinado pelo corpo moreno de Jung, ao mesmo tempo que Wooyoung estava deslumbrado pelos detalhes do corpo de Choi. Atração vai muito além daquilo que a constituição física pode oferecer, a beleza está nos olhos de quem vê; "o essencial é invisível aos olhos". Os dois sabiam disso.
∆
Algumas semanas se passaram e aquilo que tinham se fortalecia a cada dia, principalmente por parte de San. Algumas noites Wooyoung aparecia na casa de Choi, mas o contrário não acontecia, porém não era algo que o garoto de gengibre questionava, tudo estava sublime demais, não havia tempo para observar se algo estava errado.
— Não acha que há algo errado com esse seu namorado? – Questiona Yunho sentado no sofá da sala de Mingi, enquanto acariciava Edwiges, a gata de Song Mingi.
San e Mingi, também sentados cada qual em um sofá olha para Jeong. Choi deita a cabeça para o lado como sempre fazia.
— O que está querendo dizer?
— Que não sabemos nada sobre ele. – A gata pula de seu colo e desfila rumo a caixa de areia que ficava na cozinha. O motivo da caixa ficar ali era uma incógnita para ele.
— Não é porquê você não tem o que gostaria, que precisa augurar meu namoro, Yun.
Mingi, sempre fora um tanto lento, estava apenas observando a conversa como se fosse um jogo de ping pong, após escutar aquilo sua curiosidade foi aguçada.
— O que ele quer dizer?
Yunho olha para ele, seus olhos continham um certo interesse. Fez o que fazia de melhor e mudou de assunto.
— San, um dia saberemos quem é Jung Wooyoung.
Afinal, Jeong Yunho já sabia quem era o garoto, havia investigado, pois não gostou da forma que o mesmo estava afastando San, além do mais, eram muito jovens para um relacionamento sério. Portanto, chamou alguém que confiava para fazer todo o serviço e descobriu algo que, muito provavelmente, não era algo que Wooyoung gostaria que descobrissem, muito menos sua família.
Após a conversa na casa de Song, alguns dias se passaram e Yunho fez questão de seguir Wooyoung ao fim da aula, era a última semana de aula do segundo ano do ensino médio, as férias estavam cada vez mais próximas. Jung fez uma longa caminhada até sua residência, poderia ter feito um percurso mais simples, mas não, virou por várias ruas desnecessárias, fora cansativo. Ele adentra a casa. Em seguida Yunho toca a campainha, o próprio namorado de San abre a porta.
— Ãn... posso ajudar? – Wooyoung conhecia o amigo de seu parceiro, e não gostava nada dele, o sentimento era recíproco.
— É claro que pode, que tal irmos à praça que fica aqui perto?
Yunho lançou sua melhor expressão, o garoto aceitou. Caminharam em silêncio até a praça, que ficava há duas quadras dali. O local era decadente, os bancos depredados, até mesmo as árvores pareciam tristes. Encontraram um acento que estava menos horrível para se sentarem.
— Jung Wooyoung, vou ser breve porque não quero perder meu tempo com seu tipo. – Ele se vira para ficar de frente ao moreno. — Se afaste de San.
— Você é tão ridículo quanto pensei. – Wooyoung sentia-se um idiota por estar ali e extremamente ofendido.
— Te darei alguns motivos para tal. Sua família está envolvida com uma rede de máfia, seu pai está na cola do FBI, inclusive, já sabem que vocês estão aqui na Coreia. – Yunho analisava suas unhas, ao terminar olhou para Jung com meio sorriso no rosto. — Basta eu clicar no meu celular para o serviço de inteligência descobrir onde estão. – Jeong coloca sua mão sobre a mão do garoto, ele não reage. — Imagina a decepção que será para o seu garoto de gengibre, e pior, obviamente toda sua família será presa, tenho minhas dúvidas se um dia deixarão de ver o sol nascer quadrado.
— Você não pode provar o que está dizendo. – Wooyoung puxou sua mão, tentou não demonstrar sua vulnerabilidade, mas era em vão.
— Que bom que disse isso. Tenho todas as provas no meu celular, no meu notebook, também tenho tudo impresso em quantidade consideravelmente grande e todos guardados em locais distintos, é sempre bom prevenir. – Ele abre um largo sorriso jubiloso.
Wooyoung se levanta e corre. Estava em choque, não sabia como agir e evidentemente essa não era sua melhor alternativa. Yunho era mais alto, logo o alcançou, o segurou e o forçou até encostar em uma árvore, segurando sua camiseta, se aproximou do rosto do menino, até ser possível sentir as respirações ofegantes.
— Não adianta correr, meu querido. Eu sei da sua família, além disso, tenho meus contatos com o FBI, é sempre bom ter muitos amigos. – Ele se aproxima ainda mais, olhando nos olhos de Jung como se fosse sua presa acuada. — Nem adianta tentar me ameaçar, poupem esse esforço para que possam ir embora o mais breve possível. Conte isso à San, e nunca mais vera sua família novamente.
∆
As férias chegaram, mas levou embora a felicidade de San. Há dias seu amor não lhe mandava nem uma mensagem, não fora a escola também, não deu sinal de vida algum. Infelizmente, Choi nunca buscou saber onde era a residência de Jung, então se tornou impossível ir atrás dele. Tentou até mesmo ir a diretoria ver os documentos dos alunos, fora bem sucedido, mas não encontrou nada sobre Wooyoung, absolutamente nada. Perguntou a professores e para o diretor sobre ele, no entanto, era como se Jung nunca tivesse sido aluno dali, todos negavam que o conheciam, San não entendia como aquilo era possível.
Em dado momento, passou a questionar sua sanidade mental, era possível que tivesse criado uma pessoa incrível para que aliviasse toda dor que sentia. Talvez nada daquilo foi real, apenas sua imaginação fértil criando historias, porque assim ficaria mais fácil de sustentar a vida. San estava louco? Apenas Yunho e Mingi comentaram brevemente sobre todo acontecido, tentaram consolar o amigo, mas parecia inútil, mesmo que os dois dissessem que aquilo fora real, Wooyoung existiu, San não acreditava. Podia jurar que diziam isso apenas para que ele não se sentisse tão perdido.
As semanas passaram, os meses também, assim como o terceiro ano chegou e também se foi. Choi San colocou sua melhor máscara para que pudesse viver da melhor maneira que desse.
Sua mãe o abandonara.
Wooyoung o abandonara.
Talvez esse era seu destino, estar só e apenas com seus dois amigos, e seu pai, mesmo que distante. Por isso, passou a valorizar o que tinha, principalmente a amizade, pois apenas eles ficaram e sempre ficariam. Estaria disposto a tudo para permanecerem juntos e perpetuar aquela amizade.
Talvez não estivesse louco, ou talvez sim, era difícil saber. Há quem diga que as melhores pessoas o são, embora, a sensação de se ter transtornos psiquiátricos não seja a melhor.
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Agora todos iriam para a faculdade, o mesmo curso, chegava a ser cômico, muito embora também fosse aprazível. San sentia que algo estava por vir, algo grande, e não era bom. Preferiu guardar para si, já que ninguém o entenderia, passou um ano estudando sobre a vida, o universo e tudo mais, que possivelmente sua comunicação com os demais se tornara algo penoso, pois seus amigos não o compreende muitas das vezes. Ainda mais quando o assunto era seus sentidos e sentimentos.
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Choi San pode ser considerado a personificação da doçura. Muito amável. Embora, facilmente moldável. Talvez esse fosse seu maior problema, o fato de que, para o bem dos outros, se deixava influenciar.
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deixe se comentário caso tenha gostado (◍•ᴗ•◍)
lembrando que essa oneshot é um spinoff de Baile de Máscaras, mas não se preocupe se ainda não o leu, porque não contém spoilers, ok?
caso não tenha lido, dê uma olhadinha na fic, espero que goste (*˘︶˘*).。*♡
e, claro, espero mesmo que tenha gostado dessa leitura, e muito obrigada por ler e chegar até aqui, você é incrível ♥️
até o próximo!
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