🦋 Epílogo 🦋
– Você tem certeza que quer fazer isso?"
Marinette olhou novamente para o seu ioiô e em seguida para Tikki. Sua Kwami sorria pra ela, num misto de tristeza e admiração. Já tinham conversado sobre aquilo, e sabiam que ficaria tudo bem, por mais doroloso que parecesse a princípio.
– Tenho – Marinette respondeu para Adrien, que também segurava seu anel, olhando para Plagg, seu companheiro de tanto tempo.
– Você entende por que preciso fazer isso, não?
– Sim.
Enquanto o akuma estivesse impregnando o anel, as sombras jamais deixariam de buscar o controle. Esse conflito constante tornava um martírio a existência de Plagg. E de Adrien. Ele precisava passar adiante a luta contra Hawk Moth. Sua batalha contra ele agora se daria no âmbito familiar e pessoal, no dia a dia e na convivência. Com perseverança, talvez um dia pudesse trazer seu pai de volta.
– Está na hora de seguir em frente.
– E eu quero seguir em frente, com você.
Marinette olhou para Tikki e uma lágrima escorreu.
– Marinette, não chore! – A voz aguda de Tikki fez mais lágrimas descerem. – Eu vou ficar bem, prometo! Sem contar que não vou mesmo me lembrar de nada!
– Essa é a melhor parte! – Plagg se manifestou, tentando a todo custo maquiar a chateação com sarcasmo bem-humorado.
– Já nós, nunca nos esqueceremos de vocês! – Adrien murmurou, comovido.
Eles se ajoelharam diante de seus miraculous.
– No três! Um... dois... três!
Com ferramentas e simultaneamente, eles quebraram o anel e o brinco, passando adiante o seu legado. Uma luz envolveu Tikki e Plagg. Alguns segundos se passaram em que eles apenas brilhavam, permitindo que Marinette e Adrien pudessem os ver sorrindo num grato adeus antes de desaparecer numa bruma branca. Das peças quebradas surgiram duas borboletas: uma branca e outra negra. Elas tocaram as asas e, surpreendendo a ambos, se anularam, desaparecendo no ar.
O casal permaneceu por mais um tempo abraçado, acalmando os corações entristecidos pelo que tiveram de fazer, mas aliviados por seguir adiante.
O sol se punha em Paris. Em algum lugar, novos Ladybug e Cat Noir se levantavam, pulando pelos telhados, resvalando pelos becos. Era o eterno ciclo da luta entre o bem e o mal.
Uma borboleta sobrevoou por perto e pousou aos pés do casal. A luz avermelhada do arrebol transformava suas asas furta-cor num prisma que explodia em milhares de tons.
Luz, cor, vida. Não havia mais sombras agora.
FIM.
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Bom, é isso.
Quase chorei pra terminar essa história, que me envolveu tanto quanto espero ter envolvido vocês. Já estou com abstinência e quero escrever novas fanfics, talvez de novos personagens. Postem em seus comentários suas sugestões. Espero ver vocês em breve para mais drama, romance e aventura.
Me siga para acompanhar meu conteúdo. Tenho outras obras escritas, não deixem de conferir. Deixe suas estrelinhas também.
Obrigada por chegarem comigo até aqui!
Até a próxima!!!
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