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2 - Negros como o breu 🐞

🔻AGORA

Cat Noir estava espreitando o traficante akumizado que transformava refrigerantes em anabolizantes. O tempo havia passado e os crimes também evoluíram a um outro patamar. Aproveitando-se da visão noturna, Cat alcançou o cinto do vilão usando seu bastão, e o puxou sutilmente, fazendo cair um envelope prateado. Ele o recolheu sem ser percebido e começou a voltar sorrateiramente para seu esconderijo de gato - um loft próximo ao Louvre. Lá ele usaria o Kwami de uma amiga para purificar o Akuma. 

Ao longo do tempo que se passara após a partida de Ladybug ele fora encontrando outros amigos miraculous, por vezes fazendo algum trabalho junto deles, mas na maior parte do tempo estava sozinho. Nunca mais conseguira encontrar alguém que fizesse tudo de forma tão paralela e perfeita com ele, nunca mais encontrara alguém que se movesse tão bem, em sincronia perfeita. 

Sim, eles eram perfeitos juntos, como duas peças de um quebra-cabeças.

Ele tirou o anel e fez a destransformação. Resolveu caminhar pelos becos, à noite, como um gato de rua que era. Era mais difícil ser seguido dessa foram. Caminhava rapidamente, o cansaço pesando no corpo. Tinha sessão de fotos dali a algumas horas e novamente teriam que sobrecarregar na maquiagem para apagar as olheiras. Seu agente tinha reclamado quando ele  perdera muito mais peso do que o esperado, então ele começara a malhar muito mais. Ajudava a aliviar a frustração. Seu corpo esbelto agora era pura massa magra, em seus 1,82 m de altura. Ninguém reclamou quando seus pelos finalmente apareceram no baixo abdômen, ou quando ele começou a deixar a barba despontar, escurecendo o rosto de uma maneira sutil e muito sexy, fazendo com que garotas e garotos em todo lugar fantasiassem ser arranhadas por ela. 

Mal sabiam eles onde de fato ele tinha garras para mostrar.

Ele era constantemente assediado, contudo não estava pronto pra seguir em frente. Ainda não.

Fez a curva em outra rua e sentiu um arrepio repentino na nuca, como se alguém espreitasse os  seus movimentos. Seu instinto felino aguçou-se instantaneamente. Olhou discretamente pelo canto dos olhos mas não notou nenhum movimento, então continuou caminhando. A sensação persistia e ele começou a ficar estranhamente excitado, como um gato que reconhece uma caça próxima. Se não tinha ninguém atrás dele, talvez estivesse no alto... foi quando olhou rapidamente pra cima e viu um vulto vermelho e preto cruzar o espaço entre duas varandas. Sua boca secou instantaneamente e o peito fechou-se como se tentasse ficar do tamanho de uma noz. O que...? 

Pulou numa escada de incêndio e passou a escalar a marquise em direção ao telhado por onde o vulto se escondera. Não podia se transformar agora, um Plagg muito mal humorado aguardava em seu bolso pra ser alimentado e ele não tinha opções até chegar em casa... o dia tinha sido cansativo.

Ele se segurou na calha e deu um salto espetacular para o telhado, mas não havia nada ali. Ficou parado com o coração disparado, como se suas veias estivessem eletrizadas, tremendo por debaixo da pele. Seria ela? Aquela energia toda acontecia apenas quando ambos estavam próximos, mas... seria possível?

Deu mais uma volta pelo telhado e ficou observando a Torre Eiffel brilhando à distância. Como doía a falta que sentia de sua lady. Talvez seu subconsciente estivesse lhe pregando peças, mas tinha certeza de que...

Não tinha certeza de nada. Essa era a grande verdade. Ela o abandonara para morrer, e se não havia nada para ele num passado distante... o que sobraria para agora? Ela nunca mais iria voltar, e ele deveria continuar reconstruindo o que havia sido destruído, e sem a ajuda de um ioiô encantado. Virou-se e foi quando enxergou, a aproximadamente cinco quadras de distância, no topo de um sobrado, uma sombra com longos cabelos esvoaçantes, brilhantes e negros como o breu.

De onde estava, ela pôde ver os dois pontos verdes cintilando à distância e teve certeza. Cat Noir estava vivo!

——

🔺ANTES

Adrien estava voltando para casa numa euforia nova. Aquela noite de trabalho tinha sido produtiva e empolgante. Não pelo trabalho em si, mas pelo tempo que tinha passado com Marinette. Algo começava a se formar em seu peito, e ele se via constantemente tendo fantasias com Marinette numa roupa vermelha de joaninha. Estava confuso sim, tudo embaralhado, mas ele não estava disposto a enquadrar as coisas no momento. Ao menos uma vez em sua existência, deixou a vida acontecer sem planejamento, sem interferências. 

Estava se apaixonando por Marinette.

Estava amando duas garotas ao mesmo tempo.

—-

Marinete estava deitada em sua cama, olhando o teto, saboreando as últimas horas que passara junto com seu amado. Lembrava-se com certo torpor dos toques acidentais aqui e ali. Num momento em que Adrien tirava a camisa, ele tocara acidentalmente seu seio. Talvez ele nem tenha notado, mas ela sentira uma onda de calor que percorrera todo o seu corpo da ponta do seio até o dedão do pé. Fechou os olhos e invocou cada sensação novamente. 

Estava em chamas, e não conseguia pensar em outra coisa. Queria ter coragem de avançar, de o tocar, de saber se havia algum sentimento dele para com ela, ou se a química que sentia entre eles era fruto de sua imaginação. Com os olhos fechados, tocou o próprio ventre; acariciou lenta e suavemente seu abdômen e subiu a mão até a ponta do seio que havia sido tocado por ele. Ela estava vestindo apenas uma camiseta curta e uma calcinha de malha, e estava tão escuro... o que poderia dar errado? Um pouco vexada, foi descendo a mão lentamente de volta para a barriga, e um pouco mais abaixo...

Duas batidas na janela. Apenas duas, muito sutis mas com o poder de quase jogá-la ao chão. Marinette se levantou com o lençol sobre o peito. A vergonha por ter sido pega num momento tão íntimo e novo pra ela a deixou aturdida e completamente constrangida. Olhos verdes mascarados a encaravam por trás do vidro, ela foi até o beiral para abrir a janela.

– C-Cat Noir?... O que está fazendo aqui?...

A situação era tão improvável e estranha pois, há pouco, enquanto ela fantasiava, imaginava mãos com garras em seu corpo... O que não fazia sentido porque era com Adrien que ela estava sonhando.

– Patrulhando. Às vezes nós, heróis, saímos pra dar uma volta, para checar se está tudo bem na vizinhança – ele respondeu de maneira descontraída.

Marinette olhou para ele com jeito desconfiado. Desde quando? Eles nunca haviam feito isso juntos! Algo passou por sua cabeça e ela falou sem pensar.

– Para checar se está tudo bem ou pra espionar mocinhas seminuas adormecidas?

Cat Noir se espantou com a resposta dela. Seus olhos brilharam mais, e seu corpo respondeu involuntariamente ao comentário. Ela estava seminua? Ele gostaria de enxergar por trás do lençol que ela tanto apertava contra o corpo.

O espanto também tomou conta de Marinette. Ela estava com ciúmes do Cat Noir? Se ele sequer desconfiasse disso nunca mais deixaria Ladybug em paz.

Partindo do pressuposto de que ele sabia que Marinette era ela.

Ah, que confusão dos diabos!

– Desculpe... eu fiquei assustada, só isso. Quer entrar?

Com um movimento sutil, empurrou a ponta do travesseiro sobre Tikki que jazia adormecida em sua cama, escondendo-a. O gato pulou o peitoral e entrou no quarto que ele conhecia tão bem. Aspirou o ar com um perfume suave de baunilha, morangos... e Marinette.

– Você quer alguma coisa? Aqui tem... água!

Ela corou novamente, e ele reagiu mais uma vez de forma involuntária. Ah, se ela fizesse idéia do que ele realmente queria... Apenas olhou para ela e então se deu conta de que não tinha planejado o que fazer quando chegasse ali. Todas as desculpas que poderia pensar se esconderam numa nuvem branca em sua cabeça. Ele só sabia que há pouco estava em seu próprio quarto, sem conseguir dormir, e num impulso se transformara e pulara os telhados até chegar ali, só pra vê-la. Na verdade, ele queria ver Ladybug, mas não tinha como procurá-la, então... Não, não era bem isso, Marinette não era um prêmio de consolação...

Ele estava perdido, merda! Não sabia mais como explicar esse paradoxo estranho... era como se não houvesse uma ou outra... era como se ambas fossem...

– Olha, não me leve a mal, mas, essa situação é um tanto quanto imprópria, pra nós dois. Meus pais estão dormindo no quarto ao lado e eu... bem...não me sinto confortável em ficar de conversa com um super-herói que mal conheço.

Aquela eletricidade voltou a tocar seu corpo, deixando-a com a boca seca de novo... ah meu Deus, me ajuda! São gatos demais para um dia só.

– Me desculpa... eu vou embora...

Sem poder se conter, ele ergueu a mão tocou a ponta do queixo dela com a mão enluvada, só então se dando conta de que nunca a tinha visto de cabelos soltos. Escorregou a mão do rosto para o pescoço até entrelaçar os dedos nos cabelos da nuca dela, e desejou sentir a textura dos fios negros, mas a luva não permitiu. Poderia ficar ali por horas, mas seu anel o sobressaltou com um apito.

– É um aviso, de que preciso ir embora. Até mais, Marinette.

Com um salto silencioso, ele desapareceu. Ela sabia como era, como ele podia se esgueirar e sumir num piscar de olhos. Isso não a surpreendeu, mas outra coisa sim...

"Ele sabe meu nome... como?"

Voltou pra cama, se encolheu e continuou tentando dormir. A frustração sexual latente sob a pele, o estresse emocional e a confusão de sentimentos por duas pessoas distintas a deixou melancólica. Uma lágrima escorreu e molhou a fronha do travesseiro cor de rosa. Demorou um tempo, mas finalmente ela adormeceu, um sono polvilhado de sonhos com um Adrien mascarado.

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Bom... está esquentando! Logo logo vem mais emoções! Espero que estejam curtindo.
😉 Se gostou, não se esqueça de deixar estrelinhas!⭐ ⭐ ⭐ 🥰

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