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1: minta para mim


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Adolescentes como Changbin são criaturas que necessitam de serem incluídos em algum meio onde se destaquem. Não são como crianças que brincam despreocupadas, mas sim como seres famintos por reconhecimento e atenção. Changbin era apenas mais um monte de hormônios e dúvidas, integrante de um, tanto quanto repulsivo, grupo de imbecis segundanistas que — não sabia o motivo, mas desconfiava que tinha haver com suas ótimas notas em inglês — lhe incluíam e aceitavam todo seu ser impregnado de "nerdisse" (pois, de fato, era chamado pejorativamente de nerd) e com silêncio ensurdecedor e uma admiração deveras constrangedora por música antiga. Ele era incluído de forma desastrada pelo grupo composto por quatro típicos estudantes populares, e isso não era tão ruim, mesmo levando em conta a personalidade característica de adolescentes narcisistas.

Changbin era cercado de idiotas. E ele era um deles. Ele se fazia um deles.

— Porra, eu me dei mal na prova de biologia.— Jisung, dono de uma cabeleira ruiva ressecada e com raízes escuras à mostra, se pendurou sobre os ombros do Seo enquanto o grupo de cinco garotos cruzava o corredor do prédio escolar. Eles atraíam alguns olhares, amistosos ou nem tanto. Eram os babacas, porém populares estudantes do segundo ano, com síndrome de rei (nome este dado pelo próprio Changbin).— Nosso Chang vai me ajudar a recuperar nota, não vai amigo?

— Claro.

Era sempre assim. Changbin apenas abaixava o olhar e sorria levemente. Ele era parte de um grupo, e coisas como essa eram apenas uma eventuais consequências de ter escolhido a envolver com o quarteto o invés de continuar a ser o "nerd caladão".

Adolescentes como Changbin apenas desejavam fazer parte de algo e não almoçarem sozinhos, mesmo que isso os transformasse em idiotas.

— Cara, olha aquilo!— Hyunjin deixou uma risada escapar. Em seguida o corredor se encheu de murmurinhos e risadinhas baixas dos garotos. O motivo? Simples.

Era Lee Felix. Ele era, de certa forma, extravagante demais. Changbin achava-o meio louco até, por se vestir daquela maneira em meio aquela multidão de olhos julgadores.

— Ei Lee, 'tá se fantasiando pro carnaval?— dessa vez foi Jeongin que disse, e até mesmo alguns outros alunos no corredor riram.

E não era sem nenhum motivo. Felix usava uma camisa rosa cheia de paetês e também uma espécie de maquiagem alaranjada que realçava seus olhos e os pontinhos em seu rosto. Era a presa perfeita para os alunos daquela escola. Humanos também adoram rir do que consideram diferente, é como uma espécie de instinto animal ainda sobrevivente na genética, eles riem para se sentirem superiores, pois só eles são os reis, e somente eles sabem todos os segredos do mundo.

— Vai se danar, Yang.— foi tudo o que o estrangeiro disse, num coreano repleto de sotaque, o que fez o grupo rir mais.

Changbin permaneceu calado enquanto via o Lee entrar na sala de aula segurando a alça da mochila de firmemente. Era tudo o que sabia fazer, observar e ficar calado, pois era apenas mais um adolescente idiota.

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Era hora do intervalo, e como alguma espécie de ritual sagrado todos se reuniam na mesa perto da janela do refeitório. Era o território marcado do grupo, onde reinavam com suas coroas de juventude efêmera e piadinhas de mal gosto saindo como veneno ardente.

— Eu não acredito que a florzinha mandou você se danar!— Jisung enfiou o sanduíche na boca, enquanto ria do mais novo ali.

— Cala a boca.— Yang lhe jogou uma batata frita, mal humorado. O mais novo odiava ter suas provocações respondidas, como uma criança mimada que não poderia nunca ser contrariada. — Eu já sei o que vou fazer, e vai ser a brincadeira do século!

— Lá vem.— Hyunjin debochou.

— Changbin vai me ajudar. Não vai?

Pela primeira vez durante a conversa — quiçá de todas as vezes em que almoçou ali — o Seo deixou de prestar atenção ao seu sanduíche natural e levantou os olhos para olhar nos olhos afiados do Yang. Era escolher fazer parte de mais uma brincadeira idiota do garoto ou passar a ser rejeitado pelo grupo e voltar a ser um invisível. Ele, no fundo, não tinha escolha.

— Sim. Mas... qual o plano?

Yang sorriu, mostrando os dentes alinhados devido a anos de aparelho ortodôntico. A pele do Seo estava salva, e sua vida social intacta.

Jeongin passou bons minutos contando seu plano. E ele se tratava (de forma resumida pelo próprio Changbin) em fazer uma declaração para Lee Felix. Parecia bem idiota — e esse tipo de coisa não era novidade vindo de Jeongin —, mas o garoto havia pensado em inúmeros detalhes, e listou todos:

1: Se fosse Changbin, o Lee jamais desconfiaria sobre a armação.

2: Se ele rejeitasse o Seo, Jeongin riria do australiano por acreditar naquela merda.

3: Se Felix aceitasse, Changbin o faria se apaixonar e todos eles iriam expor o viadinho.

De fato, Jeongin era um idiota.

— Esse é o plano mais merda que eu já ouvi. Sério cara.— Seungmin se pronunciou pela primeira vez. Ele mexia em seu telefone, e desviou o olhar da tela para encarar o Yang. — Anote três coisas, Jeongin: Primeiro, que Felix vai desconfiar, com certeza, pois o Changbin anda com a gente, seu burro. Segundo, não faz o menor sentido você fazer isso. Terceiro, não vai dar certo.

— Seungmin, você nunca abre a boca e, quando abre, vem dar uma de sabichão?— Yang disse, a voz ficando um pouco mais aguda pela indignação.

— Vocês não vão brigar agora, 'né?— Jisung apontou para os amigos. Ele era o mais velho ali, repetente, e era como o líder de toda aquela baderna adolescente.

— Vocês vão ver. O plano vai dar certo!

Changbin suspirou. Se Jeongin se ocupasse tanto assim estudando, talvez o Seo não tivesse que lhe explicar a matéria durante as férias.

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O circo estava armado. Durante dias o Seo tentou (de forma bem discreta) fazer o Yang mudar de ideia. Foi em vão, e naquele instante estava prestes a se tornar o maior mentiroso da história — coisa dita pelo próprio Jeongin. Sentia todos os seus músculos enrijecendo pelas ondas de medo que passavam por todo o seu corpo.

Seo Changbin não concordava com isso, em parte nenhuma. Mas ele era um adolescente idiota e que fazia escolhas idiotas e possuía medos idiotas.

— Você realmente acha que isso vai dar certo?— Seo queria desistir e sair correndo dali, era o que seu instinto berrava em alto e bom som. Contudo, o olhar travesso do Yang o prendia como cola naquele lugar. Qualquer mísero passo errado e Changbin não passaria de um "nerd de merda" novamente.

Adolescentes como Changbin tinham dois medos: serem rejeitados e ficarem sozinhos.

— Fica calmo. Já pedi pra uma das garotas passarem o recado para ele, e ele deve estar chegando. Faça como o plano Chang.— lançou uma piscadela para o garoto parado feito estátua no lugar.

O Yang pulou pela janela da sala de música pouco usada, deixando o Seo sozinho com o silêncio.

"Mas que droga eu 'tô' fazendo?", se perguntou mentalmente. Já sentindo o nervosismo se espalhar por todo o corpo.

A porta se abriu. Lee Felix estava vestindo uma camisa xadrez com bordados de flores em alguns lugares. Era demasiada informação, e ele parecia confuso pelo Seo estar ali, ainda mais lhe encarando com uma — Changbin deduzia — cara de enterro.

Okay. O que tá acontecendo, Seo Changbin? — o australiano cruzou os braços, os olhos castanhos grudados no garoto, como se pudesse lê-lo.

Tudo pareceu cair sobre Changbin. Ele engoliu em seco, apertando a ponta dos dedos contra a palma da mão.

— Eu... Bem ... Eu...— fechou os olhos e respirou fundo.—Eu sei que vai parecer muito estranho. Mas eu sempre te observei por aí, e eu não sei como isso começou, mas eu estou apaixonado por você.— disse todo o texto que havia decorado bem baixo, as o suficiente para o estrangeiro ouvir.

— O quê?

— Eu estou... Apaixonado por você?— a mentira soou mais como uma pergunta do que como uma verdade. A surpresa do Lee era evidente com a frase.

— Primeiro, se acalma, parece que vai acontecer o fim do mundo pela sua expressão.— Felix deixou as mãos cairem ao lado do corpo, falando com sotaque forte.— Okay, você acabou de se declarar para mim, Seo Changbin? — ele jogou o peso do orpo sobre uma das mesas da sala.—  Isso foi inesperado. Muito inesperado.— as palavras saíram rápidas e emboladas.

Changbin permaneceu calado. Era o que fazia, talvez não devesse fazê-lo em situações como essa, mas ainda sim, silêncio era tudo. Adolescentes que não eram como Changbin, mas também não eram como Jeongin, Seungmin, Jisung ou Hyunjin diriam a verdade. Admitiriam que estavam cercados por babacas e prefeririam ser exilados de qualquer círculo social juvenil do que fazer parte daquele tipo de coisa. Adolescentes como Changbin ficavam calados.

— Olha, você não me parece ser um completo babaca como aqueles outros três. — Lee suspirou, enquanto mexia nos cabelos castanhos cortados em formato de tijela.— Eu posso te dar uma chance. Tipo um teste. Eu nunca saí com um garoto, mas... Acho que tudo bem se é você.

Changbin arregalou os olhos ao ouvir aquilo. Quis correr quando o estrangeiro se levantou e andou em sua direção. Olhos castanhos perto demais, sardas perto demais, sorrisinho perto demais.

— Vamos namorar, Seo.

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Adolescentes que viviam no meio social de Seo Changbin se arrumariam com demasiada animação pela manhã, mesmo que possuíssem a alcunha de nerdzão de forma extremamente pejorativa, como se isso os tornassem a casta mais baixa de toda a pirâmide de popularidade adolescente. Naquela manhã, Changbin não queria saber de ir à escola.

Era como se todo o mundo caísse sobre si e o enterrasse nos escombros. Ele agora namorava Lee Felix e isso o classificava como "tão babaca quanto Yang Jeongin ou qualquer outro babaca, se babaca realmente for o que se adequa a isso".

Contudo, adolescentes como Seo Changbin são obrigados a irem para o colégio pela avó, e quase todos os adolescentes são assim.

A escola a qual frequentava não ficava longe, mas ele desejou imensamente que ficasse a quilômetros de distância assim que viu Felix no portão. Chamativo como sempre, com um moletom amarelo repleto de broches de animações e uma calça rosa vibrante.

O garoto pareceu brilhar quando viu Changbin, acenando energicamente para o — desde o dia anterior e naquele momento — namorado.

O Seo quis dar meia volta, ou apenas conseguir se esconder no meio dos inúmeros alunos que entravam no prédio.

— Bom dia. Gostei da camisa.— Felix parecia animado demais, e isso fazia o mais baixo se sentir o pior tipo de ser humano.

— Obrigado, acho.— ajeitou os óculos de armação grossa, analisando a mescla de cores vibrantes no australiano.— Gostei dos broches.

O Lee sorriu, os dentes quadrados se alinhando como constelações perfeitamente com cada uma das pintinhas em seu rosto. O garoto realmente era bonito quando sorria.

— Hoje é nosso primeiro dia como namorados. Está ansioso? Eu tô.

"Eu tô é ansioso pra sumir daqui", pensou o Seo, sentindo uma imensa vontade de contar a verdade e sair correndo dali.

Ambos estavam atraindo olhares enquanto andavam para dentro do edifício escolar. Como alguma espécie de dupla esquisita e não harmoniosa que destoava de tudo. E naquele ninho de humanos que acham que sabem tudo sobre o mundo, não ser como eles é quase uma ofensa.

— A gente pode andar de mão dada?— o Lee perguntou, com expressão de cachorro que caiu da mudança. Parecia até que se divertia com o desespero do Seo.

Changbin viu Jeongin e os outros no corredor. E isso foi o suficiente para ele esconder o certo e o errado debaixo do seu tapete de consciência. Ele era mais um adolescente idiota.

— Mas não acha que vai chamar muita atenção?— deixou, inconscientemente, todo nervosismo transparecer. As mãos e apertavam nos bolsos do jeans escuro que usava.

— Só até a sua sala. Vamos, por favor.

O mais baixo olhou para Jeongin de relance novamente. Ele fazia parte do plano e o mesmo a estava em ação. O Yang nunca desistiria, pois desistir era, como o mesmo dizia, "coisa de bichinha". Só restava a Changbin ser uma marionete idiota, para manter seus amigos idiotas.

Ele suspirou e entrelaçou sua mão na do Lee.

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— Eu disse que iria dar certo!— o mais novo pulou animado sobre o ombro de Hyunjin, que se sentava ao lado de Changbin.

— A questão agora é que todo o colégio viu ele e o Chang de mãos dadas no corredor. Sabe que vai pegar mal pros dois, não sabe? Isso não vai afetar somente o Felix, seu imbecil.— Seungmin soltou, enquanto digitava algo em seu telefone.

— Isso eu resolvo depois. O importante agora é queimar o esquisitão. Vai ser hilária aquela cara de confiante dele completamente destroçada por um coração partido.Yang riu sapeca.

Eu acho que vai dar tudo errado.

— Cala a boca Hyunjin.

Os garotos engataram uma conversa animada sobre algo, Changbin não prestou atenção, estava envolto em seus próprios pensamentos. Havia se metido em uma confusão, e agora era (além de nerd esquisito e aspirante a emo) um "viadinho", segundo os corredores adolescentes.

"Minha vida é uma droga", quis se esconder nos livros de matemática, eles não eram tão complicados quanto toda aquela situação.

A aula vaga da turma se encerrou com o toque do sinal, anunciando o intervalo para o almoço.

"Eu sabia que podia piorar".

Changbin viu Felix o esperando na porta da sala de aula. Os cochichos se iniciaram, uma mistura de risadas e frases maldosas.

— Vamos almoçar juntos?

O Seo sorriu forçado. Jeongin lhe deu um chute por baixo da mesa.

— Claro.

Se levantou e seguiu o sardento pelo corredor. Chamavam a atenção, não como os amigos do Seo chamavam, de forma que ele conseguia passar quase despercebido. Ele era o centro das atenções, junto aquele moletom amarelo vibrante repleto de broches de personagens de desenhos.

— A lanchonete deve estar lotada hoje.

Só de imaginar todos os olhares o julgando, Changbin sentiu o estômago se embrulhar.

— Não estou com muita fome. Se quiser eu posso te esperar em algum lugar.— quis escapar de uma situação onde estariam ambos em um lugar lotado de seres famintos por uma retaliação pública da vida social e qualquer resquício de popularidade do novo casal do colégio.

— Eu trouxe meu próprio almoço. Quer dividir? Acho que você, assim como eu, odeia enfrentar o refeitório lotado.— os olhos do australiano se espremeram em um sorriso.

Changbin se esqueceu por um instante de todo o plano. Enquanto dividia os bolinhos de arroz feitos pelo Lee.

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[minta para mim]

Resolvi explorar o clichê da "aposta com os amigos para conquistar fulano" e saiu isso aí.

Caiu primeiro de abril com changlix.

O planejado era fazer uma oneshot, mas ficou muito maior do que eu pensavaksksksk

críticas e sugestões é só dizer pessoal.

Até a segunda parte

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