Quando olho para minhas mãos
Entristeço me
Quando olho para os meus pés
Tu me sustém mesmo querendo paralisar
Pai, tira as escamas que habita sobre mim
Tira o opróbrio de meu corpo
Por quê?
Oh Senhor nada me foi cingido
Até na tua casa não entreguei  entreguei minh'alma ao Senhor
Olha para mim com a vontade de desrraigar tudo para fora
E nunca mais sair deste quarto
Mas o que adiantará
Se este mal não irá apegar?
Acho que não te conheço
Será que preciso conhecer te mais?
Algo em mim está me desmontando
Nunca fui tua ovelha
Em verdade e em espírito
Senhor, tu tens colocado dons em mim
Mas a minha vontade é jogar fora
Quando tua destra me cerca
Só quero olhar para ti
Quando tudo se apaga
Sinto falta
Pai, ensina me leiloar a minha alma, corpo e espírito na tua presença somente na tua presença.