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Capítulo 4

Any Gabrielly


Já se passou duas semanas desde que comecei a trabalhar aqui. O tempo passa rápido, bem rápido, mas eu ainda não consegui "conquistar" Laila. Ela é uma garota muito difícil, mas se fosse fácil não teria graça.

Não vi Josh e Noah nenhum desses dias, quando eu chegava Noah saía, e quando eu levava os meninos pra escola o Josh saia também. Eu ia embora e eles chegavam em casa, então não nos falamos.

- Laila?- Entrei no quarto dela, que fechou a cara.- Eu, Nick e Liz vamos ao parquinho. Quer ir conosco?

- Só porque uma amiga vai estar lá. Ela sempre vai.- A loira se levantou da cama, onde estava assistindo TV, e foi ao armário pegando uma roupa.

- Estaremos te esperando lá embaixo.

Desci as escadas e nos três ficamos esperando ela, quando desceu, fomos para o carro e o motorista nos levou até o parquinho que tinha ali em uma pracinha.

Nick foi direto pro playground, Liz ia para o balanço e Laila foi para um grupinho de meninas da idade dela que tinha ali brincando de boneca. Enquanto eles brincavam, peguei o meu livro, me sentei em um banco, e comecei a ler.

Obviamente fiquei de olho neles, eu lia uns três parágrafos e olhava cada um. Todos estavam bem, por enquanto.

Até que, de repente, eu vi um homem se aproximar do grupo de Laila, ela estava meio distante das outras meninas, não sei por que, mas estava. Na hora fechei o meu livro. O Homem pegou no pulso dela.

Na hora eu me levantei, Laila tentava se soltar dele e gritava bastante. Esse homem tentava a puxar, mas quando eu cheguei lá, não sei o que deu em mim, mas a primeira coisa que eu fiz foi dar um soco bem dado na cara dele.

Todos nos olhavam, mas eu não estava nem aí.

- Babaca!- Xinguei ele é fui até Laila, que estava tremendo.- Ei, calma, tá tudo bem. Não aconteceu nada, viu? Eu te protegi- Me agachei e ela ainda estava em estado de choque deixando algumas lágrimas caírem e tremendo um pouco.- Ei... vem cá.

Eu a puxei e a abracei.

- Sua louca!- O cara falou e eu me levantei novamente com raiva daquele homem.

- Eu? Louca? Eu sou a louca que queria abusar de uma criança de apenas oito anos? Eu sou a louca que queria estuprar ela? Hã?- Falei- Se você encostar em um fiozinho de cabelo dela, eu vou fazer bem pior do que te dar um soco.

- Ah, é? O que então? O que uma vadia poderia fazer comigo além de abrir suas pernas?- Disse  e toda a raiva acumulada se libertou.

Ah, mas agora ele vai ver.

Chutei com toda a minha força "aquela parte" e ele colocou as mãos ali, caindo duro no chão, gemendo de dor.

- Isso, seu filho da puta- Falei e me virei, pegando na mão da Laila e chamando Liz e Nick, que também assistiam ao "show".

Chegamos no carro e eu falei para André irmos para casa. Ele assentiu sem perguntar nada, ele também tinha visto. O caminho todo ela ficou chorando e com a mão no seu pulso direito, eu a puxei e a fiz deitar no meu peito.

O caminho foi silencioso, ninguém disse nada. Quando chegamos, os mais novos foram primeiro e eu e Laila saímos depois. Ela estava abraçada e minha cintura enquanto fungava o nariz.

- Laila, você tá bem?- Nick perguntou.

- Nick, agora não é hora, vai brincar no seu quarto com a Liz e eu vou cuidar da sua irmã, tá?- Falei calmamente e ele assentiu subindo com a Liz.

Chegamos no quarto das meninas e ela se sentou em sua cama.

- Deixa eu ver- Peguei o seu pulso e vi que estava vermelho de tanta força que o homem apertou. Na hora subiu uma raiva a minha cabeça que não consigo explicar, que cara idiota.

Passei uma pomada ali e ela ficou reclamando que ardeu um pouco, depois eu só disse que era para ela deixá-lo quieto por uns instantes.

- Você quer que eu ainda fique aqui, ou vá?- Perguntei.

- Fica- Ela disse- Por favor.

Assenti com a cabeça e eu a deitei na cama, fazendo o mesmo e me deitei ao lado dela.

- Any?

- Sim?

- O homem vai vir atrás de mim de novo?- Perguntou com medo

- Não, claro que não. Enquanto eu estiver viva, eu não vou deixar ele encostar em um fiozinho de cabelo seu, entendeu? Não vou deixar que nada aconteça com você.- Falei para ela, que se acalmou.

- Papai Noah e papai Josh também vão me proteger?- Assenti com a cabeça e então ficamos quietas.

- Agora, se concentre em dormir. Vou conversar com os seus pais de você faltar a aula amanhã, tá?- Ela assentiu com a cabeça e fechou os olhos.

Demorou alguns minutos até ela adormecer, mas quando isso aconteceu, estalei um beijo em sua testa e sai do quarto.

Eu ainda não consigo acreditar no que aconteceu. Como alguém poderia tentar machucar uma criança? Abusar dela? Olhem o que a humanidade está se tornando agora.

Olhe o que os homens estão se tornando agora.

[...]

Assim que Josh e Noah chegaram (juntos) em casa, a primeira coisa que eu fiz foi me levantar do tapete (onde eu estava brincando com Nick).

- Papais!!- Nick gritou e foi correndo abraçá-los.

Notei que Noah tinha cortado um pouco o seu cabelo, tinha ficado mais bonito... que isso Any? Ele é seu chefe, eu heim.

- Oi filho, como foi hoje?- Noah perguntou após abraçá-lo.

- Papai a Any deu um soco e chutou o lulu do homem lá no parque!- Foi a primeira coisa que informou e os dois olharam para mim estranho, como se eu nunca fosse capaz de fazer aquilo. Mas também, da forma que o pequeno havia contado, parecia que eu havia feito aquilo do nada.

- Eu posso explicar... Nick, que tal já ir escovando seus dentes?- Sugeri e ele assentiu subindo as escadas.- Olha... é... a gente estava no parque. As crianças estavam brincando normalmente, até que eu vi um homem se aproximar da Laila, e depois agarrar o pulso dela, querendo que ela fosse com ele para algum lugar e...- Olhei para os dois que já estavam olhando com um misto de sentimentos: raiva, surpresa, tristeza, entre outros- Eu... eu tive que reagir.

Eles olharam um pro outro lentamente e Noah respirou fundo olhando agora para baixo e depois fungando o nariz.

- Quem é o filho da puta?- O moreno perguntou.

- Eu não sei. Só dei um soco nele e peguei Laila, depois o ameacei e ele... bom, ele disse umas coisas e depois eu chutei "lá" e fui embora com as crianças.- Expliquei. Não queria falar a parte de que ele me chamou de vadia, é que ele eu não poderia fazer nada além de abrir minhas pernas.

- Meu deus- Josh tampou a boca surpreso e vi seus olhos marejados- Onde ela tá?

- No quarto, dormindo- Informei.- Eu já até iria pedir para que ela faltasse amanhã a escola...

- É. É melhor mesmo, eu...- Noah disse e parou- Eu não sei o que dizer, nem o que fazer. Porra.- Ele se sentou no sofá e cobriu a cara com as mãos.- Ela se machucou?

- O pulso está meio vermelho, mas já passei pomada.

- Qual?

- Neosporin- Falei quando me lembrei.

- Ótimo.

Ficamos calados por um tempo enquanto os dois ainda tentavam processar tudo aquilo. Eu posso sentir a dor que eles sentem.

- Any, eu...- Josh começou- Obrigado.

- Não agradeça

- Não, eu tenho sim. Se não fosse por você, sabe-se lá o que aquele cara poderia ter feito com ela. Você pode ter salvado a vida dela, e isso eu não posso te recompensar, apenas dizer obrigado.

- Foi minha culpa isso. Eu que sugeri irmos ao parque...- Fui interrompida.

- Não, não foi. Você não sabia que isso iria acontecer, não se culpe por algo que não foi culpa sua. A culpa foi daquele filho da puta.- O loiro continuou e eu fiquei quieta.

- Eu... eu já vou indo- Falei- Mande um "até amanhã" para Liz e Nick. E, qualquer coisa, podem me chamar, Monica tem o meu telefone.- Eles assentiram e eu peguei minha bolsa, dando um sorrisinho e indo embora.

Quando cheguei em casa, mal consegui pregar o olho. Mas depois de um tempo eu consegui dormir, finalmente.

                                 Josh Beauchamp

Assim que Any nos contou sobre o que aconteceu, a raiva subiu a minha cabeça, assim como a tristeza. A tristeza de saber que uma pessoa, em sã consciência, iria querer abusar de uma criança de oito anos.

Além do mais, minha filha.

Por que existem pessoas tão má nesse mundo? Elas não sabem o significado da palavra limite? Principalmente os homens. A maioria acham que as mulheres só servem para a reprodução humana, e mais nada. Eles estão super errados.

- E agora, Josh?- Perguntou assim que Any saiu, vi seus olhos marejados.- Se não fosse pela Any, Laila estaria...

- Nem pense em completar essa frase- Falei e me sentei ao seu lado.- Se não fosse por Any, algo muito ruim teria acontecido, e, por isso, estamos muito, mais muito gratos á ela.

- Josh, eu vou matar aquele desgraçado assim quem eu souber quem ele é- Falou com a maior certeza que ele já teve, e eu não duvido disso.

- Noah isso não vai adiantar nada! Não vai diminuir o medo que Laila deve estar agora, não vai fazer com que ela esqueça o que aconteceu!- Briguei com ele.

- Então o que você quer que eu faça, hein?- Ele se levantou também nervoso e eu fiz um sinal para ele falar mais baixo.

- Que dê apoio a ela, dizer que está tudo bem e que vai protegê-la.- Sugeri.

- Papais?- Olhamos para a dona dessa fina e doce voz, vimos Liz na escada.

- Oi, filha- Noah murmurou e ela veio e nos abraçou.

- Papai, o que o homem queria faze com a Laila?- Ela perguntou após se sentar no colo de Noah.

- Coisas ruins, filha. Muito ruins e más.- O moreno respondeu a menina.

- Ele vai levar ela de novo? Papai eu não quero que levem a Laila, ela é minha irmã- Ela disse com os olhos marejados e balançando a cabeça. Oh meu deus.

- Não, não vai, claro que não. Papai Noah e papai Josh não vão deixar, eu prometo.- Peguei na sua mãozinha e ela me olhou mais aliviada com os seus olinhos azuis.

- Agora, vai dormir, tá? Vai descansar e amanhã a sua irmã não vai pra aula.- Ela assentiu, dando um beijo na bochecha de nós dois e subindo para seu quarto.

- Vamos recompensar a Any amanhã.- Noah disse- Ela salvou Laila, vai ser mais uma forma de agradecimento, e...- Uma mensagem chegou e eu fui ver. Era Joalin, minha irmã.

"Joshua olha isso aqui que eu achei na internet, pelo amor de Deus vê o que a nova babá q vcs contrataram fez com o cara. Pra mim foi mais que merecido, depois quero conhecer ela, e me diga se Laila está bem agora. Beijinhos, love u 😘 "

Cliquei em um vídeo que ela me mandou, o ambiente era o parque. Eu e Noah assistimos, até que chegou a parte em que Any chegou e deu um soco bem dado no cara.

Vi que Any o xingou de babaca e depois se abaixou falando alguma coisa para Laila, que estava aterrorizada com aquilo tudo, respirando ofegante. Na hora senti um aperto no coração.

"- Ah é? O que então? O que uma vadia poderia fazer comigo além de abrir suas pernas?"

Bastou essa frase para que eu quase concordasse com o Noah de acabar com ele. O homem chamou a Any de vadia. Não sei por que, mas a minha raiva subiu a tona naquela hora.

Filho da puta.

Mas por que que ela não disse que ele a chamou de vadia?

Vi Noah e também pude ver alguma coisa em seus olhos, talvez raiva? Mas por que raiva? Será porque ele a chamou de vadia, ficando que nem eu agora?

Depois Any disse algo a ele e o chutou, eu fiz uma cara de dor, mas foi bem merecido. Deve ter doído, é isso foi bom para ele.

Ela o xingou e depois a vi pegar Laila e o vídeo acabou.

- Aquele filho da mae- Falei.

E não foi só por causa de Laila...

[...]

No dia seguinte, resolvi tirar meu dia para ficar com Laila. Noah não pode porque teria que fazer outra cirurgia marcada hoje, ele disse o motivo mas, como sempre, não entendi nada.

Quando Any chegou, Laila ainda não havia acordado.

- Ah, olá Sr.Beauchamp- Ela disse enquanto colocava sua bolsa na mesa.

- Olá Any

- Laila já acordou?- Neguei com a cabeça, e logo em seguida perguntei:

- Eu vi o vídeo sobre o que aconteceu...- A informei- Eu vi que ele te chamou de... bom, você sabe. Você está bem com isso?- Perguntei meio sem jeito e ela se surpreendeu um pouco com a pergunta.

- Oh, ahm... não liguei muito. Mas me magoou um pouco por dentro... só que eu... eu tô bem.- Não senti muita firmeza nisso...

- Que bom. Mas enfim, eu e Noah vamos na delegacia assim que ele chegar para denunciar ele, no vídeo não está muito claro seu rosto, então eu gostaria, quer dizer, se você puder ir na delegacia ir conosco para falar suas características...

- Claro, claro. O que eu mais quero é vê-lo preso agora.- Assentiu com a cabeça.

- Ótimo. E... Any?- Ela me olhou

Que olhos, gente, que olhos.

- Obrigado- Ela sorriu.

- Já falei que não precisa agradecer, mas, mesmo assim, de nada.- Deu de ombros, e depois ficamos nos olhando.

- Bom... eu irei ficar com Laila hoje, irei levá-la a sorveteria depois do almoço, vai querer ir com a gente?

- Não quero atrapalhar esse momento de pai e filha, eu...

- Não vai estar atrapalhando.- Ela pareceu meio relutante.

- Laila não vai querer que eu vá, disso eu tenho certeza.

- Depois do que você fez por ela?- Any ficou calada- Olha, se não quiser ir, é só falar, eu... nós adoraríamos a sua presença lá.

Ela ficou pensando por alguns instantes, mas depois olhou para mim.

- Tudo bem, eu vou.











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