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Capitulo 15

Josh Beauchamp

Eu não sei o que deu em mim.

Eu juro. Só sentia raiva, ela não podia falar comigo só por um minuto sobre isso? Ela... ela conseguiu esquecer daquilo? Como? Eu não consigo admitir que ela conseguiu ficar normal depois daquilo e não ficar pensando nisso toda hora, diferente de mim.

Eu só conseguia pensar nisso, e também pelo Noah. Me sinto mal por estar fazendo isso com ele, eu o amo, mas ao mesmo tempo não consigo parar de pensar no quase beijo meu e da Any.

Queria conversar com ela, mas ela não quis. Por que não? Era só um minuto!

Então, eu estive tratando ela mal por isso. Sentia raiva dela poder ter esquecido isso tão facilmente, sentia raiva de que aquilo foi apenas um momento qualquer e não... especial.

Foi constrangedor? Foi. Mas mesmo assim, não consigo me esquecer disso, e não é pelo constrangimento...

E depois que Laila brigou comigo, fiquei muito surpreso. Ela odeia a Any, sinceramente, não entendi isso. Não sei se ficava feliz se isso estava acontecendo, tipo, minha própria filha brigando comigo porque estou tratando a babá dela mal sendo que deveria estar sendo ao contrário.

Enfim, nem eu sei por que estou pensando nisso agora. Estou no meio de uma reunião. Não consigo parar de pensar na Any.

— Sr.Beauchamp?- Acordei do meu transe, olhando para todos, que me observavam.

— Sim?

— O que acha?- Um dos diretores apontou para o quadro, onde tinha uma tabela.

— Desculpe, sobre o que, exatamente?

— O senhor prestou atenção no que discutimos por aqui, senhor Beauchamp?- Abri a boca para falar, mas não saiu nada. Ele respirou fundo.- Eu estava falando sobre a parceria com os Parker...

— Oh, sim! Sim, eu quero continuar, está gerando muito lucro para ambas empresas.

— Mas eles deram uma recaída de 20% esse mês. Não acha melhor cortar os laços, e...?

— Não. Com todo o respeito, senhora Clint, decaímos algumas vezes nessa empresa, e os Parker nos ajudaram. Com muito bom gosto ainda, é nossa vez de retribuir. De acordo?- Todos disseram que sim, menos a mulher.

Ela é uma mulher difícil. Desde o começo não quis essa parceria...

— Então, Senhora Clint, se não está de acordo com a minha frase, onde todos concordaram em continuar, sugiro que procure outra empresa para trabalhar. Caso contrário, aposto que os Parker adorarão sua contribuição.

A reunião terminou-se, e então eu sai dali. Não estava nem aí para Mary (senhora Clint), eu estava pensando em Any até agora. Droga, essa mulher não sai da minha cabeça?

De repente me vejo pensando e torcendo para que a mesma fosse para viajem. Ela tem que ir, eu... eu não sei se conseguiria passar esse tempo sem ela. Digo, nos vemos quase todos os dias, já me acostumei com sua presença na minha família...

Eu não tinha dito nada para ela ir, mas no fundo eu estava torcendo bastante. Ela tinha que dar a resposta hoje a noite, como disse logo pela manhã, então Noah me disse por mensagem que iríamos chamá-la pra conversar sobre isso.

Cheguei em casa sendo recepcionado pelos meus filhos. Noah ainda não chegou, isso ainda é bom, terei tempo para conversar com Any.

— Any, pode ir comigo lá em cima um instante?- A mesma me olhou confusa.

— Senhor Beauchamp... tem certeza?- Assenti com a cabeça.

— Vamos.- Antes que eu desista.

Subimos as escadas, ela me seguia atrás de mim. Andei pelo corredor até chegar no escritório e abri a porta pra a mesma, ela passou por mim, senti seu perfume. Que doce...

Minhas narinas ficaram encantadas com seu cheiro, mas não demonstrei isso. Fechei a porta, sério, e andei até a minha cadeira, ela se sentou na minha frente.

— Olha, eu não fiz nada de errado, senhor Beauchamp. Eu sei que Laila não gosta tanto de mim, mas eu conquistei ela! Eu...

— Any...- Eu iria chamá-la, mas a mesma interrompeu.

— É sério, se eu fiz alguma coisa de errada, me perdoe, nunca mais se repetirá, só por favor, não me demita! Eu amo muito as suas crianças, tenho um grande valor sentimental por elas, não seria tão fácil larga-las assim, e...

— Any!- Falei incrédulo.- Achou que eu iria te demitir?

A mesma olhou para baixo, envergonhada de si mesma.

— Não te chamei pra conversar sobre seu emprego, nem sobre as crianças.- Ela olhou para mim novamente, agora entendendo o que eu queria.

— Olha, eu sei que está bravo comigo, não quer papo, não precisa fazer isso...

— Deixe-me falar.- A interrompi grossamente.- Perdão. Só... quero falar uma coisa.- Ela então ficou quieta para que eu dissesse.- Eu fiquei irritado com você, quando disse que não queria conversar sobre aquilo... é que... eu não conseguia acreditar que você se esqueceu disso tão rápido... eu... não consegui esquecer.

— Em qual sentido?- Fiz uma cara confusa.- Digo, no sentido de não ter esquecido porque queria mesmo me beijar, ou não ter esquecido por estar se sentindo mal pelo Noah?

Os dois, só que 70% era da primeira opção.

— A-a segunda, obviamente. Aquilo foi a bebida, Any, o álcool nos faz fazer coisas inimagináveis.- Ela arregalou um pouco os olhos, surpresa com a minha pergunta.

Droga, será que eu fiz certo em dizer isso? Mentindo?

— Está bem então. Aquele quase beijo, como já deixou claro, foi um quase erro. Ainda bem que desviei, Noah é uma pessoa muito gentil, não merecia isso é você sabe disso.- Ela disse pra mim.

É, eu sabia.

— Não que eu não queira te beijar, quer dizer, não que eu.... Ah, esquece. Só entenda que aquilo não deve se repetir, Noah não merece isso.- Assenti com a cabeça concordando.

Suas palavras doíam em mim, não sei por que.

— Então, voltamos ao normal, certo?- Perguntei.

— Certo.- Deu de ombros.

Ela é um anjo mesmo, que nem Noah disse. Perdoa tudo, muito gentil, conseguiu a confiança das crianças, e até a minha e do Noah...

— Oii.- Ouvimos um murmuro vindo da porta, e Noah apareceu ali.

— Oi.- Eu e Any dissemos.

— E então, estavam conversando sobre...?- Veio até mim e deu um selinho. Eu sabia que ele estava fazendo isso para me irritar.

— Eu acabei de chamá-la.- Any olhou pra mim com um olhar de como se falasse "é feio mentir", mas agora já era.

— Ah, sim. Então, Any, resolveu ir com a gente?- Ela respirou fundo.

— Olha, essa viajem é muito cara, é um momento em família, não quero atrapalhar.

— Você nunca atrapalha, Any.- Noah falou, tive que concordar.

— Não, eu pareço uma intrusa, sabe? Não me sinto confortável com isso. Parece que eu estou... sei lá, estou estragando momentos únicos de vocês.- Murmurou.

— Você não é uma intrusa. As crianças te adoram, Monica me contou que ficaram o dia inteiro falando pra você ir, tô mentindo?- Minha vez de perguntar. Ela negou com a cabeça.

— Eu não sei... mas se eu for, eu pago.

Hm, ela acha que vai pagar.

— Não, a gente paga.- Antes de ela protestar, Noah não dá a chance.- Pense como se fosse uma recompensa pela ajuda que deu ao Josh nessa festa. A gente queria te recompensar de alguma forma, encontramos.

Ela respirou fundo, e tombou sua cabeça para a mão,
Apoiada no braço da cadeira, pensando.

— Eu...- Respirou fundo.

— Any, seria muito feio recusar uma recompensa nossa...- Noah brincou com a mesma.

— Ainda tem vaga para um quarto?

— Se você falar que sim agora, com certeza vai, se não, aí já não posso dizer o mesmo.- Ela rolou os olhos sorrindo quando eu disse isso.

— Tá bom, eu vou.

Um sorriso surgiu ao meu rosto. Ela vai! Eu não acredito, eu jurava que ela negaria essa viajem até a morte, do jeito que é insistente. Nossa, imagino quando as crianças souberem disso.

— Mas,- Sempre tem um mas.- eu vou pagar de volta depois.

— Nada disso. Não vamos aceitar.- Noah negou com a cabeça.

— Vão sim, se não eu não vou. Não seria justo vocês pagarem tudo e eu ficar apenas aproveitando o que eu deveria estar pagando.

— Que sem graça, Any.- Noah falou.- É só uma viajem, temos dinheiro de sobra. O meu salário e o do Josh junto, da pra viajar pra Disney umas três vezes no mês, dinheiro não é o problema.

— Me sinto sem graça desse jeito... não sei se agora eu recuso ou aceito.

— Óbvio que aceita.- Falei.

— Ah, tá bom! Vocês venceram.

[...]

— Pestinhas lindas do meu coração?- Noah falou descendo as escadas, chamando a atenção dos nossos filhos.- Adivinha quem vai com a gente na viajem?

— Quem?- Nick pulou do chão, ansioso.

— Eu!- Any disse.

Os três pestinhas começaram a correr tão animados pela casa, nunca os vi tão felizes assim, tão animados. Com certeza Any fez milagre nesses meses pra conquistar os três em tão pouco tempo.

— Josh?- Me virei para ele.- Acho que estamos perdendo nossos filhos pra ela.

Ri fraquinho.

Os três anjinhos amavam tanto a Any, se um dia ela tentar se demitir, eu vou fazer de tudo pra isso não ser possível.

Meu deus, que que eu tô falando?

— Eu vou ligar lá pro hotel pra ver se ainda tem quarto.- Noah assentiu e eu subi. Fui ao meu quarto e telefonei para o número do hotel.

— Hotel ******, boa noite, em que posso ajudar?- Uma voz feminina disse.

— Boa noite. Eu já havia feito uma reserva nesse hotel, está no nome de Joshua Kule Beauchamp.

Ela demorou um oouquinho, mas logo respondeu:

— Sim, achei. Pretende cancelar?

— Não, nao. Eu gostaria de acrescentar mais um quarto, para apenas uma pessoa, é possível?

— Hm, estamos um pouquinho apertados por ser férias, mas vou tentar. Espera um instante.- Assenti e o telefone ficou mudo por alguns minutos.

Eu estava nervoso. E se não tivesse mais quartos? Ela tinha que ir. Ela tem que ir.

— Senhor Beauchamp?

— Sim?

— Temos um quarto livre, mas é para quatro pessoas. É o único que há livre aqui, pode ser?- Quatro pessoas?

— Duas camas de casal?

— Sim.

— Quanto isso custaria mais ou menos?

Ela me respondeu. Era caro, mas eu conseguia pagar. As crianças e eu e Noah ficaríamos muito chateados se ela não fosse...

— Tudo bem. Pode ser.

— Inclui café da manhã, almoço e janta?- Eespondi que sim.- Tudo bem, senhor. Mais alguma coisa?

— Hm, acho que não.

— Qual e o nome da pessoa que ocupará o quarto?- Apertei os olhos para tentar me lembrar do nome completo de Any.

— Any Gabrielly... Rolim Soares.- Apareceu um barulho de teclas, deve ser do computador.

— Tá bom. Está tudo marcado, deseja mais alguma coisa?

— Não. Obrigado. Boa noite.

— Boa noite senhor Beauchamp.

Desliguei o telefone e comemorei comigo mesmo. Estava tudo indo bem. Graças a Deus, foi difícil, mas conseguimos! Estou tão feliz, vai ser uma das melhores viagens que já fizemos.

Comprei a passagem de avião dela pro mesmo voo que o nosso. Agora os lugares a gente decidiria no aeroporto.

Desci novamente, vi Noah e Any sentados no tapete conversando enquanto os outros pestinhas brincavam de Uno. Noah parecia tão concentrado nela...

— Any?- Cheguei lá.- Já está tudo resolvido, o quarto já está reservado, a passagem já está pagada.- Falei sorrindo.

— Que bom.- Sorriu meio forçado.

— O que foi?- Noah percebeu.

— É que... eu ainda me sinto meio mal agradecida sabe? Vocês estão pagando tudo, fazendo o melhor pra eu ir, e eu não posso dar nada em troca.

— Vou fingir que não escutei isso. Querem biscoito?- Noah se levantou.

— Eles tem que jantar primeiro, nao?- Any perguntou.

— Ah, sim. Nossa, que esquecido.- Bageu na própria testa. Ri fraco.

— Eu já vou indo. Tá ficando tarde.- A cacheada disse olhando no relógio que marcava quase dez da noite.

— Tá doida que você vai nesse horário? São dez horas.- Apontei apontou.

— Não se preocupem comigo. Eu vou ficar bem, como todos os outros dias.

Noah Urrea

— Mas todos os outros dias você saia 20:00, já são 22:00.- Relutei.

Eu nunca que vou deixar ela ir pra rua esse horário, vai que ela é roubada ou coisa pior... não gosto nem de pensar no que esses homens poderiam fazer com ela.

— Tá tudo bem. Eu consigo ir só.

— Deixe eu te levar, então.- Eu falei.

— Não pre...

— Meu deus, Any, que insistente.- Falei, me levantando e pegando a chave do carro que estava na mesa.- Vamos.

Ela respirou fundo, e se despediu dos meninos, já vendo que não vai adiantar muita coisa protestar contra.

— Tchau, senhor Beau...

— Josh.- A interrompeu. Any sorriu.

— Tchau, Josh.

Ela veio até o meu lado e começamos a andar até a porta. Saímos e fomos pra garagem, entrando em meu carro. Colocamos nosso cinto e eu dei partida no carro, saindo dali.

— Gosta de alguma música?- Perguntei ligando o rádio.

— Ah, gosto.

— Mexe aí e encontra alguma.- Ela clicou em um botão, onde começou a tocar "I Will Always Love You".

Ótimo momento, rádio. Ótimo momento.

Ela não mexeu mais e deixou assim. Isso... isso seria um sinal? Um sinal de que ela deve querer chamar minha atenção sobre algo? Ou simplesmente gostou da música?

Essa música era completamente de romance. Prestei bem atenção na letra e senti o olhar de Any sobre mim algumas vezes. Sorri, então.

— Ótima escolha.

Olhei para ela rapidamente, e a vi que também sorriu.

Deixei apenas uma mão pilotando o voltante, enquanto a outra foi no encosto que tinha ali. O bravo de Any também estava deitado sobre isso, então nossos braços se chocaram.

Parece muito clichê, mas mesmo assim, esse toque foi... diferente. Sei lá. Parece que uma onda de corrente elétrica passou por nós, e respirei fundo silenciosamente.

Deixamos nossos braços encostados, ninguém se afastou. Nenhum de nós queria se afastar.

Quando chegamos, pisei no freio, e estacionei o carro. Tirei meus olhos do voltante, e olhei para nossos braços encostados. Logo em seguida para ela, que também olhava para mim.

Olhei em seus olhos. Ela parecia querer se aproximar. Eu também queria. Era o momento perfeito, sem interrupções, sem ninguém nos vendo, sem nada. Mas não podíamos. Não podia fazer isso com Josh, mesmo que ele tenha quase feito isso comigo.

Ela deve ter o mesmo pensamento, pois, rapidamente retirou seu braço dali, retirando seu cinto de segurança.

— Eu... obrigada. Obrigada mesmo, não precisava.

— Claro que precisava. Não iria deixar você correr o perigo de ser assaltada ou algo pior acontecer com você...

Ela sorriu.

— Obrigada.

— De nada.

Demorou um pouco, mas ela abriu a porta do carro e saiu, a fechando logo em seguida. Entrou no prédio, e fechou a porta da portaria.

Fiquei uns segundos ali parado, pensando no que poderia ter acontecido se não tivéssemos nos afastado. Eu iria trair Josh, mas por outro lado, ficaria com Any, que é o que eu mais queria no momento.

Naquele momento, eu pensei em uma possibilidade. Não era para eu estar assim, mas...

Será que eu estou me apaixonando por ela?















Sério Noah? Vc acha?

Espero que vocês tenham gostado!

Talvez eu demore pra atualizar porque eu vou viajar e só volto quinta, mas vou tentar escrever pelo menos um pouco.

Votem e comentem bastante!

Obrigada pelos mais de 600 votos! Mano, se essa fanfic um dia chegar a 1000 votos eu vou até chorar de tanta felicidade.

Até o próximo

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