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Apenas, mais problemas

As palavras de Juliet apesar de me deixarem extremamente orgulhoso, também formentaram um iceberg de  apreensão. Que só cresceu durante a visita delegacia, em companhia com a doutora Cooper, na qual registramos formalmente a denuncia.

Como Juliet ainda é menor de idade, pude acompanhar o depoimento dela junto a advogada, que mesmo cortando qualquer tentativa de questionamento inadequado por parte do delegado, me fez perceber o quão difícil tudo aquilo seria.
Ela havia me instruído sobre o que dizer e o que manter em sigilo por enquanto, disse pra mim relatar sobre o estranho comportamento do Eric e sobre a briga na casa dele, mas pediu pra que de maneira nenhuma eu o acusasse de alguma coisa num primeiro momento. E eu tentei fazer exatamente tudo que ela pediu, talvez tenha me exaltado uma oi duas vezes, quando o policial insistia nas mesmas perguntas que sempre colocavam em jogo o caráter da minha filha. 

Depois de quatro horas na delegacia, finalmente fomos liberados. Juliet permaneceu firme durante todo o tempo, porém assim que adentramos o carro ela se debruçou sobre o painel em lágrimas.

Deixei ela chorar por algum tempo apenas fazendo carinho nas costas dela, nunca fui do tipo que soube controlar as emoções e sinceramente eu preferia que ela chorasse até se sentir realmente melhor do que acabasse como eu na idade dela, engolindo os sentimentos enfiando qualquer coisa no meu corpo que fizesse com que eu me sentisse melhor por algum tempo. Quando ela finalmente conseguiu se controlar voltou-se pra mim e disse que precisava de um sorvete. 

一 Está melhor?

一 Vou ficar depois de um sorvete de morango com batata chip por cima. 一 ela soluçou.

一 Batata chip?

一 Sim daquela bem salgada.

一 Tá bom, sorvete com batata Chips então. 一 Falei dando os ombros.

Fomos ao supermercado e vi ela escolher um monte de besteiras aleatórias, enquanto falava sobre eu ter de tirar um tempo pra assistir uma série de televisão incrível sobre um músico sem braço que se apaixonou por sua empresária. E por alguns minutos eu tive a minha garotinha de volta, aquela menina sorridente e empolgada com qualquer baboseira romântica na televisão, que gostava de falar e gastar dinheiro.

一 Nossa parece super interessante 一revirei os olhos e vi ela parar em frente a um estande de artigos pra bebês e inspecionar por instantes. 一Você quer alguma coisa daí?

一Não, não precisamos. Eu não vou ficar com o bebê 一 ela disse 一 Eu fui muito irresponsável e quero fazer alguma coisa certa dessa vez. Eu vou arranjar um casal bem legal como esses aqui. 一 Ela disse apontando pra um barbeiro cuja a embalagem estampava um casal feliz alimentando um bebê gorducho. 一 Ela merece isso, uma vida normal, uma infância feliz, com uma mãe bacana que usa coque no cabelo e que não tenha dever de casa pra fazer 一 Ela disse, enchendo os olhos de água 一  Você não acha papai?  Quer dizer, não falo sobre ser mãe solteira, porquê muitas mulheres fazem isso, você fez isso a maior parte do tempo e Emma e eu estamos aqui, quase adultas. Mas como vai ser quando ela começar a perguntar? Como vou contar pra ela? A advogada e o próprio delegado disse que na melhor das hipóteses ele pega cinco anos, com um bom comportamento, ganha condicional em um ou dois anos. Como vai ser? Se encontrarmos com ele na fila do mercado ou no parque, como eu vou cria-la?  O que eu vou dizer pra ela? Como vou ensinar alguma coisa pra ela se eu deixei uns garotos idiotas me drogarem e agora a porra do maior sonho da minha vida virou um pesadelo?! 一 Ela já estava chorando de novo e chamando a atenção das pessoas no corredor. A puxei para mim e abracei forte.

一 Calma. Tá tudo bem. Vai dar tudo certo.

A psiquiatra disse que isso aconteceria, que ela teria esses picos, bom eu já sabia que lidar com uma grávida não era tarefa fácil, afinal, acompanhei de perto a gravidez da Carolina e o máximo que pude da Amber e no caso da Juliet, não eram apenas os hormônios. Eram muitas questões pra alguém tão jovem ponderar, avaliar e decidir. Por mais que em alguns momentos ela se esforçasse pra se mostrar segura e decidida em outros ela seria um poço de instabilidade e medo.

一 Olha só isso é muito fofo 一 falei  pegando uma chupeta em forma de panda 一 devíamos levar e independente de como as coisas sejam até lá, você não vai entregar esse bebê pelado vai? 一 Falei e ela respirou profundamente limpando as lágrimas.

一 Desculpa por isso.

一 Não tem do que se desculpar. Eu nunca vou entender 100% o que está sentindo, mas eu já tive uma bebê nos braços e a menor ideia do que era melhor pra ela.  Mas uma das coisas que eu fiz e eu fiz bem, foi comprar roupas cor de rosa, aí ela ficava uma gracinha em cor de rosa. A sua irmã não mudou muito sabe, ela era o mesmo pincher raivoso que é hoje, mas de vestidinho rosa ela nem parecia tão perigosa.  一 falei e ela riu 一 Então, quer ver algumas coisas?

一 É muito fofo 一  ela disse pegando a chupeta da minha mão e colocando no carrinho.  一 Não sei se posso ser mãe dele ou dela, mas eu sei que eu tenho gosto apurado por moda e posso fazer ser o bebê mais bem vestido da maternidade.

一 Ah eu tenho certeza que pode. E se quer saber esse casal aí são atores, cadê o coque na cabeça dela? E o olhar cansado dele por não dormir nem transar direito há seis meses? E olha pra esse bebê tá limpinho, não tem manchas na roupa dele, nenhum bebê comendo fica limpo desse jeito é fake news. Essas coisas perfeitinhas, são só fotos,  lembra daquela nossa foto na Disney que a sua avó tem na sala? Lembra daquele dia?

一 Emma e eu  estávamos impossíveis,eu  chorava o tempo todo por não poder ir nos brinquedos e a Emma, comeu aquele hambúrguer cor de rosa e ficou vomitando num saco metade do passeio. Você ficava gritando com a gente o tempo todo e nós ameaçando de ir embora sem ver a Minnie. E a gente chorava. 一 Ela disse com um sorriso.

一É, e é a foto mais linda que temos porquê eu obriguei aquele completo estranho a bater um milhão de vezes até vocês duas estarem olhando, sorrindo e com roupas devidamente alinhadas e limpas pra mostrar pra sua avó.

一 Dois minutos depois a Emma vomitou na gente.

一É. 一Eu comecei a rir ao lembrar 一Foi isso mesmo. Mas eu esfreguei aquela foto na cara da sua avó e até hoje ela acha que eu fiz tudo certo ao viajar com vocês sozinhas. E mesmo  que a gente tenha tido um milhão de problemas por Deus eu faria aquela vaigem de novo.

一 Eu também. 一 Ela disse olhando pro babeiro.

一 Vai levar esse também ?

一Não... É muito fora de moda 一 Ela disse respirando profundamente 一 eu anda não peguei as batatas pro sorvete.

一Anda vamos pro shopping fazer esse bebê ser muito fashion e depois pra casa comer besteira e assistir aquela sua série,  porquê segunda feira eu tenho que voltar ao trabalho e você, temos que decidir se vai voltar pra escola, se vai estudar em casa o resto do ano ou se vai pra outra escola.

一Não quero voltar pra lá, o Theo tá lá.

一Eu imaginei, mas você precisa estudar, então vamos avaliar as opções, okay?  一Falei e ela assentiu com a cabeça pegando um prendedor de bico verde clarinho. Pra combinar com o panda.

Depois de passar horas no Shopping voltamos pra casa com roupas suficientes pra um mês ou mais. Voltamos pra casa e assisti tv com a Juliet, até adormecer com ela no sofá da sala e Liv me chamar para o quarto.

Conversamos um pouco sobre a Juliet e sobre o fato de que apesar da indecisão dela, suas atitudes mostrarem que ela queria aquele bebe tanto quanto antes de saber a forma que ele foi concebido, apenas estava assutada demais pra assumir aquela responsabilidade.  Mas apesar de tudo eu  pude sentir que tinha alguma coisa a incomodando, a Liv que pareciaair urgente do que qualquer uma das minhas preocupações. Mas como toda a mulher quando eu perguntei, ela respondeu com aquele "nada" com aquele olhar de "eu sei o que você fez no verão passado", porém eu tava exausto demais pra insistir naquilo e decidi deixar aquela briga pra outra hora.

Quando despertei no dia seguinte ela já havia ido pro trabalho, fui até a cozinha,  Mika preparava um café e me serviu uma xícara e eu olhei desconfiado.

一 Tem veneno aqui? 一 Questionei cheirando a caneca.

一 Relaxa, sabe eu odeio admitir, mas...  você tá sendo legal com a Juliet. Eu tenho certeza que o meu pai não faria isso por mim, então bebê aí.

一Laxante? 一 Questionei e ela revirou os olhos e eu arrisquei um gole.

一 Só fiz com a água da privada. Não vai te matar e nem causar danos, eu acho 一 Ela disse com um sorriso maléfico e uma piscadinha, quando Miguel adentrou a cozinha com uma mochila enorme

一 Dado as circunstâncias da minha vida, água de privada não me abala. 一Falei tomando outro gole. 一Que tem nessa mochila aí? Falei me voltando a Miguel.

一 Nada, são coisas minhas. 一Ele disse.

一Bom eu vou pra escola.一 Mika anunciou pegando os seus livros de cima da mesa.

一Olha só Miguel eu sei que eu ando focado na Juliet ultimamente, mas não pense que eu não percebi que você quase não para em casa, o que está rolando? E essa mochila?

一Okay você me pegou....  É material pra esquartejar e dissolver um corpo. 一Ele disse jogando o café da Mika fora da cafeteira.

一O café tá bom.

一 Ela disse que pegou a água da privada

一 Ela tava brincando e não muda o foco estamos falando de você.

一 A Mika não tem senso de humor ela não brinca e eu vi ela saindo com uma jarra do banheiro 一  Disse o loiro e eu  empurrei a caneca para longe, peguei a mochila de cima da cadeira e abri.

一Hey... 一 Ele protestou.

一Livros de arte? Pincéis, tela?

一 O que é? Tá pintando quadros na calçada pra ganhar moedas?

一Não  一 ele puxou a mochila de mim. 一Eu tô fazendo um curso intensivo de pintura em tela, eu sei que é bobagem, mas a Emma tinha me dado uns panfletos e como a nossa amizade tá meio estranha desde aquele tal de Patrick entrou na vida dela eu achei que seria bom que ela visse que eu dou importância pras coisas que ela julga importantes.

一 Sei... E eu imagino que ess curso seja na universidade dela, pertinho dela neh? Miguel...  一Parei e pensei antes de abrir a boca pra falar mais uma vez que ele precisava tirar a Emma da cabeça, afinal ela tava namorando e aparentemente feliz, mas aí eu lembrei do que a minha mãe disse sobre os Bohan estarem falidos e eu não dei ouvidos, assim como não dei sobre os Callinham e do comentário da Jess sobre Patrick ter sido amigo do Eric. O que me levou a Jess, porra a garota me ajudou e eu nem sequer dei um telefonema. O que teria acontecido com o HD?

一Tio Noah,? Tio... Tioooo? 一Ele chamou minha atenção estalando os dedos na frente da minha cara. Tio você devia fazer um teste de Alzheimer, porque ultimamente, você anda entrando em órbita seguidamente.一 Ele disse.

一 Eu tenho duas filhas adolescentes, uma enteada que me fez um café com água de privada, um afilhado com tendências homicidas, minha empresa tá abandonada, meu porco de estimação tá a beira de um infarto, tô estragando tudo com a mulher que eu amo e eu acabei de lembrar que eu tenho ainda mais problemas do que eu lembrava que tinha, eu acho que tenho direito de entrar em órbita às vezes. Me dá uma carona pra universidade? Dirigir tá sendo doloroso porquê, olha só, tô com duas costelas quebradas porquê cai de um muro onde levei um choque e depois fui espancado por um bando de moleques chapados onde possivelmente um deles abusou da minha filha. 一Falei sem sequer respirar e o vi congelado com os olhos azuis arregalados na minha frente.

一É tio, eu não ia querer ser você. 一 Ele disse revirando os olhos.



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