Dezessete.
Cinco dias depois...
Acordei sentindo um peso em cima de mim, e sorri ao notar que era Taylor. Ela me chacoalhava enquanto ria e eu a encarei séria, semicerrando os olhos.
— Bom dia, aniversariante do dia!
— Bom dia — Resmunguei.
— Cadê o ânimo, mulher? — Ela perguntou.
— Não gosto de aniversários.
— Por que não? São ótimos, e você ganha presente — Ela disse como se fosse uma criança de sete anos.
— Eu não ligo pra isso — Dei de ombros.
— Credo, Lud, que mal humor é esse?
— Eu não dormi direito essa noite TayTay.
— Então está explicado — Ela disse e voltou a me abraçar — Mas mesmo assim, parabéns!
Sorri.
— Tudo bem, obrigada!
Nesses dias que se passaram eu e Taylor nos tornamos muito próximas, ficávamos conversando até tarde e de dia eu levava ela para andar pela cidade, a apresentei aos meus amigos e ela estava bem enturmada. Porém, nós estávamos bem mais próximas.
— Por que não dormiu direito essa noite, Lud? — Ela perguntou.
— Pesadelos sem sentido. — Menti e ela deu de ombros.
Na verdade, eu havia tido diversos pesadelos e todos envolviam apenas uma pessoa, inclusive, essa pessoa com certeza era o meu pior pesadelo:
Brunna Gonçalves.
Eu de fato não sabia o que essa mulher tinha para mexer tanto comigo, mas o que mais me irritava era o fato dela me perturbar até quando eu estava dormindo. Como isso era possível?
Desde o dia que seus pais chegaram não havia acontecido mais nada entre nós. Primeiro, pelo fato dela estar sempre grudada em Mirian e segundo por eu evita-la ao máximo. Eu ainda tinha juízo. Bem pouco, considerando os fatos, mas não deixava de ter.
O que mais me irritava era como ela me provocava até sem ter a intenção. Aquela mulher estava me deixando maluca e quanto mais eu me afastava dela, mais ela me perturbava. Até em sonhos.
— Hey, Taylor chamando Ludmilla. Alô, alô, planeta terra chamando — Ela me chacoalhou e eu a olhei assustada.
Havia me perdido em meus pensamentos, mais precisamente, me perdido em Brunna Gonçalves.
— Desculpe, eu dormi acordada — Ri.
— Tudo bem, dorminhoca. Te espero lá embaixo para tomar café, não me faça subir aqui outra vez — Ela disse séria, mas logo um sorriso brotou em seus lábios, me fazendo sorrir também.
Assim que ela saiu, suspirei profundamente, tentando tirar pela milésima vez as imagens de Brunna nua em meus sonhos, ou então ela com aquelas lingeries que me fizeram perder o ar.
Aquilo definitivamente era uma merda, por que eu estava tão atraída por ela? Logo ela, a namorada do meu pai. Eu aceitaria até estar atraída por Dayane, que seria muito mais fácil de resolver a situação do que por Brunna e o pior era que a filha da mãe correspondia! Afinal, o que ela realmente sentia por meu pai? Por que ela se entregava tão fácil a mim, se ela o ama?
Céus, eu estava ficando louca, completamente confusa. E o pior, não poderia ser louca de contar a Dayane, caso contrário, ela cortaria meu pau fora. Eu sei que sim.
Levantei-me e sai do meu quarto em direção ao banheiro, quando entrei me lembrei da imagem de Brunna completamente nua entrando no box. Oh, eu estava ficando excitada outra vez.
Fechei a porta e observei a parede que eu havia encostado ela, em como ela estava entregue a mim. Mas que merda, Ludmilla.
Fechei e tranquei a porta do banheiro, coloquei a escova da cima da pia e fui até ela. Puxei a com brutalidade e a empurrei contra a parede, porém ela estava de costas pra mim.
Passei a mão em seus seios e desci lentamente até sua intimidade. Brunna já estava com os olhos fechados e ela já estava tão molhada.
Penetrei um dedo.
— Oh, Ludmilla — Ela sussurrou empinando seu bumbum e começou a roçar em meu pau, que já estava bem animado.
Penetrei mais um dedo e comecei a fazer movimentos rápidos.
— Puta merda, Ludmilla. — Ela gemeu.
— Você adora ter meus dedos dentro de você, não é, sua vadia? — Perguntei, enquanto penetrava mais um, fazendo-a gemer cada vez mais.
— Prefiro teu pau. — Ela disse entre gemidos e foi necessário eu me segurar muito para não fode-lá. Aquele não era meu objetivo naquele momento.
Eu já estava com meu short abaixado e minha mão fazia movimentos de vai-e-vem em meu pau, encostei minha cabeça na parede e fechei os olhos, mordi meus lábios enquanto aumentava a velocidade de meus movimentos. Soltando alguns gemidos baixos.
Como eu queria a mão dela no lugar da minha. Melhor, queria sua boca.
— Meu Deus, Ludmilla — Abri os olhos, assustada, e pude ver Brunna me observando com um sorriso de canto e a sobrancelha arqueada.
— O que faz aqui, Brunna? — Eu perguntei subindo minha cueca.
— Eu vim te chamar para ir tomar café com a gente, aí ouvi uns gemidos e vim ver se estava tudo bem e pelo jeito está mais do que bem — Ela mordeu os lábios e fechou a porta a trancando.
Caminhou até onde eu estava em passos lentos e eu simplesmente não conseguia me mexer. Apenas a observava, já sabendo o que viria a seguir.
— Primeiramente, parabéns — Ela me deu um selinho demorado — Segundo, vou lhe dar uma prévia do seu presentinho de aniversário. Até porque, claro que eu não quero só isso. Eu quero que você me foda, Ludmilla. E pode não ser agora, porque temos pouco tempo, mas sabemos que oportunidades não irão faltar e eu vou cobrar. — Ela mordeu meu lábio inferior e beijou meu pescoço.
Sua mão, apressada, apertou meu pau por cima da cueca e ela começou a acaricia-lo, enquanto ainda distribuía beijos por meu pescoço. Ela me olhou e eu poderia gozar só com a sua cara que era extremamente excitante, Brunna sabia ser sexy.
Ela me beijou, o beijo era desesperado e continha tanto desejo que fazia arrepiar o corpo todo. Porém, não durou muito, ela logo se ajoelhou e desceu minha cueca junto.
Ela pegou meu membro em suas mãos e começou a me masturbar. Sorri maliciosamente com a cena. Ela mordeu os lábios e em seguida passou a língua entre eles, umedecendo-os.
Ela passou a língua lentamente em minha glade, me fazendo morder os lábios. Depois, sua língua subia e descia por toda a minha extensão, ela chupou minhas bolas e então o abocanhou, devagar, como se não tivéssemos pressa, mas infelizmente, isso era o que mais tínhamos.
Segurei seus cabelos em um rabo de cavalo e comecei a guiar a velocidade de seus movimentos, que ficavam cada vez mais rápidos, ela estava com meu pau todo na boca. Aquilo não poderia ser mais excitante.
— Oh, Brunna. — Soltei o gemido que eu tanto tentei segurar, seguido de vários outros.
Ela chupava e fazia movimentos de vai-e-vem com a mão ao mesmo tempo. Fechei os olhos sentindo o quão boa ela era naquilo.
Quando abri os olhos novamente, pude ver Brunna se tocando e seu vestido estava levantado.
Puta merda, eu havia me enganado. Aquilo poderia sim ficar mais excitante.
Ela aumentou os movimentos e ia o mais fundo que conseguia, não precisando de muito mais para me fazer chegar ao ápice.
— Você realmente é toda gostosa, Ludmilla— Ela disse se levantando e me beijando mais uma vez. Puxei-a mais para mim e apertei sua bunda — Espero que isso te deixe mais ansiosa para quando eu finalmente te dar o seu presente completo — Ela sussurrou.
— Mal posso esperar, Brunna. — Beijei seu pescoço, e comecei a abaixar sua calcinha, mas ela se afastou sorrindo.
— Nada disso. Preciso descer, estão me esperando. Inclusive, não só eu, como você também. Mais uma vez, parabéns, Lud. — Ela disse com o sorriso mais sapeca nos lábios, me deu um selinho demorado e saiu dali se ajeitando.
Realmente, aquela mulher iria me enlouquecer.
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