Amigas Unidas
Living my life on red alert
Doing my thing, gon' make it work
Know I'm the realest, baby I'm fearless
But I always got your back
Tradução:
Vivendo minha vida em alerta vermelho
Fazendo minhas coisas, vou fazer funcionar
Sabe que eu sou realista, querido eu sou destemida
Mas eu sempre vou te proteger
Michelle Jones "Mj"
2 horas depois...
Estava tudo pronto para minha mudança, ainda precisava criar coragem pra me despedir da Fernanda.
Mas pelo jeito as notícias voam realmente nesse bairro, ela entrou no meu quarto como se fosse um furacão.
Ela estava usando uma cropped branca, saia de couro preta, meia calça arrastão e botas pretas.
Seus cabelos estavam soltos com duas tranças prendendo a parte da frente.
— Que caixas são essas? — perguntou.
— Vou me mudar — respondi mais calma possível.
— De quarto ou de casa? — perguntou preocupada.
— Os dois — respondi, ainda estava pensando como iria lhe contar a verdade.
— O que está acontecendo? — perguntou preocupada — Algum vilão maluco do outro lado está atrás de vocês aí precisam ir? — perguntou.
— Recebi uma missão muito importante e terei que estudar no colégio Midtown School of Science e Tecnologia — respondi.
— Seu sonho sempre foi estudar, mas infelizmente fica em Forest Hills em Nova York — falou muito triste.
— Sei — falei magoada me lembrando desse fato.
— Vai mesmo me deixar? — perguntou.
— Sim, sabe bem que se fosse por mim eu não ia, mas é uma missão — respondi-lhe abraçando.
— Quanto tempo vai ser essa missão? — perguntou.
— Não sei se é pra mim, morar lá e estudar para não perder o ano — respondi.
— Então, eu vou com você — falou autoritária.
— Sério? — perguntei surpresa.
— Sim, está na hora de passar um tempo com meu pai e também eu sei que não conhece bem a cidade, vai me ter como guia — respondeu.
— Ainda bem que disse se não ia fazer você ir comigo mesmo — falei sorridente.
— Sério? — perguntou.
— Sim, não queria me sentir sozinha, meus pais e nem meus irmãos vão — respondi.
— Enquanto sermos amigas nunca estará sozinha — falou me dando um forte abraço.
— Obrigada — agradeci.
— Vou falar com minha mãe e iremos viajar juntas — avisou.
— Tá bom — concordei.
Ela me deu um beijo na bochecha e saiu.
Em seguida vejo a minha mãe na porta do quarto, como estava aberta ela entrou, mesmo tentando disfarçar era visível que ela havia chorado.
— Me desculpe por ter mandado ela subir, mas precisavam vocês conversar — Minha mãe explicou.
— Está tudo certo mãe, ela irá comigo — falei animada.
— Fico mais aliviada com isso, filha — Minha mãe falou.
— O pai dela trabalha como estilista, então como era para ela ter passado as férias com ele e não foi, vai passar um tempo comigo até acabar minha missão — expliquei.
Minha mãe me olhou com um olhar distante parecia que algo a incomodava.
— O que foi mãe? —perguntei.
— Talvez você não volte — respondeu.
— Como assim? - perguntei.
— O Agente Jason ligou e disse que querem você na S.H.I.E.L.D. — respondeu.
Eu não consegui dizer nada, apenas comecei a pular que nem uma criança quando ganha um presente incrível de Natal.
— Você tem um mês para mostrar que é capaz de cumprir com êxito a missão, tenho certeza que vai conseguir, criamos pra ser uma grande agente — respondeu orgulhosa em seguida deu um beijo na minha testa.
— Queria que fossem comigo — falei magoada.
— Daqui a três meses iremos — contou.
— É verdade isso? — perguntei feliz.
— Sim, agora vamos se não vai chegar tarde no aeroporto — falou.
— Tá bom— falei pegando as malas e descendo as escadas.
Dei uma última olhada em casa, algumas lembranças da minha infância passaram pela minha mente que sorri ao me lembrar.
Fernanda "Fer"
Quando Mj falou que iria se mudar não pensei duas vezes iria com ela.
Sei o quanto as missões podem ser difíceis e ela irá precisar de alguém já que ficará longe de sua família.
Ela iria precisar de alguém de confiança para desabafar e também preciso tentar me reaproximar do meu pai.
Pensar que havia uma época que queria muito agente secreta, mas logo percebi que minha área sempre foi moda.
Quem sabe um dia não trabalhem na organização como designer dos uniformes ou disfarces.
Quando cheguei em casa, vi a minha mãe sentada na mesa, em frente ao seu notebook.
Ela estava usando uma camisa social preta de mangas curtas, short curto cor de creme e um sapato de salto alto vermelho. Seus cabelos estavam amarrados num coque alto bem despojado.
Os anos foram tão generosos com ela, pensar que anos atrás, ela era a musa inspiradora do meu pai.
Todos os modelos que foram produzidos na época foram dedicados a ela o engraçado que na época, modelos negros não eram bem aceitas.
— Mãe — a chamei.
— Oi filha — respondeu.
— Mãe, estou querendo estudar naquele colégio onde você e o papai se conheceram — contei.
— Sério? Vou ligar para o seu pai agora mesmo, quando quer ir? — perguntou impressionada, mas, ao mesmo tempo, animada.
— Agora — respondi.
— Tá bom, filha — falou, abrindo a bolsa e me dando um cartão de créditos limitado.
— Te amo filha — falou.
— Eu também, mãe — falei a abraçando.
— Quer ir pra lá pra fazer companhia para sua amiga né? — perguntou.
Pelo jeito minha mãe sabia de tudo, por isso não me encheu de perguntas.
Apesar dela não ser sobre a vida dupla da minha amiga.
— Você sabia que ela iria se mudar? Porque não me contou? — a questionei.
— Fiquei sabendo hoje de manhã, quando fui pegar a correspondência, vi Kira chorando e ela me contou sobre o intercâmbio que ela passou— explicou.
— Entendi — concordei.
— Já falei com seu pai e sua mala de reserva está pronta — contou.
— Obrigada, mãe — agradeci lhe dando um beijo na bochecha.
Tomei um banho rápido e vesti uma roupa fresquinha, um macacão simples rosa bebe e uma sapatilha bege.
Deixei as duas tranças na frente do meu cabelo e fiz um coque alto e as une na parte de trás.
Sai apressada ao que estava quase na hora do voo, sai correndo pra fora e vi Mj já estava entrando com sua família na minivan do seu pai, resolvi pegar uma carona com eles.
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