Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

♠︎QUATRO♠︎

Capítulo Quatro.



Gabriela acordou, sentindo uma dor horrível em seu braço e a dor latejante a fez gemer baixinho e remexer na cama.

Ainda meio zonza, ela abriu os olhos, ficando confusa, por não saber onde estava. Aquele lugar era totalmente desconhecido. Percebeu estar em um quarto, deitada em uma cama, ao canto um armário, encostado na parede e uma cadeira ao lado da porta.

Tentando se levantar, ela apoiou o braço esquerdo e deu um grito pela dor que sentiu.

— Fique calma. Não force seu braço, vai doer. — Ela se assustou, ao ouvir a voz do homem que estava próximo a ela, que nem mesmo tinha reparado.

Gabriela olhou mais uma vez para o homem ao seu lado e o reconheceu. Ficou em choque por saber quem era a pessoa que estava junto dela. Naquele instante passaram tantas coisas em sua mente e o medo, o pavor, se sobressaltou em seu rosto. Ela estava apavorada com a presença daquele homem.

— Fique longe de mim. — Disse ela, tentando se afastar, mas sentiu uma dor muito parecida com a dor em seu braço, em sua perna direita, que a fez gemer.

— Fique calma. — Vitor falou, levantando as mãos, querendo mostrar que não iria machucá-la, mas Gabriela estava completamente apavorada.

— Fique longe de mim. — Disse ela novamente, querendo se levantar, jogando as cobertas que cobriam seu corpo, mas não conseguia se mover, estava com muita dor e mover seu corpo era quase impossível.

— Eu não vou te machucar! — Vitor falou, vendo que ela estava tentando sair da cama,  mesmo ele falando para ela não se mexer, que ia doer. — Fique deitada ou os pontos podem se romperem e voltar o sangramento. — Disse ele e Gabriela ficou confusa. Estava um pouco zonza.

Olhou para o seu corpo, que estava vestida com uma camiseta preta. O uniforme que vestia, não estava mais em seu corpo. Sua perna direita estava com algumas ataduras e seu braço esquerdo também. Exatamente onde a dor se concentrava.

— O que vai fazer comigo? — Perguntou assustada, olhando para ele quase chorando. Sabendo exatamente quem o Vitor era.

Foi para tentar capturá-lo que sua equipe tinha ido até a favela, seguindo as ordens do seu comandante. Aquele rosto, ela não iria esquecer.

— Não vou fazer nada! Fique calma. — Disse ele, querendo deixá-la mais tranquila. — Não tente se levantar, vai abrir seus machucados. — Falou, vendo que ela ainda tentava sair da cama. Ele se aproximou um passo e ela gritou.

— FIQUE LONGE DE MIM. — Gabriela chegou ao lado da cama e tentou se levantar, mas a dor em sua perna foi angustiante e ela acabou caindo de cara no chão.

— Droga, mulher! — Vitor falou, rodeando a cama, indo até ela. — Eu falei pra não se levantar. — Disse ele, se abaixando ao lado dela, tentando ajudá-la, mas ela puxou o braço, se afastando do toque dele.

— Não encoste em mim! — Disse ela, virando o rosto, olhando diretamente nos olhos dele. Mesmo assustada, Gabriela ainda tentava se afastar, com medo do que ele iria fazer.

— Pare de bancar a durona. Você está com dor e se continuar se esforçando vai abrir seus machucados. — Disse ele novamente, tentando fazê-la parar de fugir dele. — Não precisa tentar fugir, não vou te machucar. — Vitor falou, sem desviar seus olhos dos dela e Gabriela não conseguia entender, porque estava acreditando nele. Aqueles olhos negros, pareciam transparecer suas palavras. Ele não estava mentindo e o medo que estava sentindo, simplesmente se evaporou de dentro do seu peito.

Sem dizer mais nada, Vitor a pegou do chão com cuidado e a levantou, colocando ela sentada na cama e Gabriela ficou olhando para ele, que a segurava com tanto cuidado.

— Por que me ajudou? — Gabriela perguntou, querendo saber porque ele tinha salvado a vida dela.

Vitor não respondeu, nem ele mesmo sabia o porquê, apenas a deixou sentada na cama e se afastou.

— A Sarah já vai trazer alguns remédios pra te ajudar com a dor. — Disse ele, ao invés de responder a pergunta.

— Quem é Sarah? — Gabriela perguntou a ele e no mesmo instante a Sarah entrou no quarto com uma bandeja nas mãos.

— Bom dia. — Disse ela sorridente, vendo que a Gabriela tinha acordado. — Me alegra ver você acordada. — Falou animada, vendo que finalmente sua "paciente" tinha acordado. Tinha mesmo conseguido salvá-la.

Gabriela ficou totalmente confusa, vendo aquele sorriso tão glorioso nos lábios daquela garota. Como ela podia estar tão feliz ao vê-la?! Nem mesmo se conheciam, mas Sarah tinha feito muito por ela enquanto estava desacordada!

— Trouxe seu café da manhã e alguns remédios para ajudar com a dor. — Contou ela, colocando a bandeja sobre a cama, ao lado da Gabriela.

Ainda mais confusa, Gabriela olhou a bandeja sobre os lençóis, com bolo de chocolate, suco e uma xícara de café, que fez Gabriela sentir água na boca, quando inalou o cheiro tão maravilhoso, daquele café fresquinho.

— Onde eu estou? — Gabriela perguntou, olhando para o Vitor, pedindo uma resposta.

— Na minha casa! — Sarah contou a ela.

— E onde exatamente é sua casa? — Questionou, querendo saber exatamente onde estava.

— Na favela. Na comunidade…

— Que merda! — Gabriela falou alterada, sem deixá-la terminar.

— Não fique preocupada, você está segura aqui. — Sarah falou, tentando tranquilizá-la.

— Tá brincando, né? — Gabriela perguntou,  olhando para a Sarah. — Acabou de me dizer que estou na cova dos lobos e diz que estou segura? — Disse ela, olhando para o Vitor que se mantinha calado no canto.

Gabriela era uma policial e sabia muito bem o que significava estar ali.

— Se eu desejasse matá-la, você não estaria aí, falando! Estaria em alguma vala sendo comida de abutres. — Vitor falou, por vê-la julgando-o sem nem mesmo o conhecer. — Salvei sua vida trazendo-a para minha casa e fica me julgando. — Disse ele, olhando intensamente nos olhos dela. — Me olhando como se conhecesse tudo o que sou ou deixo de ser! — Falou por fim, irritado.

— Sua casa? — Gabriela perguntou, espantada. Foi a única parte que prestou atenção das palavras dele. — Foi você quem me salvou? — Perguntou perplexa, sem acreditar que tinha sido ele quem a ajudou.

— Acha mesmo que estaria deitada na minha cama sem meu consentimento? — Vitor perguntou, olhando profundamente nos olhos dela e Gabriela sentiu seu coração bater forte dentro do peito com a intensidade daquele olhar.

Ainda mais confusa, Gabriela olhou para a cama onde estava sentada, sem acreditar que aquele era o quarto dele. Não podia ser dele! Traficantes não salvam policiais!

Vitor ficou admirando o quão lindo aqueles olhos verdes eram. Ela carregava algo em seu olhar que o atraía de uma maneira que nunca aconteceu antes e foi por conta daqueles olhos que Vitor fez algo tão impulsivo, pegando-a nos braços e levando-a até sua casa.

— Meu irmão salvou sua vida, quando a trouxe até aqui. Você teria morrido esvaída, do contrário. — Sarah falou, em favor do seu irmão. — Tome seu café. Você precisa ficar forte ou a febre pode voltar. — Disse ela, apontando para a bandeja, para que a Gabriela se alimentasse.

Gabriela ficou sem palavras, ao ouvir que foi o Vitor quem salvou a vida dela. Não sabia ao certo qual era a intenção dele, mas precisava de energias. Estava muito fraca e seu corpo estava trêmulo.

Em sua mente passavam mil coisas, dúvidas, inseguranças, seus medos, suas incertezas, do que iria acontecer com ela, mas tentou se concentrar em se alimentar, já que eles não estavam machucando-a, pelo contrário, até aquele momento, eles estavam sendo bem gentis com ela.

Gabriela pegou a xícara de café com o braço direito, tomando um pequeno gole. Adorando o sabor do café recém feito, ela fechou os olhos, se deliciando com o sabor. Café sempre foi um dos seus preferidos.

— Coma um pouco. — Sarah falou, pegando o pedaço de bolo no prato, entregando para a Gabriela. — Se alimente primeiro e depois tome esses remédios. Vão te ajudar. — Disse ela, mostrando alguns comprimidos sobre um pires na bandeja. —  O Vitor trouxe para te ajudar com a dor. — Sarah contou, deixando-a mais uma vez surpresa, por aquele homem estar lhe ajudando daquela maneira.

Gabriela comeu um pedaço de bolo e tomou os remédio, não estava aguentando mais a dor em seu braço e na perna.

— Qual é seu nome? No uniforme estava apenas soldado Mendes. — Sarah perguntou amigavelmente.

— Gabriela. — Respondeu, tomando mais um gole de café.

— Gabriela. Bonito nome. — Sarah falou, sorrindo docemente para ela. — Eu sou Sarah e acho que você deve saber, aquele é o Vitor. — Falou, se apresentando a ela e Gabriela apenas assentiu com um gesto, um pequeno aceno de cabeça, concordando com ela.












Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro