Não tenho ideia de onde Sana foi. Já a procurei em todos os lugares, mas nada dela.

Talvez ela esteja no bar?

Não encontro Sana lá, mas encontro Minnie. Ela está sentada sozinha com uma taça de vinho e uma expressão triste no rosto.

Também peço uma taça de vinho e me sento ao lado dela. No início, nenhuma de nós diz nada. Bebemos nosso vinho em silêncio e ouvimos a música suave do piano ao fundo.

- Shuhua me chamou para sair com ela. - Minnie se vira para mim.

- Você não está feliz?

- Estou. Mas estou com medo de que você esteja certa. Eu sempre faço escolhas erradas e não estou preparada para mais um relacionamento fracassado. - Eu balanço minha cabeça, com raiva de mim mesma.

- Olha, esqueça o que eu disse antes. Foi estúpido e eu sinto muito mesmo. Eu vi você e a Shuhua juntas, acho que vocês duas podem dar certo. Eu só quero que você fique feliz.

- Mesmo? Porque eu realmente quero sair com ela.

- Então, saia com ela! - Ela sorri para mim e sei que estou perdoada.

- Eu odeio brigar com você. Eu senti tanto a sua falta.

- Eu também senti a sua falta. - Minnie e eu nos abraçamos, mas ela se afasta de repente e arregala os olhos. - Preciso dizer à Shuhua que mudei de ideia sobre sair com ela!

- Corre! Vejo você mais tarde. Boa sorte! - Ela sai correndo mais do que depressa, mesmo de salto alto.

Talvez Sana esteja em nosso quarto, esperando por mim.

Mas antes de chegar ao nosso quarto, vejo Tzuyu, Jonas e Sana no saguão do hotel.

Tzuyu está gritando com a recepcionista do hotel.

A recepcionista calmamente informa que o cartão de crédito dela é falso e que eles têm todo o direito de expulsá-la do resort. Antes que a situação piore, Sana avisa a recepcionista que vai cuidar disso. Ela se vira para Tzuyu.

- Você a ouviu. Acho melhor vocês fazerem as malas e irem embora imediatamente.

- Quem é você para me dar ordens?!

- Nós sabemos sobre seu esquema, Tzuyu .- Eu me coloquei atrás de Sana. De repente, Tzuyu se torna cautelosa, como se estivesse com medo.

- Do que você está falando? - Eu me aproximo e a confronto.

- Jonas não é seu namorado. Ele é um detetive particular que você contratou para nos espionar!

- Essa é uma acusação muito séria. - Jonas me olhou. - Você tem provas?

- A Miyeon ouviu vocês conversando sobre isso hoje cedo. - Ele abre um sorriso malicioso.

- Isso não prova nada. - Antes que Sana responda, Jonas e Tzuyu notam os seguranças se aproximando calmamente.

- Nós vamos embora, mas só porque estamos cansados deste lugar. Nossa conversa ainda não acabou. - Eles saem bufando antes que os seguranças coloquem as mãos neles.

(...)

- Achei vocês! - Shuhua apareceu na nossa frente.

- Está tudo bem, Shuhua? Por que parece que você correu uma maratona? - Sana a olhou preocupada.

- Não está nada bem! Olhe isso. - Shuhua vira o celular para Sana e ela xinga baixinho.

- Qual é o problema? - Eu olhei confusa para Sana.

- Tzuyu, quem mais?

- O que ela fez? - Shuhua hesita antes de me responder.

- Ela procurou a imprensa e veio a público com as reivindicações dela.

- Veio a público? Como assim?

- Ela acabou de dizer aos jornalistas que tem material suficiente para processar a Sana.