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Reunião - Parte 1

Ruby Fallon

Estou encolhida no canto do sofá e com o cobertor jogado no meu corpo, apoio o queixo no meu joelho e fico ouvindo a TV enquanto ainda estou acordando.

Pela manhã eu não sou a pessoa mais sociável, preciso de um bom café para me acordar, e enquanto ainda não estou com coragem de levantar mesmo.

Já fui no banheiro e já comi algumas torradas, mas preciso ficar mais um pouco no sofá e encolhida, a noite de ontem foi muito para eu digerir.

Descobri que Jonathan não era tão idiota quanto eu achava ser, ele só não gostava de falar muito, típica história de um garoto que não era escutado.

Alguém bate na porta e me levanto ajeitando o cobertor envolta dos meus ombros, vou até a porta e respiro fundo enquanto viro as chaves na fechadura.

-Nossa.- Taylor me observa enquanto entra.- O encontro foi um fiasco?

-Não, foi bom.- falo fechando a porta.

-Então por que está assim?- ela me oferece um copo de isopor.

-Primeiro, eu amo você.- pego o copo e ela sorri.- Segundo, estou assim porque foi bom.

-Primeira, obrigada, também amo você.- ela devolve.- Segundo, não entendi, explica direito.

Vou até o sofá e volto a me encolher, Taylor senta ao meu lado enquanto eu tomo um grande gole de café, até sinto meu corpo ficar com mais energia do que antes.

-É simples.- balanço os ombros.- Eu não queria ir, mas mesmo assim eu fui. Então eu esperava que fosse uma bosta.

-Mas foi bom.- ela ri.- Você gostou.

-É.- bufo com raiva.- Não importa...

-Ah, como importa.- ela me dá o jornal que estava carregando.- Primeira capa, baby.

Abro o jornal e vejo Jonathan abrindo a porta para mim quando estávamos saindo do restaurante, tem outra imagem redonda mostrando melhor meu rosto.

-"Quem é a ruiva?"- pergunto.- Sério? Eles não conseguem fazer algo mais original?

-Você tem que ver os sites e as revistas.- ela sorri.

-Ai, que pesadelo.- jogo o jornal e Taylor revira os olhos.

-Então, vai sair com o bonitão de novo?- ela pergunta.

-Vou. Hoje a noite.- passo os dedos pelo cabelo.

-Se não quer sair, por que vai?- ela me observa e eu lembro que ela não sabe no que me meti.

-Porque eu não recuso comida de graça.- tomo mais um pouco.

-Ah, tá.- ela fala estranho enquanto eu me levanto.

-Vai me ajudar a escolher um vestido ou não?- abro a geladeira e vejo que não tem nada.

-Primeiro, vou.- ela levanta o segundo dedo.- Segundo, você tem que comprar comida, amiga.

-Eu sei.- suspiro.

-Você ficou ótimo com verde naquela prova.- ela vai até minhas roupas.

-Ok.- pulo na cama e vejo ela vendo minhas roupas.- Ai, eu tenho o vestido perfeito!

-Sério?- pergunto.

-Sim.- ela pega a bolsa.- Volto já, vou lá em casa.

Continuo deitada na cama e encaro o teto enquanto passo as mãos pelo rosto, estou morrendo de fome, mas com muita preguiça de levantar e ir no mercado sozinha.

Meu celular começa a tocar e eu me sento pegando o celular, vejo que é uma mensagem de quem já é dos meus contatos, sorrio quando vejo que é Jonathan Hayes me mandando mensagem.

-Não.- arregalo os olhos.- Não te dei o direito de sorrir, idiota.

Abro a caixa de mensagens e mordo o lábio lendo a mensagem, era curta mas parecia ter algo relacionado à preocupação era até bonitinho.

"Você tá bem? William disse que ficou tudo calmo durante a noite."

Respondo rapidamente.

"Tô ótima. Ainda mais sabendo que mais tarde vou comer de graça."

"Isso é sério, Ruby, não fique de graça."

"Não vou ficar de graça. Eu sei ser séria."

"Claro. Vejo você mais tarde."

Desligo o celular e volto a deitar na cama, talvez eu tenha que comer algo já que meu estômago está roncando, mas na geladeira não tem nada que preste pra eu tirar a fome por um momento.

Ouço Taylor subindo as escadas e respiro fundo tentando voltar com a energia do café, então começo a reunir energia de onde não tem e deixo ela me arrumar.

💎

Jonathan Hayes

Aperto a campainha e coloco as mãos dentro do bolso do sobretudo, ouço os saltos lá dentro e respiro fundo sentindo o cheiro do perfume doce de Ruby.

A porta abre e consigo ver ela muito bem por causa das luzes do apartamento, olho ela da cabeça aos pés e tento não demonstrar que estou surpreso ao vê-la assim desse jeito.

Ruby está com um vestido bem colado tomara que caia de veludo verde escuro, os cabelos dela estão presos em um coque e algumas mechas tocam seu rosto.

-Podemos ir?- ela parece ansiosa.

-Com pressa?- pergunto.

-Eu tô morrendo de fome.- ela veste o casaco e pega a bolsa.

-Você não comeu?- franzo as sobrancelhas.

-Não tem nada na geladeira.- ela segura minha mão e começa a me puxar.- Vamos logo.

-Você passou o dia todo sem comer?- fico indignado e ela assente.- Não tem dinheiro para comparar comida?

-Não, que idiotice.- ela ri apertando no botão do elevador.- Preguiça mesmo.

-Você precisa de supervisão.- entramos no elevador.

-Dizem isso as vezes.- ela me observa.- Você tem um chupão no pescoço.- ela toca o próprio.

Fico alerta e afasto a gola do terno olhando no espelho do elevador, tem um chupão bem aparente ali, culpa de Elena que não queria me deixar ir.

Me encontrei com ela ontem a noite, queria uma distração de tudo e ela estava livre, então acabei pegando no sono e ela pensou que ia ficar lá pra sempre.

-Noite agitada?- os olhos dela brilham.

-Um pouco.- ajeito a gola.

Ruby respira fundo e percebo que quando ela fica com raiva e rosto dela fica vermelho e seus cabelos parecem estar pegando fogo enquanto ela bate o salto no chão.

-Ruby, você sabe que isso é só fingimento...

-Então é bom saber que você está ficando com outra só em fingimento.- ela me encara.- Você pode gostar do que te chamam no jornal. Mas eu não vou ser chamada de "namorada" idiota e cega.

-Ruby...

-Quer saber?- ela franze as sobrancelhas.- Eu não sou obrigada a fazer merda nenhuma dessas. Nem em aguentar....

-Tá passando do limite.- digo sério.

-Ah, é?- ela sorri com raiva.- Então eu posso ficar com alguém também, não é?- o elevador abre.- Vamos ver...

Ruby começa a andar decidida e percebo o que ela vai fazer, tem um uns caras vindo na nossa direção, na direção do elevador, e ela caminha até eles.

Ando rapidamente atrás dela e seguro seu braço com força enquanto a afasto, olho envolta e vejo um armário bem perto. Puxo ela para dentro e fecho a porta logo atrás.

-Você sempre me puxa assim?- ela fala com raiva.

-Só quando você tá agindo feito uma louca.- bufo com raiva.- Que merda é essa que você tá fazendo?

-O mesmo que você.- ela balança os ombros nus.

-Você quer o que?- pergunto me aproximando.- Quer que eu pare de transar enquanto fingimos essa merda por sua causa?

-Acho que consegue guardar o pau dentro da calça por alguns dias.- ela me encara do mesmo jeito.

Algo na voz dela me faz arrepiar e quando vejo já estou quase em cima dela a pressionando contra a parede, seus olhos me foram com curiosidade pelo que vou fazer.

-Você...- balanço a cabeça.- Você é a pessoa mais sem noção que eu já conheci!- falo entre dentes.

-Ah, obrigada, isso é muito reconfortante.- ela tenta me empurrar, mas nem me mexo.- Sai de perto de mim, Jonathan.

Não me lembro de alguma vez ela ter falado meu nome, e descobri que gostava dela falando ele, não sabia o que estava acontecendo comigo essa noite.

-Vamos acabar com isso logo.- seguro o braço dela.

-Eu sei andar sozinha.- ela fala enquanto a puxo até o carro.

-Dúvido até disso.- abro a porta.- Entra.

-Eu só vou entrar por que você é um idiota e não vou dar a satisfação de ir embora depois de chutar seu saco!- ela grita entrando e bato a porta.

William desvia o olhar e morde o lábio tentando não rir, reviro os olhos entrando do outro lado e Ruby não vira o rosto para me olhar, fica encarando a janela.

Ok, vai ser assim então.

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