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Jantar

Ruby Fallon

-Você é a pessoa mais idiota que eu já conheci.- Taylor fala da minha cama.

-Não foi por que eu quis!- falo pegando uma cerveja.

-Bee, você sempre faz as coisas porque quer.- ela mexe nos cabelos loiros.

-Eu não sou idiota, mesmo assim.- pego um vestido vermelho.

-Esse não.- ela balança a cabeça e volta ao assunto anterior.- Você nunca para quando peço, e agora vai ter que jantar com um cara que mal conhece.

-Olha, eu tenho tudo sob controle.- minto.- Esse?

Ela observa o vestido branco e balança a cabeça, bufo com raiva e começo a me irritar por não encontrar um vestido para ir nesse jantar idiota.

-Eu só estou dizendo, era melhor ter parado quando pedi.- ela senta na cama.- Você acha que vai se safar sempre, mas quando pisar no calo da pessoa errada...

-Ok, ok. Já entendi.- suspiro.

-Esse.- ela aponta com o pé.

Paro com a mão no vestido preto de seda com um decote em V, alças finas e bem justo no meu corpo. Só tinha usado ele uma vez. Em uma festa de aniversário.

-Tem certeza?- pergunto.

-Sim, esse ficaria bom com qualquer coisa.- ela volta a deitar na minha cama.- Ainda não entendo como isso aconteceu.

Eu não tinha contado para ela, eu só contei que por causa de algo que fiz no baile, Jonathan queria jantar comigo, ela que começou a achar que ele ia fazer algo.

Taylor sempre teve uma intuição ótima, e era por isso que éramos amigas, minha intuição também era ótima, mas invés de ficar na minha, eu ia atrás.

E olha o que acabou acontecendo...

-Nem eu.- murmuro tirando o roupão.

-Se vai jantar com ele, ao menos tente arrancar algo.- ela senta enquanto ajeito o vestido.- Amanhã seu rosto vai estar nos jornais de fofoca.

-Ah, tinha esquecido que tem um paparazzi seguindo ele em cada esquina.- fico na frente do espelho.

-Boa sorte com isso.- ela levanta e ajeita as alças finas nos meus ombros.- Depois vai ter que me ligar para contar o que aconteceu.

-Eu não, você estava brigando comigo agora pouco.- aponto para a cama.

-Claro, você fez merda.- ela se defende.- Mesmo assim, vai me contar.

-Vou.- bufo com raiva.

-Porque somos amigas.- ela sorri ajeitando meus cabelos.

-Não sei se fica bom solto...

-Vai ficar solto.- ela diz séria.- Seu pescoço não é para primeiros encontros.

-Ah, que gracinha.- sorrio e ela ri.

-O coitado do motorista vai congelar lá fora.- ela se aproxima da janela.

-Eu falei pra ele ir embora, mas continua aí como um cão de guarda.- pego o sobretudo cinza escuro, as luvas e a bolsa.- Ligo pra você amanhã.

-Amanhã?- ela arregala os olhos.- Achei que tínhamos combinado quando chegasse!

-Vou fazer você sofrer um pouquinho.- sorrio maliciosa e ela cruza os braços.- Tranca a porta quando sair!

💎

Jonathan Hayes

Olho envolta vendo a cidade toda pelas janelas do restaurante no topo do prédio, aparentemente estava na moda esse tipo de restaurante.

Pego no cabo da taça de vinho e bebo um pouco, William me falou que eles se atrasaram por causa do trânsito na avenida principal.

Ouço uma movimentação e olho para a entrada vendo ela sorrir quando tiram seu casaco e a acompanham até a mesa, Ruby está maravilhosa.

Está com um vestido simples de seda, colado tanto em seu corpo que sei que está sem calcinha e sem sutiã, ou seja, ela só está com aquele vestido fino...

-Eu avisaria que ia atrasar...- ela suspira sentando.- Mas não tenho um celular!

-Não é problema.- tiro a sacola do chão e boto na frente dela.

-O que é isso?- ela fica séria.

-Seu celular novo.- relaxo os braços na cadeira.

-Você comprou um celular pra mim.- ela olha para a sacola mas não toca.

-Sim, esse já foi protegido, então pode usar a vontade.- observo suas bochechas ficarem vermelhas.

-Considerando que você jogou meu celular...- ela pega a sacola.- Então era de se esperar.

-Um obrigado já basta.- sorrio com raiva.

-Só morta.- ela suspira colocando a sacola presa na cadeira.

-Melhor a gente pedir logo.- pego o cardápio.- Quero me livrar de você o quanto antes.

-Que bom que o sentimento é recíproco.- ela também pega o cardápio.

Ficamos calados e o garçom enche a taça dela até a metade, com um sorriso atraente ela agradece ele e leva a taça até seus lábios para beber um pouco.

Ruby levanta os olhos até os meus e nos encaramos, então devolve a taça e sustenta meu olhar, ficamos assim por muito tempo até o garçom chegar.

Peço algo aleatório e Ruby começa a conversar com ele sobre como o prato da carne é servido, ele se aproxima dela e abaixa os olhos para seus seios enquanto fala.

-Ela vai querer esse.- tiro o cardápio das mãos dela.

-Que encantador.- ela murmura enquanto o garçom vai embora.

-Não vim aqui para você dar em cima do garçom.- falo sério e ela ri lentamente.

-Eu não dou em cima das pessoas, elas que dão em cima de mim.- Ruby se acomoda na cadeira.- Vamos ficar o jantar todo distribuindo farpas?

-Me irritar parece sua principal diversão.- olho envolta.

-Vamos fingir que não somos nós.- ela respira fundo.- Finja que somos dois estranhos.

-Não gosto desse jogo.- a encaro e seus olhos brilham divertidos.- Ok.

-Como foi sua infância?- ela pergunta e não respondo.- Ok.- ela pensa.- O que você gosta de fazer?

-Não gosto de perguntas pessoais.- murmuro e ela me observa.

-Ok.- Ruby respira fundo.- Meu pai trabalhava com contabilidade, minha mãe era dona de casa mesmo.- começa a me contar e eu apenas ouço.- Eles morreram quando eu tinha dez anos e fiquei até os dezesseis no orfanato.

Percebo um sorriso triste em seu rosto, mas não fica por muito tempo, ela logo volta com o olhar divertido e seus olhos varrem o restaurante.

-Linda me "adotou".- ela desenha aspas no ar.- Fiz faculdade de jornalismo e estou aqui agora.- termina com um suspiro.

-Uau.- murmuro.- Você fala demais.

-E você é um idiota.- ela fica séria.

-Não.- sorrio.- Eu nunca fui de falar demais.- toco meu peito.- Passo metade do dia calado. E ouvir você falar...

-Espero que saia algo bom da sua boca.- ela adverte e sorrio ainda mais.

-Você fala com facilidade.- termino.

-Claro, é só formar palavras com as letras do alfabeto, vinte e seis, sabe?- ela sorri e eu bufo.- Desculpa.

-Sinto muito por seus pais.- falo baixo.

-Ah, foi há muito tempo.- ela balança os ombros.- Os dois estavam voltando de uma festa, as ruas estavam cheias de gelo...

Sinto que ela me contou a vida toda dela e ainda não sabe nada sobre mim, eu deveria achar isso bom, ela não pode saber mais do que sabe.

Porém até agora eu já sei que ficou órfã com dez, ficou até os dezesseis no orfanato e depois foi adotada por sua chefe para conseguir cursar jornalismo.

E ela não sabe nada...

-Eu tenho uma irmã.- digo e ela parece surpresa.- Anne, dezoito anos.

-Nossa, então você teve uma infância bem sozinha.- ela comprime os lábios.- Nove anos de diferença.

-Quem disse que foi uma infância sozinha?- pergunto divertido.

-Você falou que era calado e não parece ter muitos amigos.- ela sorri solidária.

-É, você está certa.- suspiro.

-Se fizer você se sentir melhor, os meninos do meu orfanato puxavam meus cabelos por eu ser ruiva.- ela toma mais um pouco do vinho.

-E você não bateu neles?- pergunto surpreso.

-Eu ainda não conhecia a beleza da agressão.- ela sorri maliciosa e rio.

Ok, talvez essa noite não fosse tão ruim.

💎

Jonathan Hayes

O elevador abre e acompanho ela até a porta do seu apartamento, Ruby pega as chaves e abaixa a cabeça enquanto tenta colocar a chave na fechadura naquela escuridão.

A porta de correr abre e ela olha para mim, dou a sacola com o celular dela, Ruby coloca o cabelo atrás da orelha e pega a sacola.

-Obrigada.- ela aponta para a sacola com o queixo.- Foi divertido.

-Achei que nunca ia ouvir você dizer essa palavra.- coloco as mãos dentro do casaco para me conter.

-Eu surpreendo.- ela sorri entrando.- Vejo você...

-Amanhã.- informo.- Sempre tem uma reunião com os...- eu paro de falar e ela me observa curiosa.- Passo para pegar você. Mando uma mensagem avisando o horário.

-Ok.- ela engole em seco.- Até amanhã, então.

Aceno com a cabeça e ela entra fechando a porta, ouço as chaves baterem contra algo e o silêncio faz eu ouvir até os sapatos dela batendo no chão.

Começo a ir até o elevador e ele já está no andar, encosto meu corpo no canto e fico pensando na noite, foi até que legal conversar com Ruby.

Na maior parte do tempo ela falou, mas até que era melhor, aquela menina realmente adorava falar, e eu nem podia reclamar, a voz dela me acalmava.

O elevador chega e eu vou até o carro, assim que entro William está sorrindo e eu travo o maxilar o observando pelo retrovisor com um olhar irritado.

-Não fale nada.- digo.

-Não vou falar, senhor.- ele começa a dirigir.

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