Chances
**1 semana depois**
Jonathan Hayes
-Eu não sei se isso é uma boa ideia.- ela fala dentro do banheiro.
-Não faz mal tentar.- encosto minha testa na porta.
-Tá muito cedo.- Ruby abre a porta e me encara.
-Cadê?- olho para as mãos dela.
-Em cima da pia.- ela aponta com o dedão.- Dez minutos.
-Por que tem que demorar tanto?- cruzo meus braços.
-Ah, você é ansioso.- ela sorri se jogando na cama.
-Sem brincadeira com isso, é um assunto sério.- passo a mão pelo cabelo.
-Muito sério.- ela morde o lábio.- Vem cá.
Reviro os olhos e deito com ela, Ruby sobe em cima de mim e seus quadris pressionam os meus com certa pressão que me faz erguer meu corpo nos cotovelos.
Ruby sorri afastando os cabelos e se curvando para beijar meus lábios, deixo ela me deitar de novo e enquanto isso seus quadris se esfregam contra os meus me fazendo ficar de pau duro.
-Mais chances.- ela sussurra.
-Boa ideia.- sorrio divertido.
-Tem que herdar minha inteligência.- ela passa a mão pelos meus cabelos e então ergue o corpo tirando a camisa.
Solto um gemido rouco quando vejo os seios empinados de Ruby e levo minhas mãos para apertar. Ela coloca suas mãos por cima das minhas e me faz apertar mais.
-Porra, trás pra cá.- mando.
Ela sorri e apoia as mãos ao lado da minha cabeça enquanto curva o corpo e seus seios ficam no meu rosto. Minhas mãos vão até suas costas e acaricio enquanto passo minha língua pela pele sensível.
Ruby geme alto e o sim vai direto para meu pau, ela continua esfregando os quadris enquanto eu chupo os seios dela com vontade. Adoro chupar ela, em qualquer canto.
Solto um ruído de irritação quando ela se afasta, mas logo me falo quando ela começa a abaixar a calça moletom com que estou e coloca a calcinha pro lado.
Quase lembro de por a camisinha quando lembro, esqueci tudo quando ela me coloca dentro de si e sinto Ruby me apertar com o seu calor. É a melhor coisa do mundo.
Ela geme abaixando a cabeça e seus cabelos caem no meu rosto, afasto eles cuidadosamente e faço ela me encarar enquanto começa a mexer os quadris.
-Quero que tenha seus olhos.- ela murmura.
-Iria ser melhor ainda se tivessem seu cabelo.- aperto eles em meu punho e ela morde o lábio, sacana.
Ela ergue o corpo apoiando as mãos no meu peito e me forçando contra a cama enquanto começa a pular no meu pau, puta que pariu, acho que aquela mulher vai me matar.
Levo minhas mãos até sua cintura e aperto com força, Ruby geme mais alto quando começo a mexer meus quadris para cima estocando também.
-Assim, Jonathan.- ela fecha os olhos com força.- Puta merda, assim....
Continuo fazendo aquilo e adoro ouvir a forma como ela geme enquanto a seguro pela cintura e estoco com força. Agora ela está apenas parada enquanto faço o trabalho.
-A posição.- ela fala baixinho.
-O que?- franzo as sobrancelhas.
-A posição!- ela morde o lábio.- Fica em cima de mim.
Nos viro na cama e fico em cima de Ruby, ela assente e continuo estocando só que agora mais lento. Ela deita a cabeça na cama e arqueia o corpo.
Apoio meus braços ao lado da cabeça dela e pego impulso para continuar estocando com força, as unhas dela arranham minhas costas e meus quadris batem contra os dela.
-Caralho...- murmuro contra o pescoço dela.
Ruby geme bem alto alcançando o orgasmo e a sensação de me liberar dentro dela é completamente diferente. Gozo tão forte que Ruby remexe o corpo apertando as pernas envolta dos meus quadris.
-Eu nunca mais quero transar com camisinha.- ela brinca e rio.- Muto, muito, melhor.
-Que bom que gostou.- falo sarcástico e saio de dentro dela.- O teste!
Subo as calças e corro até o banheiro, não sabia por que Ruby estava tão calma com tudo isso. Eu estava surtando! Como ela não estava surtando?
-Ruby...
-E aí?- ela entra vestindo a camisa de novo.
-Não acredito...- abaixo o teste.
-Dá aqui!- ela pega.
Ruby arregala os olhos quando vê o teste, isso não era para estar acontecendo. Pelo menos não desse jeito, mas no final tudo isso era bem engraçado.
-Como assim oito semanas?- ela bufa.- A gente só transou sem camisinha....Danado!
-Ainda bem que já decidimos que queríamos ter um filho.- rio e ela me encara divertida.
-Você é o engraçado agora, é?- ela sorri enquanto a coloco no colo.
-Isso exige uma comemoração...
-Concordo.- ela sorri safada.
-Não, uma comemoração mesmo.- a coloco na cama.- Tipo uma festa.
-Só sua mãe e irmã....e William!- ela lembra.- E Linda...
-Taylor?- pergunto.
-Ela não está me respondendo. Então foda-se.- ela acaricia meus cabelos.
-Tudo o que quiser.- beijo o pescoço dela enquanto deito por cima.
-Adoro quando fala isso.- ela murmura.
-O que?- provoco.
-Jonathan...
-Tudo o que você quiser.- sussurro e ela sorri.
É, podia muito bem viver assim.
💎
Ruby Fallon
William abre a porta do carro pra mim e arrumo a minha jaqueta enquanto caminho até a calçada, percebo que tem alguém imitando quase que os mesmos movimentos.
-William.- falo com raiva enquanto entro.
-Soube da novidade.- ele sorri.
-É por isso que está me seguindo feito cachorro?- falo enquanto ele fica do meu lado.
-Segurança nunca é demais.- ele parece tranquilo.
-Ok, segurança, só fica aqui enquanto eu vou na recepção.- paro ele e vou correndo antes que me alcance.
Respiro fundo e apoio meus braços no balcão para ver uma mulher de cabelos loiros em um coque bem profissional. Ela levanta os olhos para mim e passa pela minha roupa.
O que todo mundo tem contra minha roupa? Eu não pareço uma líder de gangue só por causa da jaqueta, pareço?
Claro que não! Já vi muitos repórteres usarem jaquetas de couro enquanto trabalham pela rua...nos anos 90, mas isso importa? É um do lado do outro, não?
-Eu vim aqui conversar com o Sr....
-Jacobs.- ela confirma.- Ele vai estar esperando você no décimo quinto andar, segunda porta na direita.
-Ótimo, obrigada.- começo a ir até o elevador e quem volta? Segurança.
Willie parece reprimir os caras que ficam olhando para mim, até que seria bom ter um desses quando você quer, mas esses não é o meu caso. William está aqui de penetra.
-Sabe, acho que vou chamar o segurança para tirar essa segurança sua de mim.- falo baixo.
-E eu acho que você ganha muito mais comigo sendo seu segurança, o tal Jacobs vai se impressionar e achar você importante.- ele explica e o observo.
-Eu sou importante, mas não por causa de Jonathan.- cruzo meus braços.
-Não, mas as vezes é bom agradecer por não está sozinha no elevador cheio de caras que passariam a mão em você.- ele sussurra e eu olho para os outros.
-Um ponto para você.- falo a contragosto e ele sorri.
Olho para William e vejo que tem uma marca de batom no seu pescoço, percebo que é quase a mesma cor que Anne está sempre usando.
-William.- falo o nome dele em tom divertido.- Você quer me dizer algo?- toco meu próprio pescoço.
Ele passa os dedos pelo pescoço e vê que tem batom em seus dedos, as bochechas de William ficam vermelhas e sorrio tentando não me gabar muito por deixar ele assim.
-Eu tenho uma vida, sabia?- ele pergunta.
-Claro, mas eu aposto que sei quem fez isso.- aponto com o queixo.
-Sabe nada.- ele me desafia e eu me sinto na obrigação de falar agora.
-Anne Hayes.- murmuro e ele fica mais vermelho.- Falei que sabia.
-Não conte para Jonathan...
-Não é meu problema, nem vou me meter.- mexo as mãos e o elevador abre.- Só quero que fique a uma distância em que eu consiga pensar.
-Isso é uma ameaça?- ele me segue.
-Depende do jeito que encara.
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