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Capítulo 16 - Testes Passageiros, Sentimentos Duradouros

Bocejando, dividi o caminho até a escola entre tropeçar em meus próprios pés, e me arrastar como uma lesma até os portões. Ao mesmo tempo em que estava sonolenta, - culpa das horas perdidas de sono folheando páginas inteiras de conteúdos escolares - estava focada como nunca para o primeiro dia daquela semana exaustiva de provas. Nos corredores, a agitação matinal havia dado lugar para rostos apreensivos, unhas sendo roídas e pernas trêmulas. Para todos nós, as provas eram como uma serra elétrica e nós, os habitantes da casa abandonada, que sempre eram vítimas desses filmes de terror.

— A revolução Meiji terminou com o sistema feudal de 256 anos... — Disparei, sentindo um leve esfregar no topo da minha cabeça, que serviu para me despertar do meu transe. Ouvindo uma risada abafada, virei na direção do som, encontrando Aono.

— Caramba. Você tá parecendo aquelas bonecas que falam quando a gente aperta o botão. As provas estão te consumindo tanto assim?

— Não tem graça. — Inflei as bochechas, passando os dedos entre os fios de cabelo, consertando a bagunça que o garoto havia feito. — Você também deveria estar assim.

— Eu estou. Espera, de qual prova estamos falando mesmo?

Cruzei os braços, e estreitei os olhos ao vê-lo tão relaxado. Vendo a minha expressão, o garoto balançava a cabeça em negação, levando os dedos até a minha bochecha.

— Relaxa, Jones. — Tranquilizou ele, apertando a pele. Murmurei um “” contido, que ajudou a intensificar a sua expressão divertida. — Não tem como ser tão ruim assim.

Sim, teria. Aquela seria a primeira experiência em que o meu conhecimento seria levado ao extremo. E estando no corpo de alguém que representava o afinco dos estudantes da Hachi, acho que eu não estava em condições de estar tão aliviada.

— Não esqueça da nossa aposta. — Notando aquele menear de cabeça típico, continuei, apontando para ele. — Aquela aposta. Se você ficar no top 150, pode pedir o que quiser.

— Já falei que não estou interessado nas suas maquiagens.

— Aono! — Insisti, no mesmo momento em que braços me agarraram, envolvendo o meu corpo. Kaori e Keiko cheiravam a creme hidrante de chiclete e algo mais, que lembrava tutti-frutti. Sentindo o mesmo aroma, Aono revirava os olhos, e mesmo que não tenha dito nada, sabia que ele estava querendo dizer “patricinhas”. 

— A gente perdeu alguma coisa? — Envolvendo os braços em meu pescoço, Kaori se recusava a me largar. Segundo ela, minha pele era muito macia e naquele momento, senti que os minutos diários de skin care valiam a pena.

— A gente só estava conversando sobre as provas e o fato dele ser um péssimo estudante. — Estalei os lábios, notando o claro desinteresse do garoto em rebater. 

— Eu só quero passar por tudo isso logo. — Keiko bocejava. — A gente ainda tem algum tempo pra estudar?

— Na prova do Nachi-sensei? — Rindo, Kaori andava ao nosso lado conforme seguíamos para a sala de aula. — A gente tem que agradecer se ele estiver disposto a nos dar tempo para pensar.

Enquanto nós três suspiramos, penosas, Pokko acenava no fundo da sala. Toda a classe já estava dividida para a prova e, chegando o momento do abate, nos despedimos prometendo que quem terminasse primeiro, esperava o restante no corredor. Observando de longe, Aono balançava a cabeça em negação como se toda aquela preocupação excessiva fosse uma grande besteira.

O silêncio contínuo servia apenas para me deixar nervosa. Depois, o batuque da ponta de uma caneta contra a mesa obrigava o meu coração a bater no mesmo ritmo. Virando a cabeça para localizar a origem do som, levei uma chamada do sensei, que me olhava com uma linha fina abaixo dos olhos, visivelmente sério.

— Ichikawa, há algum problema com a sua prova? Não a vejo olhar para ela.

— Nenhum problema, sensei. — Respondi, engolindo em seco.

— Ótimo. Então concentre-se em responder às questões.

O silêncio mórbido deixava a situação muito mais constrangedora do que era. Jogando o cabelo para frente, observei entre os fios as expressões sérias dos colegas do lado que, se pensavam em mover o pescoço como eu havia feito, acabavam de considerar a ideia insana, considerando a bronca que eu havia tomado. Suspirando, encarei a folha à frente dos meus olhos. Eu podia fazer aquilo.


— Ahhh! Caramba, eu achei que não sairia viva daquela sala! — Kaori esticava os braços, exausta. — E aquela bronca? O Nachi-sensei não deixa passar uma.

— Eu queria me enfiar em um buraco e morar lá. — Respondi, tampando o rosto com as mãos. Estávamos em horário vago, um alívio para os meus dedos cheios de bolhas. — O que vocês responderam na 3?

— Eu marquei a B. — Pokko foi o primeiro a falar, ajeitando os óculos. O garoto era o que mais parecia tranquilo no meio de todo o desespero, tirando Aono, é claro. Deitado com ambas as mãos em baixo da cabeça, aquele ali parecia não se importar com nada.

— A B? — Arqueando as sobrancelhas, Kaori coçava a nuca. Arregalando os olhos, a loira verbalizava um palavrão. — Eu sabia que ela fazia mais sentido que a D! E você, Soso?

Eu também marquei a D.” Era o que queria ter dito. Mas, sentindo que essa era a opção errada, abri um sorriso amarelo.

— Acho que eu marquei a B também.

— Como esperado da número 1 da Hachi! — Levantando as mãos para um cumprimento, Keiko me deixava mais nervosa que nunca com aquela alcunha, que lá no fundo, eu não sabia se conseguiria manter. — E você, Aono? Aono?

Mergulhando no silêncio, pisquei os olhos depois daquele pequeno transe, vendo que todos olhavam em uma única direção. Seguindo o olhar, encontrei o garoto deitado, mantendo uma toalha acima os olhos.

— Ei. — Com a ponta do tênis, cutuquei o braço dele, escutando um resmungo em resposta. — A gente tá fritando aqui com as respostas da prova e você tá dormindo?

— Não tem o que fazer. — Sentado, o garoto se espreguiçava, coçando os olhos. — Eu acho que pulei essa questão.

— Quê? — Kaori arqueava a sobrancelha. — Como assim você pulou a questão?

— Não lembro de ter feito.

Abri e fechei a boca para falar alguma coisa, ato repetido pelo restante do grupo. Porém, com o soar do sinal, ninguém havia conseguido dizer nada.

O restante do dia não foi muito diferente do início. Apesar da prova de Inglês ser mais tranquila, apenas o fato de ser uma prova já me assustava. O alívio daquele dia longo chegava na forma do sinal de término das provas, mas assim como uma brisa passageira, o alívio se tornava em angústia ao lembrar que o outro dia logo chegaria.

Acenando para as gêmeas, caminhei ao lado de Kentin, que me esperava do lado de fora. O céu estava salpicado de nuvens brancas e outras parcialmente amareladas, resultado da proximidade da luz solar. Enquanto eu tentava decifrar o formato de uma delas, ouvi a voz do garoto, e passei a prestar atenção.

— Aquelas provas foram tão ridículas. É sério que eles querem testar o nosso conhecimento com aquelas questões?

Assenti, mesmo pensando o contrário. Ele não imaginava o terror que aquelas “questões ridículas” significavam pra mim.

— Teve um certo nível de dificuldade.

— Você acha? — Sorrindo de maneira incrédula, Kentin prosseguiu. — Eu fui o primeiro a terminar na minha classe.

— Ah, mas.. A sua experiência pode não ser igual às experiências das outras pessoas.

— E é por isso que deveria ter uma classe especial para alunos como eu. Não é justo que eu seja tratado da mesma forma que pessoas cuja capacidade de intelecto não se igualem às minhas.

— É. — Sorri, voltando a olhar para as nuvens. Em seguida, apontei para uma delas, animada com a minha dedução. — Você não acha que aquela ali se parece com uma tartaruga?

— O quê?

— A nuvem. — Respondi, deixando Kentin com uma visível ruga abaixo dos olhos. — Olha. É idêntica.

— Você estava escutando alguma coisa do que eu disse?

— Sim, mas..

— E você achou que falar sobre algo tão trivial era mais importante que as minhas ponderações?

— Não, Kentin, eu.. — Atrapalhada e notoriamente decepcionada, balancei a cabeça em negação, murchando. — Desculpa. Eu não tentei mudar de assunto nem nada. Só achei que conversar sobre outra coisa te faria espairecer.

— Você sabe a maneira que eu quero espairecer. — Sorrindo de lado, Kentin envolvia a minha cintura, me puxando para perto. Estávamos em uma esquina praticamente vazia quando ele encostou os lábios em meu ouvido, sussurrando. — Minha mãe não está em casa hoje. Quer assistir um filme comigo?

Eu já estava a tempo suficiente nesse mundo para saber o que a combinação de palavras “filme” e “juntos” significava. E diferente da última vez, eu não poderia usar a tática do sono. Então, encontrando um jeito de me afastar, tossi.

— Eu queria muito, mas.. — Exibindo um olhar de desculpas, finalmente encontrei uma brecha para escorregar para longe dele. — Acho que toda a agitação do dia me afetou de alguma forma. Eu vou descansar um pouco em casa.

— Hm, tá. — Enfiando a mão nos bolsos, Kentin voltou a caminhar, visivelmente aborrecido. Em meio às olhadas de canto de olho, aquela parte de mim que constantemente me lembrava de que eu deveria zelar pelo namoro, me deixava extremamente culpada.

— Eu acho que a gente pode.. Marcar pra outro dia. Fazer alguma coisa. Sair.

Encarando as minhas palavras atrapalhadas, Kentin assentiu, passando o indicador em minha bochecha. Imediatamente me lembrei do toque de Aono naquela mesma região, vindo à tona a diferença de sensações.

— Qualquer coisa, estando com você. — Kentin sorria de maneira fraca, me tranquilizando.

Em seguida, voltamos a caminhar e, instigada a fazer aquela relação dar certo, procurei os dedos dele com a ponta dos meus. Sentindo o toque, Kentin me encarava, sendo recebido com um sorriso. Balançando a cabeça em negação, o garoto tomava a minha mão com a dele, e por uma boa parte do caminho, andamos em silêncio, de mãos dadas. 

Em frente à estação, notei algo se movendo lentamente na direção de um banco. Soltando a mão de Kentin e me aproximando, reconheci o gatinho do outro dia, lambendo o pelo. Abri um sorriso acolhedor ao dirigir a minha mão lentamente, temendo que ele fugisse como da última vez.

— Você voltou, amiguinho? — Pousei a mão delicadamente no topo da cabeça do bichinho, que reagiu com desconfiança. — Shh, calma, calma.. — Ergui a outra mão, determinada a pegá-lo. Devagar, curvei meu corpo para apará-lo em meu colo, e estava quase conseguindo quando, atrás de mim, Kentin o fez se afastar, fugindo em disparada.

— Eu já te disse que tocar em animais de rua é perigoso. — Segurando o meu pulso, Kentin me afastava, deixando para trás o meu desejo de ajudar o bichinho. — Você não sabe por onde ele andou.

— Mas eu.. Ele precisa de ajuda. — Atordoada, olhei para trás na esperança de encontrá-lo novamente. No entanto, diante da movimentação apressada de transeuntes em frente a estação de Shibuya, não encontrei nada. — Você não devia ter se aproximado daquele jeito! Ele estava assustado. Deve viver nas ruas a muito tempo e.. Vai saber quantas maldades já devem ter cometido contra ele. O Aono conhece uma ONG que o acolheria. Se eu tivesse conseguido pegá-lo...

— Ah, é claro que o “maravilhoso” Aono tinha que entrar nessa conversa. Daqui a pouco eu vou ficar sabendo o quê? Que ele ajuda os pobres e necessitados? — Rindo de maneira zombeteira, Kentin apertava o espaço entre os olhos, incrédulo. — Não posso acreditar que você tá brigando comigo por causa de um gato qualquer de rua.

— Não é.. — Suspirei, levantando a bandeira da derrota. Em seguida, ajeitei a mochila nas costas, apontando para dentro. — Preciso pegar o metrô. Mando uma mensagem quando chegar em casa.

E assim como todas as outras vezes, estive disposta a jogar minhas convicções debaixo do tapete. Como uma namorada faria, retribui o selinho apaixonado, os acenos e a promessa de um amanhã.

Envolvida pelo balanço do metrô, minha relação com Kentin era o centro de todas as indagações que minha mente perturbada fazia. À cada interação, sentia que o saldo de afeição balançava para o lado negativo. Cada vez que estava junto dele, não conseguia ser natural, nem vê-lo como uma companhia. Kentin tinha defeitos, muitos deles. Mas eu não estava colocando suas qualidades na balança. Como na vez em que ele foi atencioso comigo, depois da festa de boas vindas. Ou no colar que ele me deu. No buquê e em todas as tentativas de se aproximar de mim. Eu o estava afastando.

Ao chegar em casa, joguei a mochila em um canto do quarto e enviei a mensagem, como prometido. Fechando o aplicativo, segui para outro, rolando o feed principal. Chegando a anos anteriores, testemunhei a felicidade estampada nos olhos da minha antecessora, compartilhando passeios e presentes do namorado. Aquela garota era quem eu deveria ser. A que olhava para Kentin com o filtro do amor. Chegando ao dia do pedido de namoro, e um explícito “Sim!” na legenda, decidi que era hora de aceitá-lo também.


O resto da semana chegou a galope. Escrevendo e escrevendo, marcando questões e folheando páginas de revisão, a semana de provas terminava com um gosto amargo para uns, e com sabor de vitória para outros. Eu não sabia como me sentir. Tinha noção de não ter ido mal em todas, mas sabia de antemão não ter atingido a excelência da antiga Sophie. No início da outra semana, quando as pétalas de cerejeira perdiam a cor da floração, demos início ao Torneio Esportivo. Mas antes, aprumado como um pavão no centro do palco, o diretor discursava para a fila de alunos em posição de sentido, no auditório.

— ...Esperamos que todos honrem a instituição e que essa semana seja marcada por competições amigáveis e que estejam dentro do espírito esportivo. Desejo que a jornada de todos os levem para um caminho de vitórias!

Em uníssono, a massa de alunos assobiava e aplaudia. Saindo do auditório, a multidão que antes se aglomerava em fileiras, agora se amontoava na frente do quadro do ranking geral, que era tão aguardado pelos alunos como o resultado de um jogo final na Copa do Mundo.

— Aí, sai da frente! — Resmungando, Kaori se apertava para ver os resultados. Abrindo a boca em surpresa, logo notei que a expressão era geral, e todos os rostos estavam voltados para mim. — Eeerrr. Quem liga se você caiu uma posição? 

Confusa, pedi licença entre os rostos incrédulos e me aproximei do quadro, vendo a seguinte disposição:

1. Yamada Kentin 
2. Ichikawa Sophie

Estava explicado o motivo da comoção. Kentin havia pegado o lugar da “número 1 da Hachi” e agora ele era o número 1. Abri um sorriso fraco em meio a condolências das pessoas, mais do que nunca me martirizando por não ter conseguido a perfeição.

— Parece que o seu reinado acabou. — Envolvendo o braço em meu pescoço, Kentin acenava com certo convencimento para os presentes.

— Só dessa vez. — Retribui, tentando parecer positiva. — Não é legal vencer sempre.

— Sei. — Me puxando para perto, Kentin colava o rosto no meu. — Vai torcer por mim hoje?

Assenti, acenando para o garoto que se despediu para se preparar para o jogo. A primeira edição do Torneio Esportivo era dedicada aos esportes com bola e atividades como a esgrima e o Kyudo, e para abrir o início das competições, a turma do Kentin jogaria contra a minha, no basquete.

— Até que eu não fui tão ruim. — Olhando para o quadro, Keiko encarava o nome dela na 54° posição. — Eu estava na 57° antes.

Kaori havia descido da posição 61° para a 66°. Irritada, a loira havia se trancado no banheiro, precisando de muitos minutos para a convencermos a sair.

Com as gêmeas se encaminhando para a quadra e Pokko comemorando a subida de 15° para a posição 9° do ranking, Aono e eu ficamos sozinhos. Ao meu lado, o garoto olhava para o quadro, mantendo o olhar na minha posição.

— Você deve estar frustrada.

— Um pouco. — Revelei. — Mas o Kentin estava estudando muito, acho que não tinha como superá-lo.

— Você também estudou. — Estreitando os lábios, Aono movia a cabeça na minha direção. Seus olhos noturnos tinham algo além da indiferença cotidiana, se eu não estivesse sonhando acordada, havia solidariedade e preocupação. — Eu vi o seu esforço na roda de estudos e não consigo imaginar o quanto você estudou em casa, a ponto de conseguir responder uma questão inteira mesmo quando eu só havia te dado bom dia. Apesar de ter caído de posição, isso não tira o seu mérito por ter se dedicado.

Pisquei os olhos, surpresa. Não esperava que Aono me dissesse aquelas palavras, nem sabia como devia me sentir em relação a elas. Desde que vi o resultado estampado naquele mural, tenho sentido uma sensação fria e melancólica percorrendo o meu corpo. Mas agora, com aquelas palavras recheadas de calor, sinto-me aquecida e abraçada sem nem ter sido tocada.

— Você está tentando me animar? — Sorri de maneira fraca. Em seguida, busquei o nome de Aono, vasculhando listas inteiras até chegar na posição 150. E lá, nessa exata posição, eu pude encontrar os kanjis que formavam o nome de Aono Sousuke. — Deveria estar preocupado com o próprio resultado. Não sabia que você queria tanto que eu te concedesse um pedido. O quê você quer?

— Não foi por sua causa. E por enquanto, nada. — Suspirando, Aono se aproximou para bagunçar meu cabelo, antes de se afastar. — Não vou usar o meu trunfo de maneira tão leviana.

— Ah é? Estou começando a ter medo desse pedido. Mas não pense que ele vai ter validade eterna. Se demorar muito, vai perder a oportunidade.

— Não lembro de ter mencionado algo do tipo na aposta, Jones. — Andando de costas, Aono abria um sorriso que evidenciava as covinhas, antes de sumir entre os corredores. Ele não assistiria o primeiro jogo, e o motivo era óbvio. Mesmo depois que ele saiu, ainda fiquei em frente ao quadro, observando meu segundo lugar. Depois das palavras de Aono, ele já não doía tanto.

A quadra estava lotada, e caminhando entre as cadeiras, tive dificuldade para procurar as gêmeas, que acenaram das fileiras da frente. Arrumando um espaço ao lado delas, ergui a voz para que fosse ouvida mesmo com toda a gritaria da ocasião.

— Perdi alguma coisa?

— Nada. O jogo vai começar agora. — Ansiosa, Kaori acenava e gritava quando Kentin apareceu, acenando para os espectadores. Seu gesto era suficiente para que um grupo de garotas gritassem o seu nome em euforia, arrancando um sorriso satisfeito do jogador. — Elas não aprendem nunca, né...? O Kentin já tem dona.

Recebendo um balançar de cabeça de Keiko, a loira prosseguiu, comentando o porte físico de outros jogadores. Quando o olhar de Kentin encontrou o meu, acenei, recebendo um aceno de volta. As garotas que ainda a pouco gritavam o nome dele, agora olhavam enraivecidas pra mim por ter ganhado a sua atenção.

O jogo era uma mistura de sons. Pés, bola e o grito da torcida a cada ponto marcado. Mordendo os lábios em ansiedade, Kaori me cutucava, apontando para o placar, favorável para a classe de Kentin.

— Eu sei que a gente tem que torcer para a nossa classe mas... O Kentin não é demais? Ele fez a maioria dos pontos.

No momento que Kaori chamava a minha atenção, a torcida gritava o nome de Kentin com mais uma cesta. O garoto limpava o suor do rosto, batendo na mão dos companheiros com a mão livre. Observando-o com o uniforme de educação física, as garotas tinham razão em vê-lo como o it-boy da Hachi. Kentin era atlético até onde a camisa branca permitia ver, com ambos os braços torneados. Suas pernas, que freneticamente se moviam em passes para os companheiros, exibiam as coxas definidas. E sem falar no rosto e nas expressões que ele fazia a cada lance vitorioso. Seus lábios naturalmente avermelhados se curvavam em sorrisos de dentes perfeitamente alinhados. Em outro momento, ele passava a mão entre os fios loiros, jogando-os graciosamente para trás. E em outro, a curva arrebitada de seu nariz era o cartão de visitas para os olhos cristalinos.

Eu já havia comparado Kentin à Victor. Sendo tão aparentemente a semelhança, deveria ser mais fácil me afeiçoar a ele. Mas nem mesmo a lembrança do meu amigo do passado me fazia vê-lo com olhos açucarados. Olhando a sua beleza, meus olhos eram opacos demais.

— Eeei. Tá pensando em que? — Assustada, dei um passo para trás que resultou na minha queda contra a cadeira. Olhando para cima, vi Kentin me observar com seus olhos azuis carregados de curiosidade. A torcida estava toda voltada para o lugar onde estávamos, acompanhando cada interação.

— Em você, é claro. Quem mais seria? — Pela primeira vez em muito tempo, eu estava sendo verdadeira com Kentin. Aquilo até me assustava. 

Rindo, Kentin passava os braços em volta do meu corpo e, em poucos segundos, eu estava alçada. Voltando para a quadra, o garoto me exibia para as vozes ensandecidas, que comemoravam a vitória da classe 3-D.

Nosso beijo dividiu os alunos entre gritos de “owwn”, palmas e murmúrios das fãs do meu namorado. Kentin explorava a minha boca, que tentava retribuir o desejo entregue à mim. Nossos lábios se moviam como uma dança lenta e sem pressa para acabar. Apenas quando o treinador bateu palmas, interrompendo a cena, nos afastamos. Me colocando no chão, Kentin soprava no meu ouvido.

— Eu poderia te pedir em casamento.

E deixando meu coração em brasas pelo beijo e pelas palavras, o garoto se despediu, chacoalhando as batidas desreguladas do meu coração.

O próximo jogo levava Keiko e Kaori para a quadra, na competição de handebol. Nervosas, as gêmeas recebiam um abraço de boa sorte do nosso quinteto - tivemos que arrastar o Aono à força. -

— Nós precisamos levar essa. Por enquanto só vencemos no vôlei masculino, se continuarmos assim, nem o top 5 a gente consegue.

Assentindo, apertei a mão de Keiko, que estava suada. 

— Vai dar tudo certo. Agora vão lá e tragam a vitória para a 3-A!

Batendo as mãos, Kaori e Keiko seguiram para o jogo enquanto Pokko, Aono e eu nos acomodamos na arquibancada. O adversário da vez era a 2-C, que olhava para a gente com expressões de deboche. Nossa torcida em resposta, aumentou o nível das canções em apoio ao time.

— Canta também! — Cutuquei Aono, que estava do meu lado. Sua expressão expressava que ele estaria disposto a enfrentar um dragão desarmado, do que se juntar a cantoria.

No entanto, quando o jogo apertou para o lado das garotas da nossa classe, vi Aono morder os lábios e colocar a mão na cabeça com o resultado favorável ao adversário. Em dado momento, enquanto todos nós roíamos as unhas, ele se juntou a nós no apelo pela mudança do resultado.

Fiquei rouca de tanto gritar em apoio às meninas, e agarrada a Pokko e Aono, vibrei com a virada surpreendente do nosso time. Com o apito final, vencemos a classe 2-C e merecidamente avançámos de fase.

— Eu nem acredito que a gente conseguiu! — Chorando, Kaori molhava a todos nós com baba. Naquela altura, contentes pelo resultado, nem ligamos mais.

— Vocês foram incríveis! — Retribuindo o abraço, apertei as gêmeas, que pulavam e comemoravam como nunca. O próximo jogo seria contra as garotas da 3-B, mas naquele momento, sentíamos que poderíamos enfrentar tudo e todos.


Com o fim da primeira parte dos jogos, minha classe havia avançado para os jogos de handebol masculino e feminino, queimado masculino e feminino, vôlei feminino, e estávamos esperando por uma repescagem no futebol. As competições de esgrima e Kyudo seriam no dia seguinte, e no saldo geral, estávamos cravados no top 10.

No intervalo, interceptei Aono na saída do banheiro masculino. O garoto caminhava com alguma dificuldade, mancando.

— Ei, tá tudo bem? 

— Tá. É só... — Dando mais um passo, uma careta de incômodo surgia em seu rosto. — O tênis está me incomodando.

— Você está machucado? A gente tem que ir na enfermaria.

— Não precisa. Eu só...--- 

— Isso não foi uma pergunta. — Interrompi. — Se você estiver machucado, não vai poder jogar o restante das partidas.

Sem opções, Aono estalou os lábios, mas acabou me seguindo até o pátio. Com o evento esportivo, o lugar carregado por pétalas de cerejeiras dava lugar a estações de primeiros socorros e água.

— Mas não tem ninguém... Deve ser por causa do intervalo. — Suspirando, olhei para os lados em busca dos alunos que deveriam estar na tenda. Sem achar ninguém, teria que me virar sozinha mesmo. — Senta aí.

— O quê? Você não se inscreveu para ajudar na enfermaria.

— E por isso eu não posso ajudar um amigo machucado? — Cruzando os braços, balancei a cabeça em negação. — Eu só vou olhar se tá machucado. Não vou te envenenar nem nada do tipo.

Cedendo, Aono apoiou o corpo na cadeira. Em seguida, retirando os tênis, ele permitiu que eu o examinasse. Não foi preciso muito para notar duas bolhas na região traseira dos pés, além de pequenos cortes avermelhados.

— Vou cuidar disso.

— Não, deixa que eu... — Se calando abruptamente, Aono encarava os meus olhos, ao mesmo tempo que eu encarava os dele. Avançando, o garoto me interceptava bem no momento em que fiz menção de me levantar, e a interrupção do ato nos fez ficar praticamente colados. Pigarreando, o garoto se afastava, olhando para os lados. Havia um tom rosado em suas maçãs do rosto. — Pode deixar que eu mesmo faço.

— Eu... não custa nada ajudar. — Desconcertada, me levantei parcialmente desequilibrada e no ato, derrubei um pote com gaze. Sobressaltada com o barulho, caminhei até onde o pote havia rolado e o peguei, ouvindo o som frenético das batidas do meu coração. — O corte é em uma região bem específica. Vai ser melhor se outra pessoa fizer.

Assentindo, Aono se entregou ao silêncio e por um bom tempo, fiz o mesmo. Ele não me encarou por nenhum instante desde que comecei o curativo, e mesmo quando o seu olhar ousava passar por mim, ele rapidamente desviava para outro lugar.

— Os tênis já estão pequenos? — Perguntei, constrangida com o silêncio. Aono se sobressaltava levemente com o som da minha voz, expressando não estar esperando a volta da comunicação.

— Eu acho que eles já vieram assim... Comprei pela internet. O tamanho deve ter vindo errado.

— E você não pediu pra trocar? 

— Não achei necessário. São só uns cortes, acho que eu consigo me acostumar.

— Ninguém deveria se acostumar com a dor. — Respondi, finalizando o curativo. Aprendi que meus curativos ficavam melhor em outras pessoas do que em mim. — Não é questão de costume ou não. Se está te incomodando, você deve mudar.

Aono por um momento nada disse, parecendo estar realmente refletindo sobre as minhas palavras. No entanto, depois de alguns segundos, ele apenas bagunçou o meu cabelo, rindo abertamente.

— Obrigada, doutora Jones. Pelo curativo e pelos conselhos.

— Eu estou falando sério! — Chateada, passei por ele, que apressou os passos para me alcançar. Ao passar por mim, Aono estava sorrindo, mas não aquele sorriso com covinhas. Seu sorriso estava triste, carregado de um sentimento que não consegui decifrar.

Na volta dos jogos, Aono se sentia apto a continuar, mesmo com as minhas excessivas perguntas sobre seu estado físico. Estalando os lábios, o deixei fazer o que quisesse.

— O Aono, querendo jogar? — Comentava Kaori em uma das partidas em que estávamos acompanhando. — Até outro dia ele odiava participar dessas competições.

Vendo-o passar a bola para os outros companheiros de time, quis ficar feliz por essa mudança. Mas algo nela me trazia uma sensação passageira, e isso me assustava.

O próximo jogo foi o meu. Nas competições de vôlei, a turma contava com a minha altura para destruir as estratégias das adversárias, e acertar lances. Apesar de cometer algumas falhas, eu estava conseguindo.

— Aquela defesa foi incrível! Se você não tivesse interceptado, a Miyamoto teria conseguido atravessar a nossa barreira.

Assentindo, limpei o suor do rosto em meio aos comentários animados das minhas colegas de time. Havíamos conseguido a vitória necessária para nos garantirmos nas quartas de finais, que aconteceriam no dia seguinte. Depois de um jogo complicado, elas tinham motivos para comemorar.

— Vocês se importam se eu roubar minha namorada? — Kentin envolvia a minha cintura, me dando um beijo estalado na bochecha. As garotas riam e balançavam a cabeça em negação, e enquanto eu acenava para elas, podia ouvir a continuação da conversa animada. — Você foi incrível hoje.

— Obrigada. Você também não está nada mal no basquete.

— “Nada mal?” Eu dedico todos os meus pontos à você e recebo um “nada mal?” — Ri, fugindo das cócegas dele. Kentin me pegava alguns centímetros à frente, enchendo as minhas costas de beijos.

— Ah, você fala como se não escutasse elogios o tempo todo.

— Nenhum deles tem o mesmo sabor dos elogios da minha namorada.

— É mesmo? — Ironizei, rindo quando as cócegas voltaram. Enquanto eu tentava me desvencilhar, vi Aono do outro lado do pátio, o olhar dele indo de encontro ao meu. Naquele momento, meu sorriso frouxo murchava até sobrar uma linha fina entre os meus lábios.

Kentin prosseguia com a brincadeira, mas dessa vez eu não ria. Após uma rápida troca de olhares, Aono desviava o olhar, seguindo um caminho oposto. Percebendo que eu havia paralisado, Kentin movia o meu rosto em sua direção.

— Aconteceu alguma coisa?

— Não, nada. — Afirmei, sorrindo. — Pode continuar se gabando.


Me sobressaltando, Kaori surgia com a tela do seu celular em frente ao meu rosto. Tossindo, busquei minha garrafinha de suco, buscando aliviar a sensação incômoda na minha garganta.

— Por Kami, eu não sabia que você estava comendo. — Preocupada, Kaori olhava para o meu rosto empalidecido. — Quer que eu busque ajuda!?

Balancei a cabeça em negação, respirando fundo. Guardei o biscoito, evitando que o episódio se repetisse, voltando ao assunto anterior.

— Já estou melhor. Então, o que era?

Aliviada, Kaori precisou de 2 milissegundos para voltar à animação inicial. Novamente com o celular na frente do meu rosto, a garota gritava e pulava a cada respiração.

— Espera, eu não consigo ver se você ficar se mexendo. — Segurando o pulso da garota, peguei o celular, olhando para a tela. Estava aberta em uma aba de mensagem. — Quem é Rynousuke?

— É o garoto do encontro as cegas!! — Vibrando em animação, Kaori se assemelhava a um boneco de posto. — Ah, acho que eu não cheguei a te contar... Ou cheguei, enfim, não lembro. Uma amiga que tem uma amiga que tem uma amiga disse pra essa minha amiga que a irmã dela conhecia um garoto lindo que estava solteiro. E ela marcou esse encontro pra mim!!

Meu cérebro havia fritado na primeira amiga, por isso decidi me focar na informação principal. Arqueando as sobrancelhas, entreguei o celular para ela, que me olhava como um emoji com corações no lugar dos olhos.

— Isso é ótimo, Kaori. É mesmo ótimo, mas... Você não acha que é meio perigoso se encontrar com alguém que você nem conhece?

— Então... — Mordendo o interior da bochecha, a garota movimentava o corpo de um lado para o outro. — Eu estava pensando que você poderia me acompanhar. Por favor! A Kei odeia esse tipo de encontro, e ela já falou horrores sobre isso. E todas as minhas amigas vão estar ocupadas nesse dia, então... por favorzinho! Você só precisa ficar em uma mesa distante, é só por segurança mesmo porque o Ryou é uma ótima pessoa! 

Kaori terminou com uma carinha fofa, me deixando bombardeada com o tanto de informação. Não dava para saber se esse tal “Ryou” era mesmo uma pessoa confiável, tendo ligações distantes com pessoas que Kaori conhecia.

— Tá, eu vou... Eu vou, ok? — Abrindo um sorriso com o abraço de Kaori, retribui, prosseguindo com seriedade. — Mas se ele não for o que você espera, quero que me avise.

— Eu vou avisar. — Beijando a minha bochecha, Kaori abriu um sorriso nervoso. Olhando para baixo, a garota parecia estar falando consigo mesma. — Torce por mim?

— É claro que sim. — Me levantei, erguendo o rosto dela. — Você é incrível e eu tenho certeza que ele vai perceber. Se não, ele é que não serve pra você.

Kaori ria, assentindo. Em seguida, fazíamos cócegas uma na outra.

Ao fim do primeiro dia de jogos, o ranking geral nos deixava em 5° lugar. Não estávamos satisfeitos com o resultado, mas ainda havia esperança. Antes de sairmos, Hachioji nos juntou em roda, e todos nós juntamos a mão.

— Amanhã, vamos acabar com todos eles! — Bradava o garoto, sendo respondido com um uníssono positivo. Em seguida, erguemos a mão para o ar, certos de que amanhã voltaríamos com tudo.

— Vão acabar com todos, é? — Sorrindo ironicamente, Kentin caminhava em minha direção, à medida que saímos da sala. Acenando para o pessoal, segui com ele. — Isso também vale pra mim?

— Uhum. — Afirmei. — No momento, somos adversários.

— E por acaso.. Eu posso beijar minha adversária? — Malicioso, Kentin se aproximava, mas eu recuei. Ao nosso redor, alunos amontoados no corredor comentavam sobre a nossa relação. — O que foi?

— Não aqui na escola. — Respondi com as bochechas coradas.

— O quê tem? Eles estão cansados de saber que a gente namora.

— É, mas... — Suspirei, percebendo que não havia um mas. Kentin estava certo. Se éramos namorados, beijos deveriam ser normais. — Tá, você venceu. Mas não pode me beijar assim do nada.

— Tenho que ter algum tipo de código pra te beijar? — Kentin arqueava as sobrancelhas, confuso.

— Não um “código”. Pode ser... um toque no meu cabelo. Assim eu sei que você quer me beijar. — E posso ficar preparada de um modo que eu não reaja como se estivesse fugindo de um fantasma, era o que internamente eu queria dizer.

— Ok. Então quando eu tocar no seu cabelo... — Devagar, Kentin se aproximava, levando uma mecha de cabelo consigo. — Assim?

— Bobo. — Retruquei, fechando os olhos ao sentir os lábios dele colados aos meus.

Caminhávamos de mãos dadas. Kentin tomava um sorvete de creme e eu, tomava um sorvete de morango, doce de leite e cookies. Caminhando ao lado dele, olhei para um anúncio estampado ao lado de uma loja. Kentin me seguia, lendo as informações em voz alta.

— ....Junte os selos e troque por um chaveiro das Meninas Mágicas Anima… Sério, quem quer um prêmio desses hoje em dia?

Olhando para mim, Kentin era refletido pelo brilho do meu olhar ao ver o anúncio. As Meninas Mágicas Anima eram o meu novo programa favorito, a ponto de ter maratonado as duas primeiras temporadas em 5 dias. No anúncio, dizia que a cada 10 selos, o comprador tinha direito a um chaveiro de sua escolha. Eram 7 chaveiros diferentes, todos com enfeites das 7 personagens principais. E é claro que eu queria todos.

— Eu preciso mandar isso para as garotas!! — Animada, tirei uma foto e mandei no grupo. Mais tarde eu perceberia que havia mandado no grupo errado.

— Você quer isso? — Claramente me julgando, Kentin olhava com os olhos semicerrados para mim e para o anúncio.

— Sim!! — Respondi de imediato. Em seguida, li as informações restantes: para adquirir os selos era necessário comprar um dos iogurtes da marca participante. A partir de agora, eu viraria uma grande fã de iogurte.

— Isso é uma bobagem, mas... Posso juntar pra você.

— Pode mesmo!? — Com os olhos brilhando, encarei Kentin, que tampava o rosto com a intensidade do meu olhar. Com a afirmativa, o abracei no impulso.

— Eu sou ou não sou o melhor namorado do mundo? — Convencido, Kentin abria um sorriso diante da minha afirmativa. E juntos, seguimos até a estação, de mãos dadas e uma promessa a cumprir.

~ Conteúdo extra ~

Naquela noite, quando terminei minha skin care, abri o aplicativo de mensagens. Clicando no grupo com a mensagem mais recente, abri um sorriso divertido ao perceber que havia mandado a mensagem no grupo do quinteto, e não o SuperPower.

(21:07) Aono Sousuke: Meninas Mágicas Anima? Eu estou mesmo no grupo certo?


Aono Sousuke saiu do grupo
Aono Sousuke foi adicionado


(21:10) Você: São as Meninas Mágicas Anima! Pffff assiste

(21:11) Aono Sousuke: Nem sob ameaça


(21:13) Pokko: Eu já assisti. Certa vez, nossa padaria fez uma edição limitada de bolos sabor Anima.

(21:15) Você: ME DIZ QUE VOCÊS VÃO VOLTAR A FAZER??

(21:16) Pokko: Posso pedir pra minha mãe.


(21:20) Kaori: Caramba, vocês não dormem????

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Oii, cerejinhas!! Como vcs estão?
O cap 16 trouxe o início do Torneio Esportivo, trazendo aquela época boa na lembrança, né? Mas antes da diversão, a obrigação veio na forma da temida semana de prova, que seja na ficção ou realidade, assusta todo mundo, né? Nossa ex-coadjuvante se empenhou muito para manter a posição da antiga Sophie, e apesar do resultado a ter colocado na segunda posição, todos podemos concordar que ela foi muito bem, né?
Tivemos um pouco das dúvidas da Sophie refletida nas interações com o Kentin e o Aono, e algo me diz que aquela promessa que ela fez não vai continuar do jeito que ela espera, ein...?
Continuem acompanhando os proxs caps pq nossa menina ainda vai ficar bem dividida, tem muita coisa pra acontecer. Espero vcs no próximo, xêro sz

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