Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

A revolta

          Guto encarou a câmera e sorriu, desviou o olhar para o canto da tela e disse:

           — Haha, Vanusachilipepers mandando um salve aqui, valeu mesmo. Você está sempre por aqui, agradeço de coração seus comentários. Bom, vamos continuar...

            "Quando eu ouvi aquilo, meus olhos pareceram que iam saltar pra fora das órbitas. Meu coração acelerou e senti o sangue correr quente por todo meu corpo.

           'Não!' berrei e larguei a bolsa no chão. 'Que porra você tá fazendo comigo? Acabei de falar que minha mãe morreu e você vem me tirar assim?'

           'Luiz Gustavo... Desculpe-me! Não é brincadeira.' Encarei aquela pessoa à minha frente com dúvida, raiva, medo e todo tipo de sensação estranha. 'Não sou mais Nicolas, sou Nicole.'

            'Que merda é essa parça? Tá de brincadeira? Vai se foder!' Eu me lembro de sentir uma coceira incontrolável se espalhando pelo corpo. Comecei caminhar pela sala todo afoito, perdido, até que peguei minha bolsa e me dirigi para a porta. Tentei girar a maçaneta e puxar, mas não abriu. Olhei para trás e a mulher estava lá, parada me olhando. 'Abre! Vou embora.'

            'Não, não vai.' Ela se aproximou vagarosamente de mim. 'Sei que é difícil para você, muito difícil. Ainda mais por conta do momento delicado que você vive, mas... Só quero te ajudar.'

            'Eu não quero sua ajuda. Por isso que aquele desgraçado te chamava de pervertido, né? Agora saquei tudo.'

            'É. É por isso sim. Mas, você não pode ir. Lá fora não lhe resta mais nada, sou tudo o que você tem.'

            'Então eu não quero ter nada. Abre!'

             'Não abrirei. Fique, descanse, depois nós conversamos.'

             'Não quero ficar, porra!'

           'Mas vai ficar assim mesmo. Nem que seja só por hoje.'

            'Eu não quero. Eu te odeio! Te desprezo. Tenho nojo de você. Me deixa sair!'

             Ela me olhou com olhos tristes e profundos, colocou o dedo sobre a maçaneta e a porta abriu-se. Sem olhar para trás eu saí em disparada, nem ao menos chamei o elevador, desci correndo pelas escadas, surtando, chorando, louco de ódio e confuso até o limite. Quando me dei conta estava no térreo. Sem saber o que fazer ou para onde ir, me dirigi para a portaria, mas deparei-me com a tiazona maluca de outrora. Ela segurou meu ombro e perguntou o que havia acontecido.

            Eu não sabia explicar, não conseguia falar, só chorava e tremia. Ela me convidou para ir ao apartamento dela tomar um gole d'água. Fui levado por inércia e novamente quando me dei conta estava sentado à mesa com um copo à minha frente. Ela estava sentada do outro lado, me encarando com um sorriso fino.

             'Você sabia?'

             'Sim.'

             'Óbvio que sim. Poxa, que merda!' Coloquei as mãos na testa e tentei raciocinar, pensar num lugar para ficar, mas não conhecia nada. Levantei o olhar e perguntei para Eliana se podia ficar ali até o outro dia.

           'Por que não volta e fica com a Nick?'

           'Não. Não dá.'

           'Por quê?'

           'Como assim? Poxa, era meu pai, agora é... Uma mulher? Como assim? Não dá.'

           'Você precisa de ajuda, ela pode te ajudar. Não erga muros entre vocês, vá vazio, entende? Ela é uma pessoa amorosa e vai te ajudar.'

           'Se fosse uma boa pessoa não teria me abandonado ainda criança.'

           'Vocês têm tanto a conversar. Olha só... Volta lá. Converse, tente ouvir o que ela tem a dizer, diga o que você precisa dizer e se amanhã vocês não conseguirem permanecer no mesmo ambiente, então, aí sim, eu autorizarei sua saída. Mas seria cruel da minha parte deixá-lo ir nessas condições.'

           'Não posso. Como vou olhar pra ele... ela, sei lá?!'

           'Como olhou da primeira vez. Vamos, te acompanho até a porta.'

           Aquela mulher tinha um poder de convencimento absurdo. Tipo uma bruxa. Ela levantou e se dirigiu para a porta, sem que eu percebesse, já estava caminhando ao lado dela no corredor indo em direção ao elevador. Dessa vez a subida foi rápida, instantânea eu diria. Ela tocou a campainha e quando a porta abriu e vi meu pai com os olhos vermelhos e inchados, nitidamente estava chorando. Senti um pouco de culpa, arrependimento e sei lá mais o que.

           'Nick... Esse é o Guto. Ele quer conversar com você. Se possível, abrigue-o aqui, é só por uma noite, tudo bem?'

           A passagem foi liberada e eu novamente entrei naquele apartamento. Sentei no sofá e coloquei a mochila de lado. Apoiei os antebraços nos joelhos e respirei fundo.

           'Por que foi embora?' lancei direto a pergunta, sem rodeios.

          'Eu precisava. Não sabia como encarar minha condição e não tinha coragem para enfrentar seu avô.'

           'E foi mais fácil abandonar a gente? Sabe... Ela tinha seu nome tatuado no peito. Nunca apagou, por que será?'

          'Luiz... Eu a amava, muito. Ainda amo. Jamais a abandonaria. Eu fui ameaçada pelo Sargento Alberto, seu avô e tive de sumir do mapa.'

           'Agora ele é Tenente.' Aquilo caiu como uma bomba, mas parecia real para mim. 'Se você amasse ela de verdade, teria encontrado um jeito de falar com ela, de perguntar sobre mim, sobre nós... Se a amasse, não teria... Não teria mudado de sexo, eliminando a possibilidade de voltar pra ela.'

           'Tenente... Que seja! Por que você acha que seu avô me ameaçou?'

           'Não sei. Tudo o que sei é que ele te odeia e odeia a mim por ser seu filho.'

           'Conheci a Larissa numa boate de dragqueens, sabia disso?'

           'Não porra! Não sei nada sobre você, e na boa... Não tô muito a fim de ouvir isso. Minha mãe morreu cara, morreu. Eu nunca mais vou vê-la... Tô fodido!'

           'Guto...'

           'Não faça isso. Não me chame assim, só ela me chamava assim.'

           'Tudo bem. Luiz... Sei que não é muito e que você não gosta da ideia, mas... Sou tudo o que você tem.'

           'Realmente animador.' Olhei para o teto e depois encarei ele de novo. 'Olha só... Você é meu pai e não tenho como mudar isso. Se me permitir ficar aqui até arrumar um trampo, eu agradeço. Depois, eu vou embora e cada um segue seu rumo, tá beleza?'

           'Fique o tempo que quiser. Já disse, fique à vontade. Vou me retirar, você deve estar cansado. Ali é a cozinha, se quiser comer ou beber algo. Você pode ficar em um dos dois primeiros quartos, o último é o meu.' Eu apenas balancei a cabeça confirmando sei lá o que. Ele se foi e eu fiquei bufando e zanzando pela sala. Não conseguia entender nada do que estava acontecendo.

           Olhei pela vidraça e vi a noite pontilhada pelas luzes da cidade. As gigantescas avenidas repletas de automóveis e os prédios enormes exibindo suas majestosas luzes. Tudo era muito novo para mim. Peguei o celular e instintivamente liguei para Samanta.

           'Oi. Não muito. Encontrei, mas não era quem eu esperava. Ah, meu... é foda! Ele não é ele mais, é ela saca? Ah, é complicado. Não sei o que fazer, me ajuda?' Lembro claramente o que ela me disse. 'Se te acolheu é porque te ama, se te ama é sua família.'

           Não rolou muito mais conversa depois disso e nunca mais consegui falar com ela. Depois que desliguei, peguei a mochila, me tranquei no primeiro quarto e acendi uma paranga. Eu não consigo explicar o porquê... Mas deitado naquela cama, me senti protegido e livre. Era como se um enorme peso houvesse saído dos meus ombros, a brisa bateu rápido e minhas lágrimas secaram. Apaguei totalmente."


...............................................................................................................

Olá pessoas lindas!

Estou novamente aqui com mais um capítulo quentinho. rsrsrrss

E aí, o que estão achando da história?

Beijos da Pri!!!

xoxo

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro