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Envelope Part 2

◽⚫Brunna Gonçalves⚫◽

Minha cabeça está zumbindo. Como vou aceitar tudo isto? E aparentemente é em meu benefício, para que explore minha sensualidade e meus limites de forma segura... oh, por favor! É de fazer rir. Servi-la e obedecê-la em tudo. Em tudo! Sacudo a cabeça com descrença. Na realidade, os votos de matrimônio não utilizam palavras como... obediência? Desconcerta-me. Os casais ainda dizem isso? Só três meses, por isso houve tantas? Não ficam muito tempo? Ou já tiveram bastante em três meses? Todos os fins de semana? É muito. Não poderei ver Larissa nem os amigos que possa fazer em meu trabalho.. Talvez eu devesse reservar um fim de semana ao mês só para mim. Talvez, quando tiver minha menstruação, parece... prático.

É minha dona! Terei que fazer o que lhe agrade! Caramba.

Estremeço ao pensar que ela poderá me açoitar ou me amarrar. Talvez os açoites não sejam tão graves, embora humilhantes. E me amarrar? Bom, já me amarrou as mãos. Isso foi... bem, foi excitante, muito excitante, assim possivelmente tampouco seja tão grave. Não me emprestará a outro Dominante... maldito seja, é obvio que não. Seria totalmente inaceitável. Por que eu ainda estou pensando sobre isso?

Não posso olhá-la aos olhos. Que estranho! É a única maneira de ter alguma possibilidade de saber o que está pensando. Mas a quem tento enganar? Nunca sei o que está pensando, mas eu gosto de olhá-la nos olhos. São bonitos, cativantes, inteligentes, profundos e escuros, escuros com segredos dominantes. Penso em seu olhar ardente e aperto minhas coxas, eu estremeço.

E não posso tocá-la. Bem, isto não me surpreende. E essas estúpidas regras... Não, não, não posso. Cubro o rosto com as mãos. Isso não é a maneira de manter uma relação. Preciso dormir um pouco. Estou fisicamente esgotada. As travessuras físicas que pratiquei nas últimas vinte e quatro horas foram, francamente, exaustivas. E mentalmente... Oh, mulher, isso é muito para levar a bordo. Como diria Mário Jorge, uma autêntica fodida mental. Possivelmente pela manhã, isso não me pareça uma brincadeira de mau gosto.

Levanto-me e me troco rapidamente. Talvez devesse pedir emprestado para Larissa o seu pijama rosa de flanela. Eu estou precisando do contato com algo fofinho e tranquilizador. Vou para o banheiro para escovar os dentes, vestindo camiseta e calças curtas de pijama.

Eu me olho no espelho do banheiro. Eu não posso considerar isso seriamente...

Meu subconsciente parece sensato e racional, e não sarcástico, como está acostumado a ser. A deusa interior não deixa de saltitar e bater palmas como uma menina de cinco anos. Por favor, vamos fazer isso... se não, acabaremos sozinhas, com um montão de gatos, e suas novelas como companhia.

A única pessoa que já me atraiu, chega com um maldito contrato, um chicote e um sem-fim de regras e cláusulas. Bem, ao menos consegui o que queria este fim de semana. Minha deusa interior deixa de saltar e sorri com serenidade. OH, sim... articula com os lábios, acenando para mim presunçosamente.

Ruborizo ao recordar de suas mãos e sua boca sobre mim, seu corpo dentro do meu. Fecho os olhos, eu sinto a força familiar e deliciosa dos meus músculos de baixo, profundo. Eu quero fazer isso de novo e de novo. Talvez se eu só assinasse para o sexo... ela aceitaria isso? Suspeito que não.

Eu, submissa? Talvez eu venha através dessa forma. Talvez eu o tenha enganado na entrevista. Sou tímida, sim... mas submissa? Eu deixei a Larissa me intimidar... não é mesmo? E esses limites suaves, caramba. Confundo a minha cabeça, embora me tranquilize saber que temos que discuti-los.

Volto para meu quarto. É muito para pensar a respeito. Preciso limpar a cabeça, uma abordagem pela manhã, quando estiver de cabeça fresca para resolver o problema. Guardo os documentos ofensivos na bolsa.

Amanhã... amanhã será outro dia. Meto-me na cama, apago a luz e fico olhando ao teto. Oh, eu queria nunca tê-la conhecido. Minha deusa interior sacode sua cabeça para mim. Ela e eu sabemos que é mentira. Eu nunca tinha me sentido tão viva.

Fecho meus olhos e mergulho em um sono profundo com sonhos ocasionais de camas com dossel, envelopes de papel manilha e intensos olhos castanhos.

(....)

Larissa me acorda na manhã seguinte.

Larissa: Brunna, eu devo chamar você. Você deve ter sentido frio.

Meus olhos se negam a abrir-se. Não só se levantou, mas sim, saiu para correr. Dou uma olhada para o despertador. São oito da manhã. Caramba, dormi mais de nove horas.

Brunna:O que foi? — balbucio meio dormindo.

Larissa: Chegou um homem com um pacote para você. Tem que assinar.

Brunna:O que?

Larissa:Vamos. É grande. Parece interessante. — Ela dá pulinhos entusiasmados e volta para a sala de estar. Saio da cama e pego o robe, que está pendurado na porta. Um homem jovem, com um rabo de cavalo, está em pé na nossa sala de estar, segurando uma caixa grande nas mãos.

Brunna:Olá — eu murmuro.

Larissa:Eu vou preparar um chá. — Larissa diz, indo para a cozinha.

João:Senhorita Gonçalves?

E imediatamente sei quem me manda o pacote.

Brunna:Sim, — eu respondo-lhe com receio.

João:Trago um pacote para você, mas tenho que instalá-lo e lhe ensinar a utilizá-lo.

Brunna:Sério? A estas horas?

João:Eu só cumpro ordens, senhora. — Ele me dá um sorriso encantador, mas profissional, como se dissesse: "não me venha com bobagens".

Ele acaba de me chamar de "senhora"? Envelheci dez anos em uma noite? Se for assim, é culpa do contrato. Franzo os meus lábios com desgosto.

Brunna:Ok, o que é isso?

João:É um MacBook Pro.

Brunna:É claro que é. — Eu digo, rolando os olhos.

João:Ainda não está nas lojas, senhora. É o último da Apple. - Por que não me surpreende? Suspiro ruidosamente.

Brunna:Coloque-o aí, na mesa de jantar. Vou à cozinha para me juntar a Larissa.

Larissa:O que é? — Ela me pergunta curiosa, com os olhos brilhantes.

Também, ela dormiu muito bem.

Brunna:Um notebook de Ludmilla.

Larissa:Por que ela mandou um notebook? Sabe que pode utilizar o meu. — ela franze o cenho.

Não para o que ela tem em mente.

Brunna:Oh, é só um empréstimo. Queria que eu experimentasse isso. — Minha desculpa parece pouco convincente, mas Larissa concorda. Oh meu Deus... eu enganei Larissa Carvalho. Pela primeira vez. Ela me passa uma taça de chá.

O notebook é brilhante, prateado e bastante bonito. Ele tem uma tela muito grande.

Ludmilla Oliveira gosta das coisas grandes... Eu penso no lugar onde ela vive, na verdade, na área de seu apartamento.

João:Ele tem o mais recente sistema operacional e um conjunto completo de programas, além de um disco rígido de 1,5 terabytes, assim terá muito espaço, 32 gigas de RAM... Para que vai utilizá-lo?

Brunna:Bem... para mandar e-mails.

João:E-mails! — Ele exclama pasmo, elevando as sobrancelhas, com um olhar um pouco doente no rosto.

Brunna:E, talvez, navegar na internet? — acrescento, encolhendo os ombros, quase me desculpando.

Ele suspira.

João:Bem, este tem pleno acesso sem fio N, e o instalei com as especificações de sua conta. Este bebê está preparado para funcionar,virtualmente, em todo planeta. — Ele me explica, olhando-o com certo desejo.

Brunna: Minha conta?

João:Sua nova conta de e-mail.

Tenho uma conta de e-mail?

Ele aponta para um ícone na tela e segue me falando, mas é como ruído branco. Não entendo uma palavra do que diz e, para ser sincera, não me interessa. Só me diga como ligá-lo e desligá-lo... o resto eu descobrirei sozinha. Depois de tudo, tem quatro anos que utilizo o da Larissa. Larissa assobia impressionada, assim que o vê.

Larissa:É tecnologia de última geração. — Ela levanta as sobrancelhas para mim. — A maioria das mulheres recebem flores ou talvez jóias, — ela diz sugestivamente, tentando conter um sorriso.

Faço uma careta, mas não posso aguentar séria. Nós duas temos um ataque de risada, o rapaz que mexia no notebook, nos olha perplexo, com a boca aberta. Ele termina e me pede para assinar a folha de entrega.

Enquanto Larissa o acompanha à porta, sento-me com minha taça de chá, abro o programa de correio e descubro que está me esperando um e- mail de Ludmilla . O coração dá um salto. Tenho um email de Ludmilla Oliveira. Abro-o, nervosa.

De: Ludmilla Oliveira.

Data: 22 de maio de 2019 23:15

Para: Brunna Gonçalves.

Assunto: Sua nova ordenadora Querida senhorita Gonçalves :

Confio que tenha dormido bem. Espero que faça bom uso deste notebook, como comentamos.

Estou impaciente pelo jantar com você, na quarta-feira.

Até então, estarei encantada de responder a qualquer pergunta via e- mail, se o desejar.

Ludmilla Oliveira CEO, Oliveira Participações e Empreendimentos Inc.

Aperto em "Responder".

De: Brunna Gonçalves.

Data: 23 de maio de 2019 08:20

Para: Ludmilla Oliveira.

Assunto: Seu novo computador (em empréstimo)

Dormi muito bem, obrigado... por alguma estranha razão... Senhora.

Acreditei entender que o computador era em empréstimo, quer dizer, não é meu.

Brunna

Sua resposta chega instantaneamente.

De: Ludmilla Oliveira

Data: 23 de maio de 2019 08:22

Para: Brunna Gonçalves

Assunto: Seu novo computador (em empréstimo)

O computador é em empréstimo. Indefinidamente, senhorita Gonçalves. Observo, pelo seu tom, que andou lendo a documentação que lhe dei. Tem alguma pergunta?

Ludmilla Oliveira CEO, Oliveira Participações e Empreendimentos Inc.

Não posso evitar de sorrir.

De: Brunna Gonçalves

Data: 23 de maio de 2019 08:25

Para: Ludmilla Oliveira

Assunto: Mentes inquisitivas

Tenho muitas perguntas, mas não me parece adequado fazer isso via e-mail, e alguns de nós tem que trabalhar para ganhar a vida.

Não quero, nem necessito, um computador indefinidamente. Até mais tarde. Que tenha um bom dia... Senhorita.

De: Ludmilla Oliveira

Data: 23 de maio de 2019 08:26

Para: Brunna Gonçalves

Assunto: Seu novo computador (de novo em empréstimo)

Até mais tarde, querida.

P.S.: Eu também trabalho para ganhar a vida.

Ludmilla Oliveira CEO, Oliveira Participações e Empreendimentos Inc.

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