Surpresa
〰️✨〰️Penúltimo capítulo〰️✨〰️
🍒▫️Cheryl Blossom ▫️🍒
Há luz em toda parte. Quente, brilhante, uma luz penetrante, e eu me esforço para mantê-la de lado por mais alguns preciosos minutos. Eu quero me esconder, somente por mais alguns minutos. Mas o brilho é muito forte, e eu finalmente sacudo minha cabeça e abro os olhos. Uma manhã gloriosa em Vancouver me cumprimenta, o sol se derramando através das janelas altas e inundando o quarto com uma luz clara demais. Por que nós não fechamos as persianas ontem à noite? Eu estou na cama de Antoinette e percebo que ela não está aqui.
Eu me sento por um momento encarando a vista sublime do horizonte de Vancouver através das janelas altas.Saio da cama me sentindo dura, e por falta de uma melhor expressão, bem amassada. Sim, isso deve ser efeito de tanto sexo, depois de uma rápida ida ao banheiro, eu vou a procura de Antoinette.
Ela não está na sala, mas uma elegante mulher de meia idade está limpando a área da cozinha. A visão dela me para no meio do caminho. Ela tem cabelo pretos curto e olhos castanho escuro; ela está vestindo uma camisa branca simples sob medida e uma saia reta azul marinho. Ela sorri amplamente quando me vê.
- Boa dia, Srta. Blossom. Você gostaria de um café da manhã? — O tom dela é cálido, mas sério, e eu estou atordoada.
Eu estou apenas usando uns dos blusões de Antoinette. Eu me sinto autoconsciente e envergonhada pela minha falta de roupas.
- Eu sinto que nós nos conhecemos em desvantagem. — Minha voz está baixa, incapaz de esconder a ansiedade na minha voz.
- Ah, eu sinto muitíssimo, eu sou a Sra. Lusinete Fonseca, sou a empregada da Srta. Topaz.
Ah.
- Você gostaria de um café da manhã, Senhorita?
- Só um pouco de chá está ótimo, obrigada. Você sabe onde Antoinette está?
- Em seu escritório.
- Obrigada.
Eu fugi para o escritório. Eu enfio minha cabeça timidamente pela porta. Ela está no telefone, de frente para a janela, com calça preta e uma camisa branca. Seu cabelo ainda está molhado do banho.
- Eu preciso disso pronto pra hoje.... Irei levá-la hoje para o local, e quero tudo pronto....Augusto estou falando sério, será uma surpresa e quero que tudo esteja pronto assim que eu levar ela ao local hoje a tarde. - ela me nota na porta. Ela continua sua conversa, seus olhos nunca deixando os meus.— Esperarei sua ligação, assim que tudo estiver pronto.
Ela desliga a ligação.
- Bom dia Srta. Blossom, sabia que é feio ouvir conversas das pessoas?- Ela fala me encarando.
- Bom dia Topaz, e me desculpe.
Ela dá a volta em sua mesa com a sua graça de sempre e para na minha frente. Ela tem um cheiro tão bom. Ela gentilmente acaricia minha bochecha com as costas de seus dedos.
- Eu não queria te acordar, você parecia tão pacífica. Você dormiu bem?
- Eu estou muito bem descansada, obrigada. Eu apenas vim te dizer, oi, antes de tomar banho.
Ela se inclina para frente e me beija gentilmente, e eu não posso evitar. Eu jogo meus braços ao redor do pescoço dela e os meus dedos se contorcem em seu cabelo ainda molhado. Empurrando o meu corpo contra o dela, eu a beijo de volta. O meu ataque a toma de surpresa, mas depois de um segundo, ela responde, um gemido baixo em sua garganta. Suas mãos deslizam para o meu cabelo e pelas minhas costas para segurar o meu traseiro nu, sua língua explorando a minha boca. Ela se afasta, seus olhos semicerrados.
- Bem, dormir parece combinar com você, — ela murmura. — Eu sugiro que você vá e tome o seu banho, ou eu deitarei você na minha mesa, agora.
- Eu escolho a mesa.
Ela me olha atordoada por um milissegundo.
- Você realmente gostou disso, não é, Srta. Blossom? Você está se tornando insaciável, — ela murmura.
- Eu só sou insaciável com você, — eu sussurro.
Seus olhos se arregalam e escurecem enquanto suas mãos acariciam o meu traseiro nu.
- Pode apostar, só eu, — ela rosna, e de repente com um movimento fluído, ela tira todos os seus projetos e documentos para fora da mesa e eles se dispersam pelo chão, ela me pega nos braços, e me deita na mesa na extremidade mais curta da mesa para que a minha cabeça esteja quase na beirada.— Você vai ter, o que você quer, baby. - Ela abaixa suas calças e segura na minha cintura.
Um sorriso malicioso em seu rosto. E em um momento, ela está me preenchendo, segurando minha cintura com firmeza, e enterrando em mim profundamente.
- Cristo, Cheryl. Você está tão pronta, — ela sussurra.
Colocando minhas pernas ao redor da cintura dela, eu a seguro da única maneira que eu consigo enquanto ela fica de pé, me encarando, olhos castanhos brilhando, apaixonada e possessiva. Ela começa a se mover. Isso não é fazer amor, isso é foder – e eu amo. Eu gemo. É tão cru, tão carnal, está me fazendo tão lasciva.
Ela retorce o quadril de um lado para o outro, e a sensação é incrível.
Oh meu Deus. Eu fecho meus olhos, sentindo a acumulação – aquela deliciosa, lenta subida.
Puxando-me mais para cima,a sua carícia aumentando uma fração. Eu gemo alto. Eu sou toda sensação... toda dela, aproveitando cada estocada, cada pressão. E ela pega o ritmo, enfiando mais rápido... com mais força... e o meu corpo inteiro está se movendo ao seu ritmo, e eu posso sentir a rigidez nas minhas pernas, e as minhas entranhas tremendo e se acelerando.
- Vamos lá, amor, goze pra mim.
Eu grito enquanto aperto seu membro me desmanchando nela, caindo sobre ela. Ela enfia dentro de mim e para abruptamente enquanto ela alcança seu próprio clímax.
- Que inferno você faz comigo? — ela sussurra enquanto ela morde meu pescoço. — Você me seduz totalmente, Cheryl. Você tem uma poderosa magia.
Eu pressiono minhas pernas com mais força ao redor dela.
- Sou eu que estou seduzida, — eu sussurro.
Ela olha para cima, me observando, sua expressão está desconcertada, alarmada até. Colocando suas mãos em cada lado do meu rosto, ela segura minha cabeça no lugar.
- Você está dolorida? — ela pergunta, se inclinando em cima de mim.
- Um pouco, — eu confesso.
- Eu gosto que você esteja dolorida. — Seus olhos ardem. — Isso a faz lembrar onde eu estive aí, e somente eu.
Ela pega o meu queixo e me beija com força, então fica de pé e estica sua mão para me ajudar a levantar. Eu olho para o telefone que estava na mesa.
- Com quem você falava mais cedo? - Pergunto lembrando de sua conversa sobre alguma surpresa pra mim.
- Para de ser curiosa Cheryl. - Ela fala séria e eu arruma sua blusa em mim.
- É melhor eu ir tomar um banho. — Eu fico de pé e passo por ela. Ela faz uma careta e passa a mão no cabelo.
- Eu tenho mais umas duas ligações para fazer. Eu me juntarei a você para o café da manhã quando você sair do chuveiro. Eu acho que a Sra. Fonseca guardou suas roupas em seu closet.
O quê? Quando diabos ela fez isso? Eita, será que ela podia nos ouvir? Eu ruborizo.
- Obrigada, — eu murmuro.
- Não foi nada, — ela responde automaticamente, mas há um tom em sua voz.
Eu não vou agradecer por você ter-me fodido. Apesar de ter sido bom...
- O quê? — ela pergunta, e eu percebo que estou fazendo careta.
- O que está errado? — eu pergunto baixinho.
- O que você quer dizer?
- Bem... você está mais estranha do que o normal.
- Você me acha estranha? — ela tenta segurar um sorriso.
- Você me entendeu Antoinette. - Eu inclino minha cabeça para um lado. - O que você está escondendo de mim?
- Eu pensei que você iria tomar um banho.
Oh, ela está me dispensando.
- Sim... hum, eu te vejo em um momento. — Eu corro para fora de seu escritório atordoada.
Ela parecia feliz. Por quê? Eu sou uma pessoa bastante curiosa, eu não gosto de surpresas, e sei que Antoinette está aprontando algo e eu não estou gostando nada disso.
Nete ainda está na cozinha.
- Você gostaria de um pouco de chá agora, Srta. Blossom?
- Eu vou tomar banho primeiro, obrigada, — eu murmuro.
No chuveiro, eu tento descobrir o que será que Antoinette está aprontando. Ela é a pessoa mais complicada que eu conheço, e eu não consigo entender a mudança constante do seu humor. Ela parecia bem animada quando eu entrei em seu escritório. Eu fico feliz que estou mudando ela aos poucos, de uma mulher completamente fechada e fria, eu consegui trazer uma Antoinette contente e completamente amorosa, tirando as partes que ela ainda me castiga, mas logo logo resolveremos esse assunto.
Eu seco o cabelo com a toalha, e penteio meu cabelo com o único pente de Antoinette, e o amarro em um coque. Minhas roupas estão dobrados no guarda-roupa juntamente com o meu sutiã e calcinha. A Sra. Fonseca é uma maravilha. Colocando meus sapatos vinho , eu endireito o meu vestido preto, respiro fundo, e sigo de volta para a grande sala.
Antoinette ainda não está em nenhum lugar para ser vista, e a Nete está verificando o conteúdo da despensa.
- Chá agora, Srta. Blossom? — ela pergunta.
- Por favor. — Eu sorrio para ela. Eu me sinto um pouco mais confiante agora que estou vestida.
- Você gostaria de algo para comer?
- Não, obrigada.
- Claro que você vai comer alguma coisa, — Antoinette vocifera, olhando de cara feia. — Ela gostaria de panquecas, bacon, e ovos.
- Sim, Srta. Topaz. O que você gostaria, senhora?
- Omelete, por favor, e um pouco de fruta. — Ela não tira seus olhos de mim, sua expressão indecifrável. — Sente, — ela ordena, apontando para um dos bancos da mesa.
Eu aceito, e ela se senta ao meu lado enquanto a Nete se ocupa com o café da manhã. Deus, eu fico nervosa só de imaginar alguém ouvindo nossa conversa.
- Ansiosa para entrevista?
- Sim, estou.
- Espero que te aceitem. - Ela diz em um tom estranho e eu a encaro com as sobrancelhas arqueadas.
- O que você quis dizer com isso?
- Estou te desejando sorte Blossom. - Ela põe suas mãos na minha coxa e sobe devagarinho.
- Antoinette... - Susurro corando e olho para Nete que estava de costas fazendo nosso café da manhã. - para Antoinette. - Digo assim que ela toca minha calcinha me fazendo fechar as pernas entre sua mão. - Por que você desvia do assunto e parte pra safadeza? - Pergunto baixo e a olho.
Antoinette continua com sua mão perto da minha calcinha, ela me encarava como se não tivesse fazendo nada demais. Ela acaricia minha intimidade e tenta por minha calcinha para o lado mais eu agarro sua mão e retiro do local.
- Não! - Digo firme e ela solta uma risadinha. - Se você continuar debochando da minha cara vou fazer greve de sexo.
Parece que o jogo virou Antoinette Topaz.
Antoinette ia falar algo, mas Nete apareceu com nosso café da manhã e ficamos calada enquanto comemos. Depois de limpar as panelas, Nete sai da sala.
- Você estava falando sério?
- Sobre? - Continuo comendo meus bacons.
- Sobre a greve de sexo Cheryl. - Eu a encaro e vejo que ela estava com um certo receio do que eu disse for verdade.
- Sim Antoinette. - A respondo séria e ela abaixa a cabeça.
Eu me sinto tão forte, quando digo coisas que afeta Antoinette, antes ela não era assim... Talvez seja o poder de Cheryl Blossom.
- Parece que você só pensa em sexo. - Digo e tomo meu chá.
- Termina de comer logo, você vai se atrasar para sua entrevista-Ela se levanta - Lembre- se que eu vou te levar - Ela diz e sai da cozinha me deixando sozinha.
(.........)
- Boa sorte. - Antoinette diz assim que paramos em frente a escola de dança de Vancouver.
- Você está chateada comigo? - Pergunto e ela me encara, sua feição não demonstrava nada.
- Não Cheryl... - Ela diz em um tom suave. - Agora vai lá e dá tudo de si. - Ela beija minha bochecha. - quando acabar me liga, vou pedir para Sweet Pea vim te buscar, tudo bem?
- Claro. - Dou um selinho nela e saio do carro. - Tchau. - Me despeço dela e entro no local.
(.......)
🦋▫️Antoinette Topaz▫️🦋
- Está tudo pronto Senhora. - Augusto aparece na minha frente com um papel e eu assino. - Tenho certeza que ela vai gostar.
Olhamos para a enorme escola de dança que eu acabei de comprar. Sim eu comprei uma escola de dança para Cheryl, ela não sabe disso, vai saber hoje a tarde, assim que ela sair de sua entrevista que eu sei que ela não será aceitar, já que eu paguei a dona de lá, para não aceitar Cheryl, ela aceitou de bom agrado, o que o dinheiro não faz com as pessoas não é?
- Muito obrigada. - Digo entregando o papel novamente. - Espero que ela aceite, ela é difícil de aceitar presentes. - Augusto rir.
- Minha esposa também. - Ele me olha com um sorriso.- O que você está fazendo por ela é lindo Antoinette, você já pensou na possibilidade de pedir ela em casamento? Vocês duas parecem um casal em tanto. - Eu nunca pensei em me casar um dia até conhecer Cheryl, mas eu acho que ainda está muito cedo,ou não....
Meu celular começar a tocar e vejo que é ela.
- Antoinette Eu já vou indo, obrigada mais uma vez. - Digo e ele apenas sorrir e vai embora.
_________
- Oi... - Cheryl fala e percebo que ela está triste, mas eu já sei o motivo.
- Oi amor, aconteceu alguma coisa? - Pergunto entrando no papel.
- Eu não quero falar sobre isso no telefone, pode vim me buscar, por favor... - Ela pede.
- Claro, vou ligar para Sweet, em 10 minutos estamos aí.
- Esperarei aqui.
____________
Desligo a ligação, e logo ligo para Sweet que menos de 5 minutos me encontra no local e fomos pegar Cheryl.
Cerca de 6 minutos chegamos e ela estava parada de frente para a escola onde ela acabou de fazer a entrevista, ela estava com uma cara triste, e eu sentir um aperto no coração, me sentindo culpada, mas era para uma boa causa.
- Oi. - Digo assim que saio do carro e eu a abraço.
- Vamos logo.. Por favor. - Ela fala e eu a aperto mais em meus braços.
- Claro, mas primeiro vamos a um lugar. - Digo e ela desfez o abraço e me encara.
- Aonde?
- Surpresa baby, agora vamos logo. - Pego em sua mão e entramos no carro.
Logo Sweet Pea dá partida rumo a nova escola que se abrirá logo logo aqui em Vancouver, e a dona será minha mulher, Cheryl Blossom.
- Onde estamos? - Cheryl pergunta olhando para a escola que já estava pronta por fora, só faltava a parte de dentro, como os móveis.
- Você saberá. - Digo e Sweet Pea estaciona na frente do local. - Vem. - Cheryl ficou indecisa no começo, mas depois saiu do carro.
Caminhamos de mãos dadas até a porta da frente e eu dei uma chave para ela que abriu a porta.
- Aqui é lindo. - Ela diz admirando o local.
Por dentro era tudo branco com bege, por dentro estava vazio, já que eu quero que Cheryl decore com seu gosto, só havia janelas enfeitando o local. Nas paredes havia alguns detalhes desenhados e aposto que Cheryl deixará já que os detalhes era bonito.
- E vai ficar mais lindo ainda quando você decorar.
- Como assim eu decorar? . - Ela me encara e eu dou um sorriso. - Antoinette eu não acredito. - Ela bate no meu braço de leve.
- Essa escola agora é sua. - Digo e vejo que seus olhos começaram a lacrimejar.
- Eu não posso aceita Antoinette ... Isso é...
- Cheryl... - A repreendo e coloco minhas mãos em seu rosto fazendo com que ela me encarasse. - Eu disse para você que iria realizar seu sonho de ter sua própria escola de dança. - Seco algumas lágrimas que caiam de seus olhos. - Quando eu te contei quem eu era, e você não me achou estranha, quando você viu o monstro dentro de mim, e não correu pra longe, quando você me abraçou, apesar dos espinhos, quando você foi a única que me fez ser outra pessoa, foi então que eu descobri meu lugar. Cheryl você foi a melhor coisa que me aconteceu, não recusa esse meu presente pra você, você merece isso e mais coisa por consigui conquistar meu coração. - Eu beijo seus lábios e ela sorrir.
- Obrigada. - Ela me abraça apertado e eu sorrio. - Obrigada mesmo, eu te amo Topaz. - Ela me dá vários selinhos e logo aprofunda o beijo, eu aperto sua cintura e mordo seus lábios, fazendo ela soltar um gemido manhoso.
- Eu também te amo Blossom. - Digo e volto a beijá-la.
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