Puta Merda
🍒▫️Cheryl Blossom ▫️🍒
O melhor jeito de fazer uma pessoa confessar seus sentimentos é mentindo pra ela. Eu não vou a lugar nenhum, eu só quero saber se realmente Antoinette Topaz é apaixonada por mim, eu quero ouvir ela falando olhando nos meus olhos, mas o medo de esta criando expectativas é grande. Eu sei que seu ponto fraco sou eu, então se eu disser que vou ficar dias sem ver ela, ela vai pirar como fez nesse momento.
A sala de jantar me faz lembrar nosso jantar privado em Heathman. Um lustre de cristal pendurado sobre a mesa de madeira escura e há um espelho enorme e esculpido, na parede. A mesa está servida e coberta com uma toalha de mesa de linho branco, uma tigela de peônias rosas pálidas como o peça central. É impressionante.
Tomamos nossos lugares. O Sr. Topaz está na cabeceira da mesa, enquanto eu me sento no seu lado direito, Antoinette está acomodado ao meu lado. O Sr. Topaz agarra a garrafa aberta de vinho tinto e oferece um pouco para Elisabeth. Verônica toma sua cadeira ao lado de Antoinette e pega a sua mão, aperta firmemente. Antoinette sorri calorosamente para ela.
- Onde você conheceu Cheryl? — Verônica pergunta a ela.
- Ela me entrevistou para a revista estudantil da WSU.
- A que Elisabeth edita, — eu adiciono, na esperança de desviar a conversa para longe de mim.
Verônica sorri para Elisabeth, sentada em frente, ao lado de Jughead e eles começam a conversar sobre a revista dos alunos.
- Vinho, Cheryl? — O Sr. Topaz pergunta.
- Por favor. — Eu sorrio para ele. O Sr. Topaz levanta para encher o resto dos copos.
Eu olho para Antoinette. Ela se vira para olhar para mim, sua cabeça está inclinada para um lado.
- O que? — Ela pergunta.
- Por favor, não fique brava comigo, — eu sussurro.
- Eu não estou brava com você.
Eu fico olhando para ela. Ela suspira.
- Sim, eu estou louca com você. — Ela fecha seus olhos brevemente.
- Louca a ponto de dar palmadas? — Eu pergunto nervosamente.
- Sobre o que vocês duas estão cochichando? — Elisabeth interrompe.
Eu coro e Antoinette olha para ela em um olhar 'tire o seu rabo fora do caminho', de modo que até Elisabeth murcha sob o seu olhar.
- Apenas sobre a minha viagem para a Geórgia, — eu digo docemente, com a esperança de encerrar o assunto.
Elisabeth sorri, com um brilho perverso em seu olhar.
- Como estava Matheus quando você foi se despedir dele na sexta-feira?-Puta merda, Elisabeth. - Eu nem me despedir dele naquele dia. - Mentirosa de uma figa.
Eu arregalo meus olhos para ela. O que ela está fazendo? Ela arregala seus olhos para mim de volta, e eu percebo que ela está tentando deixar Antoinette ficar ciumenta. Como ela sabe pouco. Eu pensei que tinha conseguido acabar com isso.
- Ele estava bem, — eu murmuro. Antoinette se inclina.
- Louca de dar palmadas, — ela sussurra. —Especialmente agora. — Seu tom era calmo e mortal.
Merda!! Elisabeth está estragando meus planos.
Simone reaparece carregando dois pratos, seguida por uma mulher muito jovem, com tranças ruivas, vestida elegantemente de azul claro, carregando uma bandeja de pratos. Seus olhos imediatamente acham Antoinette na sala. Ela cora e olha para Antoinette sob seu rímel nos longos cílios.
O que!
Em algum lugar na casa o telefone começa a tocar.
- Com licença, — O Sr. Topaz levanta novamente e sai.
-Obrigado, Débora, — Simone diz suavemente, franzindo a testa com a saída do Sr. Topaz. — Só deixe a bandeja no console. — Débora acena a cabeça, e com outro olhar furtivo para Antoinette, ela parte.Então, os Topaz's tem empregadas, e a empregada está de olho em cima da minha pretende a Dominante. Pode esta tarde conseguir ficar pior? Eu franzo a testa e olho para minhas mãos no meu colo.
Rodolfo retorna.
- Ligação para você, querida. É do hospital, — ele diz para Simone.
- Por favor, comece, todo mundo. — Simone sorri enquanto me dá um prato e parte.
Cheira delicioso, – chouriço e vieiras com pimentões vermelhos assados e cebolinhas, polvilhado com salsa. Apesar de ter meu estômago revolto com as ameaças veladas de Antoinette, os olhares sublinhar da bonita e pequena Senhorita Maria Chiquinha e a perda da minha roupa íntima, eu estou com fome. Eu coro quando percebo que o esforço físico de ontem me deu tamanho apetite.
Momentos depois Simone retorna, com a sobrancelha franzida. O Sr. Topaz vira a cabeça de um lado... como Antoinette.
- Tudo bem?
- Outro caso de sarampo, — Simone suspira.
- Santo Deus.
- Sim, uma criança. O quarto caso este mês. Se as pessoas vacinassem as suas crianças. — Ela agita sua cabeça tristemente, e então sorri. — Eu estou tão contente que nossos filhos nunca tiveram isso. Eles nunca pegaram qualquer coisa pior que catapora, ainda bem. Pobre Jugh, — ela diz enquanto ela senta-se, sorrindo com indulgencia para o filho. Jugh franze a testa torce desconfortavelmente. — Toni e Vero tiveram sorte. Elas tiveram isto tão suavemente, que dividiram apenas uma mancha entre elas.
Verônica deu uma risadinha e Antoinette revirou os olhos.
- Então, você pegou o jogo dos Marinheiros, Pai? — Jughead claramente estava interessado a mudar de assunto.
Os aperitivos são deliciosos, eu me concentro em comer enquanto Jughead, Rodolfo e Antoinette conversam sobre beisebol. Antoinette parece relaxada e tranquila conversando com sua família. Minha mente está trabalhando furiosamente. Porra Elisabeth, que jogo ela está jogando? Antoinette vai me punir? Eu me acovardo com o pensamento. Não assinei aquele contrato ainda. Talvez eu não o faça. Talvez eu realmente vou para Geórgia onde ela não pode me alcançar.
- Como você está se estabelecendo em seu novo apartamento querida? — Simone pergunta educadamente.
Sou grata por sua pergunta, distraindo-me de meus pensamentos discordantes, e eu conto a ela sobre nossa mudança.
Como nós terminamos nossos pratos iniciais, Débora aparece, e não pela primeira vez, eu queria me sentir capaz de pôr minhas mãos livremente em Antoinette só para a deixar saber que, ela pode ter cinquenta tons de ruim, mas ela é minha. Ela começa a limpar a mesa, escovando demasiado perto de Antoinette para o meu gosto. Felizmente, Antoinette parece alheia a ela, mas minha deusa interior está queimando sem chama e não em um bom caminho.
Beth e Verônica estão encerando líricos sobre Paris.
- Você esteve em Paris, Cheryl? — Verônica pergunta inocentemente, distraindo-me de meu devaneio de ciúmes.
- Não, mas eu adoraria ir.
- Nós fomos a Paris na lua de mel. — Simone sorriu para Rodolfo que devolveu o sorriso para ela.
É quase embaraçoso testemunhar. Eles obviamente se amam profundamente, e pergunto-me por um breve momento como deve ser crescer com ambos os pais.
- É uma bela cidade, — Verônica concorda. — Apesar dos parisienses.- Antoinette, você devia levar Cheryl para Paris, — Verônica declara com firmeza.
- Eu penso que Cheryl prefere Londres, — Antoinette diz baixinho.
Oh... ela lembrou. Ela coloca sua mão em meu joelho, seus dedos que viajam até a minha coxa. Meu corpo inteiro aperta em resposta. Não... não aqui, não agora. Eu coro e endureço, tentando ficar longe dela. Sua mão em minha coxa me acalma. Eu procuro o meu vinho, em desespero.
A pequena senhorita Maria Chiquinha européia retorna, toda com olhares tímidos e balançando os quadris, com nossa reentrada, um Beff Wellington, eu acho. Felizmente, ela nos dá os pratos e então parte, embora ela demore dando a Antoinette o seu. Ela olha intrigada para mim enquanto eu assisto-a fechar a porta da sala de jantar.
- Então, o que havia de errado com os parisienses? — Jughead pergunta a sua irmã. — Eles não ligaram para suas maneiras encantadoras?
- Ugh, não eles não fizeram. E Monsieur Floubert, o ogro com quem eu estava trabalhando, ele era um tirano dominador.
Eu engasguei com meu vinho.
- Cheryl, você está bem? — Antoinette perguntou, mantendo a sua mão em minha coxa.
O humor retornou a sua voz. Oh graças a Deus. Quando eu concordo com a cabeça, ela bate levemente em minhas costas suavemente, e só retira sua mão quando ela vê que eu me recuperei.
A carne estava deliciosa, servida com batatas doces assadas, cenouras, nabos e feijões verdes. E estavam mais saborosas desde que Antoinette conseguiu apresentar seu bom-humor para o resto da refeição. Eu suspeito que é porque eu estou comendo com tanto gosto. A conversa flui livremente entre os Topaz's, quentes e carinhosos, suavemente provocando uns aos outros. Durante a nossa sobremesa de limão syllabub, Verônica nos presenteia com suas façanhas em Paris, passando a um ponto de falar em francês fluente. Todos nós olhamos para ela e ela olha de volta confusa, até Antoinette dizer a ela, também em francês fluente, o que ela tinha feito, então ela explode em um ataque de risos. Ela tem uma risada muito contagiante e logo todos estamos às gargalhadas.
Jughead fala sobre seu projeto de edifício mais recente, uma nova comunidade eco amigável ao norte de vancouver. Eu olho para Elisabeth, e ela está pendurada em cada palavra que Jughead diz, seus olhos ardem com luxúria ou o amor. Eu ainda não descobri. Ele sorri para ela, e é como se uma promessa não dita passasse entre eles.
Eu suspiro e espio Antoinette. Ela é tão bonita, eu podia olhar para ela para sempre. Antoinette tem um rosto angelical, e meus dedos coçam para tocar e sentir contra meu rosto, contra meus seios... entre minhas coxas. Eu coro com a direção de meus pensamentos. Ela olha para em mim e levanta sua mão para puxar meu queixo.
- Não morda seu lábio, — ela murmura com voz rouca. — Eu quero fazer isto.
Simone e Verônica tiram as louças da sobremesa e seguem para a cozinha, enquanto Rodolfo, Elisabeth, e Jughead discutem os méritos dos painéis solares no Estado de Washington. Antoinette , finge interesse na conversa, põe sua mão mais uma vez em meu joelho, e seus dedos viajam pela minha coxa. Minha respiração está aos trancos, e eu aperto minhas coxas juntas em uma tentativa para deter seu progresso. Posso vê-la sorrir maliciosamente.
- Eu devo dar a você uma excursão pela propriedade? — Ela pergunta para mim bastante abertamente.
Eu sei que estou querendo dizer sim, mas eu não confio nela. Antes de eu poder responder, porém, ela está em pé e estendendo a sua mão para mim. Eu coloco minha mão na sua, e sinto todo o aperto dos músculos no fundo do meu ventre, respondendo aos seus escuros e famintos olhos castanhos.
- Com licença, — eu digo para o pessoal e sigo Antoinette para fora da sala de jantar.
Ela me leva pelo corredor e pela cozinha onde Verônica e Simone estão empilhando os pratos na máquina de lavar. Maria Chiquinha européia não está em nenhum lugar visível.
- Eu vou mostrar a Cheryl o quintal, — Antoinette diz inocentemente para sua mãe.
Ela nos acena com um sorriso, enquanto Verônica volta para a sala de jantar. Nós saímos para uma área de pátio de laje cinzenta, iluminado por luzes embutidas.
Há uns arbustos em vasos de pedra cinzenta e uma mesa de metal e cadeiras chiques em um canto.
Antoinette passa para eles, em mais alguns passos, estamos sobre um vasto gramado que leva até a baía... oh meu, é lindo. Vancouver cintila no horizonte, é fresca, brilhante, o sol de maio abre um caminho de prata cintilante através da água em direção a um cais onde dois barcos estão atracados. Ao lado do cais está uma casa de barcos. É tão pitoresco, tão pacífico. Eu olho e bocejo por um momento.
Antoinette me puxa atrás dela, e meus saltos afundam na grama macia.
- Pare, por favor. — Eu estou tropeçando em seu rastro. Ela para e olha em mim, sua expressão é insondável. — Meus saltos. Eu preciso tirar meus sapatos.
- Não se preocupe, — ela diz, e ela se abaixa e coloca-me por cima de seu ombro. Eu grito ruidosamente com surpresa chocada, e ela me dá um tapa no traseiro.
- Fique quieta, — ela rosna.
Merda, isso não é bom.
Ela está louca sobre algo, poderia ser Matheus, Geórgia, sem calcinha, mordendo lábio. Merda, ela é fácil de irritar.
- A onde nós estamos indo? — Eu respiro.
- Casa de barcos.
Eu agarro-me em seus quadris, por que estou de cabeça para baixo, ela anda a passos largos de propósito, através do gramado.
- Por quê? — Eu sôo ofegante, saltando sobre seu ombro.
- Eu preciso estar só com você.
- Por quê?
- Porque eu quero conversar com você.
- Sobre o quê?.
- Você vai descobrir.
- Eu não quero ir. — peço sem fôlego.
- Cheryl, confie em mim.
Puta merda!
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