O Quarto Vermelho
🍒▫️Cheryl Blossom ▫️🍒
Antoinette abre a porta para sua sala de jogos, afastando para que eu possa entrar, eu estou mais uma vez no Quarto Vermelho da Dor. Ainda é o mesmo, o cheiro de couro, frutas cítricas, madeira escura polida, todo muito sensual. Meu sangue está correndo aquecido e assustado pela adrenalina misturada com luxúria e desejo em meu sistema. É um coquetel arrojado, potente. Antoinette mudou de postura completamente, sutilmente se alterou, está mais dura e mais cruel. Ela olha para mim e seus olhos estão aquecidos, lascivos... hipnóticos.
- Quando você está aqui, você é completamente minha, — ela respira, cada palavra é lenta e medida. — Para fazer como eu achar melhor. Você entende?
Seu olhar é tão intenso. Concordo com a cabeça, minha boca está seca, meu coração bate de tal forma que parece querer sair de meu peito.
-Tire os sapatos, — ela ordena suavemente.
Eu engulo, e bem desajeitada, tiro-os. Ela se inclina e paga-os e os deposita ao lado da porta.
- Ótimo. Não hesite quando eu lhe pedir para fazer alguma coisa. Agora eu vou tirar este vestido de você. Algo que eu queria fazer a alguns dias, se bem me lembro. Eu quero que você esteja confortável com seu corpo, Cheryl. Você tem um corpo bonito, e eu gosto de olhar para ele. É uma alegria para meus olhos. De fato, eu podia olhar você o dia todo, e eu não quero você embaraçada ou envergonhada com a sua nudez. Você entende?
- Sim.
- Sim, o que? — Ela se inclina olhando para mim.
- Sim, Senhora.
- Você quer dizer isso?.
- Sim, Senhora.
- Bom. Erga seus braços acima de sua cabeça.
Eu faço conforme fui instruída, ela se abaixa e agarra a bainha do vestido. Lentamente, ela puxa meu vestido bem acima de minhas coxas, meus quadris, minha barriga, meus seios, meus ombros e acima de minha cabeça. Ela está me examinando novamente e distraidamente dobra meu vestido, sem tirar os olhos de mim.
Ela o coloca na caixa grande ao lado da porta. Alcançando-me, ela puxa o meu queixo, seu toque me queimando.
- Você está mordendo o lábio, — ela respira. — Você sabe o que isso causa em mim, — ela acrescenta sombriamente. — Vire-se.
Viro-me imediatamente, sem hesitação. Ela desabotoa meu sutiã e então toma ambas as alças, lentamente ela puxa para baixo de meus braços,roçando a minha pele com seus dedos e a ponta de suas unhas dos polegares, enquanto desliza meu sutiã. Seu toque envia calafrios pela minha espinha abaixo, despertando todas as terminações nervosas de meu corpo. Ela está de pé atrás de mim, tão perto que eu sinto o calor que irradia dela, aquecendo-me, toda. Ela puxa meu cabelo que cai solto por minhas costas, pega um punhado em minha nuca, e angula minha cabeça para um lado. Ela corre seu nariz no meu pescoço exposto, inalando todo o caminho, então vai até minha orelha. Os músculos da minha barriga se apertam. Droga, ela mal me tocou, e eu a quero.
- Você cheira tão divino como sempre, Cheryl, — ela sussurra enquanto coloca um beijo suave em baixo de minha orelha.
Eu gemo.
- Quieta, — ela respira. — Não faça um som.
Puxando meu cabelo atrás de mim, para minha surpresa, ela começa a trançá-lo em uma trança grande, seus dedos rápidos e ágeis. Ela amarra isso com algo que não vejo e quando acaba dá um puxão rápido, assim sou forçada a voltar contra ela.
- Gosto de seu cabelo trançado assim, — ela sussurra.
Hmm... por quê?
Ela libera o meu cabelo.
- Vire-se, — ela ordena.
Eu faço como ela manda, minha respiração está difícil, medo e desejo misturados. É uma mistura intoxicante.
- Quando eu disser a você para entrar aqui, assim é como você deve estar vestida. Só de calcinha. Você entende?
- Sim.
- Sim, o que? — Ela franze a testa para mim.
- Sim, Senhora.
Um traço de um sorriso ergue o canto de sua boca.
- Boa menina. — Seus olhos queimam nos meus. — Quando eu disser a você para entrar aqui, eu espero que você se ajoelhe ali. — Ela aponta para um lugar ao lado da porta. — Faça isto agora.
Eu pisco, processando suas palavras, me viro e bastante desajeita me ajoelho-me como indicado.
- Você pode se sentar-se sobre os calcanhares. - Me sento como ela quer— Coloque suas mãos e antebraços apoiados nas coxas. Bom. Agora separe os seus joelhos. Mais amplo.Perfeito. Olhe para o chão.
Ela caminha para mim, e eu posso ver seus pés e pernas em meu campo de vista. Pés descalços.
Eu devia estar tomando notas se ela quiser que eu me lembre. Ela se abaixa e pega minha trança novamente, então puxa minha cabeça para trás, assim eu estou olhando nela. É apenas não doloroso.
- Você vai se lembrar dessa posição, Cheryl?
- Sim, Senhora.
- Bom. Fique aqui, não se mova. — Ela deixa o quarto.
Eu estou de meus joelhos, esperando. Onde ela foi? O que ela vai fazer comigo? O tempo passa. Eu não tenho ideia de quanto tempo ela me deixou assim... alguns minutos, cinco, dez? Minha respiração fica mais rasa, a antecipação está me devorando de dentro para fora.
E, de repente, ela está de volta, subitamente eu estou mais calma e mais animada na mesma respiração. Eu poderia estar mais excitada? Eu posso ver seus pés. Ela trocou sua calça jeans. Esta é mais velha, rasgada, macia e super lavada. Caramba. Esta calça jeans é quente. Ela fecha a porta e trava algo na parte traseira.
- Boa garota, Cheryl. Você está linda assim. Levante-se.
Eu levanto, mas mantenho meu rosto abaixado.
- Você pode olhar para mim.
Eu olho para Antoinette, e ela está me olhando atentamente, avaliando, mas seus olhos suavizam. Ela tira sua camisa e vejo que está sem sutiã...eu quero tocá-la. O botão superior de sua calça jeans é desfeito.
- Eu vou acorrentar você agora, Cheryl. Dê-me sua mão direita.
Dou-lhe minha mão. Ela vira a palma para cima, e antes que eu perceba, ela esmaga o centro com um chicote, eu não o tinha notado em sua mão direita. Isso acontece tão rapidamente que a surpresa quase não registra. Ainda mais surpreendente, não machuca. Bem, não muito, apenas uma picada de dor ligeira.
- Como que sente? — Ela pergunta. Eu pisco para ela, confusa.— Responda-me.
- eu estou bem. — Eu franzo a testa.
- Não franza a testa.
Eu pisco e tento ficar impassível. Eu tenho sucesso.
- Isso machucou?
- Não.
- Isto não vai machucar. Você entende?
- Sim. — Minha voz está incerta. Ela realmente não vai me machucar?
- Eu estou falando sério, — ela diz.
Droga, minha respiração é tão superficial. Será que ela sabe o que eu estou pensando? Ela me mostra o chicote. É de couro marrom trançado.
Meus olhos disparam ao encontro dos seus, eles estão acesos como chamas e com um rastro de diversão.
- Nosso objetivo é agradar, Senhorita Blossom. — ela murmura. — Venha. — Ela toma meu cotovelo e me move para baixo da grade. Ela empurra para cima e para baixo algumas correntes com punhos de couro preto. — Esta grade é projetada para as correntes se moverem através da grade.
Olho para cima. Puta merda, é como um mapa do metrô.
- Nós vamos começar aqui, mas eu quero te foder em pé. Então nós vamos acabar naquela parede ali. — Ela aponta com o chicote para onde está um grande X de madeira na parede.— Ponha suas mãos acima de sua cabeça.
Eu imediatamente obedeço, sentindo como se eu estivesse saindo do meu corpo, uma observadora casual dos acontecimentos à medida que se desenrolam em torno de mim. Isto está além de fascinante, além de erótico. É singularmente a coisa mais excitante e assustadora que eu já fiz. Eu estou confiando-me a uma mulher bonita que, por sua própria admissão, é cinquenta sombras ruins. Eu suprimo a excitação breve do medo.
Ela está muito perto quando prende as algemas. Eu estou olhando para seu peito. Sua proximidade é divina.
Eu poderia simplesmente me inclinar para frente...
Ela dá um passo para trás e olha para mim, sua expressão é coberta, lasciva, carnal, e eu sou impotente, minhas mãos amarradas, mas só olhando para seu rosto adorável, lendo sua necessidade e desejo por mim, eu posso sentir a umidade entre minhas pernas. Ela caminha lentamente em volta de mim.
- Você parece poderosa, mesmo amarrada assim, Senhorita Blossom. E sua boca esperta, está quieta no momento. Assim que eu gosto.
Ficando em minha frente novamente, ela engancha seus dedos em minha calcinha, em um ritmo lento, retira-a pelas minhas pernas, sem pressa, dolorosamente devagar, de modo que ela acaba de joelhos diante de mim. Não tirando seus olhos dos meus, ela aperta a minha calcinha em sua mão, leva-a até seu nariz e inala profundamente. Puta merda. De verdade ela fez isso? Ela sorri maliciosamente para mim, dobra-a e a coloca no bolso de sua calça jeans.
Desenrolando-se, levanta-se preguiçosamente, como um gato selvagem, ela aponta o fim do chicote para o meu umbigo, vagarosamente circulando, atormentando-me. No toque do couro, eu tremo e suspiro. Ela anda em volta de mim novamente, arrastando o chicote em torno do meu corpo. Em seu segundo circuito, ela de repente sacode o chicote e bate no meu traseiro... contra meu sexo. Eu clamo de surpresa, enquanto todas as minhas terminações nervosas ficaram em alerta. Eu puxo contra as restrições. O choque corre através de mim, com o mais doce e mais estranho sentimento de prazer.
- Quieta, — ela sussurra enquanto caminha ao redor de mim novamente, o chicote ligeiramente mais alto, em torno do meio de meu corpo. Desta vez, quando ela sacode isso contra mim, no mesmo lugar, eu estou antecipando-o... oh meu Deus. Meu corpo convulsiona na mordida doce do ardor.
Enquanto ela faz seu caminho em torno de mim, ela sacode novamente, desta vez batendo em meu mamilo, e eu jogo minha cabeça para trás, enquanto as terminações nervosas cantam. Ela bate de novo... um breve, rápido, doce castigo. Meus mamilos endurecem e alongam com o ataque, eu ruidosamente gemo, puxando meus punhos de couro.
- Isso parece bom? — Ela respira.
- Sim.
Ela me bate novamente entre as nádegas. Desta vez dói.
- Sim o que?
-Sim, Senhorita, — eu choramingo.
Ela dá uma parada... mas eu não posso mais vê-la. Meus olhos estão fechados enquanto eu tento absorver as sensações que circulam pelo meu corpo. Muito lentamente, ela chove pequenas lambidas do chicote abaixo, na minha barriga, indo para o sul. Eu sei onde isto está levando, e tento preparar-me para isso, mas quando ela bateu em meu clitóris, eu ruidosamente clamo.
- Oh... por favor! — Eu gemo.
- Quieta, — ela ordena e bate novamente em meu traseiro.
Eu não esperava que isso fosse assim... eu estou perdida. Perdida em um mar de sensações. E, de repente, ela está arrastando o chicote contra meu sexo...até a entrada da minha vagina.
- Veja como você está molhada, Cheryl. Abra seus olhos e sua boca.
Eu faço como ela ordena, completamente seduzida. Ela empurra a ponta do chicote em minha boca, como no meu sonho. Puta merda.
- Sinta o seu sabor. Chupe.
Minha boca se fecha em torno do chicote, enquanto fixo os meus olhos nos dela. Eu posso saborear o couro rico e o salinidade de minha excitação. Seus olhos estão ardendo.
Ela puxa a ponta de minha boca, enquanto fica na minha frente e me agarra e me beija duramente, sua língua invadindo minha boca. Envolvendo seus braços ao redor mim, ela me puxa contra ela. Seu peito esmaga o meu, e eu coço para tocá-la, mas eu não posso, minhas mãos estão inúteis acima de mim.
- Oh, Cheryl, você tem um gosto tão bom, — ela respira. — Eu devo fazer você gozar?
- Por favor, — eu imploro.
O chicote estala em minhas nádegas. Ow!
- Por favor, o que?
- Por favor, Senhora. — eu choramingo. Ela sorri para mim, triunfante.
- Com isto? — Ela segura o chicote para que eu possa vê-lo.
- Sim, Senhora.
- Você tem certeza? — Ela olha fixamente para mim.
- Sim, por favor, Senhora.
- Feche seus olhos.
Ela começa com pequenas lambidas do chicote contra minha barriga mais uma vez. Descendo, pequenas lambidas suaves contra meu clitóris, uma vez, duas, três vezes, repetidas vezes, até que, finalmente, é isso, eu não posso aguentar mais e eu gozo, gloriosamente, ruidosamente, ficando fraca. Seus braços enrolam ao meu redor, enquanto minhas pernas viravam geleia. Eu dissolvo em seu abraço, minha cabeça contra seu tórax, estou choramingando e gemendo, enquanto os tremores de meu orgasmo me consomem. Ela me ergue, e de repente estamos nos movendo, meus braços ainda amarrados acima de minha cabeça, e eu posso sentir a madeira fresca da cruz polida em minhas costas, e ela está abrindo os botões de sua calça jeans. Ela me derruba contra a cruz brevemente, enquanto ela desliza um preservativo, e então suas mãos embrulham ao redor minhas coxas e ela me ergue novamente.
- Erga suas pernas, bebê, envolva-as em torno de mim.
Eu me sinto tão fraca, mas eu faço como ela pede e ela envolve minhas pernas ao redor de seus quadris e se posiciona abaixo de mim. Com um impulso, ela está dentro de mim, escuto seu gemido abafado em minha orelha. Meus braços estão descansando em seus ombros enquanto ela empurra dentro mim. Porra, é profundo deste modo. Ela empurra novamente e de novo, seu rosto em meu pescoço, sua respiração áspera em minha garganta. Eu sinto crescer novamente. Droga, não... não novamente... eu não penso que meu corpo vai aguentar mais outro momento da terra tremendo. Mas eu não tenho nenhuma escolha... e com uma inevitabilidade que está se tornando familiar, eu deixo ir e gozo novamente, é doce, angustiante e intenso.
Eu perco todo o sentido de mim mesma. Antoinette segue, gritando a sua liberação com os dentes cerrados e me segurando forte e mais perto.
Ela retira-se de mim rapidamente e me empurra contra a cruz, seu corpo se apoiando no meu. Desafivelando as algemas, ela livra minhas mãos, e ambas caímos no chão. Ela me puxa em seu colo, embalando-me, e eu inclino a minha cabeça contra seu tórax. Se eu tivesse força, eu a tocaria, mas eu não faço. Tardiamente, eu percebo que ela está ainda vestindo sua calça jeans.
- Bem feito, bebê, — ela murmura. — Isso machucou?
- Não, — eu respiro. Eu posso apenas manter meus olhos abertos.
Por que eu estou tão cansada?
- Você esperava por isso? — Ela sussurra enquanto ela segura-me perto, seus dedos empurrando algumas mechas fugitivas de cabelo fora de meu rosto.
- Sim.
- Você vê, a maior parte de seu medo está em sua cabeça, Cheryl. — ela pausa. — Você faria isto novamente?
Eu penso por um momento, enquanto nuvens de fadiga atravessam meu cérebro... novamente?
- Sim. — Minha voz é tão suave. Ela me abraça firmemente.
- Bom. eu também, — ela murmura, então se inclina e suavemente beija o topo de minha cabeça.
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