Vancouver--19:30 PM. (Sábado)

🍒▫️Ｃｈｅｒｙｌ   Ｂｌｏｓｓｏｍ ▫️🍒

- .....E foi assim, que eu e Cheryl nos conhecemos. - Elisabeth termina de fala e me abraça pelos ombros enquanto eu mastigo um Sashimi.

Eu, Elisabeth, Matheus e Jughead, estamos jantando em um restaurante japonês, que fica perto do nosso novo apartamento, depois de arrumar o apartamento, ficamos o dia inteiro bebendo, comendo e jogando conversa fora, e agora resolvemos sair um pouco.

- Uma história bastante divertida. - Matheus rir e bebe sua cerveja.

- Como vai as coisas com minha irmã Cheryl?- Jughead pergunta me encarando.

- Vão bem. - Sorrio de lado e tomo um gole de meu suco de maracujá.

- Creio que você esteja bastante confusa tentando lidar com Antoinette. - Eu aceno com a cabeça.

- Você acredita que desde que Cheryl conheceu sua irmã, ela não para de chorar. - Porra Elisabeth cala a boca, inferno.

Olho de cara fechada pra ela que ignora e sorrir atravessa.

- Toni é bastante complicada, ela passou por muita coisa na sua adolescência, eu sei que é complicado lidar com ela, mas ela realmente se importa com você. - Jughead fala e pisca um olho pra mim. - Eu creio que ela esteja apaixonada por você. - Antoinette apaixonada por mim? QUE?. - Quando ela fala de você pra mim, os olhos dela brilha e seu jeito muda completamente, qual foi o feitiço Cheryl?

- Feitiço? - Pergunto confusa,sou bruxa agora?

- Sim, qual foi o feitiço que você lançou na minha irmã pra ela está completamente apaixonada por você?

Antoinette Topaz apaixonada por mim? Nunca que isso iria acontecer, ela só quer meu corpo e depois me jogar fora, como as outras mulheres.

- Você está delirando. - Digo negando e como mais um Sashimi.

- Não estou Cheryl, ela está mais feliz e conversa mais com a gente, digo.. nossa família, antes dela conhecer você, ela era completamente fechada não sorria fácil, e hoje ela rir até das piadas besta do nosso pai, sinceramente você mudou muito ela. - Um silêncio praia no ar e eu fico mordendo meus lábios enquanto brinco com meus dedos. Será que Antoinette realmente está apaixonada por mim? - Sabe quando você começa a se apegar a uma pessoa, e você fica com friozinho na barriga só de pensar em vê-la? E seu coração dispara quando vê que chegou uma mensagem? E você tem aquela imensa vontade de ficar conversando o tempo todo, e se pudesse cuidaria dessa pessoa toda hora....Ela fica assim quando se trata de você Cheryl.

- Você está completamente paranoico Jughead. - Minha cabeça está doendo de tanta informação, se isso for verdade eu vou surtar e se for mentira irei surtar também.

- Não estou Blossom, acredite em mim, coloca ela contra a parede e ela irá confessar os sentimentos dela.

- E se ela não confessar? - Eu vou embora e esqueço dela?

- Confie em mim, ela vai. - É a última coisa que ele fala e vejo Elisabeth dá um selinho nele.

- Nunca pensei que você seria um cupido, e também romântico desse jeito . - Elisabeth brinca causando uma risada nele.

(........)

Quando todo mundo estava satisfeito, pagamos a conta e eu e Elisabeth nos despedimos dos garotos e fomos para nosso apartamento.

Quando Elisabeth abriu a porta para nós entrar, eu fui direto para meu quarto eu precisava de um banho, quando eu entro no meu quarto, olho para o celular que eu ganhei hoje encima do criado e suspiro.

Eu odeio quando Antoinette compra coisas pra mim, mas se eu não aceitar ela irá fazer uma guerra.

Desbloqueio a tela do iPhone, -- que Antoinette fez questão de comprar a última versão-- e vejo uma mensagem dela.

Eu agarro meu telefone. Cinco chamadas perdidas e uma mensagem de voz. Como tentativa, eu escuto a mensagem.

Mensagem de voz 🎤: 'Eu acho que você precisa aprender a administrar minhas expectativas. Eu não sou uma mulher paciente. Se você disser que vai entrar em contato comigo quando você terminar de ajeitar as coisas, então você deve ter adecência de fazê-lo. Caso contrário, eu me preocupo, e não é uma emoção que eu estou familiarizada, e eu não tolero isto muito bem. Ligue-me.'

Merda dupla. Será que ela vai me dar uma pausa? Eu olho de cara feia para o telefone. Ela está me sufocando. Com um medo profundo enrolando em meu estômago, eu procuro o seu número e aperto para ligar. Meu coração está em minha boca enquanto eu espero por ela responder. Ela provavelmente gostaria de bater sete sombras de demônios de mim. O pensamento está me deprimindo.

- Oi, — ela diz baixinho, e sua resposta me deixa fora de equilíbrio, porque eu estou esperando sua raiva, mas que qualquer coisa, ela parece aliviada.

- Oi, — eu murmuro.

- Eu estava preocupada com você.

- Eu sei. Eu sinto muito por não responder, mas eu estou bem. - Ela faz uma pausa.

- Você teve uma noite agradável?

- Sim. Nós terminamos de jantar, Elisabeth e eu compartilhamos comida japonesa com Jughead e Matheus . — Eu fecho meus olhos firmemente quando digo o nome de Matheus. Antoinette não diz nada.— E você? — Pergunto para preencher o abismo ensurdecedor do silêncio repentino. Eu não vou deixar que ela me faça sentir culpada sobre Matheus

- Eu fui a um jantar beneficente.

Ela soava tão triste. Meu coração apertou. Fico imaginando-a em todas aquelas noites sentada atrás do piano em sua enorme sala de estar e a melancolia agridoce insuportável da música que ele estava tocando.

Será que o que Jughead disse era realmente verdade?

- Eu gostaria que você estivesse aqui, — eu sussurro, porque eu tenho vontade de segurá-la. Acalmá-la.

Embora ela não me permita. Eu quero sua proximidade. Eu quero saber se essa história de paixão é verdade.

- Gostaria? — Ela murmura suavemente. Maldição. Isto não soa como ela, e meu couro cabeludo parece ter espinhos brotando, de apreensão.

- Sim, — eu respiro. Depois de uma eternidade, ela suspira.

- Verei você amanhã?

- Sim, até amanhã, — eu murmuro, e uma onda de excitação atravessa meu corpo.

- Boa noite.

- Boa noite, Toni.