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Puta Merda

(Autora:Lembre-se é uma história fictícia)

◽Brunna Gonçalves◽⚫

Ludmilla abriu a porta do passageiro do seu Audi SUV preto, e eu entrei. É um carro legal. Ela não mencionou a explosão de paixão que aconteceu no elevador.

Devo fazer isso? Deveríamos falar sobre o assunto ou fingir que não aconteceu?

Não.

Eu toquei meus lábios, estavam inchados de seu beijo. Definitivamente, aconteceu. Sou uma mulher mudada. Eu quero essa mulher, desesperadamente, e ela me quer. Ludmilla está como de costume: correta, educada e um pouco distante.

Tão confusa.

Ela liga o motor e abandona sua vaga no estacionamento. Liga o leitor de MP3. O interior do carro foi preenchido pela mais doce e mais mágica música que duas mulheres cantavam. Ludmilla se dirigiu para SW Park Avenue, e guiou com uma fácil e preguiçosa confiança.

Brunna: O que estamos ouvindo?

Ludmilla: É o Dueto das Flores de Delibes, da ópera Lakmé. Você gostou?

Brunna: Ludmilla, é maravilhoso.

Ludmilla: É, não é? — Ela sorriu enquanto olhava para mim. E por um momento aparentou sua idade, jovem, despreocupada e bonita até perder o sentido. É esta a chave para chegar a ela? A música? Sento-me e ouço as vozes angélicas, sussurrantes e sedutoras.

Brunna: Pode voltar a tocá-la?

Ludmilla: Claro. — Ludmilla apertou um botão, e a música voltou a tocar. Invadiu meus sentidos de forma lenta, suave e doce.

Brunna: Você gosta de música clássica? — Perguntei tentando descobrir algo de suas preferências pessoais.

Ludmilla: Meu gosto é eclético, Brunna. De Thomas Talis a Kings of Leon. Depende de meu estado de ânimo. E o seu?

Brunna:O meu também. Embora não conheça o Thomas Talis. — Voltou seu olhar em minha direção, me olhou um instante e voltou a fixar os olhos na estrada.

Ludmilla: Algum dia te mostrarei algo dele. É um compositor britânico do século XVI. Música coral eclesiástica da época dos Tudor. —Ela sorriu. —Parece muito esotérico, eu sei, mas é mágico,Brunna.

Pressionou um botão e começou a soar os Kings of Leon. Este eu conheço. "Sex on Fire."

Repentinamente, o som de um celular interrompeu a música. Ludmilla apertou um botão do volante.

Ludmilla:Oliveira. — Respondeu bruscamente.

Wellington: Srta. Oliveira, sou Wellington. Tenho a informação que pediu. — Uma voz áspera e imaterial chegou através dos alto-falantes.

Ludmilla:Bom. Mande-me por e-mail. Algo mais?

Wellington: Nada mais, senhora. — Apertou o botão, a chamada encerrou e voltou a tocar a música. Nem adeus, nem obrigado. Estou tão feliz que eu não trabalho para ela. Estremeço sozinha só de pensar. É muito controladora e fria com seus empregados. O telefone voltou a interromper a música.

Ludmilla: Oliveira.

Olivia: Mandaram por e-mail uma informação confidencial, Srta. Oliveira. —Era uma voz de mulher.

Ludmilla: Bom. Isso é tudo, Olivia.

Olivia: Tenha um bom dia, senhora. — Ludmilla desligou ao pressionar um botão do volante. Logo que a música recomeçou, o telefone voltou a tocar. Nisto consistia sua vida, em constantes telefonemas irritantes?

Ludmilla: Oliveira. — Disse bruscamente.

Yuri:Olá, Ludmilla Relaxou?

Ludmilla: Olá, Yuri... Estou no viva voz e não estou sozinha no carro.— Ludmilla suspirou.

Yuri: Quem está contigo? — Ludmilla balançou a cabeça.

Ludmilla: Brunna Gonçalves.

Yuri:Olá, Brunna!

Brunna: Olá, Yuri.

Yuri: Falaram-me muito de você. — Yuri Murmurou com voz rouca. Ludmilla franziu o cenho.

Brunna:Não acredite em uma palavra do que Larissa te contou. — Eu disse. Yuri riu.

Ludmilla: Estou levando Brunna Gonçalves Coelho para casa. — Ludmilla disse usando meu nome completo. — Quer que te pegue?

Yuri: Claro.

Ludmilla: Vejo você mais tarde. — Ludmilla desligou o telefone e a música voltou a tocar.

Brunna:Por que disse meu nome completo?

Ludmilla: Porque é seu nome. - Quase estávamos chegando em minha casa. - Brunna - Disse-me pensativa. Olhei-a com uma expressão má, mas ela não se importou.  — O que aconteceu no elevador... não voltará a acontecer. Bom, a menos que seja premeditado. — Ela disse.

Parou o carro em frente a minha casa. Dei-me conta, de repente, que não me perguntou onde eu vivia. Já sabia. Claro que sabia onde vivo, pois me enviou os livros. Como não o faria uma caçadora, com um rastreador de celular e proprietária de um helicóptero? Por que não vai voltar a me beijar? Faço um gesto de desgosto ao pensar nisso. Não o entendo.Honestamente, seu sobrenome deveria ser Enigmática, não Oliveira.

Ela saiu do carro, andando com facilidade, suas pernas longas deram a volta com graça ao redor do carro para o meu lado a fim de abrir a porta. Sempre é uma perfeita cavalheira, exceto, possivelmente, em estranhos e preciosos momentos nos elevadores. Ruborizei-me e o pensamento que eu tinha sido incapaz de tocar adentrou na minha mente. Queria deslizar meus dedos por seu cabelo alvoroçado, mas não podia mover as mãos. Senti-me frustrada ao lembrar.

Brunna: Gostei do que aconteceu no elevador. — Murmurei ao sair do carro. Não estou segura se ouvi um suspiro pesado, mas escolhi esquecer isso e subi os degraus da entrada.

Larissa e Yuri estavam sentados na mesa. Os livros de quatorze mil dólares não estavam ali, felizmente. Tenho planos para eles. Larissa mostrou um sorriso ridículo e pouco habitual, e sua juba despenteada lhe dava um ar muito sexy. Ludmilla me seguiu até a sala de estar, e embora Larissa sorrisse com uma expressão de ter passado uma grande noite, a olhou com desconfiança.

Larissa: Olá, Bru. — Levantou-se para me abraçar e no momento que me separou um pouco, me olhou de cima a baixo. Franziu o cenho e se voltou para Ludmilla. - Bom dia, Ludmilla! — Disse-lhe em tom ligeiramente hostil.

Ludmilla: Senhorita Carvalho — Respondeu em seu endurecido tom formal.

Yuri: Ludmilla, seu nome é Larissa. — Yuri resmungou.

Ludmilla:Larissa . — Ludmilla assentiu com educação e encarou Yuri, que riu e se levantou para também me abraçar.

Yuri: Olá, Brunna. — Sorri e seus olhos castanhos brilharam. Fiquei bem imediatamente. É óbvio que não tinha nada a ver com Ludmilla, mas, claro, são irmãos adotivos.

Brunna:Olá, Yuri. — Sorri para ele e me dei conta de que mordia meus lábios.

Ludmilla: Yuri, temos que ir. — Ludmilla disse em tom suave.

Yuri: Claro. — Virou-se para Larissa, abraçou ela e lhe deu um beijo.Jesus... Arrumem um quarto! Olhei para meus pés, incômodada.

Levantei a visão para Ludmilla, que me olhava fixamente. Sustentei-lhe o olhar. Por que não me beija assim? Yuri continuou beijando Larissa, empurrou-a para trás e a fez dobrar-se de forma tão teatral que o cabelo dela quase toca o chão.

Yuri: Até mais, querida! — Disse-lhe sorridente. Larissa se derreteu. Nunca antes a tinha visto derretendo-se assim.

Veio-me à cabeça as palavras "formosa" e "complacente". Larissa, complacente.
Yuri deve ser muito bom

Ludmilla revirou os olhos e me olhou com expressão impenetrável, embora possivelmente a situação a divertisse um pouco. Apanhou uma mecha de meu cabelo que escapou do meu rabo de cavalo e o pôs atrás da orelha. Minha respiração entrecortou e ela inclinou minha cabeça com seus dedos. Seus olhos se suavizaram e passou o polegar por meu lábio inferior. O sangue queimou através das minhas veias. E imediatamente retirou a mão.

Ludmilla:Até mais, querida. —Murmurou. Não pude evitar rir, porque a frase não combinava com ela. Mas embora saiba que está esquivando-se, aquelas palavras ficaram cravadas dentro de mim. — Passarei para te buscar as oito. —Deu meia volta, abriu a porta da frente e saiu para a varanda. Yuri a seguiu até o carro, mas se voltou e lançou outro beijo para Larissa . Senti uma inesperada pontada de ciúmes.

(.......)

Seattle - 18:30 PM.

Brunna: Hoje a dança será forró. - Digo para os idosos que sorri.

Essa é minha terceira e última aula de hoje, e agora será com pessoas da meia idade, o que me deixa muito feliz, amo da aula pra eles, eles são mais legais e também fofos.

Maria: Brunna meu amor, e quem será seu par? - Merda eu não pensei nisso.

Eu não preciso de ninguém pra fazer alguma coisa, eu dançarei sozinha.

Foi o que eu pensei que ia acontecer até ouvir a voz de Matheus.

Matheus: Eu serei o par dela. - Ele diz parado na porta e quando seu olhar para em mim ele sorrir.

Brunna: Vão se aquecendo, já volto. - Sorrio para os mais velhos e vou em direção aonde Matheus está. - O que você está fazendo aqui? - Meu tom é duro e minha voz sai baixa.

Matheus: Você sumiu do bar e não atende minhas ligações e nem vê minhas mensagens, eu queria te ver. - Merda.

Brunna: Me desculpe, eu passei mal e uma amiga minha me levou embora. - Digo e ele apenas acena com a cabeça.

Maria:Brunna minha querida, quando a aula irá começar, tenho que ver avenida Brasil ainda. - Dona Maria fala aparecendo do meu lado. - Hoje a Carminha vai enterrar a Rita. - Ela fala causando uma risada em nós três.

Brunna: Já estamos indo Maria. - Ela assente e volta para seu lugar. - Tudo bem,você me ajuda, e depois vai embora. - Volto a falar com Matheus.

Matheus: Por que? Eu vim te chamar pra sair também. - Ele fala passando as mãos no cabelo.

Brunna: Eu já tenho compromisso hoje Matheus. - Suspiro ao lembrar de Ludmilla e o nosso pequeno beijo no elevador. - Pode ser outro dia?

Matheus: Vou cobrar em. - Ele brinca e entra na sala. - Eai, quem vai dançar até a dentadura cair? - Ele diz divertido e eu bato na minha testa ouvindo o pessoal rir.

José: Gostei de você rapaz, é seu namorado Brunna? - Ele pergunta e eu suspiro.

Brunna: Não. - Digo rápido voltando para o centro da sala.

Matheus: Ainda estamos nos conhecendo, mas vamos ser não é?-Vamos? Acho que não.

Brunna:Aos seus lugares meus amores, vou coloca a música. - Ignoro Matheus e vejo o pessoal se levantar e pegarem seus pares.

Dou player na música e Matheus vem em minha direção, ele posiciona suas mãos em minha cintura e começamos a dançar.

Brunna: O quadril de vocês tem que balançar no ritmo da música. - Digo e eles acenam com a cabeça e começam a dançar olhando meus movimentos.

Matheus: Você é muito boa. - Ele me elogia e eu coro.

Brunna: Obrigada, não sabia que dançava também - Digo e ele sorrir, seu sorriso é lindo, mas não é o dela.

Matheus: Você não sabe de quase nada sobre mim Brunna. - Ele diz e depois pisca pra mim, me fazendo rir, ele é muito divertido.

Enquanto dançamos, eu dito alguns passos que os mais velhos seguem numa boa, eles sabem dançar muito bem, até melhor que eu.

Matheus segurava minha cintura com força e conseguia acompanhar meus passos, eu sinto sua respiração bater no meu rosto, seu hálito de menta me faz suspira, ponho minhas mãos em seus ombros largos, ele sorrir e continuamos a mexer nossos corpos.

Ele sabe dançar muito bem.

Ele me gira, me causando uma risada, e começamos a dançar mais rápidos no ritmo da música, por um segundo esqueço que estou apenas dando uma aula, eu fixo minha atenção em Matheus, como se só nos dois estivéssemos aqui, ele sorrir e morde seus lábios e eu faço o mesmo.

Eu não sou nada de Ludmilla, então não estou fazendo nada de errado,né?

Em um movimento rápido, ele junta mais nossos corpos e meu coração acelera, sinto minhas bochechas esquentarem e minha respiração ficar ofegante, logo sinto os lábios de Matheus nos meus.
Foi só um encostar de lábios, que eu fui pega de surpresa. Palmas são ouvidas no fundo, e eu desgrudo minha boca na dele rapidamente, saindo do transe.

A música já tinha acabado e meu olhar vai para os mais velhos, que estão sorrindo e batendo palmas olhando para nos dois.

Minha atenção, foi para uma Ludmilla escorada no bandete da porta de braços cruzados e com uma expressão indecifrável.

Puta merda. 


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Por hoje é só 😊✌🏽

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