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I - Um

Livro II

Ian

Eu, sinceramente, não sei em que ponto minha vida chegou, onde de fato chegou, é difícil distinguir. Sabe quando você só segue e vive verdadeiramente? É isso que vem acontecendo desde quando o ex da Angie apareceu, e só voltei à mim novamente quando descobri toda a verdade.

Eu posso começar dizendo que: não, eu não tive maturidade suficiente para conversar com Angie sobre o que Vitor me disse, a culpa de tudo o que está acontecendo é minha, e pode ter certeza, vou fazer de tudo para reconquistar Angie, vou fazer de tudo para que ela me perdoe. Ela não precisa voltar comigo, mas quero ao menos seu perdão.

Alguns meses atrás, Vitor Moura chegou aqui me dizendo que ele e Angie estavam juntos, que tinham um caso e que se amavam. E naquele momento foi que eu descobri o que realmente sinto por Angie: Paixão, amor.

Depois que Vitor foi embora, tudo o que eu fiz foi pensar sobre isso, e consequentemente, não me concentrei em meu trabalho. Durante todo o restante do dia eu fiquei andando de um lado para o outro, às vezes sentava e às vezes ficava parado em pé. Fiquei mudando o pé de apoio e pensando "O que ela viu nesse cara?" "Por que voltaria para ele?"

E então ela chegou e abriu meus olhos para a mentira, me fazendo perceber como fui burro e ingênuo. E Angie ter dito que estava magoado pelo fato de eu não ter confiado nela foi uma das piores coisas, porque, porra, eu confio, e não sei o porquê de realmente não ter conversado com ela. Medo, talvez. Do que? Não sei.

Nesses meses em que estou longe dela, é como se algo estivesse partido dentro de mim, como se um pedaço de mim mesmo tivesse se perdido. Claro, Angie tem meu coração consigo, sendo assim, não consigo viver sem ela. Preciso dela comigo, preciso do amor dela.

E pensar que eu impus a regra de que não poderíamos nos apaixonar, e agora eu quebrei minha própria regra...

No começo, quando a contratei como designer, confesso que me envolvi apenas por sexo, apenas por ela ter um corpo bonito, e claro, por sentir sua submissão também. Porém, quando comecei a conhecê-la melhor, tudo mudou. Percebi como Angie é doce, como é diferente das que eu já conheci.

Ela não é interesseira, de forma alguma, não está comigo apenas por dinheiro. Aos poucos fui me apaixonando por cada traço seu: os cabelos castanhos, os olhos escuros, os lábios cheios, o corpo delineado... E além de todo o externo: sua essência, o sorriso sincero que ela sempre mantinha nos lábios, a bondade, a sinceridade e o enorme coração que tem, mesmo que muito machucado.

Mesmo sabendo de tudo isso, eu permiti que nos afastasse, permiti que ela sofresse novamente, e me arrependo do fundo do meu coração de tudo de ruim que fiz nós dois passarmos.

Então, nesse momento, decidido a fazer as coisas diferentes dessa vez, estou esperando Angie no hall do prédio onde ela mora, temendo pelo que pode acontecer e torcendo para ela deixar que eu me desculpe mais uma vez. Não vou desistir dela, de forma alguma.

Mas ela também teria o direito de fazer a mesma coisa que eu fiz, no dia em que ela tentou resolver a situação comigo. Sinceramente, sinto vergonha de mim mesmo pelas coisas que fiz.

Quanto mais tempo estou aqui, mais tempo demora. Parece que as horas estão se arrastando, e o fato de eu ter deixado muito trabalho de lado já é ruim o suficiente. Mas claro, não estou ligando para isso agora.

Depois de ter se passado algum tempo, vejo alguém entrando na recepção, e para minha infelicidade, não é Angie. No entanto, reconheço os cabelos loiros da pessoa que está passando ali: Katalinna Albuquerque, melhor amiga de Angie Tames.

— Katalinna, preciso falar com você — me aproximei dela, fazendo com que ela se assuste.

— Jesus Cristo! — ela exclama, colocando a mão no peito. — Qual a necessidade de um susto desses?

— Eu preciso conversar com a Angie, você precisa me ajudar, por favor — pedir "por favor" não é algo na qual eu sou acostumado a fazer, levando em conta minha posição de dominador, mas nesse caso é muito importante.

— Desculpe, não posso fazer nada, se ela não quer ver você então não insista, dê um tempo para ela pensar.

— Mas eu estou a semanas dando um tempo para ela pensar, e ela sempre me ignora. Katalinna, por favor.

— Olha, eu vou tentar falar com ela, mas não prometo nada. Enquanto isso, vá para casa, você parece cansado.

E assim, ela me deixou ali e caminhou rumo ao elevador, entrando no mesmo e acenando antes que as portas metálicas se fechassem.

Seguindo suas ordens — outra coisa que eu não estou acostumado a fazer — eu vou para meu apartamento, remoendo tudo o que aconteceu mais uma vez. E acabo chegando à conclusão de que uma das coisas que eu não quero fazer é envolver pessoas demais nesse assunto, mas fica quase impossível não envolver meus amigos, ou os amigos de Angie.

Eu não queria ter conversado com Katalinna em si, mas agora percebo que talvez ela possa me ajudar. E isso me fez ter a ideia de tentar conversar com Steven, meu melhor amigo, que consequentemente, é primo de Adam, que é amigo de Angie.

Eu estou, sim, totalmente arrependido do que eu fiz, e preciso da ajuda dos dois para tentar conversar com Angie, já que ela está me ignorando totalmente. Com base nisso, a primeira coisa que faço assim que entro em casa é ligar para Steven, que não demora em atender.

Ian, que milagre você me ligar, anda sumido ultimamente.

— Eu sei, ainda estou tentando me resolver com Angie — eu digo, caminhando até meu quarto e me jogando em cima da cama.

Isso ainda? Bom, sei que precisa de ajuda, então, no que posso ajudar?

— Será que você consegue falar com ela? Estou sendo ignorado desde aquele dia — eu disse, me lembrando do último dia em que conversei com Angie.

Eu posso tentar — ele disse, suspirando — Enfim, vou para a Lótus hoje, quer ir?

— Não rola, desculpa, estou sem ânimo.

Nós conversamos sobre mais algumas coisas simples, combinamos de nos encontrarmos amanhã depois do trabalho. E claro, ele ficou reclamando dizendo que eu estava abandonando a Lótus Paradise, que é o lugar onde mais íamos antes de tudo isso acontecer.

A Lótus Paradise é uma boate, no caso, uma boate bem diferente das de costume. Nela eu sempre me senti muito bem, e ia lá direto com Steven, no entanto, não vou lá a um bom tempo, e meu melhor amigo está bravo por esse motivo.

Sem demora, tomei banho para ir dormir, amanhã eu teria um dia cheio. Eu decidi não comer nada, já que não estava com fome. E isso é outro assunto no qual não estou tão preocupado. Ultimamente eu não ando comendo muito, apenas quando lembro, o que não acontece com frequência. Mas não tenho culpa, eu não sinto fome, e com o tanto de coisas que tenho para fazer, fica difícil lembrar desse detalhe. E consequentemente, acabei me lembrando de que tinha muito trabalho atrasado, então o que eu fiz foi ficar até tarde trabalhando, o que pelo menos me ajudou a esquecê-la por algumas horas.

Quando olhei no relógio, vi que eu tinha tempo de descansar algumas horas ainda, então me deitei no sofá mesmo e adormeci, permanecendo ali até que meu despertador tocasse cedo no outro dia. E então, eu me levantei para me arrumar, apenas para seguir minha rotina cansativa por mais um dia, sem me preocupar com nada além do essencial.

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Aqui estamos com o primeiro capítulo do segundo livro de Minha Perdição.

Espero que vocês estejam gostando. Até o próximo capítulo e obrigada por estarem lendo ♥️

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