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O Passarinho Mais Bonito - Parte II

Yue Chi arregalou os olhos, seu coração parando e mãos tremendo.

Não... não... não pode ser...

"Polícia?! Como assim?!"

"O que você acha??? Coloca logo essa máscara e vem comigo."

Yue Chi não teve mais objeções, e apenas cobriu o nariz e a boca com a máscara preta que o outro lhe deu. E Tai Fei não esperou mais. Agarrou o pulso do rapaz, abriu a porta dos fundos da salinha, e começou a arrastá-lo por um corredor vazio.

"Espera!"

"Não dá pra esperar." Tai Fei respondeu sussurrando.

"Os meus amigos estão lá fora! E eles?"

"Para de fazer barulho. Você encontra eles depois."

As paredes do corredor eram estreitas e baixas, as lâmpadas que surgiam de metros em metros quase batiam no topo da cabeça de Yue Chi. Depois de um tempo caminhando, os dois deram de encontro com um ou outro funcionário indo na mesma direção. Os sons da confusão dentro do clube ficavam cada vez mais abafados. A cada grito estridente de um policial, batidas nas paredes e teto, sons assustadores que ouvia, o coração de Yue Chi se apertava um pouco, pensando que seus amigos ficaram lá.

Ao fim do corredor, uma funcionária na dianteira do pequeno grupo abriu a porta de ferro, e todos saíram como água liberada por comportas. A noite do lado de fora se revelou com o vento, e Tai Fei tentou puxar Yue Chi em uma direção desconhecida.

"Vem logo!"

"Os outros ainda estão lá..."

Os demais que estavam no corredor já haviam corrido para longe, e o tumulto na frente do prédio crescia, as luzes das viaturas brilhando nas poças da rua alguns metros adiante.

Tai Fei revirou os olhos e não disse nada, apenas puxando Yue Chi na direção oposta. Os sons de corrida dos dois, para sua infelicidade, chamaram a atenção de alguns dos policiais do lado de fora. Lanternas e passos corridos, seguidos de berros, passaram a segui-los por aquela rua.

Yue Chi não resistiu mais.

Os dois correram rua abaixo. Quanto mais adentravam os corredores de asfalto, mais escuros e remotos eles ficavam. Não sabiam dizer o que seria pior: estar sob a luz dos postes e tumulto da rua lá de cima, onde podiam ser vistos; ou estar aqui, podendo esconder-se nas sombras, mas sem outras pessoas com quem pudessem se camuflar.

Em certo momento, os dois se separaram em um quarteirão, conseguindo despistar os policiais por alguns momentos até se reencontrarem num espacinho entre dois muros. Porém, não demoraria que fossem vistos, as vozes e passos dos policiais se aproximando daquela rua mais e mais a cada segundo.

Yue Chi e Tai Fei estavam espremidos um contra o outro, aquele vão não devia ter nem meio metro de largura.

Se a situação não fosse terrivelmente assustadora, os dois teriam ficado bastante satisfeitos...

"Eu vou sair, você espera bastante até eles irem embora." Tai Fei sussurrou, quase inaudível.

"Nem pensar, não vou deixá-los levarem você."

"Para de ser imbecil. Você não é super-herói. Deixa a sua ficha limpa, porra... porra—"

A corrida dos policiais finalmente se aproximou, os sons de suas vozes e botas no asfalto era tão claro quanto as batidas dos dois corações, retumbando dentro dos próprios crânios.

Tai Fei tampou a boca de Yue Chi com uma mão, e virou o rosto na direção da rua.

Aquela expressão vazia veio outra vez. Ele tinha a bochecha apoiada no concreto da parede, e seus olhos sombreados pela máscara vagavam pelas britas do chão. Yue Chi observou com pesar, encontrando muitas perguntas e muitas respostas naqueles olhos.

Tai Fei era como um animal sorrateiro ouvindo os caçadores do lado de fora do arbusto, uma garça escondida em temporada de caça. O medo e os instintos de sobrevivência tomaram conta de seu corpo, mas ele não tinha dúvida do próprio destino.

Ao mesmo tempo que parecia tentar esconder sua vulnerabilidade com aquela expressão vazia, seus olhos não conseguiam mentir. E tampouco conseguiu sua voz, quando ele virou o rosto para o outro e balbuciou num sussurro embargado:

"Obrigado."

Ele tirou a mão do rosto de Yue Chi, e deu um passo para a direção da rua.

Os dois policiais se aproximaram.

A mão de Tai Fei ainda pairava no ar.

Em um respiro, a mão de Yue Chi capturou a dele.

Seus dedos quentes envolveram os gelados do outro.

Em um puxão forte, Yue Chi deu um passo para fora, e Tai Fei foi virado, ficando preso de frente entre os dois muros.

A pressão do concreto em seus dois ombros não era o suficiente para deixá-lo realmente preso. Mas foi o suficiente para seu cérebro se confundir, e ser tarde demais. Yue Chi saiu do esconderijo com as mãos levantadas.

E ele desapareceu instantaneamente.

Foi empurrado para fora de seu campo de visão por um dos policiais.

"Agh!"

O grunhido de Yue Chi veio com um baque seco. Ele deve ter sido jogado no chão. Tai Fei instintivamente cobriu a boca com ambas as mãos, seus olhos arregalados quase saltavam das órbitas, era impossível sequer piscar.

"Cadê?! Cadê a putinha que 'tava com você, cacete?!"

Os passos do outro policial começaram a se aproximar dos muros.

Por um segundo, Tai Fei pensou em fugir.

Seria o mais lógico. Yue Chi era um rapaz rico, podia lidar com a polícia. Ele não.

Então por que não saiu do lugar? Por que seu estômago se revirou e por que seu peito doeu ao pensar nisso?

Por que pareceu sentir mais medo da ideia de fugir do que de ficar ali?

"Eu não sei... eu não sei, eu me perdi dele pra lá! Oficial... oficial, não me machuque, por favor!" A voz chorosa e medrosa de Yue Chi soou com dificuldade e ofegos.

E logo depois, a figura do segundo policial surgiu.

Diante do corredor estreito entre muros...

Passando.

Ele correu para outra direção!

O coração de Tai Fei afundou dentro do peito, e seus olhos finalmente conseguiram piscar algumas vezes, em descrença.

"Você vem comigo, moleque."

"Espera! Espera! Pega a minha carteira, olha a minha identidade!"

"Eu não tenho tempo pra essa merda."

Sons truculentos de batidas e terra se esfregando contra as roupas ocuparam os ouvidos de Tai Fei, que ainda firmemente apertava o próprio rosto.

"Meu pai é Dong BaiHe!"

Os sons pararam por alguns segundos.

"......"

"......"

"Vai se foder, moleque."

"É verdade! É só olhar a minha carteira! E se você quiser eu ligo para ele agora mesmo no meu celular!" Aos poucos, a voz de Yue Chi ficava mais estável, mas ainda vacilava aqui ou ali. "Se você me machucar ou me prender... ele vai dar um jeito em você! Você não quer arrumar problema com Dong BaiHe..."

Alguns barulhos distantes se estenderam por alguns minutos. Tecidos remexendo aqui e ali, um zíper ou botão aqui e acolá, que finalizaram com o barulhinho muito já conhecido de Tai Fei: o som positivo do botão do aplicativo de identificação de documentos.

"... Certo. E o que será que o Sr. Dong vai achar quando ver que o filhinho dele é um viadinho de merda, hein?"

"Ele já sabe."

Yue Chi passou mais um tempo desviando e rebatendo o policial. Ele era um pouco desajeitado, mas o policial não era tão esperto quanto parecia. A perseverança de Yue Chi conseguia ser mais convincente do que qualquer coisa que dizia.

Em certo ponto, o oficial o tirou do chão e Tai Fei pôde ouvi-lo batendo com força contra uma parede próxima, um pouco das vibrações chegando até ele.

"Liga pra ele então."

"Ligar pro meu pai...?"

"Não, pra sua vó. Liga agora pro seu pai na minha frente, porra."

Revirando os olhos, Tai Fei pensou: Pra alguém que 'não tinha tempo pra essa merda', você parece estar morrendo de vontade de perder tempo só pra prender um gay riquinho...

E para a surpresa de Tai Fei e do policial, Yue Chi ligou mesmo.

"Oi, pai..."

"......... Filho! Cadê você, céus? Por que não chegou em casa ainda?"

O som veio pelo viva-voz. Tai Fei nunca havia encontrado Dong BaiHe em sua vida e não sabia dizer se aquela era a voz dele, mas sentiu que havia algo de familiar nela...

"Pai, eu arrumei encrenca..."

"Boa noite, Sr. Dong." O policial disse num tom meio zombado. "Seu filho foi pego tentando fugir de um clube de strip, o senhor tem algo a dizer?"

"Puxa vida, Chi'Er... eu já te disse para não ficar indo nesses lugares perigosos... é um policial que está aí com você?"

"Me desculpa pai... meus amigos me pressionaram, eu não queria estar aqui..."

"Sr. Dong, o senhor não parece muito irritado. Não é uma vergonha para um CEO respeitado como o senhor ter um filho fazendo algo assim?"

"Yue Chi é um rapaz muito bem educado, o conheço muito bem. Você está julgando o jeito que trato meus filhos adultos, por acaso?"

"Não senhor, é claro que não..."

"E agora está zombando de mim, isso é simplesmente ridículo. Qual é o seu nome? Qual é a sua divisão, oficial? Seu capitão deve ser o Yao Hu. É ele, não é?"

"O-O-O senhor conhece Yao-Laoshi...?"

"Pare de atazanar o meu filho e vá perder seu tempo correndo atrás de bandidos de verdade. A menos que tenha planos para uma reunião particular com o Capitão Yao amanhã, oficial."

"É-É claro que não, Sr. Dong... desculpe o incômodo."

"Pai, pode mandar uma carona para mim, por favor?"

"É claro, filho. Mas saia daí logo, viu?"

"Sim, pode deixar." O policial não disse mais nada, apenas se virou e continuou andando, enquanto Yue Chi prosseguiu falando o endereço de uma rua perto do clube, observando o oficial sumindo na curva de uma esquina enquanto puxava uma conversa aleatória. "Obrigado, pai."

"Pare de arrumar problemas. Está muito tarde para isso."

A voz que veio então do telefone era um bocado diferente da anterior, mas muito mais familiar. O coração acelerado e o sangue cheio de adrenalina de Tai Fei, no entanto, não conseguiam se lembrar exatamente de onde era familiar...

"Eu sei, desculpa."

"Você precisa mesmo de uma carona?"

"Não preciso. Obrigado novamente. Boa noite!"

"Boa noite. E tome cuidado."

A ligação terminou, ao passo que Yue Chi cruzava a rua e se aproximava novamente daqueles muros, encontrando o olhar perdido e atordoado de Tai Fei. O outro homem, lentamente, tirava as mãos do rosto.

"Você..."

"Shh, baixinho... eles podem estar por aqui..." Yue Chi murmurou, gentilmente passando as mãos por baixo dos braços do outro para ajudá-lo a se ajeitar e sair. A pele de seu torso estava extremamente fria, comparado ao calor de dentro do clube pouco tempo atrás. "Eu machuquei seus ombros?"

Tai Fei apenas negou com a cabeça, saindo do beco e cruzando os braços ao redor do corpo para tentar se aquecer. Nisso, franziu as sobrancelhas ao ver Yue Chi descendo o zíper de sua jaqueta azul-celeste. Ela estava bastante amassada e suja de terra, a máscara que havia lhe dado se perdeu no chão e os cabelos prateados do rapaz estavam uma bagunça. E de alguma forma, mesmo daquele jeito, ele ainda tinha uma aparência adorável.

O outro gentilmente puxou um de seus pulsos, o fazendo desprender os braços, e finalmente tentou vesti-lo com a jaqueta.

"O que está fazendo?" Ele sussurrou, desvencilhando um dos braços. Tai Fei não é uma criança, não precisa que o vistam! Mas Yue Chi insistiu.

"Use isso, assim não irão suspeitar de você. Será melhor tirar a máscara depois também." Ele tentou outra vez, e finalmente Tai Fei cedeu, deixando os braços moles para que ele cuidadosamente o vestisse com a jaqueta.

Suas mãos eram tão delicadas, ele puxava e arrumava as dobrinhas e barras da blusa aqui e ali, querendo cobrir cada pedacinho confortavelmente para que não sobrasse nada exposto, puxando um pouco ao subir o zíper para ter certeza de que não acabaria beliscando-o, e finalmente sentiu suas bochechas esquentarem ao encontrar os olhos do outro.

"Além disso, está frio. Você está congelando..."

Tai Fei tinha uma expressão um pouco desacreditada quando, vagarosamente, tirou sua máscara. Seu rosto, que por todo esse tempo esteve sempre sob uma camada de sensualidade ou raiva, agora revelava para Yue Chi uma suavidade amável. Ele parecia, de certa forma, comovido. Seus olhos brilhavam de um modo inocente sob a luz dos postes, e então pôde ver como suas feições eram gentis e dóceis. Não era outro senão o belo bibliotecário por quem teve uma queda durante todo esse tempo.

Sem se preocupar com mais nada, Yue Chi deslizou as mãos quentes pelas bochechas, pescoço e nuca do outro, enterrando os dedos entre os cabelos escuros enquanto se inclinava para deixar um beijinho suave e casto em sua testa.

Ele inconscientemente fazia um carinho gentil em seu couro cabeludo e, quase inconscientemente, Tai Fei ergueu seus braços para envolver a cintura do outro.

Eles permaneceram daquela forma por mais tempo do que qualquer desculpa poderia justificar. Os policiais foram embora há mais de dez minutos, e só perceberam que estavam parados há tempo demais quando os joelhos começaram a doer.

"Ahm..."

"Eh..."

"Você... você tá de carro?" Tai Fei perguntou, separando o abraço colocando as mãos na cintura.

"N-Não... não, eu vim de carona." Yue Chi prontamente soltou seus cabelos também, e recuou meio passo.

"Você dirige, por acaso?" Tai Fei franziu as sobrancelhas, tentando organizar seus pensamentos.

"Dirijo sim."

"Então..." Ele suspirou. "É que eu bebi um pouco lá no clube."

"Você bebeu?!" Yue Chi se sobressaltou, uma expressão preocupada e engraçada surgindo em seu rosto. "E eu fiz tudo aquilo com você! Ahhh não, por que não me disse antes?"

"Todo mundo bebe lá, relaxa, eu estou bem... e você não fez nada. Nada com que deva se preocupar, pelo menos..."

"Eu não teria colocado as mãos em você!" Yue Chi abaixou a cabeça, imediatamente pondo as duas mãos para trás e recuando mais meio passo. "Me perdoe, eu não... eu realmente..."

"Me leva pra casa?"

".................. Hã?"

"Eu estou de carro. Você me levaria para casa? Eu te pago um Didi pra você voltar pra sua, eu só preciso de uma carona..." Tai Fei baixou um pouco os olhos, seus dedos remexendo o cursor do zíper em seu peito. "Se não quiser, tudo bem... você veio com os seus amigos, eles devem estar preocupados. Eu posso te ajudar a achá-los."

"N-Não, eu só fiquei surpreso! Mas é claro que levo você, não se preocupe. Eu só preciso ver se os outros estão bem."

"Claro, sem problema."

Os dois então cruzaram a rua juntos, voltando pelo caminho por onde vieram. Yue Chi nunca se lembraria daquelas curvas que correu com tanto desespero agora há pouco, tinha sorte que Tai Fei conhecia muito bem a vizinhança. Em alguns minutos, eles voltaram para a área do clube. A rua estava remota, a ação policial foi rápida e havia pouquíssimos carros estacionados. Tai Fei rapidamente guiou o outro até um simplório e discreto carro cinza, abriu-o com uma chave que tirou da bota.

"E os meus amigos?"

"Shh. Só entra."

Yue Chi não perguntou mais e apenas entrou. O carro era pequeno e o banco estava muito perto do volante, ele levou um tempinho para decifrar como empurrar para trás e ajeitar seu cinto de segurança, e decidiu se virar para pôr o cinto do outro também, quando o viu mexendo em um celular que tirou do porta-luvas.

"Você vai chamar alguém?"

"Sim. Não ligue para eles antes disso aqui. E não atenda o seu telefone também." Ele disse, pondo o celular próximo ao ouvido.

Chamando, chamando, chamando...

"Vai Mimi, atende... atende..."

Yue Chi, cheio de expectativa, olhava para o telefone também.

Chamando, chamando, chamando...

"Mimi..."

Beep —— "Alô?"

"Mimi! Como está a 'vista' aí?" Ele atendeu com um falso tom alegre.

"Nada demais, o de sempre."

"Ótimo, que bom, que bom..." Ele suspirou, voltando com uma rapidez estranha ao tom normal. "Mimi, aqui é o Canghe, eu estou com um cliente perdido aqui. Ele veio com alguns amigos e se perdeu deles na confusão, você sabe se levaram todo mundo?"

"Não todo mundo né, eu estou aqui." A mulher respondeu num tom entediado. Então, Yue Chi reconheceu aquele timbre. Era a mesma mulher que falava nos alto-falantes do clube. "Eles estavam com alguém?"

"Tinha algum dos nossos com eles?" Tai Fei perguntou para Yue Chi.

"Erh... ah, a minha amiga foi para uma das salinhas com o rapaz que dançou antes de você, e na última vez que vi o meu casal de amigos, eles estavam com uma moça usando orelhas de coelho."

Tai Fei continuou no telefone: "Uma garota no privativo com o Tao e um casal com a Jolie."

"Eles dois acabaram de me ligar. Estão todos bem, escaparam."

"Ahhhh que bom! Ouviu isso? Eles estão bem." Tai Fei sorriu, percebendo a expressão aliviada de Yue Chi. "Obrigado, Mimi. Diz pra Senhora Lu que eu desejei sorte!"

"Vou passar o recado. Tchau."

"Tchau... Hah, pode ligar para eles agora. Eu vou por meu endereço aqui."

Yue Chi não conseguia mais conter sua exasperação, e sacou seu celular. Enquanto a ligação chamava, ele se inclinou para finalmente pôr o cinto que tanto queria em Tai Fei, o que o irritou um pouco... no mais, Ma Lan antendeu.

"Chi-Ge!"

"Ma-Meimei! Vocês estão bem? Estão na estrada?"

"Estamos... e você? Onde você está? Ah... sim... como é a 'vista' aí?"

Yue Chi arqueou as sobrancelhas, e Tai Fei disse: "Fala que não tem nada demais, o mesmo de sempre."

"Nada demais, o mesmo de sempre."

"Estou me sentindo uma espiã. Está tudo bem então?"

"Sim, eu estou no carro... com uma pessoa aqui."

"É o Canghe? Diz que é o Canghe! Canghe, me responde!" Uma outra voz feminina surgiu, aparentemente agarrou o telefone e começou a falar cheia de desespero.

"Sou eu, Jolie. Eu estou vivo." Tai Fei se aproximou do celular e respondeu rindo.

"Aaaaaah que bom! Que bom! Tao-Tao, você ouviu? O Canghe não levou tiro!"

"Jolie, eu também gosto muito do Canghe e me preocupo muito com ele, mas posso falar com a minha amiga agora?" Yue Chi riu, e quase não percebeu o leve rubor que surgiu nas bochechas de Tai Fei, iluminadas pela tela do celular.

"Ah sim, meu deus, que cabeça a minha! Valeu por cuidar do nosso passarinho~ Toma, Lan-Lan."

"Obrigado, Jolie." Ele finalmente ouviu o riso meigo da amiga do outro lado. "Onde vocês estão?"

"Saímos do clube não tem muito tempo. Eu estou no carro do Canghe. E vocês, onde estão? E como estão?"

"Saímos há algum tempo. O Lu-Ge e a Yun-Jie estão cochilando, eles beberam demais. Nós estávamos esperando a Mimi mandar notícias de vocês. Disseram para eu não te atender, mas eu ignorei."

"Você é ousada demais... eu esperei o Canghe me deixar, como um bom rapaz, hehe~"

"Devia seguir o exemplo do seu amigo, senhorita." Uma voz masculina falou ao lado dela.

"Vamos, me deixe em paz. Certo, Chi-Ge, vamos nos encontrar. Nós estamos—"

"Na verdade, eu ia dar uma carona para o Canghe..."

"Oh..."

"Mas se eles preferirem ir para casa com ele, aí eu vou com vocês. Quem vai ficar no volante? Essa pessoa está sóbria?"

"O Tao dirigiu até aqui, ele está sóbrio."

"O Tao-Gege nunca bebe, é um careta!" Ele ouviu Jolie chamando do banco de trás.

"Mas... acho que a gente pode se virar com essa carona, não podemos, Tao?"

"E-Ei, esperem, não se..."

"Eu concordo, podemos pensar numa boa organização aqui."

"Ma-Meimei!"

"Boa diversão, Chi-Ge! Nos vemos segunda-feira!"

"Ma-Mei... e ela desligou."

Nisso, Yue Chi olhou para o lado e viu Tai Fei com a cabeça recostada no banco, sorrindo.

"O-O que foi...?"

"Riquinho fofo. Cuidando de mim, cuidando dos seus amigos~" Ele disse naquela voz aveludada, sabendo como o fazia se derreter.

"Não fale assim... é o mínimo que devo fazer. Eu gosto das pessoas, então cuido delas. Passarinho."

"Ei, só a Jolie pode me chamar assim!" Ele fingiu irritação, e prendeu o celular ao lado do volante. "Vamos, só vamos logo."

"Tudo bem~"

Sem esperar mais, Yue Chi observou a rota, e ligou o carro. Foram-se alguns minutos de silêncio nas estradas escuras até que as luzes da vida noturna da cidade ressurgissem nos locais mais movimentados e abertos. E então, Tai Fei resolveu puxar conversa.

"Então... quem era no telefone com você naquela hora?"

"No telefone? A Ma Lan, ora essa."

"Não naquela hora. Naquela hora."

"Ah... ah, mas você conhece aquela pessoa."

"Conheço?"

"Você sabe quem é. Tem algum palpite?"

"... Era Tong ChangKai, não era?"

"O próprio!"

"Por que você é amigo do seu professor de filosofia ocidental e por que o contato dele no seu celular é como o do seu pai?"

"É uma longa, longa, história..."

"Tem bastante trânsito até a minha casa. Vamos, me fale, estou curioso."

"Tudo bem... então... lembra há uns três meses... quando eu... derramei leite com chocolate naquele livro caro de Confúcio?"

"Se eu me lembro? Se eu me lembro? Eu——"

"Então! Sabe essa raiva que você está sentindo neste momento? O chefe do departamento sentiu a mesma raiva!" Yue Chi o interrompeu, a expressão de Tai Fei vacilando entre o desagrado e a curiosidade. "Ele me atazanou por dias. Mandou e-mails pra mim, me ligou várias vezes para brigar comigo, me tirou da sala para me dar sermão igual a uma criança mesmo depois que eu tinha assinado o acordo de que ia comprar um livro novo..."

"Eu te diria que foi merecido... e foi. Mas o chefe do departamento é um saco mesmo."

"Ele é. E então, depois da aula, o Tong-Laoshi me ofereceu ajuda." Yue Chi sorriu enquanto contava. "O chefe do departamento não estava satisfeito com a minha assinatura e queria uma reunião com o meu pai. Sabe como ele sempre apela para a autoridade. Ele pensava que a palavra do meu pai seria mais oficial e válida do que a minha. E Tong-Laoshi ficou sabendo. Ao que parece, ele e meu pai trabalharam juntos no passado e, como pôde contestar, ele faz uma imitação perfeita dele."

"Ah meu deus..."

"É. Ele se ofereceu para brigar com o chefe do departamento no lugar do meu pai, assim ele me deixaria em paz e meu pai nunca ficaria sabendo. Foi um show, você devia ter visto. Eu nunca vi aquele homem virando uma ovelhinha tão humilde, tão rápido."

"Eu queria ter visto! Aquele velho desgraçado!" Tai Fei gargalhou, se deleitando só de imaginar.

"Tudo se resolveu. Eu comprei o livro, paguei um vinho para o Tong-Laoshi para agradecer, e agradeço também ao meu eu de três meses atrás por ter se esquecido de trocar o contato de volta. Ele pode ser distraído e desastrado, mas salvou as nossas vidas!"

Para sua estranheza, Tai Fei ficou em silêncio. Ele o olhou de soslaio, e percebeu que o outro tinha um olhar estranhamente... gentil.

"O que foi?"

"Obrigado."

Yue Chi piscou, sentindo uma leveza em seu coração. "Ah, pelo quê?"

"Você salvou a minha vida." Ele disse com seriedade. "Se a polícia me pegasse, eles iam me matar. Muito obrigado."

"Bem... eu ia ficar bem se me pegassem, você não. Não foi nada demais."

"E você me deu todo esse dinheiro... você nem parece um moleque mimado, não tem um pingo de egoísmo nessa sua cabeça branca. Até sua teimosia é pelos outros. Isso chega a ser irritante."

"Por que é irritante?" Yue Chi fez um biquinho, se sentindo injustiçado. "Quem se irritaria com um louco vindo e salvando sua vida?"

"... Só não faz tudo só pensando nos outros." Tai Fei suspirou. "Mas ainda assim, muito obrigado por tudo hoje."

"Não há de que, Tai Fei. Tudo que fiz foi com o maior prazer."

"Riquinho valente."

"Hehe~"

Uma sensação de gentileza e carinho tocou o coração do rapaz no banco do passageiro. Ele via o outro dirigindo seu carro, segurando o volante com aquelas duas mãos delicadas, prestando atenção à estrada com tanto cuidado. Ele pensou em tudo que o homem fez por ele, e os pequenos gestos. Desde perguntar se estava bem quando jogaram vodca nele, tomar cuidado para não apertá-lo ou machucá-lo, até aquele doce e gentil beijo que parecia ainda estar quente em sua testa.

Tudo que via naquele rapaz lhe fez sentir...

"Yue Chi."

"Sim?"

"Sabe por que eu fui trabalhar no clube?"

"Ah, você não precisa me contar essas coisas, isso é uma questão muito particular..."

"Questão particular... você quer falar de questão particular depois que eu rebolei no seu pau e fugi da polícia com você?" Tai Fei retrucou. E além de envergonhado, Yue Chi não tinha contra-argumentos... "Você contou uma história. Eu quero contar uma também."

"Tudo bem... tudo bem, me diga então. Por que um bibliotecário doce e dedicado como você começou a trabalhar em uma casa noturna clandestina?"

"Doce... ah, enfim. Então, o dono dessa casa noturna é um agiota." Tai Fei sacudiu a cabeça e começou a contar. "Ele é famoso na cidade, tem muitos clubes, esse é só um deles. E uma amiga minha estava devendo dinheiro para ele. Quando você não consegue pagar esse cara, tem que trabalhar para ele."

"Oh... essa não..."

"Foi o que aconteceu com a minha amiga, e ela foi chamada. Eu não queria que ela acabasse virando stripper aqui ou, pior ainda, precisasse se prostituir. Ela é como você, não sabe se dar nesse tipo de lugar. Ela também fica muito nervosa facilmente e não abre mão do controle para estranhos. Além disso, ela só gosta de mulheres. Seria um sofrimento grande para ela."

"Imagino..."

"Eu sou mais casca grossa, eu sabia que aguentaria o tranco. Então encontrei o cara e me ofereci para trabalhar no lugar dela e pagar a dívida. Homens não fazem tanto sucesso nesses clubes quanto as mulheres, mas ele me achou bonito e viu potencial em mim. Eu estou trabalhando para ele há um ano e meio, venho todo sábado, domingo e quinta-feira."

"Eu não sei nem o que dizer... deve ser tão cansativo, eu sinto muito. E sinto muito pela sua amiga."

"Não tenha pena de mim. Para ser sincero, eu me divirto bastante nesse serviço, eu amo dançar e me divirto provocando as pessoas, e ganho bastante dinheiro numa noite. Mas o povo é uma merda, ter que aguentar o que fazem comigo é uma merda, a falta de segurança é uma merda. Eu aguento, aguento firme, mas é uma merda. Essa não é a primeira vez que bate polícia enquanto estou no clube."

"Não?!"

"É a terceira desde que comecei. Sempre movemos para outro prédio quando isso acontece. E para piorar as coisas, o chefe do departamento estava começando a suspeitar de mim. Precisei parar de vir quinta-feira, perdi um monte de dinheiro, o chefe ficou furioso, demorou para convencê-lo..." Tai Fei revirou os olhos. "O dinheiro que você me deu... eu fiquei feliz porque ele dá certinho para pagar a última parcela."

"Sério?"

"Sim! Ninguém dá tanto dinheiro assim. Eu soube na hora que você nunca tinha pisado em um clube de strip na vida. Te achei fofo e decidi te fazer um agrado fora do palco."

"Ah... pare com isso, pare de me chamar desse jeito."

"De quê? De fofo? Riquinho fofo."

"Pare..." Ele tentou esconder sua vergonha, e falhou miseravelmente. "Como... como você não me reconheceu?"

"Aquela iluminação do clube é uma porcaria, é feita para os clientes e funcionários não se reconhecerem mesmo. Seu rosto era familiar, mas você nem passou pela minha cabeça. Eu achava que seu cabelo era rosa."

"Você preferiria ele rosa?"

"De jeito nenhum, preserve seu cabelinho branco. Ele é especial." Tai Fei ousadamente ergueu a mão e começou a brincar com seus cabelos, aproveitando que pararam em um engarrafamento. E Yue Chi deitou a cabeça em sua mão confortavelmente, como uma corujinha recebendo carinho.

"A sua amiga... você disse que ela prefere apenas mulheres... e você?"

"Como assim?"

"Você gosta de qualquer gênero?"

"...... Não, eu gosto de homens. Mas eu não me importo de ficar com qualquer pessoa se for preciso." Tai Fei deu de ombros, e prosseguiu com o carinho. "E você?"

"Eu gosto de você."

"Awn, meu riquinho fofo~"

"Você também é fofo, sabia? Fazendo um sacrifício tão grande pela sua amiga, o seu jeitinho doce que você nega ter... Jolie não te chamaria de passarinho se você não fosse como um!"

"... Escuta aqui, só eu posso te provocar."

"Estamos fazendo regras aqui agora?"

"O stripper sou eu, esse é meu trabalho, não o seu." Ele franziu as sobrancelhas.

"Mudando de assunto, esse agiota, será que eu conheço ele?"

"...... Oi?"

"Você disse que ele é famoso na cidade, será que eu conheço? O meu pai trabalha com muita gente, talvez eu conheça."

"...... Eu nunca vi o rosto dele, e só o conheço por um nome falso, não sei te dizer."

"Mesmo?"

"Sim."

"Como ele te viu quando você o encontrou?"

"Ele estava atrás de um vidro escurecido."

"Que chique!"

"O cara é muito rico." Tai Fei ergueu as sobrancelhas. "De qualquer forma, graças a você, eu nunca mais vou ter que falar com ele."

Yue Chi olhava para Tai Fei com seus olhos claros e gentis. Mesmo depois de toda aquela noite, eles ainda pareciam tão pueris. Quanto mais Tai Fei acariciava seus cabelos, mais ele deitava na palma de sua mão. Eventualmente olhava adiante para conferir se o trânsito prosseguia, e relaxava ao perceber que podia ficar mais um pouquinho naquele carinho.

Ele permaneceu assim por algum tempo, deixando-o se afundar em seus toques.

E então, provocantemente, sua mão desceu de seus cabelos para seu ombro.

Yue Chi estranhou, mas não protestou.

De seu ombro, ela desceu por seu peito.

Yue Chi estranhou mais ainda, mas continuou com as mãos no volante.

E de seu peito...

"Tai Fei? Tai Fei, o que está fazendo?"

Ele não respondeu, apenas deixando que sua outra mão soltasse o próprio cinto e se juntasse à ela. Seus dedos começaram a procurar o zíper da calça do outro, conforme ele se inclinava...

"Ei, ei, ei. Tai Fei, pare, o que está fazendo?"

Ele olhou para cima rapidamente, e disse com completa naturalidade:

"Eu vou chupar o seu pau."

"O-O quê?! Por quê?!"

"Você me pagou, foi tão gentil comigo, salvou a minha vida, isto é o mínimo que eu posso fazer... você não quer?" Aquela maldita voz de veludo outra vez...

"Não! Q-Quer dizer, bem, ah..." Ele se atrapalhou, só sabendo o que fazer com as mãos pois religiosamente se recusava a tirá-las do volante. "E-E-Estamos no trânsito e você bebeu, não vou fazer isso com você."

"Ah, vai... eu quero tanto fazer isso, meu corpo já digeriu o álcool inteiro... eu só quero você."

"Acredite em mim, eu também quero você..." Ele suspirou, admitindo. "Mas não. Por favor, não faça isso. Além do que, eu estou me sentindo mal, sinto como se eu tivesse te comprado! Se eu não soubesse que estou te ajudando, estaria me arrependendo de fazer parte do problema. Não quero me aproveitar mais de você."

Tai Fei bufou, pondo o cinto de volta e cruzando os braços.

"Tá vendo como é irritante? Você é muito fofo mesmo. Não... isso não é irritante, é perigoso."

"Como assim 'perigoso'?"

"Bem, primeiro porque você claramente se sacrifica." Tai Fei meneou a cabeça. "E segundo, porque as pessoas se aproveitam de gente como você. Ser um fofo com qualquer um pode te deixar vulnerável."

"Eu não sou gentil com qualquer um, sei quando uma pessoa é ruim ou não."

"Será mesmo? Por que você é assim, hein?"

"Tenho um código moral restrito." Yue Chi disse com seriedade. "Pode não acreditar em mim e me chamar de mimado, mas a vida não foi gentil comigo. Não quero que as pessoas que eu gosto passem pelo que eu passei, então dou aos outros a gentileza que o mundo não quis me dar."

Tai Fei foi pego de surpresa.

Ele viu tremeluzir nos olhos de Yue Chi um pouco de nervosismo e convicção, uma teimosia diferente das outras que o viu ter naquela noite.

Ele estreitou os olhos, e por alguns momentos pensou em perguntá-lo sobre isso. Sobre o que a vida teria feito a ele que não foi gentil.

O que um rapaz rico, em uma das grandes capitais do país, filho de um CEO respeitado, estudando numa boa universidade, teria sofrido de tão sério?

Mas aquela luz trêmula nos olhos de Yue Chi, sinceramente, o assustou um pouco.

Não que tivesse medo de Yue Chi surtar dentro daquele carro e acabasse machucando-o. De jeito nenhum. Ele apenas sentiu que aquele carro não fosse o melhor lugar para que as dores deste animal fossem reveladas. Além disso, muitas revelações aconteceram apenas naquela noite. Os dois precisavam de um bom descanso.

"Vamos mudar de assunto. Como está o curso de filosofia? O ChangKai tinha pavio super curto quando eu tive aula com ele, ele ainda é assim?"

"Ah, eu nem te conto..."

O caminho até a casa de Tai Fei seguiu com conversas triviais e divertidas. Em certo momento eles decidiram colocar um pouco de música, e descobriram semelhanças e diferenças interessantes em seus gostos musicais. Yue Chi ouvia um monte de músicas estranhas que Tai Fei nunca tinha ouvido falar, e pela quase uma hora de caminho na estrada, foi a vez dele de ser ensinado sobre algo.

Quando já era alta madrugada, eles finalmente chegaram à vizinhança onde Tai Fei morava. Ele pediu mais de uma vez que Yue Chi entrasse com ele e passasse a noite ali, mas o outro sabia muito bem de suas intenções e ainda se recusava. Então, irritado, Tai Fei pelo menos conseguiu convencê-lo a deixá-lo pagar um motorista no Didi para o outro. Feito isso, ele começou a andar até a porta.

"Tai Fei, espera!"

"O que foi? Já é tarde demais para mudar de ideia!"

"Não é isso..." Yue Chi riu, meneando a cabeça. "Eu só ia te perguntar se... você não gostaria de tomar um café e comer alguma coisa, nos próximos dias..."

Tai Fei não respondeu, olhando-o com uma expressão enigmática e pensativa.

Então, recuou alguns passos e andou até ele, tirando o celular do bolso.

"Que tal amanhã? Me passa seu WeChat."

"Perfeito! O meu número é esse, deixa eu te mostrar..."

Os dois trocaram contatos, e um amigável 'Hey ✨' brilhou em sua tela quando Tai Fei enviou a primeira mensagem. Yue Chi sorriu, vapor frio saindo de seus lábios. Foi então que ele percebeu... vapor frio... frio...

"Ei, e a minha jaqueta, não vai me devolver?"

"Eu te devolvo amanhã no nosso encontro!"

"O quê? Espere, Tai Fei, eu estou com frio! Por favor!"

Mas antes que pudesse recuperar sua amada jaqueta, seu querido Tai Fei correu para dentro de casa e trancou a porta.

Encontro... nosso encontro... ah, eu gosto disso.

Yue Chi esfregou os braços sob a brisa da noite, e esperou seu motorista chegar. O vento e seu corpo podiam estar gelados, mas seu coração estava quente com todo o imenso carinho gentil e paixão ardente que sentia por todas as faces que Tai Fei lhe mostrou.

E terminamos a primeira dessa série de histórias!

Espero que tenham gostado XD

Lembrando que hoje (25 de setembro) é aniversário do Tai Fei! Então, além dos desenhos que lancei no capítulo 17 lá de Coruja Voando Alto e essa história especial, decidi fazer mais essa besteirinha aqui XD

Obrigado pela leitura, luazinhas! Até a próxima.

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