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Nessa segunda-feira, ainda às dez horas da manhã, o Cameron estava acompanhando o primeiro dia das construções do primeiro resort daquela área da ilha. Estava entrando em um projeto que ele mesmo apressou já sem paciência com a demora do Griff.

Hoje Rafe acordou de bom humor por ter dormido esperando por esse dia por semanas, longas semanas, horas incontáveis. Pelo que descobriu sobre o Groff lhe dando mais chances se ameaça-lo ─ e foi o que ele fez, por isso teve o dinheiro do investimento liberado ─ mais motivo para seu humor leve foi ter passado passado o final de semana inteiro com Amber.

── Eu vou mudar essa parte também. - Rafe apontou para uma das bases do lentamente dos pilares, olhando a planta que o mesmo resolveu modificar sem avisar ao Groff ── Deixem só um pouquinho mais distante. - Ditou e os homens fizeram atentamente ── Perfeito!

── Temos um problema. - Hollis parou ao lado do Cameron que desmanchou seu sorriso assim que sentiu a presença negativa da mulher

── Temos, é?

── O Groff só liberou metade, você sabe? - Perguntou e o Cameron acenou confirmando, ele notou que os 400 mil dólares estavam faltando e justamente o dele ── Vamos parar na metade das obras quando faltar?

── Não, não vamos. - Disso confiante, ele faria o que fosse preciso para terminar ── Eu vou dar um jeito de terminar o projeto, custe o que custar porque quero o meu dinheiro de volta.

── Vai fazer o que? - Soltou um riso duvidando do Cameron

── Não sei, sempre faço alguma coisa e consigo o que quero. - Suspirou voltando a olhar os trabalhadores funcionando ── Não vai ser dessa vez que alguém vai atrapalhar.

── Pretende usar seu próprio dinheiro? - Indagou cruzando os braços e se virando completamente para o outro que não se importa em olhar para ela

── Porque você não vai meter esse nariz em outra coisa? - Resmungou, sua voz saiu em um rosnado entediante, e acrescentou baixinho ── Comer merda, quem sabe..

── Também estou trabalhando nisso. - Hollis ressaltou

── Rafe. - O mesmo agradeceu mentalmente por ouvi alguém o chamando, interrompendo aquela conversa que iria fazê-lo perder o controle a qualquer momento.

Quando ele se virou, conseguiu ver Sarah caminhando em direção de onde ele está.

── Você me chamou aqui? - Indagou olhando para o irmão desconfiada e logo parou ao lado dele

── Chamei. - Olhou para Hollis ── Pode me dar licença ou vai participar de uma conversa que não lhe diz respeito?

── Claro. - A mulher sorriu forçada e saiu

── Então.. - Sarah coçou a garganta, iniciando a conversa ── O que você quer? Se vangloriar que conseguiu destruir a poguelandia?

── Tem um tempo já que a Amber me falou que os pogues fritaram o dinheiro do ouro. - Comunicou voltando a olhar para as obras ── E eu queria te.. - Travou

── Queria..? - Incitou o mais velho a dizer

── Obrigado por ter cuidado dela enquanto eu não consegui. - Disse de uma vez, sem conseguir olhar na outra enquanto dizia

Sarah não podia acreditar que estava ouvindo aquilo do irmão, em todo esse tempo, nunca ouviu a palavra "obrigado" saindo da boca dele. Muito menos direcionado a algo que ela fez.

── A Amber sempre foi minha melhor amiga, desde aquela época. - Sarah sorriu ── Eu amo ela e faria tudo por ela.

Rafe continuou calado, apenas assentiu sem direcionar nenhum olhar para a mais nova. Ele queria dizer algumas coisas, mas o orgulho não iria deixa-lo fazer isso.

Não iria deixar o Cameron dizer que se sentia bem com a amizade dela e dos pogues mesmo depois de tudo que ocorreu anos atrás, que ele não pretendia pedir para Amber se afastar do grupo porque ela já não tinha o amor da família biológica e não queria priva-la de sentir amor daqueles que estavam com ela em um momento difícil e avassalador de sua vida.

── Queria te dar isso pra não dizer que tomei a casa de vocês por provocação. - Entregou um papel para a garota que olhou confusa, mas logo viu que se trata de um cheque com o dobro do que eles usaram para comprar o terreno.

── É muito.. Caramba! - Sarah arregalou os olhos com o número que viu

── Isso é por ter ajudado a Amber, não pense que estou tentando ser legal com vocês ou algo do tipo. - Disse rígido, tentando evidenciar ao máximo sua falta de empatia com o grupo

── Ok, entendi. - Murmurou guardando o pedaço de papel no bolso do shorts

── Quero deixar bem claro que só estou fazendo isso pra não ficar devendo, se é que você me entende, Sarah.

── Já entendi que você não dá a mínima, Rafe. - A garota revirou os olhos, ela poderia engolir facilmente que seu irmão não teria intenções boas ao fazer isso.

── Agora mete o pé daqui, some. - Rafe disse sem olhar para a irmã

── Você sabe que eu to.? - Sarah parou suspirando e viu o outro a olhando

── A Amber contou. - Disse erguendo os lábios e balançando os ombros, ─ mania de sempre ─ mostrando desinteresse ── Dois pobres lascados com um bebê, que perfeito, em Sarah.

── E ai, cunhado. - Foram interrompidos pela voz de Barry adentrando o local

── O que você quer aqui a essa hora,  Maria fumaça? - Indagou olhando para o mesmo que caminhava, já cedo com um baseado nas mãos

── Sarah, essa é a Sarah!? - Barry apontou seu baseado na direção da mesma

── Não, a Shakira.. - O Cameron murmurou desviando seu olhar com desgosto

── Vai querer um autógrafo? - Sarah implicou

── Vai querer um tapinha? - Ofereceu o cigarro para a garota que olhou-o em choque

── Não se oferece baseado pra uma grávida, sua besta fera! - Rafe encarou o amigo indignado

── Grávida? Caramba, Sarah! - Se sentou no chão massageando suas próprias pernas ── Ai! Eu tô muito cansado de andar até aqui.

── Vou indo. - Sarah olhava o homem achando um pouco engraçado o jeito que ele falava parecendo estar em Slow motion ── Valeu pela grana, prefeito Rafe.

Ironizou soltando um riso ao que começou a se afastar dos dois, e fez o Cameron balançar a cabeça negando enquanto ri pouco.

── Mas e ai, porque veio andando? - Rafe levou sua atenção para o amigo

── Sei lá, dirigi até a praia pra fumar e você me mandou mensagem dizendo que descobriu uma catástrofe - Iniciou a história ── Eu fiquei tão curioso que esqueci onde estacionei o carro.

── Mas é um tapado mesmo. - Soltou um riso e voltou a dizer ── Você sabe que mandei aquela mensagem a semanas atrás?

── Coisas da vida. - Se defendeu

── Bom, acontece que descobri algo sobre a sua madrasta Hebe, e o Groff. - Rafe se sentou em uma cadeira de pano um pouco atrás do outro

── O que descobriu sobre a degustadora de esperma? - Barry perguntou dando uma tragada no baseado

O loiro franziu as sobrancelhas com o apelido, mas logo focou no assunto. ── O meu secretário mandou as fotos que conseguiu de uma suposta amante do Groff.

── Eu não me sinto chocado. - Comentou, realmente, nenhum pouco em choque.

── E os dois tiveram uma filha. - Rafe continua e agora sim o outro paralisou sem reação

── Merda! Qual das duas? - Olhou para trás, seus olhos se arregalando ── Merda de novo, é a Amber? Seu sogrinho é o Groff?

Barry nem deu tempo do outro responder, pois continuou indagando. ── Qual é o melhor? O Owen ou o Groff?

Todas as indagações fizeram a mente do Cameron ir até onde ele foi logo após receber as imagens resgatadas do site de fofoca.

(..

Rafe chegou na casa dos Monroe, ele foi recebido pela mulher que estava prestes a sair de casa para o trabalho, quando o carro dele parou em frente a casa e a fez parar de caminhar para olha-lo curiosa.

── O que faz aqui? - Hebe perguntou para o loiro que parou na frente dela

Mas não foi respondida como queria, ele apenas tirou seu celular do bolso para desbloquear e mostrar a foto que tirou ontem, com um sorriso satisfeito em seu rosto.

A mulher apertou a alça da bolsa sentindo suas mãos gelarem e levemente soar, em seguida a imagem foi passada e para sua surpresa haviam fotos de quando ela era uma adolescente e resolveu ficar com o marido de sua chefe.

Mesma que a contratou para ajudá-la com os afazeres de casa e a cuidar de um recém nascido.

── Você não tem jeito mesmo, né? - Rafe riu guardando o aparelho outra vez ── Sempre por aí pegando marido dos outros, uma verdadeira piranha do mar atrás da presa.

── Isso não te dá o direito de vir na minha casa me xingar! - Rosnou encarando o loiro raivosa

── Ai baixa sua bola, tá legal? - Ri ── Não sou eu o infiel aqui.

── O que você quer? - Acalmou sua voz desviando o olhar

── Você teve uma filha dele? É a Amber? - Foi direto ao ponto

── Não, a filha dele é a Ivy. - Voltou a olhá-lo como se fosse algo óbvio ── Não sabe das histórias que a Amber ia comigo e ela foi até pega roubando?

── Já ouvi rumores - Balançou a cabeça, notando que não se lembrou das histórias que a mesma contava para Sarah em torno de seus 13/14 anos de idade ── Faz total sentido.

Hebe suspirou, ainda em silêncio, com medo do que viria em seguida. Ela temia alguma ameaça ou que o Cameron esteja disposto de expor.

── E você enganou a Ivy dizendo que o pai dela era o Owen, um pobre de merda quando na verdade era filha de um kook?

── Nunca disse com exatas palavras, mas todo mundo presumia isso, então.. - Deu de ombros

── E porque ele nunca foi atrás dela? não sabia? - Indagou ── O Groff não sabe da existência da filha dele?

── Sabe, mas ele não queria mais assumir aquela garota. - Podia ver o desgosto na expressão da mulher ao dizer ── Depois de ter jurado que iria que teríamos uma família.

── Mas.. - O Cameron franziu as sobrancelhas em confusão outra vez ── Vocês estavam juntos na época que trabalhava na mansão, antes da morte da esposa dele e a Ivy-

── Ficamos juntos por muito tempo depois de tudo, mas era tudo um segredo. - Disse visualmente frustrada ao lembrar ── Nunca passou disse, ameacei terminar e ele me deixou com uma pirralha nojenta.

O Cameron deu risada e chamou a atenção da outra para ele, deu um passo à frente, tirando uma mecha de cabelo do rosto da mulher, recebendo um olhar curioso e confuso.

── Acha mesmo que alguém levaria uma porra de uma mulher igual você a sério? - Sussurrou afastando as mãos do rosto da mais velha com certa brutalidade ── Não alguém esperto o suficiente, porque olha pro Joel! Resolveu amar uma puta e levou chifre até dizer chega.

── Não ache que vai ser diferente com você. - Zombou vendo a expressão do Cameron se escurecer e soltou um riso ── Tal mãe, tal filha.

Rafe não hesitou em agarrar o pescoço da mulher a trazendo para frente e fazendo seu corpo se erguer um tanto.

── Não fala dela. - Respirou fundo antes de largar a outra mesmo contra sua vontade, mas vendo que era o necessário.

Tentar se manter alguém controlado e fora de surtos era difícil para Rafe, com Amber não é, mas com outras pessoas que resolvem o tirar do sério é algo quase que impossível.

── Eu tô tentando não cometer nenhum crime pela minha esposa e minha filha. - Murmurou entrando no carro

── O que? Filha? - Indagou confusa, mas não obteve resposta alguma.

Rafe ligou o carro e começou a dirigir pela estrada, pensando em tudo que descobriu e também aliviada por não ser Amber a filha do kook sociopata.

..)

── ... depois da morte da Larissa, o Groff meteu o pé na bunda dela. - Terminou de contar o que aconteceu para o outro que ouvia em silêncio, encarando os trabalhadores em sua frente.

── Será que a Ivy vai ficar triste em saber de toda essa merda? - Barry se preocupou ── Porque ela tem que saber.

── Eu não faço ideia, nós precisamos descobrir primeiro se o que a Hebe disse foi verdade e a garota é filha do Groff. - Suspirou se ajeitando na cadeira de pano ── Com um teste de DNA.

── O lado da Ivy está garantido, mas e o Groff?

── Por isso que te chamei. - Rafe olhou-o como quem dizia algo óbvio

── Você só me procura pra ajudar, não é mesmo? Country Club? - Disse indignado, e olhou para trás vendo o outro rir ── Aspirador de pó. Nariz de coletar farinha.

── Cala a sua boca, é sua obrigação ajudar sua irmã mais nova. - Rebateu

── E você tá se fodendo pra sua e quer me dizer como tratar as minhas? - Ergueu uma das sobrancelhas provocativo

── Foda-se a Sarah, ela tem um boi de estimação que leva pra lá e pra cá. - Rafe revirou os olhos

Os dois não podem prosseguir a pequena discussão, pois ouviram alguém chamando por “Rafe” e se viraram vendo Amber na direção deles um tanto irritada.

── Porque não me acordou? - A garota parou encarando o Cameron irritada

── Sei lá, nesse último mês você tá dormindo feito um bicho preguiç- ai! - Interrompeu sua fala quando sentiu um tapa em seu braço e levou a palma da mão até o local que ardia

Rafe a olhou incrédulo e Barry riu.

── Não to dormindo feito um bicho preguiça. - Revirou os olhos, mas repensou ── Na verdade seu filho está fazendo isso comigo.

── A culpa é minha? - Indagou voltando a olha-la com indignação

── Claro que é.

── É, Rafe, Claro que é. - Barry implicou recebendo um olhar mortal do mesmo

── Cala a boca.

Amber suspirou arrastado e lentamente um bico se formou em seus lábios, sua experiência mudou de irritada para uma mistura tediosa e enjoada, se sentou no colo do Cameron encostando o rosto no peitoral do mesmo que a olhou de cenho franzido.

── Esse lance te deixou mais bipolar do que costumava ser. - Comentou baixo e a outra ameaçou levantar a cabeça, mas ele segurou no lugar antes que recebesse algum olhar raivoso

── Isso tudo é medo de apanhar? - Barry riu observando os dois

── Porque não cala a boca e vai arrancar mais uns cabelinhos do calvo Groff? - Indagou o loiro

── Eu tava pensando em roubar uma escova ou algo do tipo, mas essa ideia de arrancar direto da raiz me parece mais divertida. - Sorriu, levantando do chão e tragando mais um pouco do baseado enquanto caminhava pelo gramado

A Monroe continuou aconchegada no colo do outro enquanto sentia ele acariciando seu cabelo, aquilo fazia com que seus olhos não se abrissem nem mesmo com ela tentando.

── Preciso contar uma coisa sobre sua irmã. - Rafe avisou fazendo-a levantar a cabeça no mesmo instante

── O que aconteceu com ela? Meus Deus, Rafe! Aconteceu alguma coisa com a Ivy na escola? - Tentou sair do colo, mas foi puxada novamente

── Não! - Respondeu rapidamente ── Ela ta bem. É sobre o pai dela.

── Pai dela? É o mesmo que o meu?!

── Ai que tá. - Espremeu os olhos, pensando nas palavras para começar ── Lembra quando liguei perguntando se sua mãe trabalhava na casa do Groff? - perguntou e Amber assentiu já desconfiando ── Ele é o pai da Ivy.

Amber abriu a boca para dizer algo, mas travou, permanecendo sem reação ainda tentando assimilar o que acabou de ouvir.

── Eu sei que parece loucura, mas sua mãe confirmou, e as fotos do site de fofoca.

── Que fotos? - Indagou voltando a olha-lo diretamente

── É uma longa história, eu vou contar tudo pra você.

(...)

Depois de ouvir tudo que ouviu do marido, ela estava no clube onde sua mãe arranjou um emprego, atendendo em uma loja de produtos alimentares orgânicos e sem açúcar que Hillary acabou de abrir.

── Nossa, que lugar interessante. - Amber murmurou entrando no lugar, vidraças enormes na parede inteira deixando a luz entrar, era totalmente espaçoso com prateleiras apenas nas paredes e o meio liberado para a visão de todos, inclusive quem estava atrás do balcão.

── O que faz aqui? - Indagou Hebe, insatisfeito em ver a filha. ── Nunca se interessou com comida saudável.

── Agora me interesso. - E não era mentira, devido ao câncer a hora gestação, ela precisava se interessar, mas Hebe não fazia ideia de nenhum dos dois.

── Esqueci que agora está se aproveitando que tem um namorado milionário.

── Namorado, não. - Ergueu a mão mostrando a aliança com uma joia brilhante e chamativa

── Ele teve coragem de se casar com você, Amber. - Riu incrédula

── As pessoas normalmente fazem isso quando se amam e querem dividir uma vida juntas, serem leais e essas coisas.. - Sorriu fechado parando em frente ao balcão ── Assim, não que você entenda, Hebe.

── Sou casada a pouco mais de 5 anos com o Joel, sei como serve um casamento.

── Não, você acha que sabe, ou talvez saiba e não aplica isso nele. - Apontou voltando a vasculhar as prateleiras ── Aliás, você por acaso disse a ele que a Ivy é filha do Groff? Ou que traiu ele com o Ward a três anos atrás?

── Cala a sua boca. - Olhou ao redor temendo que alguém ouvisse aquilo

── Tá vendo? Não sabe como um casamento de verdade funciona. - A olhou provocativa

── Já ouviu aquele lema de que o casamento é duas pessoas segurando a ponta de um elástico? - Indagou chamando a atenção de Amber para ela ── Eu sei que uma hora ou outra, você ou o Rafe vão soltar e acabar fazendo alguma merda que destrua o outro, trair está nessa lista assustadora.

Assentiu agora desviando o olhar pensativo, ela não iria defender porque não poderia ter certeza de que sua relação seria perfeita pro resto da vida. Na verdade, Amber sempre foi daquele tipo que entra em uma sendo perturbada apenas pelos pontos negativos.

── Nós nunca sabemos o que vai acontecer, os dois precisam se esforçar, né? - Disse parando mais uma vez em frente ao balcão ── O caso é que você nunca segurou firme esse elástico, vive machucando o Joel desde que se casaram, nesse casamento ele foi o único que se esforçou.

── Olha aqui, você não tem o direito. - Começou mas foi interrompida

── Não, eu tenho porque eu considero ele mais minha família do que você, Hebe! - Continuou, jogando tudo que sentia na mulher. ── Você é uma péssima esposa e mãe pior ainda, enquanto o Joel tava se preocupando com as suas filhas, você tava bancando de solteira em festas.

── Não sou uma pessoa ruim por isso.

── Você só tenta convencer a si mesma disso. - Disparou ── Dizer as suas filhas que preferia fazer um aborto ou que elas poderiam morrido pra não continuar atrapalhando sua vida, não te torna alguém ruim? Porque pra mim torna muito - Soltou um riso amargo

── Tudo bem, eu não amo as minhas filhas, era isso que você queria ouvir? - Hebe disse como se fosse algo normal de se dizer

Amber respirou fundo, tentando se acalmar, ela não queria dar o gosto da mulher ver que aquilo poderia a deixar abalada.

── Tanto faz, eu não me importo. - Mentiu, com a voz mais baixa ── Sabe, um dia.. Quando eu tiver um bebê, vou lembrar de tudo que você me fez e me empenhar muito pra nunca fazer.

── Tenho certeza que nesse dia você vai ser uma mãe muito pior do que eu. - Aproximou seu rosto com um sorriso sínico

Amber sorriu, mesmo que quisesse chorar, mas ela era muito boa em segurar as lágrimas, talvez esse dom tenha sido aderido com a vivência que teve com a mãe durante esses anos.

── Porque não tira o meu sobrenome, já que me odeia tanto? - Hebe cruzou os braços

── O sobrenome não é seu, é da minha vó e ela me fez prometer que nunca iria tirar. - Rebateu, voltando a dizer ── Ela era uma mãe incrível pelas histórias que me contava, então acho que isso não é de família.

A garota nunca foi criada pela mãe e sim pela vó, até seus oito anos de idade e esse é o único motivo para estar aqui hoje ou não saberia o que sua mãe teria feito, em torno dessa idade foi que a Monroe mais velha ficou doente, quando a própria filha tratou com negligência e ela passou dias cuidando da avó antes da mesma partir.

── Você é uma pessoa tão ruim quanto eu ou o traste do seu pai. - Deu de ombros

── O Owen ainda consegue ser menos deplorável do que você. - Disse ao se lembrar do que o homem fez por ela no penhasco e sabia que Hebe no lugar nunca moveria um dedo

── O que você veio fazer aqui? Jogar toda a sua frustração na minha cara? - Se virou para arrumar a prateleira atrás dela ── Porque se for só isso, eu não me importo.

── Quero falar pra você deixar o Joel adotar a Ivy. - Amber informou

── E se eu não quiser.

── Dai eu vou sair e ir até o carro estacionado lá em fora com o Rafe esperando. - Apoiou os antebraços no balcão ── e pedir pra ele conversar melhor com você, sabe?

── Ta me ameaçando? - Olhou para a garota que desmanchando seu sorriso

── Eu não. - Sorriu minimamente

── Se eu der a guarda, o Joel pede o divórcio.

Amber se aproximou mais um pouco até estar próxima o suficiente do rosto da outra ── É melhor estar divorciada do que morta.

Se afastou com uma expressão neutra e tirou um documento da bolsa ── Assina isso e entrega pro Abraham na filial do Rafe, você sabe onde é, né?

Quando colocou o papel sobre a mesa, ela não esperou mais nenhuma resposta da mais velha e então saiu da loja.

A garota voltou para o carro e entrou se acomodando em silêncio no banco do passageiro, enquanto Rafe a olhava curioso.

── O que rolou?

── Nada, deixei o documento e é só esperar ela assinar de uma vez.

── Quer passear, be? - Levou sua mão até o rosto para acariciar a bochecha dela ── Nós podemos ir ver coisas de bebê.

Amber sorriu com a ideia ── Vamos.

Mas antes do Cameron ir ligar o carro, Amber segurou seus braços e se inclinou abraçando-o

── Eu te amo, Rafe.

── Eu te amo, Be. - Sorriu ainda confuso com o ato repentino da garota, logo ele separou o abraço para checar o rosto da outras, mas sorriu ao ver um sorriso em seu rosto.

Os dois foram para a cidade, estavam agora dentro de uma loja de móveis planejados para o quarto, haviam muitos opções e eles olhavam cada uma delas como se fosse uma exposição de obras contemporâneas.

── Olha aquele verde mais escuro, amor. - Amber apontou entusiasmada ── O que você acha que vai ser?

── Um ser humano. - Ivy disse chamando a atenção dos dois que pareciam fascinados com os móveis

Eles passaram na escola e pediram pra tirá-las mais cedo por emergência de família, mas na verdade iriam pro centro visitar lojas e gastar.

── Olha que fofinho! - Wheezie parou na frente deles com um ursinho mosaico roxo misturado com azul e branco

── Vocês precisam levar o senhor mosai. - Ivy foi até a amiga

── Senhor o que? - Amber franziu o cenho

── O nome que eu dei pra ele. - Apontou ── E olha, vai ser o primeiro presente do bebê Cameron.

── A gente não veio comprar nada para o ainda feto, galera. - Amber informou

── Não chama o nosso filho assim. - Rafe protestou e olhou as duas ── E sim, vamos levar

──O que? Mas ele é um feto ainda. - Implicou vendo a carranca do outro

Rafe balançou a cabeça negando, enquanto sua mão desliza até o bolso ao sentir o telefone vibrar, era Barry. ── O que foi, imprestável?

── E ai, seu desgraçado de merda. - Cumprimenta o cunhado ── Tenho notícias.

── Uhum, fala logo, ta atrapalhando o meu dia.

── Não sabe o prazer que é ouvir que estou estragando seu dia, vou fazer mais vezes.

── Fala logo antes que eu desligue na sua cara. - Disse observando as outras três continuando a olhar os móveis e decorações

── O Groff meio que fugiu da ilha. - Informou

── Fugiu ? Como assim, fugiu?

── Eu nem cheguei a achar ele. - Voltou a explicar a situação ── Mas o desgraçado veio no terreno, pegou sua grana que tava com a Hollis e matou ela, fiquei sabendo de tudo pela polícia.

── Pegou a minha grana? - Foi tudo que Rafe disse e se importou, andando de uma lado para o outro ── Merda.

── Pois é, parece que o sogro dele também morreu nessa madrugada.

Ouviu a risada descontrolada do cunhado, mas parou voltando a dizer ── Todo mundo que você ama ta morrendo.

── "Cê tá drogado?

── Não, não, isso faz um mal danado.

── Eu não dou a mínima pra quem morreu, quero saber onde ele foi com o meu dinheiro. - Rafe disse impaciente

── Vou descobrir com a polícia e te ligo depois. - Falou e o loiro assentiu ── Quem sabe oferecer um cafézinho com biscoitos e fingir que sou só o cunhadinho do dono do terreno.

── Eles querem falar comigo ou..

── Querem sim, provavelmente vão te procurar então corra para as colinas. - Barry implicou

── Vai se foder, Barry.

── Vai você, Rafe. - Gargalhou ── Ah não, já se fodeu perdendo o dinheiro. - Riu mais ainda

── Só não te mato porque estamos em uma ligação e distantes. - Esbravejou antes de desligar

Amber voltou deixando as garotas para trás e se aproximou notando a expressão tensa do loiro.

── O que aconteceu?

── O Groff roubou meu dinheiro e fugiu da ilha. - Contou e Amber se segurou para não dizer " Eu avisei, não avisei? "

── Que merda, Rafe. E.. O que você vai fazer agora? - Segurou os bíceps do maior

── Eu prometi que ia atrás dele, não gosto de quebrar promessas. - Apertou o punho sentindo seu sangue ferver ── E eu vou matar aquele filho da puta.

── Vou junto. - Informou

── Não, você não vai. - Rafe negou

── É você quem manda na relação? - Cruzou os braços desafiando

── Deveria ser, né? - Franziu o cenho

── Em um universo paralelo, porque nesse você sabe muito bem como funciona. - Sorri fechado

Rafe apenas suspirou arrastado e pressionou seus lábios numa linha, não querendo mais discutir com a Monroe sobre esse assunto.

── Nossa viagem de lua de mel. - Amber bateu palminhas empolgada com a notícia

── Lua de mel?

── Isso! - Sorriu abraçando-o ── Antes de matar o Groff, precisamos arranjar um hotel pra transar porque lua de mel não funciona sem.

── Essa é a lua de mel mais comum, né? Transar e matar alguém. - Indagou com ironia

A Monroe sorriu afastando seu rosto do peitoral do Cameron e se colocou na ponta dos pés para alcançar a boca do outro, então ele segurou sua cintura erguendo seu corpo para finalmente seus lábios se tocarem.

── Wheezie, segura essa vela direito ou vai queimar sua mão. - Ivy ironizou vendo o beijo dos dois e a Cameron olhou para suas próprias mãos em dúvida

── Não estou segurando nenhuma vela. - Disse confuso, mas logo viu o irmão com a Monroe e abriu a boca entendendo

── Vamos pagar esse urso. - O Cameron disse pousando o braço por cima do ombro de Amber

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