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037

Depois da aula, Amber desviou o caminho de casa e agora estava indo direto para a casa do Barry. Com um kilo de cocaína na mochila que ela iria devolver porque não havia vendido e nem queria mais fazer isso, e também porque precisa da ajuda dele.

Está pensando sobre ontem a noite antes dela abrir a porta do escritório e fugir da festa.

A proposta do Ward foi muito tentadora e Amber não pode negar, nunca ofereceram tanto dinheiro em sua vida, com certeza, essa é a maior quantia que iria dizer "Oi" na sua conta.

Ela parou em frente a casa ajeitando a sua mochila nas costas e suspirou fundo entrando, a porta está destrancada e ela apenas entrou como se a casa fosse sua.

Foi direto para o quarto e abriu a porta com certa brutalidade que fez a mesma emitir um barulho alto quando bateu na parede, mas Barry ainda está jogado na cama como um defunto e nem ao menos se mecheu.

── Barry, acorda! - A garota se aproxima começando a chacoalhar seu corpo e o ouvindo resmungar impaciente, mas continua ── Pula pra fora dessa cama, já são três da tarde, seu vagabundo preguiçoso.

── Já estou indo, mamãe. - Resmungou ainda com os olhos fechados

── Mamãe, uma porra. - Ela foi até a janela abrindo a cortina e deixando a luz entrar no quarto, mesmo que estava uma verdadeira bagunça para variar.

── O que você quer nessa hora da madrugada? - Barry se sentou na cama ainda atordoado

── Eu falei três da tarde e não da manhã. - Amber olhou para ele incrédula, tirando as drogas da mochila e jogando na cama ── Não vou conseguir vender, foi mal ae.

── Mas que porra, Amber. - Reclamou se jogando para trás outra vez ── Você sabe que odeio devolução de mercadoria.

── Eu sei, mas estou tentando resolver um lance e não tenho tempo pra vender, também não posso deixar lá em casa. - Justificou começando a juntar as roupas jogadas no chão com os pés em um canto só

── Então você veio fazer só isso? - Perguntou e ela negou balançando a cabeça, então o homem saiu da cama tirando a camiseta e a jogando no chão enquanto saí do quarto

── Queria te pedir pra pegar uma coisa na casa de uma pessoa hoje mesmo. - Seguiu ele pelo corredor, foi até o banheiro e começou a escovar os dentes sem responder ── Uma arma.

── O que? - Questionou com a boca cheia mas logo cuspiu e a olhou incrédulo ── Sempre que vem aqui é pra me meter em encrenca, né?

── Não. - Desviou o olhar pensativa, será? ── Eu acho que não.

── Arma de quem? - Perguntou saindo do banho e foi em direção a cozinha

── Na casa de um cara chamado Gavin. - Seguiu ele até o outro cômodo, observou Barry revirar as coisas que tinha no armário em busca de algo para comer ── Entra, pega e sai, simples.

── Se é tão simples, por que não faz você ?

── Eu sou a mandante da operação, normalmente os Chefes não trabalham. - Ironizou vendo ele a encarar com tédio

── Amber. - Ela desvia o olhar ao ouvir a Voz de Rafe do lado de fora, não demorou muito para a porta ser aberta de uma vez e o Cameron entrar

── Rafe! - Sorriu correndo em sua direção com um sorriso largo em seu rosto, pulando no colo do mais alto e rodeando suas pernas na cintura, sentia suas mãos agarrando as coxas dela.

── Bando de frescos. - Barry murmurou se sentando para comer cereal e encarou a cena com tédio

── Cala a boca, Barry. - Rafe finalmente desviou seu olhar para o mesmo e franziu a testa ── Ei, porque você tá sem camiseta na frente dela?

── Essa é a minha casa e a sua namorada invadiu sem a minha autorização. - Disse incrédulo levando uma colher do cereal até a boca

── Eu senti sua falta. - O Cameron sussurrou próximo ao ouvido da garota fazendo um arrepio subir por sua coluna ── Você saiu ontem sem me dar um beijo.

Antes que ela pudesse responder, o Cameron levou uma mão para nuca e a puxou juntando suas bocas em um selinho molhado, esse que não demorou para enfiar a língua entre os lábios rosados da garota e afunda-la em sua cavidade. Sua outra mão apertou a coxa que ele segurava e a fez suspirar pesado.

── Se vocês não lembram eu ainda estou aqui. - ouviram a voz de Barry e se separam para ver o mesmo comendo

Amber agarrou a cintura de Rafe e afrouxou as pernas, sentindo o chão na ponta dos pés. Seu braço rodeou o ombro da menor e o Cameron puxou ela junto até a frente da mesa jogando um envelope na frente de Barry.

── Você vai me ajudar com uma coisa. - Rafe avisou a ele e nem Amber sabia o que era, tanto ela quanto Barry estavam curiosos.

── E quem disse que eu vou aceitar? Você acha que pode vir aqui, me comprar com. - Abriu o envelope e murmurou um "porra" arregalando os olhos vendo o tanto de notas novinhas caindo para fora ── Topo. Com o que vou ajudar?

── Vamos tirar um cofre bem grande e pesado da mansão do meu pai em Guadalupe. - Informou e a garota segurou sua cintura com as duas mãos agora ouvindo a conversa em silêncio

── Vamos viajar até Guadalupe pra roubar o seu pai? Que máximo. - Disse com sarcasmo ── E o que tem nesse cofre?

── Se você me ajudar a roubar, eu conto e ainda te deixo ficar com 35%. - Rafe propôs

── 50%. - Barry exigiu

── 40%. - O Cameron não iria ceder

── E o resto fica com vocês dois? - Olhou os dois apontando para ambos ── Vão dividir?

── Vamos dar o fora daqui, comprar uma casa e ir morar juntos. - Rafe pressionou o corpo menor contra o dele

── E quem vai vender as minhas drogas se a Amber for embora? - Barry implicou

── Eu preciso usar o banheiro. - Amber avisou se soltando do Cameron e adentrando o corredor para ir até o fim dele

Ela entrou na porta e abaixou a saia com tudo, tirando os litros de água que estavam estocadas e se limpou-vestiu indo lavar as mãos. Quando saiu ouvi um barulho no quarto do Barry e entrou vendo Rafe mexer em sua mochila.

── O que tá fazendo? - Perguntou e ele se virou com um papel em suas mãos

── Que isso, Amber? - Questionou mostrando o cheque para a garota que engoliu em seco

── Um cheque.

── Você aceitou a proposta do meu pai? - O mais velho a olhou com decepção

── Não! Claro que não! - Amber avançou tentando segurar suas mãos, mas ele recuou a fazendo parar ali mesmo ── Rafe.

── Eu ouvi ele oferecendo 50 milhões e aqui está a porra do dinheiro, como não aceitou? - Jogou o papel no chão

── Meio que aceitei o dinheiro e não a proposta. - A Monroe se abaixou pegando

O Cameron tinha medo de que a qualquer momento ela o deixe, que não queira mais estar nessa relação com o mesmo. Agora vendo isso na mochila dela, vendo que aceitou a proposta de seu pai, seu coração havia se estilhaçado.

── Não vou deixar de te ver, Rafe. - Amber se aproximou e dessa vez ele não se afastou, então segurou seu rosto ── Prometo.

── Promete? - Assentiu junto com a garota que sorriu segurando os lados de seu rosto aproximando dela e deixando um selinho

── Eu ia te contar tudo, mas eu não cogitei me afastar de você. - Disse e o Cameron sorriu se sentindo mais aliviado ao ouvi-la

── Tudo bem. Tudo bem. - Murmurou respirando profundamente, mas ainda olhou para o cheque um pouco curioso, mas logo ele presumiu o que a garota fez.

── De qualquer forma vamos fingir estar longe até conseguirmos roubar o ouro, então pensei em pegar uma grana e fazer ele de idiota. - Soltou um riso guardando o cheque na bolsa

── Você não deixa passar nada, não é? - Rafe riu se virando para abraçar a cintura da garota por trás deixando beijos pelo pescoço dela

── Se não extorquir dinheiro, não é Amber. - Se virou para a frente

── Vamos ter bem mais que isso daqui alguns dias. - A abraçou por trás começando a depositar beijos pelo pescoço da mais nova, ele afastou o cabelo dela para o lado abrindo a boca para que ela sinta sua língua enquanto suas mãos sobem pela cintura da garota apertando seus seios cobertos pela camiseta do uniforme

── Rafe, tem uma pessoa bem no cômodo ao lado nos ouvindo. - Avisou involuntariamente abrindo mais espaço em sua curva do pescoço

── Ele não iria se importar se a gente fizesse alguma coisa aqui. - Amber se virou vendo um sorriso malicioso no rosto do outro

── Mas não vamos fazer. - Disse e o sorriso do Cameron desmanchou

── É um saco isso. - Reclamou se sentando na beira da cama ── Queria te levar pra um lugar melhor que isso aqui. - Olhou ao redor ── Mas meu pai tá na minha cola.

── Aquele babaca. - Revirou os olhos, subindo no colo do maior e passando as palmas das mãos pelo peitoral dele

── Pois é, ele colocou seguranças pra ficar vigiando se eu vou na sua casa. - Comentou enquanto a garota adentra as mãos pela camiseta subindo até sentir sua pele desnuda

Amber franziu as sobrancelhas quando sentiu uma faixa no peitoral do Cameron e no mesmo instante ele escolheu sua barriga com a dor que causou o contato pesado, ele tirou as mãos dele.

── O que foi isso? - Amber perguntou segurando a barra da camiseta e subindo para ver no que ela tocou e viu a faixa enrolando em volta de sua cintura ── Foi ele.

── Foi um acidente quando tava. - Travou, ele não contou que quebrou tudo que havia no quarto dele ── Eu fiquei meio chateado ontem e quebrei algumas coisas do meu quarto, então acabei me cortando.

Mas Amber não engoliu, ela olhou bem para o rosto do Cameron e pode ver a falta de firmeza em sua expressão e palavras. Era mentira.

── Porque está mentindo pra defender ele? Já deixamos claro que você não vai mais ser próximo daquele homem.

── Olha, não vamos falar dele agora, tá legal? - Rafe segurou o rosto da garota com as duas mãos em cada lado, tentando deixar o clima leve outra vez ── Esquece isso.

O Cameron deixou inúmeros beijos pelo rosto dela na esperança de desviar aquele assunto de uma vez, mas ela ainda estava parada, tendo em sua mente um novo plano para acabar com o sogro. Ela sentia raiva dele, neste exato momento Amber sentiu mais raiva do que em todas as outras vezes.

── Então, o casalzinho pode parar de se pegar na minha cama? - Barry parou na porta do quarto tendo os dois olhando-o de imediato

── Não atrapalha. - Rafe reclamou enquanto Amber sai de seu colo

── Você tá na minha casa, debaixo do meu teto. - Apontou para cima

── Independente. - Rebateu

── Ah, você vai ver só o independente. - Começou iniciando uma discussão com o Cameron, Amber apenas pegou sua mochila e saiu deixando os dois para trás.

A garota foi até a geladeira para ver o que tinha de comer, e nada, ela pegou uma garrafa de água e abriu tomando enquanto os dois vinham para a sala sem deixar a discussão de lado.

── Isso não é água. - Amber exclamou cuspindo o líquido na pia fazendo cara de enjoo

── Não, é 51. - Barry parou a argumentar por segundos apenas para responder e voltar a atenção para o Cameron

── Você literalmente deixa um monte de bêbado e drogado trepar no chão da sua casa nessas festas de traficantes - Rafe continuou seu protesto contra o outro ── E ta implicando porque to beijando a minha namorada.

Amber sorriu fechado quando ouviu a palavra sair da boca do Cameron, ela se virou guardando a garrafa ainda com um sorriso mas desfez quando voltou a olhar para eles.

── São situações completamente diferentes. eu estando chapado, não presto atenção em muita coisa, não. - Justificou

── É, eu sei. Podem até tentar comer você. - O Cameron rebateu soltando uma gargalhada

── Isso nunca aconteceu, seu retardado! - Quase berrou com as palavras do loiro que continuava rindo

── Espera! O que? - Amber foi até a sala boquiaberta e curiosa com a revelação ── Isso já aconteceu, Barry?

── Claro que não, esse seu namorado que deixa as drogas deteriorar o neurônio. - Revirou os olhos se jogando no sofá

── Aconteceu? - Ela olhou para Rafe com sua curiosidade brilhando nos olhos

── Não, por sorte dele. - O sorriso foi sumindo aos poucos

── Mas não seria nada demais, você pode dar e continuamos sendo amigos. - Amber se sentou no sofá entre os dois e ouviu uma risada vir do namorado ── Não tenho preconceitos.

── Eu não vou dar nada, tá ficando maluca? - Barry a olhou incrédula

── E como você sabe disso? - Ela olhou para o Cameron que parou de rir na hora

── Vi por acaso. - Murmurou pegando o controle da televisão ── Pra você ver como a casa dele não é privada.

Eles estavam assistindo noticiário, falam sobre o tempo, notícias aleatórias e o mais importantes e mais falado, Assassinato da xerife.

── A Nora esteve aqui na última festa. - Barry implicou com o Cameron, quebrando o silêncio e sabendo como causa ciúmes em uma garota quando se menciona ex ficantes ou algo do tipo.

Ele achou e estava aparentemente certo, pois no mesmo instante, Amber olhou para Rafe fazendo o mesmo a olhar de volta e com uma expressão de quem queria correr.

── Não quero saber dela. - Deu de ombros desviando o olhar da Monroe para fingir estar prestando atenção em qualquer canto da sala

── Não foi a kook que te chifrou com o Topper? - Amber acomodou suas costas no acolchoado do sofá atrás de si

── Não foi chifre porque ela não era minha namorada, seria se você fizesse, porque você sim é a minha namorada. - Rafe se espreguiçou para o lado puxando o rosto da garota para juntar seus lábios

Barry olhou para o lado com tédio vendo os dois iniciando um beijo sem se importar com sua presença, vindo do Cameron, ele sabia que era de propósito por causa de suas reclamações.

── Eai Barry, você vai no Gavin pegar a arma? - Amber virou seu rosto sentindo o Cameron depositar um beijo em seu pescoço

── Se o serviço for bem pago. - Resmungou voltando sua atenção para a televisão e cruzou os braços suspirando

── Isso seria um favor. - A garota reclamou mas houve retorno, ele apenas continuou assistindo o programa que acabou de começar

── Deixa ele. - Rafe disse com a voz manhosa, coisa que fez o outro olhar com os olhos arregalados, nunca viu o Cameron fazer na vida foi falar assim com qualquer pessoa que seja

Amber por outro lado, gostou de ouvir e sorriu largo esperando o rosto do mais velho se aproximar do dela e ele deixar um, dois, três e quatro selinhos em sua boca. Passou a mão em sua nuca aprofundando o beijo, mergulhando a língua na cavidade quente da menor.

── Vocês dois são extremamente pegajosos, nunca pensei que veria essa cena. - O mais velho da sala comentou parando de prestar atenção ou tentar fazer com que não se peguem na casa dele diante de sua presença.

Nenhum dos dois se importavam nesse momento. Sob queriam aproveitar as poucas horas, bem poucas, que tinham juntos antes de voltarem para casa e não poderem trocar nem sequer uma mensagem, por vigilância dos pais.

O Cameron levou uma de suas mãos até a coxa exposta da garota e apertou com força, a marca de seus dedos poderia ficar facilmente na pele. Amber puxou o lábio inferior do outro com as pontas dos dentes sentindo a mão grande dele escorregar para mais e mais baixo de sua saia, fazendo ele mesmo sentir uma fisgada em seu membro. Separou o beijo para encarar a garota com luxúria, desejo. Ele queria mais.

Levantou com toda pressa e agarrou a cintura da garota a colocando em seu colo e começou a andar para o quarto, queria que sua sessão de amassos pudesse ter mais privacidade, pelo menos não estivesse ninguém olhando.

Rafe entrou no quarto fechando a porta atrás de si e jogou Amber na cama fazendo seu corpo pular no colchão, foi um pouco bruto, mas nada que ambos não aprovassem agora.

Ele subiu em cima do corpo menor e se encaixou perfeitamente entre suas pernas, iniciando um atrito em suas intimidades, grudou os lábios no outro e a beijou com pressa e grosseria, apertou as bochechas da garota sem nenhuma delicadeza e a encarou observando os lábios avermelhados e levemente inchados.

O beijo era intenso e carregado de desejo, o loiro chupava os lábios e até a língua da garota com desejo e agilidade. Afastou vendo os olhos dela abrirem lentamente, ela estava completamente rendida às ações do Cameron.

Rafe explora todo o corpo dela com necessidade, passando as mãos. Amber nunca se sentiu assim antes, seus amassos eram limitados com outros garotos e até mesmo sem graça se ela fosse comparar com o que faz com o Cameron.

Ele sempre tenta algo novo, sempre lhe proproe experimentar e testas coisas que ambos provavelmente nunca tentaram e possam gostar. Amber sabia que isso só estava começando e que havia muito a testar.

Contanto que fosse com Rafe, a garota estava certamente de acordo em experimentar tudo que lhe fosse proposto.

Rafe subiu as mãos pela cintura dela e subiu sua camiseta de uniforme, apertando seus seios por cima do tecido do sutiã e abaixou novamente para agora levantar a saia. Seus quadris se moviam simulando uma penetração, cada vez mais ganhando mais velocidade.

Amber jogou a cabeça para trás sentindo sua peça íntima encharcada, a ereção totalmente enrijecido entre suas dobras em um encaixe perfeito enquanto deslizava.

── Rafe, para. - Pediu colocando suas mãos na barriga do mesmo que continuou a se movimentar, mas a olhou curiosa ── Para.

── Porque? - Questionou mesmo continuando e se grudou mais os seus corpos, a garota abriu a boca em um gemido mudo e o Cameron tentou beija-la mas seu rosto foi virado

── Eu não quero. - Amber encolheu seu corpo empurrando o corpo maior que saiu de cima dela se deitando ao lado

── Eu fiz alguma coisa errada? - Olhou para o lado vendo-a encarar o teto e negar ainda em silêncio ── Porque não quer? Não tá gostando?

Ele olhou para baixo e pensou em como iria se livrar daquele volume em sua calça social, aquele cinza deixava tudo ainda mais marcado e é claro que estava perfeitamente visível. Era possível ver o desenho perfeito de sua ereção, uma mancha de pré-gozo.

── Não vou ficar confortável de transar num quarto onde não tem nem tranca. - Se sentou apontando para a mesma

── Menos mal, achei que tinha broxado você. - Comentou suspirando aliviado

── Isso não. - Soltou um riso desviando o olhar para o volume na calça do namorado e engoliu em seco ── Nem você né. Parece um cachorro, cachorrinho no cio.

── Isso! Zomba de mim mesmo. - Se apoiou nos cotovelos para levantar o tronco e encarar a garota, fingindo ofensa.

── Idiotinha. - Sorriu se inclinando para dar um beijo na bochecha do outro que sorriu fechando os olhos com o contato

Mas não deixou de sentir uma fisgada agressiva em sua ereção, estava tão duro que doía. Sua testa franziu e ele fechou os olhos fortemente entreabrindo a boca.

Ele confessou para si mesmo que realmente estava parecendo com um animal no cio.

── Não chega perto de mim. - Se sentou completamente na cama e respirou fundo apertando seu próprio para baixo, como se isso fosse deixá-lo "no lugar" ou amolecer, mas só piorou tudo. ── Nossa.

── Porque não posso chegar perto? - Amber provocou passando as pontas dos dedos no braço do Cameron com um sorriso maldoso em seus lábios

── Amber.. Amber.. - Murmurou com seus olhos conectados no contato, sentindo seu cumprimento pulsar com a quentura dos dedos pequenos em sua pele

── Falando nisso, eu quero um pedido de namoro decente. - Mudou de assunto levantando da cama com um salto

── Agora não consigo raciocinar com a cabeça de cima. - Rafe seguiu ela com o olhar ── Ahm, preciso usar o banheiro.

── Fazer o que? - Amber parou de mecher nas coisas do traficante para olhá-lo, ela tinha ideia de algo mas ainda assim, queria implicar com o garoto que riu amargo saindo do quarto.

Rafe foi para o banheiro no fim do corredor tentar dar um jeito em sua situação, talvez lavar o rosto ou até mesmo jogar água bem gelada no corpo inteiro possa ajudar, caso não, teria de resolver isso de um jeito que ele não queria.

O celular do Cameron começou a tocar na sala, onde ele havia esquecido, mas o mesmo não ouviu por estar no banheiro e Amber se encontra ocupada fuxicando os pertences de Barry para dar atenção a isso.

── Alô? - Barry atendeu a ligação sem olhar quem era, com uma voz arrastada pelo tédio, que poderia ser confundido com chapado.

── Onde está o Rafe? Porque atendeu o celular do meu filho, já não falei para se afastar?

── Ih coroa, seu filho que veio aqui. - Disse impaciente ── Ah, e seu filho está no banho agora depois das horas de amassos pesados.

── O que? - Ward indagou em choque

── É. Você sabe o que jovens fazem quando estão com tesão, né? Eles fodem. - Deu risada, seu propósito era ser duplo com a conversa, duplo sentido.

A linha ficou em silêncio por um tempo, o outro estava tentando digerir ou entender o que acabou de ouvir. ── Não tenho tempo para as suas brincadeiras.

── Não é brincadeira nenhuma.- Continuou com a implicância ── Pode falar com ele quando sair do banho, então liga depois.

── O Rafe não seria louco, eu mato ele. - Esbravejou cortando a ligação antes que possa ouvir qualquer resposta

── Porra, ferrei o cara, nem deu tempo de desmentir. - Olhou para a tela do celular

── O que ta fazendo com o meu celular? - Rafe apareceu atrás do amigo tomando o aparelho e o outro olhou para trás próximo do seu braço

── Que isso? - O volume nas calças não abaixou e o Cameron não fez mais nada além de tirar toda a roupa e jogar água no corpo

── Nunca viu um pau duro? - Apontou para o meio das pernas do outro enquanto se sentava no sofá do outro lado

── Não. - Olhou para trás vendo Amber correr até a cozinha para procurar comida como se não tivesse feito isso antes e achado nada além de uma garrafa de bebida

── Eu to com fome. - Reclamou fazendo um bico, como uma criança que faz birra ── Não tem nada pra comer nesse muquifo?

── A comida acabou, e não to afim de ir comprar agora. - Murmurou barry ── Quando eu estiver sentindo tontura e a pressão baixa, vou comprar algum lance pra comer.

── Vou ir pra casa agora. - Rafe olhou com decepção ao ouvir a notícia, não queria se despedir da garota agora. ── Nos vemos amanhã aqui, certo?

── Você tem que ir agora? - Seus ombros caíram desanimado ── Se quiser posso pedir alguma coisa pra comer.

── Preciso mesmo ir. - Ela tinha coisas para fazer tanto em casa quanto planejamentos do que fazer com toda a situação do Ward, John b e Sarah.

Rafe ia levantar, mas Amber foi mais rápida e se abaixou um pouco para poder abraçar o garoto que envolveu os braços em sua cintura, ela deixou um selinho rápido no outro e ajeitou a mochila nas costas começando a sair.

── Tchau Barry, amanhã volto pra saber se já conseguiu pegar a arma. - Avisou batendo a porta em um estrondo

── Já falei que não vou pegar arma nenhuma. - Gritou de volta mas tem certeza de que a garota não se importou, e estava certo.

── Que porra. - Rafe voltou a sua personalidade carrancuda, nitidamente aborrecido por não ter mais a Monroe ali. ── Essa situação toda é uma verdadeira porra.

── Pelo menos isso serviu pra te broxar. - Comentou apontando para a "não mais ereção" que o Cameron também olhou

── Vai se foder, Barry. - Esbravejou jogando o corpo para trás batendo as costas no acolchoado do sofá ── E você atendeu a ligação do meu pai porque? Ele falou alguma coisa importante?

── Nada. - Aumentou o volume da televisão voltando a assistir o fim do programa ── E pede desculpas por ter falado que a gente transou, não consegui desmentir.

── O que? - arregalou os olhos em direção do mais velho, incrédulo com o que ouviu ── Você tem algum tipo de problema na sua cabeça? O meu pai vai me matar.

── Papai homofóbico. - Deu uma gargalhada enquanto o loiro ia para o quarto tentando iniciar uma nova ligação

── Vai se foder. - Murmurou passando pelo outro irritado ── E vai se foder de novo.

── Esse lance não é legal. Eu mato pessoas, roubo, tráfico, mas não sou homofóbico. - Cantarolou em voz alta

── Alô, pai? - Rafe disse fechando a porta e abaixando a voz

── Pode me explicar porque aquele traficante atendeu o seu celular e falou que vocês dois. - Pausou enojado ── Transaram?

── Ele só tá me zoando, beleza? - Disse, mas perdeu a paciência e resolveu soltar ── Não que seja da sua conta.

── Se você fizer uma atrocidade dessa, eu juro que corto seu pau fora. - Ameaçou e fez o loiro rir em descrença

── Corta, eu do a bunda. - Zombou do pai, tentando não rir

── Rafe.

── Brincadeira. - Suspirou impaciente, agora mudando de assunto ── Porque me ligou?

── Quero que vá agora pegar a arma do Gavin e deixa o recado.

── Mas você me disse que era só amanhã e que nós iríamos. - Começou a dizer, mas foi interrompido

── Não quero saber, só vai agora. - Aumentou o tom de voz ── Que porra! Você não consegue fazer merda nenhuma sem me questionar? Ou encher a minha paciência?

── Ta legal, eu vou. - Sua voz saiu baixa quase como um sussurro

── Não precisa vir pra casa direto, vá até o clube beber e ver seus amigos, tanto faz. - Ward disse fazendo o Cameron franzir as sobrancelhas ── É claro, nada de ir ver a pogue.

── E porque? Tem alguém aí em casa? - Rafe perguntou um pouco confuso

Que ele saiba, Rose saiu para um spa com as amigas e depois aproveitariam para ir a um restaurante e a mesma avisou que só voltaria tarde da noite. Quando estava vindo, ele levou a irmã mais nova até a casa de uma amiga e foi combinado que ele fosse busca-la na volta.

── Só faça isso, que tal? - Indagou e não esperou uma resposta, desligou o telefone.

Rafe deu de ombros, não se importando o suficiente para querer saber o que seu pai fazia de tão secreto para não ter ninguém em casa.

── Barry, precisamos pegar a arma. - Rafe saiu do quarto com um aviso fazendo o mesmo, mais uma vez, tirar atenção de seu programa.

── Que perturbação, cara! Vou ter pesadelos com essa arma. - Bateu os pés no chão

── Cala a sua boca e vamos logo. - Disse passando a mão em sua própria calça para checar se sua chaves e carteira estavam

── O seu pai mandou? - Barry levantou desligando a televisão, desistindo de assistir o programa dele em paz.

── É, foi ele.

── O mais importante, a Amber sabe? Porque a baixinha vai virar o bixo quando souber que você vai pegar a arma pro velho. - Implicou com um sorriso no rosto

── Você não precisa se meter, ta? - Revirou os olhos lentamente ── A Amber é a minha namorada. - Enfatizou o "minha" ── Ela precisa de um pouco de limite, eu já falei pra ela saber que deve me obedecer.

── Amber ? Te obedecer? - Riu seguindo o Cameron para fora ── Aquela garota é o ser mais teimoso que eu já conheci na minha vida.

── Deixa que eu cuido dela. - Caminhou pelo quintal apontando para a caminhonete

── É claro que vamos gastar a gasolina do Barry! - Reclamou entendo o que Rafe insinuou e entrou no banco do motorista, e voltou a dizer quando o viu entrar no passageiro ── Sabe que a gasolina ta cara, não é?

── Eu coloco gasolina pra você. - Murmurou se acomodando no banco e Barry sorriu ligando a ignição do veículo

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