Estava deitada assistindo mais um episódio da série que achei, estava me deixando cada vez mais curiosa e eu não conseguia parar.

Hoje o dia foi tranquilo, sexta feira e eu faltei a aula porque estava chovendo antes das oito, a cama estava tão quentinha e os braços do Rafe abraçando o meu corpo que eu não queria sair, tomamos café da manhã e estou eu aqui assistindo série enquanto ele toma banho.

Peguei o controle pausando o episódio que passava e balancei os pés para fora da cama, desci até a cozinha enquanto mantinha meus olhos na tela do meu celular, respondia uma mensagem de Pope e fui até a geladeira pegando a geleia. O garoto me ligou, dei um pulinho quando o celular tocou um pouco alto e olhei para os lados atendendo o telefonema.

── O que foi, Pope? - Cochichei como se estivesse sendo vigiada

── Estou me sentindo desconfortável com esse computador na minha casa, é como se estivesse com um objeto amaldiçoado. - Ele disso irônico e exageradamente ── Vem buscar quando?

── Vou ai quando der. - Falei baixo que quase não seria capaz de ouvir se não tivesse silêncio

── Porque esta sussurrando? - Pope automaticamente sussurrou também

── O Rafe está em casa. Olha, depois te mando uma mensagem, beleza? Agora preciso desligar. - Avisei e ele concordou dizendo um "Tchau" antes de desligar sem me esperar responder

Fui até o armário pegando o pão e passei geleia, guardei na geladeira novamente e peguei uma barra de suco despejando no copo. Assim que terminei de preparar o meu lanche, subi outra vez e fui comer enquanto assistia.

── Oh, quem é mais? - Amber suspirou olhando para a tela do celular onde notificava mais uma mensagem chegando e viu que era Barry, ele cobrando suas drogas e perguntando se o plano de se aproximar do Rafe estava dando certo.

Ela respondeu um “ Sim. ”

E em seguida recebeu outra mensagem “ Cadê as minhas drogas? ”

O barulho do chuveiro parou e logo em seguida a porta é aberta, desviei meu olhar para ver o loiro sair juntamente com uma neblina de fumaça quente acompanhando ele, uma toalha enrolada em sua cintura e o seu corpo ainda com algumas gotas de água.

── Você acha que iria ficar bom o meu cabelo, bom, sem ele. - Rafe olhou no espelho grande no guarda passando as mãos pelos fios ── Sabe, a cabeça raspada?

── Porque tá pensando nisso? - Voltei minha atenção para a tela

── Então não ficaria legal?! - Murmurou consigo mesmo e honestamente acho que esse gostoso ficaria gostoso de qualquer jeito

── Acho que sim. - Ergui os lábios balançando os ombros ainda assistindo ── Se você quer, então faça.

Ele pegou um creme hidratante do armário e começou a passar pelo abdômen tonificado, lentamente e se virou para olhar a tela da televisão que passava uma cena de discussão entre um casal, meus olhos não conseguiram desviar dos movimentos de suas mãos enquanto esfregavam seu próprio corpo.

── Ta gostando? - Sua voz me fez desviar imediatamente e me ajeitar na cama

── Não.

── Até parece. - Soltou um riso. Ele se acha muito, viu..

── Essa série é muito boa, é sobre investigação criminal. Quer assistir comigo? - Perguntei sendo irônica e provocando o Cameron

── Não, não quero saber de nada sobre investigações criminais. - Rafe pegou mais creme para passar nos braços e se virou passando na pernas, seu novo ângulo bloqueou minha visão

── Quando vamos começar a procurar? Quero saber se o ouro está em Guadalupe mesmo. - Me sentei na cama dando pausa na série

── Hoje podemos curtir um pouco. - Ele disse jogando a roupa que escolheu em cima da cama e caminhando até a mesma

── Mas ele volta no fim de semana, não é? Devemos aproveitar pra investigar.

── Quando ele voltar com certeza não vai querer você aqui, então essa é a desculpa para irmos viajar e procurar o ouro. - Rafe jogou a toalha no chão dando a visão de seu corpo completamente nu

── Como pretende curtir? - Olhei fixamente para baixo mas subi até os seu rosto que tinha um sorriso ladino ── Porque se quer ir em mais uma daquelas festas, eu não to afim.

── A gente fica em casa, só eu e você.

Vestiu a boxer e um shorts fino, ele colocou a camiseta social mas não abotoou. Rafe se sentou na cama e apoiou seu peso no antebraço esquerdo, com seu corpo inclinado em minha direção enquanto mantinha seus olhos em mim.

── Vamos pra piscina? - Rafe deixou um beijo na minha coxa

── Usei meu único par de biquíni então..

── Estamos sozinhos, não tem nada em usar apenas roupas íntimas. - Disse e concordei ── Ou não precisa usar nada.

── Hum, pode ser. - Levantei na mesma hora com um sorriso empolgado

── Se você for tirar tudo, me avisa que eu faço o mesmo. - Rafe se deitou na cama enquanto Amber se colocava de pé para tirar suas roupas, ele a assistia com um sorriso satisfeito

Mas parou quando chegou em suas roupas de baixo e olhou para o Cameron, ela não tinha mais vergonha de estar semi-nua jeito na frente de alguém, para ser mais especificamente, na frente dele. Era o único que poderia ver Amber em seu momento mais íntimo e ela não se sentiria desconfortável por ser ele.

── Eu prometi que iríamos transar em todos os cômodos dessa casa, mas ainda faltam muitos e acabamos não nos aproximando a semana quase toda, não é? - Rafe comentou

De fato, os dois não tiveram coragem de chegar perto um do outro depois do que aconteceu dias atrás no sofá. Amber e Rafe tendo um clima super estranho que ambos os dois não podiam explicar porque estavam constrangidos em quase se beijarem sendo que eles literalmente já passaram desse limite, nenhum dos dois sabia que o outro sentia isso e sentiam exatamente a mesma coisa sobre o acontecido.

E por mais que dormissem na mesma cama, se abraçaram durante a noite e passavam o resto do dia junto, sentiam desejos, mas não iriam tomar uma iniciativa.

── Pois bem, temos hoje para podermos pelo menos entrar em alguns deles. - Finalizou e Amber sentiu seu coração acelerar

Amber se sentiu tensa. Gostou do que ouviu? Sim. Mas dizer que não estava um pouco nervosa, ela estaria mentindo.

── Ta bom. - Concordou apertando o punho e respirou fundo ── Mas antes preciso de um minuto. - Avisou entrando no banheiro deixando o loiro confuso, ela se lembrou que acabou de comer e nunca beijou ninguém sem ter tirado todo o resíduo de comida da boca. Por mais que pessoas façam isso às vezes, ainda mais quando era apenas uma refeição, ela não quer arriscar.

Ela saiu do banheiro começando a sair do quarto, vagando tranquilamente pelo corredor e ouvindo os passos pesados de Rafe atrás dela ── Em qual vamos entrar primeiro?

Passou pelos quartos das meninas, e definitivamente não iria querer usá-los por consideração a elas, então continuaram até as escadas e pararam na frente da sala de escritório de Ward Cameron.

Os dois se olharam e sorriram um para o outro, concordaram apenas com o olhar. Com Ward nenhum dos dois deveriam ter consideração, afinal usaram o quarto do pai na última noite que tiveram juntos. Eles aproveitaram cada móvel e até a cama que havia lá dentro.

── Amanhã, - Rafe pausou enquanto girava a chave na porta ── Vamos na farmácia e eu compro o anticoncepcional pra você, beleza?

── Beleza.

O Cameron empurrou a porta agarrando a cintura da garota na mesma hora, ele a levantou do chão com tanta facilidade e Amber entrelaçou suas pernas em volta da cintura dele sorrindo enquanto Rafe se inclina para alcançar os lábios rosados dela. Suas mãos grandes vagando pelas coxas desnudas da mais baixa, seus olhos conectados na boca dela e o desejo de beija-la.

Rafe caminhou pelo escritório até chegar próximo a mesa e cedeu a sua vontade, ele finalmente juntou seus lábios com a da menina que retribuiu de imediato. O beijo era apressado, era uma adrenalina estarem fazendo aquilo em um cômodo da casa que sabiam que não era permitido e isso os deixava ainda mais excitados.

Amber puxava o cabelo do loiro ouvindo seu suspiro sair da boca que ele abriu lentamente cada vez que seus fios eram mais puxados, isso o fez apertar as coxas de Amber e puxar o lábio inferior dela com as pontas dos dentes. O mais alto a mantinha em seu colo com facilidade, os dois continuavam o beijo molhado, agora ela afundou sua língua na boca do Cameron e soltou um gemido baixo entre o beijo quando o chupando sua língua.

As mãos do maior subiram pela cintura da garota e levantaram o tecido de seu sutiã expondo seus seios para ele, logo os olhos dele foram para direção de seu busto nu, ele deu um passo á frente e segurou os quadris de Amber a colocando sentada na mesa do escritório escuro.

Ela voltou a envolver suas pernas em volta do troco de Rafe tirando a chance de qualquer separação pelo movimento deles e o puxou de volta, é possível sentir sua semi ereção se formando em sua bermuda fina, o loiro voltou a beija-la com grosseria enquanto jogava o peso de seu corpo para cima dela e inclinava seu corpo para deitar na mesa.

── Eu quero fazer algo novo. - Rafe se afastou da garota, fazendo-a suspirar em frustração pelo distanciamento dos dois, ele desceu Amber da mesa e deixou em pé na frente dele ── Quero sentir os meus dedos dentro de você.

── Gostei da ideia. - Ela sorriu vendo o loiro retribuir, ele deixou um selinho rápido nos lábios da mais baixa e virou o corpo dela, curvando seu corpo na mesa.

Amber apoiou os antebraços na mesa para que seu corpo fique um pouco em pé, isso para que ela possa olhar o que o Cameron iria fazer, ela queria observar seus atos. Ela viu Rafe se abaixar atrás dela e suspirou quando sentiu seus dedos afastando o tecido de sua calcinha para o lado, arrastando as pontas dos dedos entre as dobras que já se encontravam molhadas pelo beijo.

Rafe deixou um beijo na coxa esquerda da garota enquanto acariciava a direita com a mão livre e a outra provocava o ponto sensível dela, os dedos dele brincando com a umidade fazendo sua ereção ficar maior a cada vez que o barulho de seus dedos naquele local molhado é emitido na sala silenciosa.

── Rafe.. - Sua respiração descompensada, ela estava ansiosa demais para aguentar aquelas provocações, havia desespero em sua voz.

── O que você quer? - Provocou, rindo do desespero visível da garota. ── Esta com tanta pressa assim? - Ele estalou um tapa na coxa direita e outro na esquerda vendo o corpo dela saltar brevemente para a frente, e levou suas mãos até suas dobras separando-as. Ele passou a língua lentamente pelo local úmido e engoliu o pré-gozo que veio em sua língua.

Ao ouvir um gemido manhoso sair da garganta da garota, ele fez de novo, sorrindo ao ver o corpo menor estremecer por ele e outro gemido foi ouvido.

Rafe não poderia dizer que era experiente em fazer sexo oral, ele nunca fez em nenhum garota pois achava algo que significa fazer o seu parceiro se sentir único, algo que você faz para uma pessoa por se importar tanto com o que o outro sente que fizemos tudo para dar prazer.

Na mente de Amber, ele é bom demais nisso e acha que o Cameron seja mesmo experiente.

Ele substituiu a língua pelos dedos que esfregavam o ponto mais sensível da garota e colocou a língua para fora, passando a esfregar e chupar os lábios, ela sentiu suas pernas tremerem e ficando moles enquanto tentava se manter equilibrada na mesa, um gemido mais alto saiu da boca de Amber quando ele introduziu o dedo anelar iniciando um ritmo áspero desde o começo. O Cameron sentia seu próprio membro pulsar na cueca ao ouvir os gemidos, barulhos de seus dedos entrando e saindo em estocadas rápidas, deixando-a ainda mais molhada que antes.

Dar prazer a Amber deixava ele ainda mais excitado, então ele queria continuar até que a garota tivesse seu primeiro orgasmo apenas com seus dedos nela.

Rafe levantou tirando seu dedo e ouviu um resmungo da garota, o que fez ele soltar um riso, ele pressionou sua mão nas costas dela e puxou os braços dela para trás, deixando seu corpo bem curvado na mesa e seus seios nus grudados com a madeira gelada. Em seguida ele fez um rabo de cavalo com a própria mão e puxou o rosto de Amber para trás, ouvindo um gemido antes de beijar ela.

── A vagabunda gosta quando eu puxo o cabelo? - Indagou com seus olhos direcionados ao dela, seu corpo curvado em cima do dela fazendo-a sentir sua ereção completamente dura cutucando sua bunda ── Ahm?

── Gosto. - Ela respondeu sem rodeios e sorriu sacana, ele acenou, queria saber o que a garota gostava ou não para poder conhecer tudo que lhe agradava durante o sexo. No momento seguinte, ela se engasgou com um gemido quando sentiu dois dedos deslizando de uma vez entre suas dobras.

── Deixa suas mãos quietas onde eu coloquei. - Ordenou quando Amber tentou apoiá-las na mesa, então ela voltou a colocar atrás de suas costas como se estivesse algemada.

Ele nunca iria devagar. Seus movimentos eram rápidos e fundos, ouvindo sequências de gemidos e resmungos saírem da boca dela, a ponta dos dedos se espremendo com o prazer que está sentindo naquele momento. Rafe deixou um beijo molhado no pescoço da garota, lambendo, mordiscando, chupando o pescoço e sentindo ela contrair e apertar seus dedos que entravam e saiam numa velocidade obscena.

O Cameron levantou seu corpo indo mais fundo e rápido, deixou um tapa na bunda da garota que arranhou a mesa com a mão que ela tirou sem permissão.

── Porra, Amber! Eu falei pra deixar as mãos quietas. - Ele viu a marca de unha que a mesma acabou de deixar na mesa de seu pai, logo o homem que sempre repara quando tem qualquer detalhe diferente em suas coisas.

Mas ele não parou. Balançou a cabeça não dando a mínima para isso e continuou com seus movimentos, ele desceu outra vez vendo o corpo menor em sua frente tremendo pelo prazer que ela sentia, o orgasmo que ela acabou de alcançar.

Os olhos dos Cameron brilhavam e um sorriso se fez em seu rosto enquanto ele olhava observando uma grande quantidade de líquido parecido com água quente esguincha da entrada da garota que liberava barulhos descontrolados de sua boca, ela segurou o pulso dele sentindo-se extremamente sensível a qualquer tipo de toque e seu corpo desceu saindo da mesa até estar na mesma altura que o loiro.

Ele percebeu que todo o carpete branco do escritório estava molhado quando seu momento de admiração da cena passou.

── Me desculpa. - Amber murmurou se sentindo envergonhada pelo o que ela fez, mesmo que não tivesse controle. Ela não sabia que isso poderia acontecer na hora do sexo, e nem ao menos ouvir falar sobre.

── Desculpa pelo o que? Ainda vou fazer isso acontecer com você muito, então não sinta vergonha disso. - Rafe sorriu orgulhoso de si mesmo e puxou o corpo da garota para ele

Se colocando em pé outra vez enquanto seus lábios chupavam os dela, ele sentou Amber na mesa de novo e continuou o beijo enquanto desfaz o nó de sua bermuda e abaixa junto com a boxer, ela arfou entre os lábios do Cameron sentindo a ereção quente dele esfregando na parte inferior de suas coxas. Rafe agarrou o cabelo dela puxando sua cabeça para trás e vendo sua boca abrir, mergulhou sua língua na boca da garota e segurou seu pau com a outra mão começando a se estimular mesmo já estando inteiramente estimulado, espalhando o pré-gozo da ponta para todo o cumprimento.

Ele parou o beijo para assistir a cena de sua ponta sendo empurrada para dentro da entrada quente e extremamente úmida, sentiu-a contrair e apertar seu membro que pulsou grosseiramente dentro dela. Rafe segurou os quadris de Amber começando a empurrar um pouco de vagar no começo, mas conforme se passavam os segundos, ele aumentava. A mesa balançando com as coisas em cima á cada estocada bruta que ele dá, a garota entrelaça as pernas em volta de sua cintura sentindo uma nova faísca de prazer acender em seu corpo.

O polegar dele massageia seu clitóris para deixá-la mais estimulada, isso a fez apertar com frequência, umedecendo mais ainda sua entrada e então o pau dele desliza com mais facilidade e acesso enquanto as paredes apertam ele mais ainda. ── Porra, você é tão apertada - Rafe suspira de prazer, colocando as mãos na bunda dela antes de puxá-la para a beirada da mesa.

Ele está enfiando dentro e fora dela, a cabeça de Amber jogada para trás com a sensação incrível que ele está lhe dando. Ela segura o maxilar dele com as mãos e o beija enquanto ele continua a foder com força.

── Você quer que eu te faça gozar? - Rafe afastou seu rosto sorrindo, ele gosta de falar com a garota que nitidamente esta imersa ao ato e não consegue formar uma palavra que faça tanto sentido em sua mente.

Ela apenas resmungou sentindo suas próprias dobras se espremendo, então ele agarrou as bochechas de Amber apertando cada lado delas e forçando a encarar ele ── Me responde, se não for uma boa garota, não vai ter o que quer.

── Que-quero, Rafe, Por favor. - Engasgou, lutando para dizer, mas ela queria na verdade xinga-lo pelas provocações

Ambos conseguem sentir a aproximando do orgasmo a cada movimento, ela começa a se apertar em volta dele e gemer manhosa. Seu corpo parece estar pegando fogo enquanto Amber revira os olhos, a sensação de prazer tomando conta é indescritível, ela acabou de atingir um orgasmo intenso minutos atrás e agora seu corpo ainda sensível estava esquentando outra vez, Amber se sentia fraca.

── Você gosta de me deixar te usar como uma puta? - O Cameron segurou o rosto dela, ele estava perto e continua te fodendo durante seu orgasmo. As palavras eram rudes e excitava ele mais ainda fazer Amber ouvir seus pensamentos mais sujo enquanto eles se olhavam da forma mais insana.

── É. Eu não só gosto, como amo. - A garota sorriu sacana e viu um sorriso escurecer os olhos do loiro pouco próximo a seu rosto.
               
Ambos perceberam o quanto gostam de ser insanos enquanto estão fazendo sexo, e isso não era ruim para nenhum dos dois. Rafe agarrou o cabelo da garota com a mão esquerda e a direta segurou o quadril dela, agora ele ia ainda mais rápido e sem controle tentando alcançar o prazer que seu corpo desejava. Suas testas grudadas uma na outra enquanto os olhos azuis do maior então fixos nos dela, sua boca aberta e suas estocadas agressivas ganhando mais rapidez e desespero.

Amber franziu as pontas dos dedos dos pés e agarra o tronco de Rafe com força sentindo suas paredes espremendo mais uma vez ao redor de seu cumprimento, seu corpo tremendo enquanto ele continuava usando-o para chegar em seu próprio prazer que não estava nenhum pouco longe. Ele a agarrou com brutalidade e continuou a fodendo, sua força deixando o corpo da garota marcado.

── Porra! Porra! - Algumas estocadas rápidas e desleixadas que se tornaram lentas enquanto seu pau pulsava, ele solta um grunhido, seu peito arfando pesadamente enquanto ele libera jatos dentro dela.

── A gente vai ter que adiar os outros cômodos, porque eu estou cansada. - Amber respirava ofegante sentindo seu corpo dolorida, tanto as pernas quanto as partes que Rafe agarrou e tocou com uma força que ele não média na hora

── Uhum, tudo bem. - Ele respirou fundo se movendo para trás e saindo de dentro dela, seus olhos desceram para ver seu líquido viscoso escorrendo para fora, mas o Cameron levou o dedo anelar e o do meio empurrando de volta para dentro fazendo o corpo da garota estremecer involuntariamente

Rafe sorriu e subiu seu olhar para o rosto dela, tirou os dedos dela e se aproximou lentamente enquanto leva seus próprios dedos até a boca chupando-os. Ele segurou o rosto da garota de cada lado com delicadeza e deixou um selinho demorado em seus lábios.

── Eu gosto de você. - Rafe deixou sair essas frases de sua boca sem se importar com a seguinte reação

── O-o que? - Os olhos da garota se arregalam

── Bobinha, acreditou. - Ele deu risada fazendo um carranca aparecer no rosto de Amber e ela empurrou o Cameron para longe saindo da mesa

── Na verdade, fiquei com medo. - Ela mentiu ajeitando suas roupas íntimas no corpo ── Eu iria me sentir enjoada, porque não te suporto.

Rafe cessou a risada dela, acenando rapidamente e se vestindo também ── Iria?

── Claro. Você mesmo falou que não devemos envolver sentimentos, lembra? E pra mim é fácil porque odeio o Rafe Cameron, não é nada além de sexo. - Soltou, aquilo saiu apenas para afetar o Cameron depois da brincadeira dele ── Pelo menos nisso você não decepciona.

── Ótimo. Pra mim você é só um depósito de porra, nada mais. - Esbravejou dando as costas e saindo da sala

Amber continuou ali parada encarando a porta onde sumiu a silhueta grande do loiro, com uma risada incrédula em seu rosto. Ela desferiu sua raiva e ele também fez o mesmo, os dois estão na mesma sintonia então.

Agora ela voltou para o quarto entrando direto no banheiro para se limpar, resolveu tomar um banho para recompor seu estado cansado e se sentir menos suja depois de ter sido uma varia minutos atrás agora não pensou que não é mais. Saiu do banheiro com uma nova e limpa roupa íntima. Arrumou a minha mochila com pressa, colocou uma saia jeans e o celular na bolsa começando a sair do quarto enquanto virava a camiseta para vestir.

Quando Amber passou pela sala do escritório, ela vê que já havia uma empregada limpando o carpete, a garota se sente com vergonha de ver isso e ao mesmo tempo pena dela.

── Shann, pode deixar que eu limpo. - Avisou ainda parada ali

── Não se preocupe, senhorita Monroe, o senhor Rafe disse que derrubou um copo de água e não precisava de muito esforço. - A mais velha sorriu lhe olhando brevemente sem parar de esfregar e Amber se sentiu aliviada por ver luvas protegendo suas mãos

── Beleza, mas não confie e proteja qualquer parte do seu corpo de encostar nisso beleza? - Falou e shann assentiu

── Sim senhorita, muito obrigado pela preocupação. - Disse gentilmente

Amber desceu as escadas ouvindo a voz de Rafe do lado de baixo e por um segundo achou que ele estivesse ficando ainda mais maluco, bom, até ver quem estava com ele na cozinha quando parou sorrateiramente na porta do local, Rafe ainda vestindo a camiseta enquanto ouve seu pai reclamar de algo, a garota deu mais um passo chamando a atenção dos dois Cameron's

── O que ela faz aqui, Rafe ? - Ward voltou a olhar seu filho aparentemente irritado com a presença dela

── Nada demais, só estávamos juntos porque ela continua sendo a minha namorada. - Rafe respondeu balançando os ombros

── Eu não a quero aqui. - Apontou o dedo para trás mesmo não olhando ── Me desculpa, Amber, mas você não pode vir nessa casa.

── Porque? Eu não entendo. - Começou mas logo foi interrompida

── Não confio em você! Não quando é amiga dos pogues, principalmente do John b. - A voz de ward aumentou e ele se virou para encarar a garota com raiva ── Aquele garoto persuadiu a Sarah para fugir da viagem e encontrar ele, sabe sei lá onde ela está agora.

── Era isso? - Rafe parecia não saber até ouvir as palavras de seu pai ── Não é culpa da minha namorada que a sua filha fugiu, você que não vigiou ela direito.

── O que? - Ward voltou para trás avançando no loiro que abaixou seu olhar tenso, não importa, ele sempre terá medo da reação de seu pai

Amber sorriu disfarçadamente, então os garotos tinham um plano para John b e isso era um sinal.

── Não permito essa pogue aqui em casa, ela é amiga do John b e você não sabe se ela está aqui só para nos espionar. - Continuou

── Não estou fazendo isso, senhor. - Amber disse com sua voz calma, mostrando um olhar inocente e livre de culpa, juntando as mãos em frente ao corpo ── Se eu quisesse, já teria feito, mas não quero colocar o Rafe em encrenca.

── Quero que vá embora. - Ward deu um passo à frente mas Rafe se colocou entre os dois com a mão levantada no ar

── Tudo bem, eu vou embora. - Amber acenou

── E nunca mais pise o pé nessa casa, não quero ver você aqui mais, me entendeu bem? - Indagou e Amber assentiu ── Também quero que fique de boca fechado, não quero ter que machucar uma criança.

── Não ameaça ela. - Rafe trincou a mandíbula encarando seu pai atentamente

── Não é ameaça, é só uma aviso. - Sorriu começando a sair da sala e olhou para trás, vendo seu filho ainda parado ── Vamos Rafe. - Mandou e o garoto se aproximou dele, em seguida olhou para a Monroe ── e você sabe onde fica a saída.

── Rafe, você vai me levar em casa. - Amber disse sem esperar sua resposta, caminhando em direção da saída e não olhou para trás quando voltou a exigir ── Agora!

E Rafe não hesitou em fazer, ele sentia que seria melhor fazer o que a Monroe mandou do que continuar obedecendo seu pai.

── Rafe! - Ward gritou e o mesmo parou na porta se virando para olha-lo ── Desde quando você virou o cachorrinho dessa pogue?

── Prioridades. A Amber é minha prioridade. - Foi a única coisa que Rafe respondeu

── O que? - Indagou incrédulo, rindo irônico.

── Você não ama a rose, ela é sua mulher e você sempre prioriza ela do que seus filhos, então.. - Ergueu os lábios para cima ── A Amber é a minha prioridade.

── Quero que termine esse namorada, está me entendendo? - Exclamou e o garoto não esperou a frase ser terminada para sair

── Não. - Gritou de volta

Ele estava com a chave do carro nas mãos e destravou, no mesmo instante, Amber abriu a porta e entrou no banco do passageiro. Rafe entrou se sentando no banco do motorista e olhou para a garota que ignorava ele.

Rafe não disse nada, apenas ligou a ignição e começou a dirigir em direção à casa dela. Não demorou muito para chegarem, quando o Cameron parou na frente da casa, ele se virou para falar com Amber mas ela não esperou mais nada e saiu do carro.

── Amber! - Rafe saiu e alcançou a garota com poucos passos, segurando seu braço ── Foi mal! Ta chateada comigo? Vai ficar brava?

── O que você acha? - Ela puxou seus pulsos e voltou a caminhar

── Você também me falou palavras pesadas, tá bem? Eu não sou o único errado. - Rafe exclamou e ela parou ainda sem olhar para trás

Antes que podesse ser dita mais uma palavra, a porta foi aberta e saiu uma Hebe Monroe extremamente furiosa, ela encarou sua filha com toda essa fúria ── Entra nessa merda de casa.

Ela queria descontar toda sua frustração e cobranças da escola em Amber, e planejava fazer isso quando tiver a oportunidade, mas agora precisa de um jeito de ameaçar o Cameron que está logo a sua frente.

── Aquele internato de garotas não é só mais uma ameaça. - Hebe Ameaçou

── E o que te garante que não vou transar com alguma delas? - Perguntou como se estivesse perguntando “que horas são”

Ela viu a expressão da Mãe escurecer e assentiu ── Mãe, sinto muito, mas por favor.. - Murmurou culpada, Hebe não respondeu, então Amber entrou sem olhar para trás.

── E você. - Hebe avançou parando próximo demais do Cameron que não moveu um músculo com a intimidação da mulher ── Acha que a minha filha é uma das suas putas?

── Não. - Ele ergueu os lábios brevemente balançando a cabeça e suspirou desviando o olhar pela proximidade

── Olha pra mim, garoto! - Exclamou irritada e Rafe a olhou de cenho franzido ── Eu quero você bem longe da minha filha!

── Deixa eu ver.. - Rafe ironizou, depois de ouvir o que Amber contou a dias atrás, ele não se importa em fingir demonstrar respeito ── Não.

── Não? - Riu incrédula

── Não tenho medo das suas ameaças, essa não cola comigo. - Disse firme ── Eu não vou ficar longe da Amber, se tentar me afastar dela, o que achar que vai acontecer ? Eu vou foder com a sua vida.

── Ela é a minha filha! - Gritou apontando para si mesma ── E menor de idade, você acha que isso é certo? O que vão dizer do filho do empresário Cameron se envolvendo com uma garota de menor.

── Eu ainda não tenho vinte e um, então não sou de maior também. - Franziu as sobrancelhas e soltou um riso ── Não vão dizer nada.

── Você já tem dezenove.

── Não é vinte e um. - Insistiu e se virou abrindo a porta do carro, isso deixou a mulher ainda mais furiosa que antes ── Eu só trouxe ela pra casa porque infelizmente você ainda tem controle sobre a vida dela por ser de menor, mas não pense que pode decidir o que ela vai ou não fazer outra vez. Se ousar internar ela outra vez, você vai ver o que sou capaz de fazer.

Dito isso, Hebe permaneceu calada enquanto Rafe entrava no carro, ele ligou a ignição e olhou para a mulher uma última vez ── Eu só vou deixar de ver a Amber se ela quiser de verdade e esse não é, então você não vai proibir.

Quando Hebe abriu a boca para responder, Rafe afundou o pé no acelerador, emitindo um barulho que se misturou com sua voz e não deu para ouvir o que ela dizia, ele acelerou o carro voltando para sua casa numa velocidade insana.

Se houvesse qualquer descuido, o carro poderia perder o controle e sair da estrada batendo em alguma coisa. Quando chegou na frente desligou o veículo e apertou o volante respirando fundo, tudo que aconteceu, mas últimas horas fizeram sua mente quase explodir.

── Porra! - Gritou esmurrando o volante afim de descontar sua raiva e frustração

Ele tentou lembrar dos momentos que teve com Amber, poderia fazer um pouco de calma se acomodar em suas veias, mas a discussão que tivera com a garota logo após o ato foi o que tomou sua mente e o arrependimento de suas palavras veio em seguida.

Rafe respirou fundo e saiu do carro, travando-o novamente e entrou na casa. Ele sabia onde seu pai estava, então foi para o escritório do mesmo.

── Pai. - Parou na porta aberta vendo o mesmo folheando papéis

── Preciso que você envie os formulários para a Hollis, ela está esperando e eu estou cheio de problemas. - Avisou andando de um lado para o outro enquanto lê o que tinha nos papéis

── Sim, senhor. - Rafe se aproximou sentindo-se em uma poltrona de frente para a mesa e viu o chão quase seco que seu pai nem sequer notou

Rafe pegou o celular do bolso da bermuda e se ajeitou na poltrona desbloqueando a tela para ir na conversa com Amber, ele mandou uma mensagem e viu que os pontos ficaram duplos insinuando que ela recebeu.

“ Está tudo bem? Se ela
passar dos limites, me diga. ”

── O que é isso? - A voz de ward chamou a atenção do mais novo, ele estava espremendo os olhos para examinar sua mesa ── Quem arrancou a minha mesa?

── Não faço ideia. - Disse com naturalidade como se realmente não tivesse nada com isso

── E o meu computador?

── Seu computador? - Para isso, Rafe não conseguiu pensar em algo rápido ── Eu peguei pra assistir porno.

── O que? Ah, Rafe! - Fez uma expressão enjoada que fez o mais novo rir ── Porque não assistiu essa merda no seu?

── Quebrou. Foi mal, eu vou devolver. - Mentiu mais e voltou a atenção para o celular esperando alguma mensagem

── Ah propósito, precisamos falar sobre esse seu namoro com a Amber. - Ward disse se sentando na cadeira giratória

── Eu não vou terminar com ela. - Disse antes mesmo de ouvir o que seu pai tem a dizer

── Você deveria pensar melhor, tem opções. - Insistiu ── Mulheres mais velhas e de famílias importantes que podem nos ajudar a subir os lucros da empresa com difusão de negócios.

── Pai.. - Rafe abriu a boca, mas foi interrompido pelo mais velho

── Você sabe que vai assumir a empresa quando eu precisar, precisa de uma figura séria para continuar o legado e ser levado a sério, ter um relacionamento e se casar é um passo. - O homem continuou ── Não vai ser alguém sério, se continuar namorando uma adolescente irresponsável quer não quer nada com o futuro.

── Já chega! - Rafe quase levantou a voz, mas apertou seu punho se contendo

── Sabe que estou certo. Isso não é amor, tudo é só um desejo momentâneo e você precisa abrir mão para pensar no seu futuro. - Ward voltou a dizer ── A Amber só está com você por causa do dinheiro, ela infelizmente é igual a mãe.

Rafe balançou a cabeça vendo uma mensagem chegar, era a Monroe e ele passou para o lado ignorando-a.

── Eu não julgo a garota, diante da dificuldade que a família passa, o dinheiro é tentador. - O mais velho continuou seu discurso, esperando estar dando certo ── Mas você não precisa de uma mulher que apenas seque o seu dinheiro e sim ajuda a multiplicar. Você sabe que ela só precisa do dinheiro e não de você, não é?

── Talvez. - Rafe engoliu em seco, respirando fundo em frustração com as palavras que acabará de ouvir.

── Termine com ela antes que isso se torne mais difícil pra você, Filho. - Ward tinha a intenção de manipular os pensamentos do filho com aquelas palavras disfarçadas de conselhos.

── É. Eu vou pensar sobre isso. - O mais novo assentiu com seu olhar baixo. Ele concorda por saber que tudo começou por dinheiro e um contrato de namoro pago.

Mesmo que o namoro falso fosse uma desculpa para ter Amber, Rafe sabia que ela não se apaixonou por ele, como foi planejado quando ele fez seu amigo, Henry, terminar com ela naquela noite para finalmente colocar o plano em ação.

── Vou procurar o computador. - Ele saiu da poltrona indo para a porta