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029


Era a hora da saída, eu caminhava tranquilamente pelo jardim da frente procurando por uma certa pessoa. Um sorriso largo se formou em meus lábios quando vi o Heyward, quem eu procurava.

── Pope! - Me sentei no banco do lado, mas desmanchei o sorriso quando vi o Maybank do outro lado dele ── Ei, JJ..

── Amber. - Murmurou, ele estava estranhamente quieto demais.

── Oi, B. - O Heyward me cumprimentou

── Então, vamos nos encontrar em uma lanchonete mesmo. - Comentei não querendo ser detalhista e que ele entenda

── Beleza. - Amo a falta de lerdeza desse garoto

── Porque vão se encontrar sozinhos? - JJ nos olhou curioso

── Somos amigos, não podemos? - Pope indagou

── Claro, mas nunca saem sem o bando todo. - Comentou ── Na verdade, nenhum de nós costumamos fazer isso.

── Vai se acostumando então. - Rebati

── Qual é, Amber! já não está na hora do seu cão de guarda vir te buscar? - O Maybank implicou com um sorriso irônico

── Porque tem que meter ele em toda nossa conversa? Fala sério! - Franzi as sobrancelhas o encarando do outro lado do Heyward

── Vão começar. - Pope murmurou

── Quem começou foi esse imbecil. - Apontei para o loiro

── JJ, não começa a falar do namorado dela. - O Heyward me defendeu e eu olhei para o loiro com um sorriso satisfeito ── Se eles voltaram ou terminaram, não é da nossa conta.

── Agora gosta do kook sociopata? - Questionou

── Você sabe o que significa sociopata? - Impliquei com um riso sínico

── Sei! - Disse, mas duvido que saiba mesmo.

── Já chega! Olha, não gosto do Rafe nenhum pouco, mas nós não somos pai da Amber pra proibir ela de falar com o esquizofrênico. - Pope nos olhou impaciente e levantou ajeitando a mochila nas costas

── Que merda, viu!? - O Maybank cruzou os braços rindo sem graça

── E não que isso seja da sua conta, não estou me intrometendo no seu lance com a Kiara. - Quando disse isso vi a expressão do maybank mudar ── Então não faça isso comigo.

── Amber, eu.. - tentou dizer, mas foi interrompido por mim mesma

── Pope, vou me trocar e depois te ligo. - Avisei para o mesmo que acenou concordando e lancei um olhar tedioso para o outro ── É isso, tchau pra vocês.

Fui direto para a casa do Cameron, com a bicicleta que peguei emprestada para vir e quando cheguei deixei-a na frente, entrei sendo recebida pelo enorme silêncio do local que não tinha absolutamente ninguém. Caminhei pela sala e subi a escada até os quartos, os empregados não estavam e muito menos vi Rafe pelo caminho, então fui até o quarto dele.

Eu fiquei um pouco esperançosa dele não estar em casa e ser mais fácil pegar as chaves e entrar naquela maldita sala, mas tudo desapareceu quando vejo o Cameron deitado na cama dele provavelmente desde ontem - pelo menos é isso que eu pensei no momento em que bati os olhos naquela cena -

Mas franzi as sobrancelhas quando apertei os olhos e vi ele deitado de busto para cima com os olhos inchados, não parecia ser por dormir demais, ele estava chorando. Eu não sei o motivo, mas estava.

── Rafe? - Chamei, mas o garoto não respondeu e se virou limpando o rosto. Essa é uma cena que eu pensei nunca ver, Rafe chorando.

── O que faz aqui ? - Perguntou com a voz baixa

── Eu meio que to morando aqui temporariamente. - Respondi confusa ── Você esqueceu? Ou mudou de ideia?

── Não é isso. Achei que você tinha ido pra aula. - Fungou ainda com seu rosto virado, ele começou a procurar por algo e eu me aproximei pegando o celular dele embaixo do travesseiro

── Já está meio tarde, fui pra aula e voltei. - Disse estendendo o aparelho para ele, que pegou sem me olhar.

── Agora faz sentido. - Viu a hora ── Nossa, realmente bem tarde.

── Aconteceu alguma coisa? - Perguntei me referindo sobre o que vi segundos antes

Não sei o porque me importar com o motivo dele estar mal, não me entendo, mas meu coração acabou de apertar por vê-lo desse jeito.

É como me deixar triste ver ele triste, e eu não deveria me sentir assim porque o Rafe. Bom, o Rafe é o Rafe e eu não me importo com os sentimentos dele. Não do a mínima. Sou a primeira pessoa no mundo a sorrir quando ele chora, então porque não estou me sentindo como deveria estar?

── Nada. To legal.

── Então porque está chorando feito uma mariquinha? - Implico fingindo não me importar o suficiente para insistir

O Cameron soltou um riso fraco, sem humor, ele se ajeitou ficando meio sentado com as costas encostadas no travesseiro ── Porque você tem que me provocar sempre?

── Não posso perder a oportunidade. - Respondi sendo um pouco honesta, me sentando de pernas cruzadas e tiro os sapatos enquanto ainda presto atenção nele

── Olha, isso não é da sua conta. - Olhando direito em seu rosto, definitivamente seus olhos estão avermelhados e inchados.

── Tem a ver com você ter enchido a cara ontem na festa? - Perguntei tendo seus olhos brevemente em mim antes de desviar para qualquer canto do quarto

── Eu não estou acostumado a dividir o que eu sinto, beleza?

── Ah, eu to curiosa, então fingi que eu me importo e conta. - Isso foi uma forma que encontrei de insistir sem deixar na cara, mas acho que estou deixando.

── O Meu pai é um cuzão, sabe? - Suspirou fixando um ponto do quarto

── Sei. Ele é muito.

── Ele me disse que eu iria ajudar, que o lance do ouro era nosso e nós iríamos resolver. - Continuou e eu estava mais interessada ── E adivinha só? - Soltou um riso sem humor, havia mais raiva do que qualquer coisa. ── A Wheezie me disse que o Papai iria incluir a Sarah em negócios da família.

── Você tá assim por causa do seu pai? - Perguntei indiferente e ele concordou

── Não é isso, queria que ele visse o quanto eu me esforço pra deixar ele orgulhoso. - Rafe soltou um sorriso, mas esse sorriso não trazia nada além de frustração, tristeza e raiva. ── Mas ele não me deixou ir junto porque ia planejar isso nas minhas costas, depois de tudo que eu fiz por

Fiquei em silêncio, o ambiente estava em total silêncio. Eu não sentia isso, não sabia o que era. Não me importo com o que meu pai pensa, ou o que ele sente sobre mim, então não saberia como dizer para o garoto superar ou o que fazer.

── Pega o ouro dele. - Foi tudo que saiu da minha boca. Talvez não fosse o melhor plano, mas foi o que eu disse.

── O que? Pegar o. - Rafe parecia incrédulo, então apenas interrompi ele

── Escuta, já que o ward não quer trabalhar com você e lealmente, faça isso com alguém que seja.

── E quem é essa pessoa? - Perguntou com ironia

── Eu! - Apontei para mim mesma

── Você? Amber? Você é leal?

── Eu sou. Pelo menos, sou mais leal do que o babaca do seu pai. - Joguei na cara e vejo seu sorriso se desmanchar aos poucos

Ele parecia depressivo. Apenas se virou e deitou outra vez puxando o cobertor para cima do próprio corpo, por mais que estivesse fazendo um calor lá fora.

── Vai pensar na proposta? - Cheguei mais perto para falar próximo ao seu ouvido

── Tanto faz. - Resmungou com tédio

── Qual é! Vai ficar deprimido por conta do Brucutu do Ward? - Me aproximei mais ainda envolvendo meu braço em sua cintura

── Tanto faz.

Senti sua mão pousar em cima da minha, estranhei o ato, mas não me atrevi tirar. Foi algo bom sentir seu toque, não percebi que era bom sentir a pele quente dele em contato com a minha até agora, mas é bom.

Continuei perto, apenas me deitei encostando a testa em suas costas e apertei mais o aperto da minha mão em volta dele. Rafe entrelaçou nossos dedos com a palma da mão esquerda nas costas da minha esquerda, sem dizer nada.

Ele nunca agiu dessa forma, nada de carinhoso ou fofo, afetivo veio do Cameron todos esses meses e de repente, bom, talvez seja apenas coisa da minha cabeça super iludida.

── Vamos. - Afastei meu corpo e puxei a mão rapidamente, me recompondo ── Vamos comprar um remédio pra enxaqueca e ressaca, passar no clube pra encomendar o almoço.

── Eu não quero sair de casa nunca mais, vou hibernar aqui até os meus dias acabarem. - Reclamou puxando o cobertor para cobrir o rosto, mas eu puxei no instante seguinte

── Deixa pra fazer isso quando pegarmos o ouro. - Joguei o cobertor longe e vejo o loiro me olhar com tédio

── Minha cabeça tá doendo e você fala demais.. - Ele voltou a reclamar, mais reclamações e eu revirei os olhos

── Vou tomar um banho no banheiro da Sarah e espero te ver pronto quando voltar. - Avisei saindo do quarto

Fui para o quarto da Sarah e fiz o que disse, quando sai depois de longos minutos, vejo uma troca de roupa dobrada em cima da cama e me aproximei vendo que não eram dela.

Não questionei, apenas me vesti e penteio os cabelos, usei algum perfume e sai do quarto indo direto para a cozinha. Vi Rafe lá com uma garrafa de whisky na mão pronto para despejar no copo, mas fui mais rápida e tomei dele fechando outra vez.

── Você acabou de se recuperar de uma bebedeira, quer outra?

── Quero. - Se aproximou para pegar a garrafa, mas eu me esquivei ── Qual é! Desde quando se interessa em quanto eu bebo ou não?

Eu não me importo. Pensei nisso comigo mesma, mas eu estava basicamente me importando com isso neste exato momento ou não teria tomado a garrafa dele.

── Eu não ligo, só.. - Nada saí da minha boca, ergui os lábios brevemente ── Não preciso de você bêbado de novo pra ficar me dando trabalho - Foi a minha melhor desculpa ── Se soubesse as coisas que fez ontem..

── Não lembro de nada. - Murmurou balançando a cabeça passando as mãos pelos fios longos de seu cabelo molhado ── Espera, eu fiz alguma coisa com você? - Me olhou de imediato

── Você só caiu no chão e me levou junto. - Falei indo guardar a garrafa ── Ah, Também falou um monte de coisa sem sentido, tipo, sem sentido mesmo.

── Merda. E o que foi que eu disse ? - Praguejou baixo, aparentemente preocupado com o que poderia ter dito, mas o que era tão obscuro que não poderia me dizer?

── Nada demais, relaxa. - Soltei um riso confuso, colocando uma cápsula de café na cafeteira

── Nada mesmo?

── É, Rafe! - Olhei para ele impaciente, não entendo todo esse desespero ── O que você me diria de tão grave que não poderia me dizer?

── Hum. - Murmurou antes de sair da cozinha

Ergui as sobrancelhas balançando os ombros, e voltei a observar o café sendo despejado para o pequeno bule de vidro, saí fresco e quentinho. Assim que termina, eu pego duas xícaras e vou até a sala me sentar no sofá.

── Aqui. - Entrego uma para o Cameron e faço a gentileza de servir a dele

── Porque está sendo tão gentil? - Perguntou e eu levantei o olhar só para ver seus olhos atentos em mim

── Por você ser um pouquinho bom na cama, mas não se sinta especial. - Ironizei

── Você me faz se sentir uma puta. - Rafe comentou levando um gole de Café até a boca e eu soltei uma risada

── Na verdade, eu só queria te ajudar a ficar sóbrio. - Revirei os olhos soltando um riso fraco, e também me servi do café ── Mas não se acostuma, ta bom? É só hoje.

── Poderia ser outros dias também, não acha? - Rafe me olhou desmanchando o sorriso

── Cuidar de você por encher a cara?

── Não necessariamente por esse motivo, podem ser outros.. - Voltou a encarar a xícara em suas mãos

── O que está tentando dizer? - Perguntei confusa, era confuso, não poderia de jeito nenhum ser o que estou pensando então o que seria?

── Que você poderia cuidar de mim. - Ele deitou a cabeça no acolchoado do sofá atrás dele e me olhou outra vez

── Precisa de uma babá?

── Você nunca entende nada, não é? - Agora ele suspirou impaciente

── Entenderia, se você fosse mais específico, não vou tentar adivinhar porque.. - Quem suspirou foi eu, arrastado e desviei o olhar tomando um gole do café.

── Esquece, é só besteira. - Tomou mais do café dele evitando a conversa ── Acho que ainda estou sob efeito do álcool, eu falo nada com nada quando estou com ressaca.

── Hum, tem muita coisa que não sei sobre você. - Comentei concordando, poderia ser isso mesmo, o comportamento estranho e calmo dele pode com certeza ser isso. Bom, esse é a única explicação que faria sentido.

── E eu sobre você. - Disse ele, Rafe se ajeitou no sofá levantando o rosto para me olhar ── Então porque não me conta.

── O que? Porque eu contaria? - Franzi as minhas sobrancelhas quando o olhei surpresa

── Sei pouco. Bom, pelo menos eu acho que sei pouco, mas com certeza sei mais do que você sabe sobre mim.

── Ah, é mesmo? Então me diz o que sabe sobre mim? Senhor sabe tudo. - Ironizei desacreditada de suas palavras e ri disso, não era possível ele saber mais do que eu quando nós provavelmente sabemos o mesmo, nada.

── Que sua mãe te internou por conta da depressão quando você tinha uns doze? ou menos. - Disse e meus olhos foram parar nele

── Você com certeza me ouviu conversando com a Sarah. - Duvidei, as únicas pessoas que sabem desses meses foram Sarah e Pope

── Mas eu sei. - É, foi isso, ele ouviu atrás das portas como um curioso ── Porque você ficou depressiva naquela época?

Pressionei os lábios no outro respirando profundamente e balancei a cabeça, um estalo foi emitido quando abri a boca para dizer ── Eu não tava depressiva.

── Então o que? Sua mãe te internou em um centro médico de problemas psicológicos atoa? - Um riso irônico surgiu em seu rosto, mas Rafe desmanchou quando me viu ainda séria.

── É. - Minha resposta fez o garoto erguer as sobrancelhas em surpresa, ele desviou o olhar racionando o que eu disse ── Eu e minha mãe não nos damos tão bem assim.

── E ela te mandou porque? Como?

── Por ser amiga de um médico e dizer que eu estava depressiva e agressiva por conta do abandono do meu pai. - Sorri como se aquilo fosse algo normal de se dizer ── Quando o Owen foi embora eu não me importei, mas a Hebe sim, ela ficou muito mal. Ela não queria nem olhar na cara da Ivy, então eu tive que me virar pra arranjar comida de bebê pra garota não morrer de fome.

Abaixei o meu olhar brincando com os meus próprios dedos, com um sorriso falso no rosto, tentando não ser emotiva quando falo sobre esse tempo. ── Eu tinha que roubar porque era uma criança e não arranjava emprego, roubava pra comprar comida pra bebê e a minha mãe ficou irritada por causa das reclamações, descontava em mim a frustração dela, o problema é que eu não ficava calada e irritada ela mais ainda.

── Eu sinto muito. - Meus olhos encontraram o garoto depressa, nunca pensei ouvir essas palavras vindo do Rafe e principalmente sendo direcionadas para mim. Agora eu estou definitivamente sem palavras.

── Passou. Agora tá tudo bem. - Afirmei, na verdade eu nunca parei pra pensar se realmente superei ou não, mas sempre evitei pensar nisso.

── Não, não tá tudo bem. Eu achei que você era uma filha péssima, mas na verdade sua mãe que é.

── Não vai ficar com dó, não né? - Reclamei por sua reação ── Por isso nunca conto isso pra ninguém, odeio que as pessoas sintam pena.

── Eu? Seria a última pessoa a sentir pena de você, Amber. - Deu risada ── Mas agora faz todo sentido você ser uma ladranata, é uma desde criança.

── Idiota - Bati em seu ombro sem me importar em segurar a risada e fazer o Cameron rir junto

Deitei a minha cabeça no acolchoado e suspirei cessando a risada, Rafe também deitou e se aproximou um pouco mais de mim. Não me importei até sentir sua mão encostar na minha, olhei para cima e vi seus olhos já me encarando.

Olhei para baixo quando senti sua mão em cima da minha, lentamente meu olhar retornou para o seu rosto e eu encarei seus lábios tão receptivos. Eu queria beijar, nunca quis isso, sempre que beijei ele era bom e prazeroso, mas também envolvia o desejo sexual e agora só quero poder beijar a boca dele sem pensar em mais nada além desse único sentimento.

Isso é indescritível quando o meu único desejo por ele sempre foi o sexo e nada mais, beijo era só mais um acrescento para o momento.

── Rafe.. - Chamei seu nome

── O que? - Ele respondeu ansioso, percebo que seus olhos também estavam atentos em meus lábios do mesmo jeito que eu nos dele.

── Eu.. - Murmurei não conseguindo terminar a minha frase, mas me toquei do momento e saltei para fora do sofá ── Vamos pegar o almoço de uma vez.

── Claro, o almoço. - Ele também levantou, Rafe parou na minha frente e nos olhamos sem jeito.

Ambos sem saber o que falar ou fazer, dei risadas quando parecia estar dançando quando tentamos desviar do caminho um do outro.

── Vou pegar a carteira. - Rafe disse entre as risadas que ele dava do nosso constrangimento

── Beleza, eu espero você no carro. - Avisei pegando o meu celular em cima da mesinha de centro e saindo da casa.

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