025
── Falei pra você que iria achar? Não? - O Cameron disse e em seguida soltou um riso
── Ta bom. Não entra, Rafe, Por favor. - Pedi indo calçar os meus sapatos ── Só não inventa de causar brigas.
── Você que causou quando foi desobediente e resolveu vir na casa desse pogue mesmo eu tendo dito que não era pra fazer. - Falou simples e ouço barulhos que me preocupam
── Eu sei, mas. - Fui interrompida
──Abre a porta. - Mandou
── Não. - Não esperei ele nem terminar a frase para protestar
── Se você não abrir, eu derrubo. - Ameaçou
── Virou o lobo mal agora? - Ironizei parando em frente a porta principal da casa
── Não, mas essa Madeira tá quase podre, não preciso me esforçar pra colocar isso pra baixo.
── Olha, eu vou sair, mas não entra e não faz escândalo. - Pedi com a voz calma ── Vamos ficar lá em fora.
── Abre logo, Amber. - Então respirei fundo e abri a porta, antes de falar qualquer coisa, segurei a cintura do Cameron puxando ele para descer a escada junto comigo
── Foi ele que te convidou, não é? - Perguntou se afastando do meu aperto
── Não. - Menti para não piorar ── Eu vim porque meio que foi o primeiro lugar. A minha mãe descobriu que eu não sou mais virgem e agora quer me colocar em um internato.
── Você poderia ter me dito isso. - Murmurou certamente irritado, mas respirou fundo ── Pega as suas coisas.
── Beleza, Eu vou. - Vejo o Cameron olhando ao redor, parece que procurava por JJ ── Mas você não vai brigar com ele, né?
── Porque se preocupa tanto com esse pogue?
── Ele é meu amigo. - Respondi meio óbvio
── Seu único amigo é o Pope. - Disse, e eu estranhei ele ter dito o nome ao invés de se referir a "Pogue"
── Os três são e a Kiara! Meus melhores amigos desde que eu era criança, você não pode chegar aqui e achar que vai me impedir de ver ou falar com os meus amigos.
── Você pode falar com todos, não to impedindo. - Franziu as sobrancelhas semi cerrando os olhos ── Menos com o Maybank.
── Rafe, você é um cuzao! - Perdi a paciência
── Porque você vai pegar as suas coisas antes que eu perca a paciência, entre nessa casa e mate ele de uma vez? Hum? - Disse tudo rápido e eu engoli em seco
Não duvido nada que ele faça isso mesmo.
── Eu vou pegar. - Dei meia volta começando a subir as escadas, atenta a cada movimento que o Cameron da ── Fica aí quietinho e sem vexame, eu volto logo.
── To esperando. - Resmungou cruzando os braços enquanto se encosta na moto ── E não fala com ele, beleza?
Não respondi, apenas entrei na casa com o plano de ir direto para o quarto, mas assim que fechei a porta atrás de mim, vejo o Maybank vindo de encontro comigo.
── Vou embora. - Avisei tentando passar por ele, mas JJ segurou o meu braço me impedindo de continuar
── Aquele maluco tá aqui, não é? - Perguntou olhando em direção das janelas
── Sim, mas você não vai sair e ele não vai entrar, assim podemos evitar confusão.
── Ele tá sozinho? Eu dou uma surra nele. - JJ quis ir até a porta mas o segurei
── Para, você não vai dar surra em ninguém. - Murmurei ainda o segurando ── Eu vou pra casa dele, foi mal, disse que iria ficar aqui mas..
── Esse cara mais uma vez chegou pra atrapalhar a gente? - Disse irritado
── É melhor não demorar. - Soltei sua mão, me endireitando ── Vou pegar as coisas. - me virei entrando pelo corredor ── Não sai de casa.
Peguei a minha mochila, guardei o celular dentro e coloquei a mesma nas costas saindo do quarto.
── Ai que garoto idiota! - Reclamei vendo a porta aberta e que o Maybank saiu
Então corri para fora vendo os dois, JJ parecia um cão marcando território enquanto Rafe permanecia de braços cruzados encostado naquela moto dele com um sorriso irônico.
── Não pense que não sei o que você fez com a Amber, beleza? - JJ dizia enquanto me aproximo da situação ── Era só isso que você queria?
── JJ, isso não é assunto seu. - Parei ao lado do garoto que encarava o psicopata com raiva
── Esse cara se aproveitou da sua ingenuidade. - O loiro apontou para o outro
── Você provavelmente nem sabe o significado disso, já que não frequenta a aula. - Rafe rebateu
── E você frequenta muito, né? Indo dar em cima de garotas menores de idades.
── Não. Eu só quero a Amber e ela já é minha, isso deixa você chateado? - Implicou e eu vejo o maybank apertar o punho
── Vamos, já chega! - Tentei convencer Rafe a parar com isso e irmos embora, mas ele continuou ali com seus olhos fixos no outro
── Quer saber, Amber, você não vai sair daqui. - JJ disse e Rafe deu risada de suas palavras
── E quem vai impedir? - O Cameron se desencosta da moto para avançar mais um pouco no garoto
── Ela não quer ir. Você acha que se quisesse, não teria sido a primeira opção? - Suas palavras saíram como provocação assim como o seu sorriso sínico no final
E isso fez Rafe desmanchar seu sorriso, aquele olhar sem expressão que foi se tornando de pura raiva tomou conta de seu rosto e ele revirou os olhos respirando pesado.
── Eu quero. - Me arrisquei ficar entre os dois, senti o corpo dos dois estar tão próximo ao meu em um espaço minúsculo ── Quero ir.
── Você vai com esse babaca? - JJ me olhou incrédulo
── Vou. - além do mais, preciso ir na mansão dos Cameron procurar uma pista para onde o ouro foi mandado
Segurei o braço de Rafe o puxando junto comigo até a moto, ele acabou indo mesmo tendo seus olhos fuzilando o Maybank. Por pura sorte, pois se ele quisesse brigar, me arremessaria para o outro lado do quintal só com um braço.
── Vamos. - Peguei o capacete de trás e ele o que deixou na frente, quando o Cameron subiu na moto, eu suspirei aliviada e subi junto.
Olhei para trás disfarçadamente e vi JJ encarar aquela cena com sua expressão decepcionada, mas não falei nada, agarrei a cintura do cara na minha frente e desviei o olhar.
A viagem foi em silêncio, até que chegamos na frente da mansão e o loiro parou tirando o capacete, então fiz o mesmo. Desci da moto lhe entregando e o mais velho me encarou com uma expressão nada agradável, seus olhos estão fixos em mim enquanto guarda os capacetes e desce da moto.
── Você é tão teimosa. - Respirou fundo passando as mãos pelos fios de cabelo
── E o que você vai fazer? - Duvidei, ele apenas soltou um ar pelo nariz e passou por mim, caminhando até a porta de entrada.
Segui o Cameron lentamente, e quando cheguei a porta já foi aberta então eu entrei logo depois dele. Olhei ao redor vendo tudo igual, não havia nada de diferente.
── Ta na hora de mudar essa decoração, já enjoei dessa. - Implico parando atrás do sofá e jogando a minha mochila no mesmo
── Isso vindo de uma pobre que tem uma casa mais velha que a ilha. - Rebateu e eu o olhei incrédulo
- Deixa pra dizer isso quando eu roubar o ouro de você e do seu pai, babaca. - Pensei
── Sabe, eu fui muito legal com você quando te dei esse tempo pra pensar e não te persegui. - Rafe parou na minha frente colocando alguns fios dos meus cabelos para trás da orelha
── Fez mais que sua obrigação. - Comentei desviando meu olhar
── Não. Você é minha! - Disse ── Não tem essa de "Rafe, eu quero um tempo"
── Você acha que vou ser a sua submissa? - Soltei um riso e vejo suas sobrancelhas franzindo lentamente ── Não quero, não.
Se bem que era até divertido em alguns momentos, mas esse maluco esquizofrênico já está querendo demais.
── Eu te perguntei se queria ? - Segurou o meu rosto com seus dedos de cada lado nas minhas bochechas me fazendo formar um biquinho automático pelo aperto
Talvez fosse a intenção dele ou eu estava começando a ficar promematica sentindo atração quando o Cameron fazia coisas assim
Rafe se afastou indo até o sofá e se sentou confortavelmente com suas pernas abertas e me olhou ── Tira o short e senta aqui. - deu três batidinhas na coxa
── Você vai me forçar? - Indago ainda parada ali
── Não. - Suspirou
── Então esse é o castigo? Transar? - Perguntei sem olha-lo
Isso seria de longe um castigo até porque esse filho da puta fode tão gostoso, é o que? Um prêmio por ter aborrecido ele?
── Você vai apanhar. - Disse e eu gostei mais ainda
── A-apanhar? - Gaguejei
── É, quero dizer, eu não vou dar uma surra em você. -Soltou um riso fraco ── Só se você gostar de sentir dor e me pedir pra bater mais forte, e você sabe que merece, não sabe?
Mordi os lábios com a proposta tentadora, ouvir aquilo me fez esfregar uma coxa na outra, sentindo minha intimidade vibrar.
Engoli em seco e comecei a caminhar lentamente até parar em frente ao Cameron, seus olhos maliciosos param em mim e eu disse num tom de voz baixo ── Eu sei.
Sua expressão escureceu e um sorriso diabólico apareceu lentamente em seus lábios rosados, o loiro passou a mão por sua própria coxa e bateu, indicando que eu sentasse ali.
── De Bruços. - Reformulou a frase que ele disse segundos atrás, antes que eu fizesse, observei o loiro retirar o cinto da calça social
Meus batimentos aceleram apenas com a cena de seu quadril levantando para ele poder desafivelar o cinto, e se ajeitou separando outra vez suas pernas.
Fiz o que ele mandou e me deitei de bruços em seu colo, logo sinto suas mãos alisando minhas pernas e não demora muito para que ele puxe o meu short para baixo, estava me sentindo ansiosa e nervosa esperando por seu próximo movimento, com um pouco de medo do que iria sentir a seguir.
De repente, Rafe acertou minha coxa com o cinto de couro grosso fazendo o meu corpo saltar para a frente e voltar no mesmo segundo, apertei os olhos e resmunguei com a ardência que seu ato causou, mas também uma vibração de prazer acender em minha intimidade. Ele alisou outra vez como se quisesse me distrair e me pegar de surpresa, e foi assim, meu corpo saltou de novo quando outra cintada atingiu agora a minha bunda e um gemido sôfrego escapou da minha boca.
No mesmo instante ele acertou outra cintada ainda mais forte, um gemido mais alto saiu de mim e involuntariamente me empinei, depois dessa reação, ele me passou a bater sem pausa por alguns segundos.
Estava doendo, e eu até pensei em pedir pra ele parar, mas mesmo doendo eu estava gostando e então fechei os olhos fortemente deixando que o mais velho continue.
Depois de um tempo maltratando as minhas coxas e bunda, ele parou. Eu abri os meus olhos com a respiração descontrolada, conseguia sentir sua ereção sendo formada em baixo e tocar a minha barriga.
── Você gosta de apanhar, hum? - Indagou depositando um tapa forte na minha bunda, a mão dele é pesada e doe muito mais do que as cintadas, em seguida ele deu outro e mais outro me fazendo resmungar de dor
Ainda quando seus tapas eram depositados em mim, o meu telefone começou a tocar fazendo barulho de dentro da bolsa que já estava no chão sem eu ter percebido.
── Eu não te dei permissão pra sair e ir atender. - Ouço sua voz assim que sai de seu colo me abaixando até a mochila
── A gente tá brincando de dono e cachorrinha? - Ironizei
── Não é uma brincadeira, quero que você me obedeça de verdade e pare de me tirar do sério. - Sua mandíbula trincou e Rafe se inclinou, eu estava sentada em cima dos calcanhares, no chão enquanto o encaro por baixo dos cílios
── Esse é um desejo muito difícil de se ter. - Murmurei desviando o meu olhar
── Mas não é impossível.
── É impossível sim. - Implico, e no mesmo instante sinto sua mão rodear o meu pescoço, isso me fez soltar um gemido pela surpresa de seu ato e os meus olhos automaticamente irem parar no loiro irritado
Ele ia dizer alguma coisa, mas seus olhos estavam fixos em minha boca e antes de qualquer coisa, Rafe avançou puxando o meu lábio inferior com as pontas dos dentes, ele fez de novo, mas agora chupando os meus lábios e em seguida me beijou.
De início permaneci com a boca parada sem reagir ao beijo, enquanto ele mordia e chupava os meus lábios com grosseria, mas quando ele juntou nossas bocas passando a língua entrando entre meus lábios, eu retribui. Eu era uma filha da puta por não conseguir resistir, o Cameron jogou seu corpo para a frente me deitando no chão e ficando por cima de mim.
── Você é a porra de uma vadia. - Me xingou e eu sorri mordendo os lábios dele fazendo um arfar escapar do maior
Ele tirou a camiseta que eu estava vestida e desceu seu rosto abocanhando os meus seios como se estivesse querendo me comer.
Suspirei arqueando as minhas costas ao sentir suas mãos adentrar minha calcinha, encontrando a minha umidade, seus dedos circulam lentamente me fazendo revirar os olhos pelo prazer. Rafe beijava o meu pescoço, mordia e chupava a pele que com certeza ficaria marcada no dia seguinte.
── Seu castigo vai ser não dormir essa noite. - Ele me olhou com um sorriso perverso e eu não sabia se gostava disso ou tinha medo.
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