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024

Cheguei na minha casa e assim que entrei pela porta de entrada ouvi conversas e risadas estranhas, franzi o cenho caminhando até chegar na porta da cozinha e meus olhos arregalaram quando vejo quem eram as visitas.

Nada pior do que ver o meu pai sentado na mesa junto com a minha irmã e mãe, só ver a Brianna e a cachorra da mãe dela.

── Filha, você demorou. - Owen sorriu em minha direção e vejo o da minha mãe desmanchar

── Acho que você deveria ir lá em cima trocar de roupa. - Hebe sorriu forçado

── Parece um pesadelo. - Disse comigo mesma em um tom propositalmente um pouco alto o suficiente para que possam ouvir

Me virei lentamente começando a subir a escada até o meu quarto, entrei sentindo o meu coração acelerado e encostei a porta indo até a minha cômoda com roupas íntimas.

── Você é uma irresponsável, garota. - A voz da minha mãe foi ouvida assim como a porta sendo fechada atrás dela, que entrou no meu quarto sem aviso ── Fugiu de casa, passou dias fora e agora vem como se nada tivesse acontecido.

── Não teria feito isso se você não fosse folgada e roubado o meu dinheiro. - Rebati indo até o guarda-roupa, largando minhas roupas íntimas em cima da cama e procurando uma roupa

── Me diz como conseguiu que eu devolvo. - Cruzou os braços se encostando na parede ao lado da porta

── Não, valeu.

── Porque você precisa ser tão teimosa? Acha mesmo justo sair de casa pra fazer birra?

── Não. Não que eu queria fazer birra, mãe, mas também não acho justo você tomar o meu dinheiro. - Olhei já sem paciência ── Não roubei de ninguém.

Pelo menos a quantia que roubei, já gastei, então não estava dizendo mentira sobre afirmar que aquele dinheiro em si era de forma honesta.

── As vezes eu acho compreensível a mãe da brianna se vangloriar pela filha, e me julgar por estar criando a minha assim. - Ela me olhou de cima a baixo enquanto dava passos para trás, até abrir a porta e sair completamente

Me deixando ali plantada depois de soltar aquela bomba.

Fui em direção ao banheiro enquanto pensava nas palavras que minha mãe disse, se quer tanto uma filha igual a Brianna, ela que adote essa puta.

Tomei o meu banho e sai trocando de roupa, peguei a mochila juntando outras nela e algumas coisas que valia dinheiro, deixei a bolsa debaixo da cama e finalmente sai do quarto para a sala.

── E vocês duas? Se dão bem? - Owen perguntou assim que me sentei na cadeira vazia entre ele e Ivy

── Me do muito bem com a minha única irmã chamada Ivy Monroe. - Sorri para o homem que desmanchou aquele sorrisão de mongo

── A Brianna e a mãe dela não tem culpa do que eu fiz, o erro foi meu e mesmo que tenha me arrependido muito. - não deixei ele terminar

── Eu sei, não sou tapada. - Disse ouvindo minha mãe me repreender ── Você é o único culpado por ser um péssimo pai e abandonar sua esposa pra procurar outras, mas não é por esse motivo que não gosto dessas duas cobras.

── Ela é bem sincera, né? - Hillary riu nervosa

── Na verdade, ela é sem noção. - Hebe me olhou furiosa, como se fosse pular por cima da mesa e me esganar

── Querem que eu seja falsa? Só estou sendo sincera sobre os meus sentimentos, por favor, façam o mesmo. - Olhei para as duas vacas

── Não gosto da Brianna. - Ivy levantou a mão soltando isso e voltando a comer tranquilamente, e minha mãe não sabia onde escondia a cara dela neste momento.

Segurei minha risada, pegando o garfo e dando uma garfada no macarrão com carne, olhei para cima e vi Brianna me encarando com raiva.

── Sabe, acho que vocês deveriam ser amigas, não tem motivo pra estarem brigando. - Owen comentou dando um gole no suco

── Já que estamos todos sendo sinceros, Não gosto da Amber porque ela me talaricou e deu em cima do meu namorado. - A garota disse fazendo Owen quase se engasgar com o suco

── Que namorado? - Minha mãe questionou com seus olhos em mim e eu balancei os ombros em silêncio

── Rafe Cameron. - Brianna respondeu ── Ele é bem mais velho do que essa..

── Do que você também. - Rebati

── Eu tenho dezessete. - Debochou

── Nossa, como você é muito mais velha do que eu, de dezesseis anos, e madura também. - Ironizei sem parar de comer

Eu estava com uma fome do cacete, e preciso aproveitar a comida daqui.

── Você não me falou que estava ficando com alguém. - Hebe murmurou em minha direção

── E além disso, a Amber também ta transando com ele por dinheiro. - Brianna continuou e nesse momento a olhei com os olhos arregalados

── O que? - Hebe bateu na mesa levantando e consequentemente fazendo a cadeira ser empurrada para trás caindo no chão

── O que? - A olhei indiferente, esse choque todo não era necessário.

── Você está se prostituindo, filha? - Owen perguntou e eu suspirei impaciente

── Não. De onde você tirou isso, garota? - Levei meu olhar para Brianna que riu

── O Rafe me falou. - Disse sorridente

Agora não sei se o Rafe realmente falou essa merda ou ela está inventando isso, não confio em nenhum dos dois.

── Sobe pro seu quarto, Amber. - Minha mãe disse, parecia estar tentando não surtar

── Posso pelo menos levar a comida? - Perguntei com a voz calma

── Não.

── Vai me matar de fome? - Perguntei e na mesma hora a mulher se inclinou na mesa tacando a mão no meu prato e o arremessando no chão

── Vai pra porcaria do seu quarto agora!

── Maluca! - Gritei de volta, passando pela mulher e saindo da cozinha.

Subi para o meu quarto como ela falou, mas não com a intenção de esperar, eu iria pegar a bolsa que escondi e dar uns jeito de dar o pé daquele lugar antes que tudo piore pra mim.

Mas antes que eu volte para trancar a porta, a mesma foi aberta de forma bruta e batendo na parede com tudo.

── Nós frequentamos a Igreja, Amber, e eu falei pra você fazer sexo só depois que encontrar alguém e casar com ele. - Hebe brigou, dando ênfase no "casar"

── Nem você fez isso. - Rebati, e logo em seguida sinto um tapa no meu rosto

── Mas eu não quero a mesma coisa pra você e nem pra Ivy. - Gritou

Fechei os meus olhos respirando fundo, e apertei o punho sentindo o meu sangue ferver.

── Onde eu errei com você? - Hebe segurou o meu rosto me fazendo olha-la outra vez ── To tentando provar pro seu pai que ele não faz falta e eu consigo te criar sozinha, mas você só sabe me decepcionar.

── Sinto muito por não ser a filha dos seus sonhos. - Disse sem sinceridade, com uma expressão neutra e indiferença com as palavras

── Eu não quero ver perto desse Cameron de novo, ou de nenhum outro garoto. - Ela apontou o dedo para mim ── Se precisar colocar você em um internato de garotas ou em um convento pra você não transar mais, eu faço.

── Você é maluca. - Disse, soltando um riso fraco, mas não duvido que ela faça.

── Ta de castigo. - A mulher deu meia volta e antes de correr até ela, Hebe fechou a porta e trancou pelo lado de fora.

── Mãe! Não! - Exclamei tentando girar a maçaneta, mas minha tentativa foi falha

Dei um grito abafado para não ser ouvida pelas visitas e me joguei na cama, mas tudo que queria era quebrar o quarto inteiro.

Logo me sentei pensando que por sorte ou burrice do próximo, ela não se lembrou de que eu tinha um celular e os pais normalmente tomam quando deixam os filhos de castigo. Um sorriso de esperança apareceu em meu rosto e eu me levantei, começo a arrastar minha cômoda com cuidado e dificuldade por ser dez vezes maior e mais pesado do que eu aguento.

Até que enfim, suspirei parando em frente a porta que tinha sua passagem bloqueada, isso para não correr o risco dela lembrar e destrancar a porta pra enquanto estou na metade da fuga.

Algum tempo se passou, e eu estava deitada na cama mandando mensagem para JJ, pois a primeira opção sendo Pope não me respondeu, então recorri ao outro.

"Já estou saindo, chego
ai em menos de cinco minutos. "

Sorri balançando os pés para fora da cama e me abaixei pegando a mochila debaixo dela, abri a janela do quarto e fiquei de olho na rua, pelo silêncio que estava na casa, presumo que aquele bando de bocó já foram embora.

Não demorou muito para ver a moto de JJ parando, o garoto desligou o motor para não fazer barulho e desceu olhando diretamente em direção da janela do meu quarto, então comecei a descer do mesmo jeito que fiz a última vez em que fugi da prisão.

── Demorou. - Reclamei, assim que sinto suas mãos segurando minha cintura por trás e me ajudando a descer

── Não passou nem de cinco minutos. - O loiro franziu o cenho olhando no relógio de pulso

── Isso é falsificado? - Apontei enquanto sigo ele para a moto

── Não. - Sorriu orgulhoso e eu estranhei, JJ subiu na moto, então fiz o mesmo apertando meus braços em volta de sua cintura

── Ladrãozinho. - Implico, mas quem sou eu para julgar, não é mesmo?

── Apenas peguei e esqueci de avisar, minha gatona. - O loiro acelerou a moto

Fomos direto para a casa dele, já que aceitei a proposta de passar alguns dias na casa do mesmo.

Assim que chegamos, eu desci da moto deixando-o para trás e entrei na casa que mais parecia abandonada ou um daqueles cenários de séries de apocalipse zumbi.

── Fala sério, cara! Isso tá uma zona. - olhei ao redor em completo choque

── Eu vou arrumar, beleza? - JJ entrou atrás de mim batendo a porta ── Só porque você está aqui também.

── Onde vou dormir? - Perguntei me virando para olha-lo

── No meu quarto comigo? - Me deu aquele sorriso ladino e sacana que eu desviei o olhar desnorteada

Esse filho da puta é um gostoso e o pior é que ele sabe disso, odeio gente gostosa que sabe, da vontade de esganar ou ser enganada por ele.

Balancei a cabeça tirando as coisas impuras dos meus pensamentos e o olhei de volta.

── Eu vou dormir no seu quarto, mas sem você lá. - Sorri fechado ── Então se vira e arranja outro lugar pra dormir.

── Olha só, folgada. - O Maybank me seguiu pelo corredor até chegar no quarto dele que mais parecia um lixão

── Que lugar bagunçado, JJ? A quanto tempo sua casa não vê uma vassoura, produto de limpeza ou água, cloro, desinfetante? - Listei algumas opções e o loiro me olhou pensativo

── Pra minha defesa, eu quase não fico em casa. - Se jogou na cama jogando algumas roupas no chão mesmo ── E o meu pai não é do tipo que arruma a casa e cuida da família, então estamos assim..

── É. - Concordei, não tinha como essa casa estar limpa quando o garoto mora mais na casa do John b do que na dele, e pra piorar, o pai é um bêbado sem noção que não faz nada além de encher a cara e cheirar pó.

── Quer tomar um banho? Pode usar alguma camiseta minha pra ficar mais à vontade. - Apontou para o guarda-roupa

── Ai? Vamos tomar banho depois de arrumar essa casa. - Joguei minha mochila na cama

── Arrumar a casa? - Seus olhos confusos me seguiam

── Claro, se vou passar uns dias aqui, pelos menos tem que estar limpo. - Disse começando a juntar suas roupas do chão

── Beleza. - JJ respirou fundo saindo da cama e indo até a porta ── Deve ter alguns produtos de limpeza na dispensa.

Ele saiu para buscar e eu coloquei suas roupas sujas em um cesto, tirei os lenções velhos para substituir por limpos, saí do quarto recolhendo latas, caixas de comidas e pizzas do chão para colocar em um saco de lixo.

Ouço um barulho e logo reconheço por ser o meu toque do telefone então volto para o quarto tirando o aparelho da bolsa, vendo uma ligação do Rafe.

── Alô? Tudo bem, cheira pó? - Atendi com a voz brincalhona

── Porque não respondeu as minhas mensagens? - Rafe perguntou ignorando minhas piadas e não me deixou responder antes de fazer a próxima pergunta ── Onde você está, Amber?

── Adivinha?! - Implico me jogando na cama de uma vez

── Se você estiver onde eu estou pensando, acho melhor pegar suas coisas e ir embora agora. - Murmurou e um sorriso provocativo apareceu em meu rosto

── E se eu te dizer que não? Você não sabe onde ele mora, não pode me obrigar. - Soltei um riso fraco

── Beleza, eu mesmo vou procurar você. - Ameaçou e eu certamente duvidei ── Só torça pra que eu não ache.

Dito isso, Rafe desligou o telefonema antes que eu possa ter a oportunidade de lançar mais alguma provocação.

── Achei desinfetante, cloro e outras coisas que não sei muito bem o que é. - O loiro voltou com um balde e dois rodos nas mãos, me aproximei vendo dentro do balde alguns produtos

Começamos a arrumar tudo, tirando o lixo do chão para colocar no saco quais ele deixou na frente da casa onde são recolhidos, lavamos os pratos - JJ lavou tudo - secamos e limpamos os armadores antes de guardar.

Depois que finalmente estava tudo limpo, o chão brilhante mais nenhum prato sujo na pia, então sorri olhando ao redor com orgulho do meu trabalho de líder enquanto JJ se jogava no sofá como alguém que foi atropelado por um caminhão.

── Não sinto minhas pernas. - Ouço sua voz

── Agora sim! - Suspirei, o ar da casa estava até melhor, aquele cheirinho de tudo limpo fazia bem para os meus pulmões ── Podemos ir tomar um banho e comer.

Entrei no quarto do Maybank pegando a minha mochila, uma camiseta grande dele e fui para o banheiro. Tirei minhas roupas colocando no cesto de roupa suja - que vou obrigar o JJ a lavar - e fui para baixo da água, tomei um banho longo e relaxante depois de arrumar aquela zona até ver o céu escurecer.

Até que olhei pela janela e me lembrei do que o Rafe me falou mais cedo no telefonema, e se ele achar onde o JJ mora? Isso me preocupou.

Saí do banho, me enxugo e coloco a roupa limpa, um short moletom cinza e a camiseta vermelha do Maybank. Quando saio do banheiro vejo o mesmo parado no fim do corredor.

Engoli em seco vendo o loiro sem camiseta apenas com o shortão daqueles tecidos finos e uma toalha no ombro, de braços cruzados encostado na parede me esperando terminar.

── Vai lá. - Murmurei passando por ele

── Tem a televisão que o meu pai roubou, também tem fitas de filmes. - disse enquanto caminhava para o banheiro ── Escolhe um filme enquanto eu termino aqui.

── Ta bom. - Concordei indo guardar as minhas coisas e voltei para a sala

Escolhi um filme e coloquei, mas enquanto JJ não termina o banho deles, resolvi fazer alguma coisa pra gente comer. Achei pão e geleia no armário que por sorte não haviam vencido, então era isso mesmo que tínhamos.

O meu celular tocou de novo, larguei a faca no pote de geleira e peguei o mesmo vendo mais uma ligação do Cameron. Então suspirei revirando os olhos e atendendo ── To aqui. - ouço sua voz baixa

── "Aqui" onde bocó? - Perguntei

── Na frente de uma casa cinza, com o detalhado todo fodido e um monte de saco de lixo na frente. - Falou e eu arregalei os olhos

── Como você achou?

── Falei pra você que iria achar? Não? Eai, você vai sair ou vou ter que entrar pra matar esse filho da puta? - O Cameron disse e em seguida soltou um riso

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