Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

021

Algumas horas atrás eu estava no enterro, mesmo que metade daquela ilha foi.

Nunca estive em um antes, mas com certeza o clima é muito chato e entediante, então só preferi ir embora mesmo.

Aproveitei que todos estavam no enterro da xerife Peterkin, exceto a Sarah, para poder ir na mansão dos Cameron conversar com a Sarah e realmente saber se ela ainda estaria disposta a ajudar os pogues a incriminar o pai dela e pegar o ouro de volta.

Subi no telhado pela árvore que estava ao lado da janela do quarto dela e bati três vezes vendo a mesma sair do banheiro com curiosidade, ela suspirou fundo ao me ver e sem perder tempo se aproximou abrindo a janela.

── O que esta fazendo aqui? - A garota questionou me observando entrar

── Não queria ver sua família fingindo que está tudo bem depois de tirarem uma vida, então resolvi vir quando não estivesse ninguém. - Falei vendo sua expressão se entristecer

── Não consigo parar de pensar, nem acredito que meu próprio pai fez isso. - Murmurou se sentando na cama com seu olhar baixo

── Não que seja culpa sua, pelo menos você não está envolvida e se forem presos, você não vai junto. - Tentei a confortar ── Só o seu pai e o seu irmão por serem cúmplices, mas pelo menos você vai ter a wheezie.

── Como a minha família pode ter se tornado isso do dia pra noite? - Uma lágrima escorreu pelo seu rosto mesmo que ela tentasse segurar a todo custo

── Olha, eu não sei muito bem o que dizer, mas vou ficar do seu lado. - Me aproximei segurando a mão da loira que me olhou com um sorriso fraco em seu rosto

── Queria ser igual você. - Sarah disse ── Você nem chorou quando seu pai foi embora, e não se importa muito com o que acontece ao redor.

── Bom, talvez isso não seja uma dádiva muito boa de se ter. - Comentei, mas por um outro lado, para mim era.

── Eu vou ajudar os pogues. - Ela enxugou mais uma lágrima escorrida em suas bochechas e me olhou acenando positivamente ── Vou ajudar vocês a fazer isso.

── Primeiro, você tem que arranjar um jeito de sair daqui. - Suspirei pensativa

── Eu vou. - Assentiu ── Já arrumei as minhas coisas, só não tem lugar pra ir.

── Provavelmente você fique na casa do namorado que não me disse ter.

── Foi mal, o John b disse que era segredo. - Ela sorriu sem jeito ── O que eu deveria ter contado do mesmo jeito porque você é a minha melhor amiga.

── Não vamos falar disso agora, depois eu discuto sua traição. - Ironizei ── Mas fica com isso. - entreguei o celular da Kiara

── Como convenceu a Kiara de me emprestar isso? - Sarah indagou soltando um riso

── Ah, ela não sabe. - Ri de volta ── Eu disse que iria ficar e o meu seria pra você, mas ainda preciso dos meus contatos.

── Beleza então, eu não conto pra ela.

No momento seguinte, paramos a conversa por ouvir um barulho emitido na frente da casa e isso me faz levantar em quase um pulo para olhar pela janela, vejo o carro preto estacionar na frente e logo os quatro descerem.

── Merda! Eles chegaram! Tô fodida. - Corri de um lado para o outro indecisa se vou pela porta dos fundos ou pulo a janela mesmo

── Vamos pros fundos. - Sarah segurou minha mão me puxando para fora do quarto, assim descemos as escadas e fomos para a cozinha saindo para o quintal dos fundos

Enquanto todos entram pela porta principal, eu e ela corremos pelo quintal até chegar onde deixei a minha bicicleta jogada. Eu subi na mesma e dei uma última olhada para ver Sarah parada ali me observando ir, então apressei indo mais rápido

Mas a imagem de quase dois metros que aparece na minha frente me faz querer frear e quase cair no chão, se não fosse pelo mesmo segurando a bicicleta e a fazendo parar e me dar tempo de apoiar os pés no chão.

── Cara, "Cê é algum tipo de assombração maligna? - Questionei ao sentir meu coração disparar pelo susto ── Juro que você estava dentro da casa.

── Porque você veio aqui? - Rafe ignorou todas as minhas palavras para me perguntar isso

── Ver a minha amiga que está em cárcere privado. - ironizei descendo da bicicleta e a puxando do Cameron

── Eu te mandei milhões de mensagens e você não me respondeu nenhuma.

── Não tenho nada para falar com você e o seu pai assassino, herdou isso dele? - Implico fazendo sua expressão escurecer

── Olha, eu sei que parece ser demais pra você, mas não tive escolhas. - Tentou explicar como se realmente houvesse uma explicação

── Não quero te ouvir, e olha, eu nem preciso porque o nosso contrato acabou. - Segurei firme a bicicleta para tentar passar, mas o Cameron me impediu mais uma vez

── Amber. - Empurrei o maior com o medo da reação dele logo a seguir, mas o mesmo não fez nada, ele apenas se afastou colocando suas mãos para cima

── Na verdade, Rafe, não fiquei chateada por ter feito aquilo porque não me importo o suficiente com ninguém. - Disse, me aproximando mais um pouco do Cameron que me olhou curioso, sobrancelhas franzidas e em silêncio ── Eu tô é com raiva por você ter mentido pra mim.

Não lhe dei mais chances de dizer nada, comecei a me afastar enquanto empurrava a bicicleta deixando o Cameron para trás. Dei uma última olhada para trás e vi Rafe ainda ali parado feito um poste, e subi começando a pedalar.

Aproveitei o caminho para passar em uma lojinha que vendia comida, bebidas e o dono ainda sabia arrumar aparelhos eletrônicos. Entro sendo recebida pelos sinos que acima da porta que alarmam a minha entrada, e os olhos atentos do Homem logo voam em minha direção para saber quem era.

── O que a senhorita deseja?

── O meu celular caiu no xixi, seja que consegue consertar ele essa semana ainda? - Tirei o mesmo do bolso do meu celular e coloquei em cima do balcão

── Que tipo de xixi? - Ele olhou o aparelho sem coragem para tocar enquanto suas mãos paravam no ar e sua expressão era enojada

── Sei lá, Faz diferença pras peças do celular o tipo do mijo?

── Não, mas para mim.. - Murmurou colocando uma luva na mão

── Vai conseguir arrumar? - Lhe mostrei o meu sorriso mais gentil

── Vou tentar.

── Isso quer dizer que vai conseguir, né? - Perguntei

── Isso quer dizer que vou tentar arrumar. - Ele me olhou com aqueles olhos grandes ainda mais arregalados

── Mas eu preciso que consiga arrumar. - Insisti

── Ok! Garota chata, eu vou conseguir arrumar essa droga. - Disse, bem gentil.

── Não precisa se descontrolar senhor. - Ironizei o encarando espantada ── Vou trazer o pagamento só quando vir buscar.

── E você que decide agora?

── É que meu namorado Rafe Cameron vai me emprestar uma grana. - Menti

── Até parece que aquele cara vai namorar uma pobre lascada igual você. - Debochou guardando o celular em uma gaveta

── Acha que estou mentindo? Olha na tela de bloqueio quando conseguir consertar o meu celular então.

A foto eu tenho que coloquei para enciumar o Maybank, mas agora que terminamos o nosso namoro falso e contrato, eu não consigo mudar por estar queimado.

── Hum. - Ele me olhou desconfiado, mas ao mesmo tempo concordou ── Então tudo bem, pode trazer o dinheiro que seu namorado vai te dar de esmola quando vir buscar o aparelho.

── Velho ousado. - Murmurei

── Falou o que?

── Nada senhor. Eu só disse; sim, boa tarde. - Sorei falso e me virei para sair da loja

Subi na minha bicicleta e sem prestar tanta atenção atravessei a rua pedalando rápido, que não vi o carro avançar e só olhei para o lado para ver o mesmo bater em mim e me derrubar no chão.

── Ai meu pai amado! Eu atropelei uma criança. - Ouço uma voz e abri os olhos com minha visão ainda meio turva

── Ela precisa ir para o hospital. - Outra voz agora masculina disse

── Não. Hospital não! - Agora me sentei depressa e minha cabeça doeu me fazendo apertar os olhos, mas até que a visão voltou ao normal

── Quase te deixei paralítica. - Uma garota de pele escura e cabelos cheios de tranças me encarou com preocupação

── E agora eu to no céu? Porque você não parece real de tão bonita. - Sorri, mesmo quase morrendo não pude perder a oportunidade

── Valeu. - Ela sorriu e conseguiu ficar ainda mais bonita do que já é ── Mas eu quase te matei atropelada, e você está dando em cima de mim?

── Relaxa. Só foi um arranhãozinho. - Apoiei minhas mãos no chão para tentar levantar, mas assim que meus pés pisaram no chão eu senti minhas pernas bambas e quase caí se não fosse pelas mãos da garota me segurando

── Deixa que eu te ajudo. - Ela me ajudou a me manter em pé

── Relaxa, eu vou ficar bem. - Falei me afastando da garota que ainda parecia preocupada com o meu estado ── Preciso mesmo ir agora, mas adorei te conhecer.

── Nessas circunstâncias? - Questionou me vendo começar a sair e sorriu, o que eu retribui brevemente antes de me virar

── Pelo menos não quebrou a bicicleta. - Levantei a mesma do chão e comecei a empurrar junto comigo ── Nós vemos por aí, e da próxima sem passar o carro por cima de mim.

── Quem sabe. - Disse de volta, agora voltando para o carro

── Ah, e qual o seu nome? - Parei de caminhar

── Cleo.

── Ta bom, Cleo. - Sorri me virando para finalmente ir embora

Voltei para o cut, diretamente para o lado mais escondido onde estava procurando por uma pessoa em específico. Depois que larguei o trabalho e passei a estar mais com o Rafe, não tive mais tempo de vir até aqui.

Subi as escadas e bati na porta do trailer, mas não foi aberto, então eu mesma segurei a maçaneta e empurrei a porta por estar destrancada. Ao entrar no local, sinto o cheiro de maconha sendo inalado pelas minhas narinas, daqui a pouca eu mesma ficaria chapada só de estar naquele ambiente.

── Barry! - Chamei o mesmo enquanto caminhava da sala para a cozinha

── Eu to aqui. - Vejo ele pendurado na barra que há na porta da cozinha

── Barry, Nós precisamos ter uma conversa bem seria. - Me joguei no sofá da casa dele, vendo o mesmo parar as flexões para se sentar em cima do balcão que divide a sala da cozinha

── O que você quer? Sumiu depois de me deixar na mão e só avisar que encontrou um serviço melhor. - Comentou acendendo um cigarro e voltou a me olhar, soltando um riso nasal ── O que aconteceu, berzinha ? Perdeu o serviço melhor?

── Meio que sim. Mas tem coisa melhor, nós vamos roubar o ouro do Ward. - Disse e o homem desviou o olhar pensativo

── Você por acaso roubou as cocaínas do Rafe e colocou todas elas no seu organismo de uma vez só? - Zombou rindo

── Não. - Respondi franzindo as sobrancelhas

── Porque esse papo de ouro e tesouro me faz pensar que sim. - Barry deu uma tragada no cigarro e soltou lentamente

── Não! Eu vi com os meus próprios olhos e tenho o endereço pra onde foram mandados. - Insisti, me endireitando ── E sei que você mais do que ninguém odeia o ward pela surra que ele te deu como se você fosse um cachorro de rua.

── Ele e toda a família dele. - Murmurou fazendo uma expressão irritada só de ouvir a pronúncia daquele nome

── Então vai me ajudar com o meu plano? - Um sorriso ladino se formou em meu rosto

── Qual o seu plano? - Me olhou com atenção

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro