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"Apenas me diga a verdade (verdade)
Tenho esperado (tenho esperado)
Acho que temos algo especial
Diga, apenas diga que me quer
Antes que o tempo passe mais
Tique-taque, tique-taque"
- MINE, CHAERYEONG.

━━━━━ • ஜ • ❈ • ஜ • ━━━━━

── As estrelas são muito lindas vendo daqui de cima. ── A Lee comentou, com os olhos brilhando, admirando o céu.

── Viu, eu te disse. ── Taehyun disse, calmamente, enquanto se deitava sobre o telhado.

Chaeryeong e Taehyun são melhores amigos. Isso todo mundo sabe, e têm inveja. Porém, o que não sabem é que eles tendem a ser mais distantes que o Sol e a Lua.

Não são muito de falar, mas mesmo assim eles adoram a companhia um do outro. Ficar em um lugar, só observando e tendo certeza que o outro estará lá, observando a mesma coisa, é gratificante.

── Chaery, posso lhe perguntar algo? ── o Kang se debruçou, ficando de frente para a morena. Ela assentiu, piscando lentamente pelo cansaço. ── Se recebesse uma notícia que acabaria com seu mundo, qual seria a primeira coisa que iria fazer? ── eles gostavam de conversas vagas, coisas que talvez nunca iriam acontecer, suposições.

── Ah, não sei... ── pausou, suspirando. ── Eu iria chorar. ── brincou, rindo levemente.

── Não, cerejinha. ── Taehyun revirou os olhos. ── É sério, qual seria?

── Não sou muito de falar dos sentimentos. Mas se isso acontecesse, eu com certeza buscaria alguém para dizer. ── sorriu, tranquila. O vento levava seus cabelos à medida que a noite ficava mais escura. ── Com "dizer", eu digo "qualquer coisa", sabe? O que estou sentindo no momento. Ou alguma baboseira que sair da minha boca. ── zombou no final.

Kang riu, voltando a deitar. Ele adorava a sinceridade da amiga. Como, com ela, poderia pensar as coisas mais absurdas e Chaeryeong responderia casualmente, fazendo ele se sentir normal.

Apenas, Lee não sabia que dessa vez, aquela suposição, se tornaria mais que real.

Na manhã seguinte, Chaeryeong se encontrava dormindo feito pedra. Ela ficou horas olhando as estrelas ontem, que foi dormir tarde. Por isso, estava com sono.

Entretanto, um grito alto ecoou pela casa, que foi impossível não acordar. A Lee levantou num pulo, tentando entender o que acontecera.

── Mãe? ── coçou os olhos, saindo da cama com um pouco de dificuldade. Não conseguiu nem chegar na porta, pois sua mãe entrou desesperada no quarto, como se tentasse ver se ela havia se machucado. ── Mãe, o que aconteceu? ── perguntou, estranhando.

── É... eu... sua... ── conforme as palavras vinham, a respiração da mais velha ficava pior.

── Sente-se aqui, mãe. ── ajudou a senhora sentar na cama. ── Me conta, o que aconteceu? ── a mais velha tinha lágrimas quentes nos olhos, o peito subia e descia, fazendo Chaeryeong ficar mais preocupada.

── Sua irmã, querida... ── soluçou.

── O que tem Chaeyeon, mãe? ── a voz dela se tornou mais rouca.

── Chaeyeon sofreu um acidente de carro. ── colocou a mão no ombro de Chaeryeong.

── Mãe... ── seus olhos arderam. ── Ela tá bem, né? ── sussurrou, buscando confirmação.

── Me desculpa, filha. ── As duas Lee agora derramavam muitas lágrimas. ── Nossa Chae não sobreviveu. Tentaram de tudo, porém ela morreu à caminho do hospital. ── e foi aí que o mundo de Lee Chaeryeong escureceu.

A senhora Lee, vendo o estado da filha, resolveu deixar ela sozinha no quarto, pensando em tudo.

Chaeryeong sentia o ar faltando em seus pulmões, mãos tremendo como se tivesse passado por um terremoto, e os olhos embaçados.

Não estava bem.

Seu primeiro movimento foi ligar para Taehyun.

O celular tocou várias vezes, mas ele só atendeu na quinta vez. Kang deveria estar dormindo. Porém ela o acordou.

── Cerejinha, por que me ligou? ── a voz dele soou sonolenta. Já Chaeryeong não conseguia nem colocar o celular no ouvido direito.

── Eu... ── antes que pudesse terminar, seu choro era intenso. E um soluço escapou.

── Ai, meu deus, Chaery! Você tá bem? ── vendo que ela não iria responder, ele continuou. ── 'To indo para sua casa agora. ── um barulho de carro ligando se fez presente e a ligação foi cortada.

Chaeryeong sentia que seu peito estava afundando em uma dor muito profunda para compreender. Sua melhor amiga, a companheira que tem desde que nasceu, sua irmã... morreu? Ela definitivamente não queria acreditar, que aquela alma brilhante não estava mais aqui para a alegrar.

Era tortura.

Jogou o celular no chão sem querer e se encolheu na própria cama, abraçando os joelhos.

A batida em sua porta fez ela recuar.

── Sou eu. Posso entrar? ── resmungou, sem condições para responder. ── Sua mãe me contou o que aconteceu. ── parou de se abraçar e encarou Taehyun que havia entrado em seu quarto. ── Eu... sinto muito. ── a voz dele se embargou.

Taehyun com certeza odiava ver Chaeryeong chorar.

── Tae, como ela pôde me deixar? ── perguntou, com dificuldade. Kang sentou na cama, um pouco afastado dela.

── Chaeyeon é... e-era uma pessoa incrível. Ela está em um lugar melhor agora. ── disse, com cuidado. A perda é muito recente, temia que algo acontecesse à sua melhor amiga.

── Promete?

── Prometo. ── se aproximou, a acolhendo com seus braços. Ficaram assim por alguns minutos, até o mesmo quebrar o silêncio. ── Sabe que pode falar comigo, não sabe? Eu estarei aqui em qualquer situação.

── Sei. ── se afastou um pouco, o olhando bem no fundo de sua pupila. Ele estremeceu por um segundo. ── Me sinto vazia. ── revelou.

Todos aqueles planos que tivera com Chaeyeon não serão cumpridos. Ou até mesmo, aquele sonho de morar em uma ilha deserta que tinham quando eram crianças.

── E... sinto que se não falar para as pessoas aquilo que está preso na garganta, talvez amanhã elas não estarão mais aqui para eu contar. ── fungou, deitando a cabeça no ombro dele. ── Entende?

── Sim. Também sinto isso as vezes. É doloroso, não é? ── a abraçou mais.

── Muito. ── Chaeryeong derramou mais água de seus olhos, sentia sua cabeça doer de tanto chorar. ── Terry... ── resmungou.

── Hm?

── Preciso te falar algo. ── levantou a cabeça para olhá-lo. Taehyun assentiu, para que prosseguisse. ── Eu... ── pensou seriamente se aquilo realmente era verdade, porém não iria deixá-lo morrer sem saber disso. Do frio na barriga que ele a proporciona quando ri de alguma piada que ela fez, ou quando a olha tão intensamente como está fazendo agora. ── Eu gosto de você. ── falou tudo de uma vez, temendo a reação dele.

Só que Kang Taehyun não respondeu. Nem hoje, nem amanhã, nem depois e nem depois.

Enquanto Chaeryeong sofria o luto, chorando e indo ao funeral, ela não havia o visto mais. Ele também não respondia mais. E não compareceu ao enterro. O momento mais importante para Lee, e ela precisava dele.

Três semanas se passaram e ainda não tinha notícias.

Sua mãe se ocupava de trabalho, e a noite passava chorando. Chaeryeong faltava escola e ficava trancada no quarto apenas na própria companhia, já que ele não estava ali para enxugar suas lágrimas.

Sua vida havia virado de cabeça para baixo. Odiava quando as coisas saiam de controle. Precisa de um tempo longe de tudo que lembrava ela, então pediu a sua mãe.

── Podemos morar em outro lugar? ── pausou. ── Esse... essa casa, só eram mágicos por causa d-dela. Podemos, mãe? ── e, sem nem pensar duas vezes, é óbvio que ela aceitou.

A senhora Lee mudou de setor em seu trabalho, para trabalhar remotamente enquanto estiverem fora. Já Chaeryeong, fez questão de avisar sua diretora que iria sair da escola.

── Eu entendo. É um momento difícil para todos. Ela era uma ótima aluna. Eu sinto muito, Chaeryeong. Espero te rever algum dia. ── a diretora passou um olhar confortável, mas a coreana sorriu falsamente, saindo da sala dela.

Só não contava que estaria com aquele par de olhos a encarando de forma curiosa. Ela mentalmente torcia para que ele falasse que a queria mais que tudo, porém Taehyun apenas desviou o olhar, o que fez Chaeryeong sair logo daquele edifício.

O tempo está passando.

As Lee's já tinham as malas de viajem prontas. Decidiram que iriam morar, bem longe, em Londres. Era distante, distante o bastante para não pensar em outra coisa.

Até que chegou o grande dia. O dia que irá mudar as vidas delas para melhor, desde o dia da notícia péssima.

Estavam elas, presas na fila do aeroporto. Chaeryeong cuidava os telões para saber seu voo. Sentou-se em uma cadeira, focada em observar.

── Não vai se despedir? ── aquela voz. Chaeryeong levou un susto, e olhou para seu lado, vendo Taehyun com duas malas e um passaporte na mão.

── Tae? ── até as olheiras ficaram mais alegres, as roupas tristes tinham luz agora. ── O que está fazendo aqui?

── Vou viajar. ── pausou. ── Não lembro o local... acho que era, ai, já sei! Londres. ── Chaeryeong sorriu com a brincadeira e pulou nos braço dele, o abraçando. Afinal, fazia quase três meses que não se viam.

── Como soube?

── Sua mãe me disse. ── olhou-a com atenção. ── Olha, Chaeryeong... ── abaixou a cabeça, vendo que ele não a chamou pelo apelido. ── Me desculpa por não estar junto de você nos momentos que passou. Eu sei que precisava. ── ela deixou cair uma gota de seu olho esquerdo. ── Não é só por isso que estou aqui. Preciso te dizer algo.

── O quê?

Diga. Por favor.

Como se ouvisse seus pensamentos, ele respondeu.

── Eu gosto de você. Muito. ── Taehyun pegou sua mão, enquanto ela tinha os olhod arregalados. ── Quando me disse isso, eu simplesmente paralisei. Não sabia o que fazer, então me afastei até ter meus pensamentos organizados. Foi mancada, eu sei. ── ela arqueou as sobrancelhas. ── Mas estou aqui para recompensar. Chaery, cerejinha, aceita namorar comigo e viver um romance em Londres? ── Chaeryeong lacrimejou, ao ver a caixinha com o anel dentro.

── Mil vezes, sim!

Então, se beijaram. O Sol e a Lua se fundiram em um lindo eclipse.


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