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⊹──⊱Capítulo 7⊰──⊹

Milo Hamilton

Entro em casa e vejo Violeta sentada no sofá com três mochilas. Ela me vê e me abraça.

- A sério que quer fazer isso? Você pode morrer. E a Meg... - ela faz uma pausa e suspira.- Se ela morrer eu nunca vou me perdoar.

- Relaxa. Ninguém vai morrer.- tento acalmar ela.

- Não sei Milo.- as lágrimas começam a escorrer.- E se você morrer, eu não sei o que fazer.

- Hey. Calma. Eu já disse que ninguém vai morrer.- afago o seu rosto e o limpo as lágrimas que correm.- Vá vamos. Daqui até lá ainda é um longo caminho.- pego numa mochila e a coloco nas minhas costas. Pego na mochila da Meg. A Violeta também pega na sua e saímos.

A Meg estava conversando com o Peter. Eles parecem se dar bem. Bem demais para o meu gosto. Não sei porquê mas não gosto nada do Peter.

- Prontos?- pergunto.- Tenho aqui as suas coisas Meg.- lhe estendo a mochila.

- Obrigada e sim, estamos prontos.

A Violeta se aproxima de mim. Quando se aproxima vê o Peter. Ele olha para ela espantado e ela retribui com o mesmo olhar.

- O que você faz aqui?- a Violeta pergunta ao Peter. Eles se conhecem?

- Eu só...- o Peter é interrompido.

- Você abandonou sua família quando ela mais precisava de você. Você deixou que sua mãe se suicidar. Agora você está me ajudando?! Devia ter vergonha na cara.- ela berra com ele e lhe dá um estalo na cara.

- Sabe Vi, eu tive meus motivos para sair de casa. Ok? Eu continuei amando minha mãe, mas eu não consigo voltar para aquela casa. Eu devia ter fugido com ela, mas...- ele suspira.- Só pensei em mim.- se explica calmamente.

- Você devia...- a Violeta é interrompida.

- Não vamos continuar essa conversa. Temos uma pessoa para salvar.- a Meg fala.- Milo, você vai na frente com a Vi e eu vou atrás com o Peter.

- Ok- respondo entre dentes. Não gosto da ideia daqueles dois juntos.

Eu e a Violeta seguimos em frente. Está anoitecendo. Ouço a cada passo que dou, os pássaros se calarem e a brisa noturna começando a soprar. Temos que ir para a cidade, depois a partir de ônibus vamos para a cidade onde têm o irmão da Violeta. Depois procuraremos a casa. Já tenho bilhete para todos exceto para o Peter, não sabia que ele vinha.

- Então,o que se passa entre você e o Peter?- pergunto à Violeta tentando encaixar as peças.

- Não se passa nada.- ela responde.

- Vi, você pode me contar.- asseguro.

- Tá bom. Eu e o Peter fomos namorados, quando tínhamos 15 anos. Minha família era muito amiga da dele. Ele adorava o meu irmão.- ela sorri fraco.- Mas, depois aos 16 ele fugiu de casa. A gente tinha terminado alguns dias antes de ele fugir. A sua mãe tinha tido um acidente e estava mal. Depois quando o filho foi embora ficou​ ainda pior. Ela não aguentava mais, então, se suicidou.

- Wow. O Peter fez muita merda.- falo.

- Sim ele fez.- ela olha para o chão.

- Você está bem?- pergunto.

- Sim é só que,... Não esperava voltar a ver o Peter. Ele foi o meu primeiro amor. Eu pensei que ele estivesse morto.

- Mas não está. De certeza que ele mudou para melhor. Porque não fala com ele?

- Tenho medo do que ele possa dizer.

- Não precisa. Agora vai lá.- a incentivo embora não goste do Peter.

- Tá bom, papai.- ela fala irónica e segue em direção ao Peter. Por outro lado a Meg vem para o meu lado.

- Você também disse para ele para eles falarem?- pergunto.

- Sim. Sabe o Peter não é tão mau assim.- ela fala.

- Eu não conheço ele, não posso julgar ele.- afirmo embora seja o contrário.

- Verdade. Milo, tenho uma pergunta.

- Fala.- incentivo ela a continuar.

- Você nunca pensou em se formar?- ela pergunta. Nunca pensei muito nisso. Não sei. Eu nunca senti essa necessidade de me formar e ter uma vida normal, pelo menos não desde que entrei na família Hamilton.

- Para falar a verdade, não. Nunca pensei nisso. Porquê?- pergunto. Afinal porque ela quer se formar?

- Eu gostava de ter uma vida normal. Ter um trabalho sei lá. Poderia me tornar numa cientista famosa. Poderia ir ao espaço...

- Ou poderia ficar aqui, onde é o seu lugar. Já vou deixar você conhecer nossos pais. Não exagera.- a interrompo falo na brincadeira e dando um soquinho leve no seu ombro.

- Você está com medo?- ela pergunta.

- Eu medo?! Você está delirando.- falo. Mas sim, tenho medo de a perder.
- Maninho você não consegue esconder de mim. Você tem medo de me perder.- ela sempre foi muito esperta e perspicaz.

- Não é motivo para ter? Você está dizendo que quer ir para o Espaço. Quer que eu não tenha medo? Não vá.

- Calma. Eu acho isso muito querido de sua parte mas, eu quero viver minha vida como uma pessoa normal. Eu quero viajar pelo mundo. Eu...

- Você quer se livrar de mim.- interrompo novamente.- Quer ir para longe. Eu não consigo viver sem você. Você é a única família biológica que tenho. Você me entende. Eu não quero te perder.- só de pensar na hipótese dela ficar longe de mim...
- Hey. Maninho. Eu não vou. Você apenas pode pensar na hipótese de um dia, quem sabe, eu queira ir. Aliás! Ainda há umas quantas coisas que quero fazer com você.- ela sorri e eu sorrio também.

- O quê?- pergunto.

- Quero que você me ensine a me transformar em outros animais.

- Do que você está falando?- ela não me disse que sabia que nós éramos metamórficos.

- Eu sei que somos metamórficos.- ela responde como se tivesse lido meus pensamentos.- Quero aprender a usar esse dom. Podia me ajudar imenso nas caçadas.

- Tá bom, eu ensino para você.- não vou me zangar com ela por ela saber. Ela ia descobrir de qualquer jeito.

- Obrigada. Você é o melhor irmão do mundo.- ela dá um soquinho leve no meu ombro.

A Violeta e o Peter vieram ter connosco parece que eles fizeram as pazes. Já andámos bastante. São 22h40. Eu já estou cansado, mas estamos quase perto da cidade e da estação de ônibus. Chegamos à cidade pouco depois. Só temos que dar uns passos e estaremos na paragem. Ainda bem que está aberta 24h por dia. Vamos apanhar o ônibus das 23h. Chegamos um pouco antes das 23h. Eu mostro o meu bilhete e o das meninas enquanto o Peter paga o dele.

O ônibus chega mesmo na hora e a gente entra. Somos os únicos no ônibus esta noite. Nos sentamos nos respetivos lugares, eu num lado, as meninas uma do lado da outra e o Peter no outro lado do ônibus, na mesma fileira que eu. O ônibus vai partir até que,...

- Espere, espere, não parta já.- uma moça vem. O condutor deixa ela entrar. Ela é loira de olhos verdes. Chega perto de mim e pergunta:

- Posso sentar aqui?

- Sim, claro.- me chego para junto da janela.

- Então...O meu nome é Lilith Watson, mas pode me chamar de Lily.- ela se apresenta.

- Eu sou o Milo Hamilton. Prazer em te conhecer.- me apresento.

- Onde você vai parar?- ela pergunta.

- Eu vou parar em Brighton. E você?- pergunto também.

- Eu também. Vou visitar os meus pais. Eu vim viver para cá depois de me formar. É uma bela cidade. Nunca vi você por aqui. Você é novo?

- Eu vivo perto da cidade.

- Por isso nunca vi você.- ela fala como se estivesse juntando as peças de um puzzle.

- Sim.- confirmo.

- Você está com os outros?- ela pergunta apontando para as meninas e o Peter.

- Sim. A gente está junto.

- Legal. Você já se formou?- eu temia essa pergunta. Mas quem é que pergunta a alguém se já se formou? Pensa Milo, pensa. Eu iria me formar em quê? Medicina! Muita gente se forma em medicina.

- Sim. Em medicina.

- Ai doutor, meça minha tensão.- ela está me flertando?- Você é um médico bem gato.

- Obrigada, mas ainda não sou médico.

- Mas você estudou medicina. Promete que se eu surtar você cuida de mim?- definitivamente ela está me flertando. Vou alinhar.

- Está bem. Prometo.

- Obrigada Milo.- ela encosta a cabeça no meu peito e fecha os olhos. Espero ela dormir. Tiro a cabeça dela fora do meu peito muito cuidadosamente. Me viro para a Violeta e para a Meg.

- Então. Estão gostando da viagem?- pergunto.

- Você deve estar gostando. Aposto que se a sua namoradinha soubesse ela te mataria.- a Violeta fala zangada. Ela dá ênfase à palavra namoradinha. Do que ela está falando?

- Você está com ciúmes?

- Não. Mas aposto que a Elena ficaria.- a Elena?! Onde ela foi buscar a ideia que nós éramos namorados?

- O quê?- a Meg pergunta ao mesmo tempo que eu. Ela sabe que eu e a Elena não temos nada.

- A Elena é sua namorada.- ela afirma como se estivesse certa.

- Não, ela não é. Quem contou isso para você?- penso em quem possa ter sido.- Pois claro, tinha que ser. Foi a Lena que te disse isso não foi? Ela disse que nós íamos ser namorados. Acabei por não te contar. Isso é tudo mentira. Eu...eu...eu...gosto de outra...pe...pe... pessoa.- porque minhas palavras se atrapalharam?

- Verdade?- ela e a Meg perguntam.

- Sim.- afirmo sem jeito.

Estamos quase chegando. Viramos uma e outra vez. São só mais 3km. Temos menos de 30h para achar o irmão da Violeta. O ônibus para. Chegamos e eu acordo a Lilith.

- Obrigada. Para onde você vai agora?- ela me pergunta.

- Por aí.- saímos do ônibus.- E você?

- Eu vou mesmo para o centro da cidade. A gente se vê. Quando você vai voltar?- ela pergunta.

- Amanhã. Tá bom, a gente se vê.- respondo tentando despachar ela.

- Espera.- ela pega uma caneta e um pedaço de papel e escreve um número. Dobra o papel e coloca no meu bolso das calças.- Me liga. Eu gostei de conhecer você cara.- tenho que admitir, lá por ela ter tentado me flertar, não quer dizer que a gente não pode ser amigos.

- Tá bom. A gente se vê.- repito.

- A gente se vê.- ela diz acenando e se afastando.

Eu vou para junto do Peter e das meninas.

- Oi! Quem era aquela gostosa te flertando no ônibus?- o Peter pergunta zoando comigo.

- Ninguém, e não é da sua conta.- falo irritado, juro que se ele falar mais uma palavra, eu lhe dou um soco.

- Calma, garanhão.- ele levanta as mãos em rendição.

- Então...- a Meg interrompe nossa conversa.- Onde a gente vai agora?- pergunta.

- Vamos para a morada da mensagem que o cara me enviou.- a Violeta responde.

- Vai ser uma aventura e tanto.- a Meg diz.

- E se vai.- digo.

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