cp 11: (in)feliz
Eu tinha dias azuis outros cinzas.
Me lembro de ter acordado em uma tarde chuvosa, me olhei no espelho por algum tempo que não cronometrei e pensei
"Quem é você? O que você esta fazendo? Por que você continua?
Obviamente eu não tinha as respostas para minhas próprias perguntas então eu apenas segui em direção ao banheiro e Lavei meu rosto pálido e cansado , respirei fundo e desci as escadas com o mesmo sorriso forçado de quase sempre.
Talvez todas as pessoas fossem assim , mantendo essa parte cinzenta em segredo, talvez eu não fosse a unica ...é talvez... Mas nunca saberei a resposta.
A vizinhança se reunio para celebrar algo relacionado a pequena igreja que tinha em nossa rua, acho que era alguma reforma,
minha mãe costumava frequenta-la ,Eu acreditava que era a única coisa que ainda mantinha ela de pé depois da partida do meu irmão sua fé, mas estava enganada o que mantinha ela de pé era saber que tinha outra filha pra cuidar, era saber que ainda era mãe...
Meu irmão era lindo e cheio de vida, popular, inteligente, mais tudo mudou quando ele soube da doença um tumor cerebral que estendeu dolorosos 7 meses é uma madrugada para ser exata ,se eu fecha-se os olhos podia jura que consiguia ouvi-lo uivar de dor ,implorando por mais doses de morfina.
Nossa família nunca mais foi a mesma, eu me Fechei mais do que já era. Algo que aprendi foi que "não se pode saber como é a dor de perde alguém que se ama até perder" .
Como estava dizendo depois de minha mãe muito insistir fui a tal comemoração,.
como sempre deixei meu corpo em transe pairando sobre uma festa onde as pessoas pareciam felizes comiam, bebiam, riam menos eu que não tinha esse espírito festivo , elevei meus pensamentos e espírito para outra dimensão única que só pertencia a mim..
É esse era meu problema ser tão avoada, mergulhar tanto nas versões irreais de mim e esquecer a realidade, se eu tivesse prestado mais atenção nas pessoas teria notado o olhar faminto do meu assassino sobre mim .
Mas eu não prestei atenção em nada que não fosse termina logo com aquela tortura de festa onde estava contra minha vontade,
Ingénua e boba mal sabia eu o que era uma verdadeira tortura mas estava prestes a conhece-la .
Eu devia ter percebido meu assassino ali olhando pra mim como se fosse um pedaço de carne a ser degustada ,
invés disso lembro de
senti um calafrio percorrer em minha espinha, um frio assombroso.
É meu erro foi flutuar tanto em mim e não perceber que não era a única fazendo isso......
Ass: Olivia forbes
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