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cap:06 mentiras

Bess chega em frente de uma modesta casa situada em um bairro central da pequena cidade de Estes Park, ao lado da casa da jovem Forbes .

Ele toca a compainhia até que um homem abre a porta,

Era um senhor de aproximadamente 42,43 anos usava um moletom, oculos, olhos fundos e negros, e tinha em mãos uma caneca de louça branca provavelmente com alguma bebida quente em seu interior.

O homem o olhava interrogativo pois todos daquela cidade sabiam que um detetive especialmente Natan Bess não tocaria a campainha de um cidadão sendo ele vizinho da garota assassinada sem nenhum motivo eminente.

-ola em que posso lhe ajudar ?

O homem perguntou à Bess com a testa enrugada e olhar serrado.

Bess colocou seu sorriso mais simpático e lhe estendeu a mão.

-bom dia senhor...?  .

Nesse deixa entre aberto o nome do senhor para que ele disse -se .

- Rafael Sullivan. O homen completa como esperado.

Bess prossegue.

-bom eu sou o detetive Natan Bess ..

-eu sei quem é vc, todos sabem devo dizer.

-ah que bom que já sabe, estou cuidando do caso de Olivia forbes e gostaría de ter uma palavrinha com seu filho o vitor Sullivan, e seu filho não é mesmo?

Rafael aparentava um pouco exaltado.

-desculpe mas do que estão acusando meu filho?

- esta entendendo errado sr Sullivan não estamos acusando ele de nada, quero apenas conversa com ele sobre sua vizinha Olivia forbes, se eram amigos essas coisas padrões.

O homem ainda continha um olhar desconfiado e apreensivo.

-olha detetive moramos aqui a um tempo e posso te garantir meu filho não era amigo dessa garota, na verdade creio que ninguém da vizinhança, Olivia não falava com ninguém era completamente anti social .

O homem rir simpaticamente.
E Bess devolve o gesto .

- pode até ser que ela não era tão sociável sr Sullivan mas segundo uma amiga de Olivia ,vitor e ela não eram tão desconhecidos assim se é que me entende.

Sorrir sarcástico e processe. - você pode decidir se me deixara falar com o seu filho aqui mesmo ou tomo seu depoimento na delegacia ,pode pensar com calma Estou com tempo.

Sorrir forçadamente se divertindo com a cara de odio do pai.

Rafael Sullivan pensa um pouco e abre passagem para que o detetive adentrar a casa.

- foi o que pensei.

Sorrir e entrar, dentro da casa podia perceber que era um casa sem toque feminino, o sr Sullivan devia ser separado ou viúvo mas esse assunto não era do seu gabarito estava investigando outra coisa não a vida conjugal dele.

Uns 2 minutos após o rafael subir as escadas, ele descer acompanhado de um garoto estatura mediana, cabelos pretos bem cortados, jovem 17,18 anos não mais ,e com um medo no rosto que se notaria a quilómetros.

-oi vitor sou o detetive natan Bess, cuido do caso da Olivia como deve saber sua morte foi um tanto trágica.

-,sim claro eu sei.

O menino esta meio assustado.

-bem vamos nos sentar .
Sugere o rafael apontando para um sofa de couro avermelhado na sala.

-claro. Rsrsrs

Já ambos sentados , bess puxa do seu palitor um bloco onde iria anotar as informações dadas pelo garoto Sullivan juntamente com uma caneta de cor preta presente de sua esposa .

-bom Vítor você era amigo da Olivia?

O garoto olha pro pai depois volta o olhar ao detetive.

- não, nós não éramos amigos.

Bess não sentiu a firmeza necessária naquela afirmação.

-nem mesmo trocaram um oi ou bom dia, amizade no facebook hoje em dia todos são amigos nessas redes sociais.

Rir pra descontrair, rafael o acompanha nessa pequena piada, vitor não sorrir apenas balança as pernas freneticamente .

-talvez não sei dizer bem..

-você não sabe se eram amigos virtuais?  Ou se ja tinham se falado pessoalmente?

O detetive instiga ele a dizer, Bess tinha uma intuição que era amigos sim talvez mais do que isso, mas por quê ele mentia?..

- acho que sim.

- sim pra qual pergunta?

O menino esta transbordando suor.

-sim pras duas, não sei direito.

-entendo ,já sairam juntos ou algo do tipo?

- não, já te disse que não.

O menino diz com um timbre mais alto ,nervoso.

- sim tudo bem.,me tira uma dúvida?
- se eu puder claro que sim.

-ok ,aham a blair uma amiga da Olivia comentou que a Olivia tinha falado sobre você, uma admiração, tem certeza que não eram amigos?

O menino se levanta.

- olha não éramos amigos, posso te garantir, eu sou popular na escola, Olivia era estranha presa no seu mundo.

-ah então a conhecia bem .

Bess levanta sua sobrancelha

- não foi isso que eu disse, qualquer um poderia deduzir isso, agora se já acabou .

Abre passagem pro detetive passar.

Bess entende o recado e se levanta guardando seus objetos, segue a saida com os Sullivan.

- obrigado pela colaboração Vítor, se lembrar de mais alguma coisa pode me ligar esta aqui meu cartão.

Busca no seu bolso um cartão com números de contatos e entrega ao garoto, sorrir sempre educado e sai.

Já a caminho da delegacia, recebe uma ligação da sua colega Renata wild.

- alô Renata.

- oie natan acho que vai gostar de saber de algo, que os técnicos acharam no notebook da Olivia.

-o que acharam?

-a garota tinha um encontro marcado naquela noite da sua morte.

-enfim algo, com quem ela iria sair?

- com um tal de Vítor Sullivan Gasper, o mais incrível é que mora ao lado da casa dela e não se manifestou pra nós da essa informação, isso e muito estranho.

Bess sabia que sua intuição não falha, lógico que Vítor estava mentindo.

- estava interrogando ele agora, negou tudo, mande uma ordem de prisão para ser interrogado.

Renata rir do outro lado da linha telefónica.

- já mandei chefinho, já devem tá chegando na residência dele.

Bess rir. - por isso te amo Renatinha ,estou indo pra ir, até logo.

Desliga o celular é sorrir.

- te pegamos garoto.



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