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Capítulo 03 - Sucedido

Notas Iniciais

Olá gente bonita, nem demorei, né? Mas sei que já estavam com saudades de mim, pq vocês me amam (tô tão convencida)

Estão prontos para mais um capítulo dessa historia lindinha?

Não vou ficar enrolando, então boa leitura e lembrem-se: a sua autora precisa está viva para terminar de escrever a historia.

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Estava difícil respirar; as luzes brilhavam com mais intensidade, seu coração batia desesperado no peito, a visão embaçada devido às lágrimas presas. Não conseguia prestar atenção em nada ao seu redor, Tony nem ao menos sabia direito onde estava indo, apenas queria sair do alcance do olhar acusatório de Steve.

Uma figura disforme apareceu na sua frente, fazendo o medo tomar conta do pouco da consciência que lhe restava. Aquele louco me pegou novamente. Ele não queria passar por aquilo de novo: toda a dor, a humilhação, a vergonha; mas não conseguia nem mesmo gritar por ajuda. Estava sendo guiado para um lugar desconhecido, queria sair correndo na direção oposta, porém, suas pernas não lhe obedeciam. Fechou os olhos esperando pela dor, entretanto, o que sentiu foi um abraço apertado e afagos em seus cabelos.

Seja lá quem fosse, cheirava a baunilha e tinha o toque gentil – parecia seguro –, isso fez Tony agarrar-se a essa pessoa como se sua vida dependesse disso. Lágrimas caíam em abundância pelo rosto amorenado em um pranto desesperado, alto, sofrido. O zumbido em seus ouvidos o impediam de ouvir o que se passava ao seu redor; seu peito ardia, seus pulmões estavam desesperados por ar, mas não conseguia parar de chorar.

Demorou. Contudo, o filho de Howard começou a se acalmar e a ter uma noção do que acontecia em torno de si. Um grande alívio tomou conta de seu corpo quando sua mente ficou mais lúcida, e ele reconheceu Natasha, como a pessoa que o salvou de colapsar no meio do corredor, levando-o para uma sala vazia e o ajudando a passar pela crise.

– Me desculpe – Tony sussurrou constrangido, enxugando o rosto com as mangas compridas do moletom que usava.

– Não precisa se desculpar, Tonky. Eu sei que hoje não está sendo um dia fácil para você – ela respondeu carinhosamente, enquanto enxugava uma lágrima fujona. Na opinião dela, ficar ali em companhia de seus amigos seria melhor do que sozinho em casa.

A Romanoff sabia que não estava sendo fácil para Stark voltar para à escola. Aquele era o primeiro dia de aula e ele só estava presente por causa de Bucky, que o fez sair da cama. Continuava na Midtown por causa da intransigência de Howard a respeito de sua educação – se dependesse de sua mãe, ele nunca mais pisaria ali –, mas a instituição era considerada a melhor do país.

Entretanto, Natasha sabia que as coisas não eram tudo preto no branco, o patriarca Stark parecia estar em negação. Pelo pouco que conhecia da história, Tony tentou falar com seus pais, contar o que estava acontecendo e até pediu para mudar de escola, mas devido ao acontecido envolvendo Steve, tanto Maria quanto Howard não lhe deram ouvidos – achando que era uma maneira dele fugir da responsabilidade do que fez. Quando a verdade veio à tona, os patriarcas Stark não estavam sabendo lidar com as consequências de seus atos, e quem sofria era Tony.

– Eu queria ir para casa – ele falou cansado enquanto abraçava as próprias pernas.

– Eu sei, mas aguenta só mais um pouquinho. As aulas estão acabando e você não está mais sozinho – Romanoff pediu, enxergando em Tony apenas um menininho assustado.

Natasha também sentia-se um pouco culpada pelo o que aconteceu com ele. Devido ao incidente com Steve, todos se afastaram de Tony e o deixaram à mercê daquele psicopata. Eram amigos há tantos anos, não deveria ter se distanciado por causa daquilo. Se tivesse continuado ao lado dele, teria notado o que acontecia e teria o ajudado; agora seu amigo está tão quebrado, e isso é de doer o coração! Pepper é a que mais se culpa, a Potts é a mais antiga amiga de Tony, e praticamente cresceu dentro da mansão Stark.

Wanda conheceu Tony através de Pepper, ela tinha uma paixonite por ele, e ficou decepcionada ao descobrir que o mesmo era gay, mas disso surgiu uma bela amizade; ambos era gastadores compulsivos e faziam companhia um para o outro nos passeios intermináveis pelo shopping. Thor era um valentão loiro de quase dois metros de altura que pediu ajuda de Tony para conquistar Loki, porque o Laufeyson era muito parecido com Stark, não fisicamente falando, já que ele tem: a pele pálida, cabelos negros feito à noite e grandes olhos verdes, mas na inteligência e sarcasmo. O trio tornou-se grandes amigos depois de uma grande confusão onde Loki pensou que Thor, seu amor desde a infância, estava apaixonado pelo Tony. Natasha, como melhor amiga do Laufeyson, se aproximou do Stark.

– Eu não quero ver o Steve – o filho do Howard sussurrou se encolhendo ainda mais.

– O Bucky e eu estamos aqui para te proteger – Romanoff avisou comparando mentalmente Tony a um animalzinho acuado. – Se você tiver outra crise, nós te tiramos daqui. Eu prometo.

– Está bem – Stark concordou depois de alguns minutos ponderando, mas estava nítido o seu desagrado.

Os dois saíram pelos corredores cheios de alunos, indo em direção ao que deveria ser a última aula, ambos não imaginavam que havia passado tanto tempo assim. Eles caminharam lado a lado, já que essa era a única matéria que teriam juntos no dia. Tony entrou na sala arrastando os pés, sentou no seu lugar sem ânimo para prestar atenção no falatório do professor a frente da classe; Bucky já estava presente e trouxe os materiais deles. Natasha deu um selinho rápido no namorado e ocupou a cadeira na frente de Tony. Somente os três assistiam a essa aula juntos, ao menos era o que pensavam.

Nenhum dos três notou os olhos curiosos de Steve do outro lado da sala, o Stark mais jovem era o que mais lhe chamava a atenção devido aos olhos vermelhos e inchados. Agora que o choque inicial do reencontro passou, Rogers percebeu a palidez exagerada no rosto de Tony; as olheiras profundas e escuras; os orbes castanhos sem brilho ou qualquer resquício de vida; os cabelos antes sempre bem alinhados em um topete bem feito, agora estão uma completa bagunça.

Durante toda a aula, Tony ficou com a cabeça apoiada nos braços cruzados sobre o braço da cadeira, totalmente apático ao que acontecia ao redor, até mesmo as tentativas de seus amigos de iniciar um diálogo era ignorada. Steve sentiu falta das perguntas incessantes, dos comentários inteligentes e cheios de sarcasmos, dos sorrisos largos, das piadinhas com os outros alunos e até mesmo com o professor. Aquele não era o mesmo Anthony Stark que conheceu e se apaixonou... Aquele ser sentado há poucos metros de si, parecia mais com uma casca vazia.

"Muita coisa aconteceu e isso o mudou."

As palavras de Bucky soaram em sua cabeça como um agouro, arrepiando os pelos de sua nuca. Começou a se questionar o que ocasionou tamanha mudança; o porquê de Tony Stark parecer ter murchado. Não havia mais brilho no garoto de ouro de Midtown.

O sino tirou Steve de seus devaneios, sua atenção voltou-se para os alunos saindo como se uma manada de búfalos tivesse sido solta, mas os três alunos que lhe interessava aguardaram pacientemente a sala ficar parcialmente vazia. O filho de Howard saiu de cabeça baixa sendo seguido pelo casal de namorados, Steve também foi atrás. A turma de amigos que fazia parte estava reunida no portão de Midtown, entretanto, Tony não ficou por muito tempo. Cinco minutos depois que todo o grupo estava reunido, o motorista dos Stark chegou para buscá-lo, Pepper o acompanhou a pedido de Natasha.

– Cara, o que houve com o Tony? – Steve questionou baixinho o melhor amigo.

– A vida dele não tem sido fácil desde que aquele vídeo foi espalhado para a galera, além da acusação de consumir e vender drogas. Mas isso é algo que ele mesmo tem que te contar – Barnes avisou, abraçando a namorada por trás.

– Do jeito que ele está, eu não sei, não. Ele não tem estrutura para falar sobre isso – Natasha comentou lembrando-se da crise mais cedo.

– O Tony ficaria bem se o senhor Stark o mudasse de escola – Bucky afirmou com raiva velada.

– Escola nova, pessoas novas, ninguém que saiba dos seus problemas... Teoricamente é uma ótima ideia, mas quem vai ajudá-lo durante uma crise? Aqui pode trazer lembranças ruins, mas ele tem a gente para cuidar dele – Romanoff pontuou.

– Foi tão ruim assim? – Steve indagou, a maneira que o casal falava estava o deixando preocupado e muito curioso. Tony pode ter sido cruel com ele, complicado sua vida de uma maneira absurda, queria justiça, isso é normal para alguém que foi usado e exposto tão levianamente, mas ele não buscava vingança ou desejava coisas ruins ao outro.

– Sim – foi toda a resposta que conseguiu do melhor amigo. O que lhe deixou um tanto quanto frustrado.

– Bom, eu tenho que ir, prometi levar a Wanda em uma loja que vende vinis antigos. Ela está doida para presentear o Barton com um – Natasha avisou e beijou apaixonadamente o namorado. – Tchau, bobão! Te ligo quando chegar em casa.

Rogers mordeu o lábio inferior para não sorrir da cara de bobo que o amigo fizera por causa da despedida carinhosa – e intensa – de Natasha; o amor e paixão dos dois era visível e linda de se ver.

– Você está tão apaixonado por ela, hein, amigão? – Steve indagou com um sorriso brincalhão nos lábios.

– Completamente apaixonado. Aquela mulher me tem na mão – Bucky confessou, sorrindo bobo.

– Estão juntos há quanto tempo? – Rogers questionou começando a andar.

– Uns quatro meses e, cara, eu nunca estive tão feliz! – Barnes respondeu, suspirando apaixonado.

– Mas como começou isso? Pelo o que me lembro, vocês viviam trocando farpas – o questionamento fez Bucky tencionar.

– Nós ajudamos o Tony a resolver algumas coisas, foi pouco depois que ele saiu do hospital – as palavras do amigo causaram um desconforto no estômago de Steve.

– O Anthony esteve doente? – a indagação saiu por seus lábios antes mesmo que pudesse freá-la.

– Na verdade, ele cortou os pulsos e ficou internado por alguns dias – Bucky informou com pesar olhando para Steve.

A nova informação pegou Rogers de surpresa, uma onda de medo percorreu seu corpo. Nunca imaginou que o mais novo pudesse chegar a esse extremo e apesar de tudo o que aconteceu entre eles, da mágoa e da raiva, não conseguia se imaginar vivendo em um mundo onde Tony Stark não existisse. O amava demais; mesmo que tenha se relacionado romanticamente com outras pessoas, seu coração sempre seria do filho de Howard.

– Mas por que ele fez isso? – Steve indagou sentindo seu coração bater dolorido e ainda tentando entender, já que o Stark não tinha cara de alguém que cometeria suicídio. Mas como um suicida se parece, afinal?

Steve balançou a cabeça atordoado, não há nada no rosto de uma pessoa que diga que ela está deprimida ao ponto de se suicidar; então não tem como saber se a pessoa é ou não capaz de recorrer a uma atitude tão definitiva. Mas, mesmo assim, era inacreditável, sempre achou Anthony Stark narcisista demais para fazer tal coisa. Talvez não o conheço tão bem quanto imaginei.

– Não foi só você que sofreu, acredite! Aquele vídeo foi apenas a ponta do iceberg, mas isso é uma coisa que o Tony vai ter que te contar, cara – Bucky novamente não lhe respondeu o que aconteceu, de fato, ao filho de Howard, mas pelo pesar em sua voz, percebe-se que foi algo terrível.

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Notas Finais

E ai meus xuxus, como estão desse final de capítulo? O coração ta batendo direitinho?

Deixem seus comentários lindos e amorosos para sua autora amada, não esqueçam de votar.

Antes de ir, eu quero agradecer a CecyJarske por me ajudar com o capítulo, essa mulher maravilhosa que aguenta as sofrências que escrevo. Pense numa criatura magnifica é ela.

Bjus meus xuxus amado.

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